That's no love without hate escrita por Xtraordinary Girl


Capítulo 26
Um domingo separados


Notas iniciais do capítulo

1h20 atrasada mas vocês me perdoam, né?
Espero que gostem do capítulo e não me matem :)



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Após o incidente de Domingo os alunos foram a Hogsmead, mas Hermione se recusou a ir. Draco quis ficar com ela, mas a morena negou.

– Vá se divertir, Draco! Vou ficar com Gina… - ela sorriu para a melhor amiga que havia exigido passar o dia com ela. – É sério, eu não vou fugir. – o namorado bufou concordando e deu um beijo em sua testa, murmurando um “se cuida”. – Pode deixar.

– Ok. E nem pense em voar, em?

– Nunca passaria pela minha cabeça!- ela exclamou sorrindo e acenou para o sonserino, pronta para passar um verdadeiro dia de garotas ao lado de Gina e Luna Lovegood.

– Se aprontarem alguma com ela... – ele se direcionou a Weasley, que sorriu amigavelmente até de mais.

– Dá para vazar, Malfoy! Você roubou minha melhor amiga por um mês, eu quero um dia livre de caras-de-fuinha!

– Ok, ok. – ele se rendeu, revirando os olhos. – Weasley’s.

– Malfoy’s. – retrucou a ruiva, já com raiva.

– Chega os dois! Draco, para Hogsmead! Agora! E você, Ginerva… - ela foi interrompida.

– É Gina! – Draco gargalhou e Hermione prosseguiu.

– E você, Gina, para de implicar com o meu namorado! – o olhar de indignação da amiga foi o bastante para Hermione sorrir e abraçá-la de lado. – Se não parar de irritá-lo ele não vai embora…

– Ei! Eu estou aqui!

– Ainda? Dá para você ir logo para aquele maldito vilarejo ou eu vou ter que te fazer ir sem o seu amiguinho, Malfoy? – a Weasley a ameaçou e o garoto arregalou os olhos, se virando e correndo em direção à saída.

– Precisava aterrorizá-lo, Gi! – a morena disse entre risadas e logo foi acompanhada. – Você é malvada!

– Os bons vão para o céu, Mi. Mas os maus vão para todos os lugares! – ela respondeu cantarolando e sentando em uma das arquibancadas do campo. – Vamos entrar e encontrar a Luna? Ela disse que nos esperaria lá, para o nosso DSN!

– Para o nosso o que?

– Dia sem namorado, sua idiota! – a ruiva explicou revirando os olhos e se levantando rapidamente.

As duas seguiram para o salão principal, onde a amiga já as esperava. Luna Lovegood tinha seus cabelos loiros um tanto quanto bagunçados e murmurava algo sobre “Erklings”.

– Oi, Luna! – saudou Hermione e a garota sorriu simplesmente.

– Oi, Mione! Gina! Vocês sabiam que um Erkling jogou sua flauta em mim! Mas é uma tremenda falta de educação, não é? Oh, aqueles… -ela praguejou, fazendo Hermione rir.

Luna era provavelmente sua amiga mais diferente. Sempre estava falando de criaturas desconhecidas por pelo menos 90% dos alunos. Muitos acabavam julgando-a por isso e a achavam estranha, mas sem dúvida Luna Lovegood tinha um coração de ouro. Conquistou rapidamente o coração de Gina, Harry, de Hermione e até mesmo o de Ron.

– Luna, não queremos saber se um Erloking jogou uma flauta em você! Eu estou com fome!

– Erkling! – ela a corrigiu mas logo voltou a sua expressão serena. – Vamos à cozinha, Hermione conhece os elfos, não conhece?

– Conheço sim. Conseguimos um lanche logo e então poderemos ir ao campo e fazer um piquenique!

E as três amigas foram à cozinha.

– Senhorita Granger!

– Olá, Kisy! Essas são minhas amigas, Gina e Luna. Estávamos a procura de algo para um piquenique!

– Amigas da Senhorita Granger são amigas de Kisy! Sim, Kisy vai pegar um lanche!- a morena sorriu para a elfa, que abaixou a cabeça.

– Todos eles te amam! – Gina comentou baixo, observando a cozinha.

– Não estão acostumados com gentileza. – respondeu somente, pois foi interrompida por Kisy, que voltava com uma grande cesta.

– Kisy deseja as senhoritas um bom lanche!

– Obrigada. – responderam e seguiram para o campo, onde passaram um legítimo dia de melhores amigas.

Ah, como Hermione tinha sentido falta daquilo.

Draco encontrou Theo Nott e Pansy Parkinson passeando e decidiu não os incomodar. Ele sabia da paixão de sua melhor amiga por Nott e sorriu vendo que os dois pareciam se acertar. Quem diria que um dia Nott deixaria de ser galinha?

Posteriormente, o loiro procurou por Crabble e Goyle, mas ambos estavam cumprindo detenção. Idiotas. Zabine estava se agarrando com uma lufana e já tinha deixado claro que aquele domingo era para curtição.

Ótimo, Draco passaria o dia sozinho. Mas ele não se importou. Seguiu para o Três Vassouras e pediu uma cerveja amanteigada. Enquanto bebia, se lembrou do dever que tinha.

Ele estava pronto. Estava conformado, estava até mesmo orgulhoso de seu posto importante diante a Voldmort. Mas Hermione Jean Granger aconteceu e o mostrou novamente que a vida que ele queria estava muito longe da marca negra em seu braço. Porém, era muito tarde. Na verdade, sempre seria tarde. Ele nunca fora questionado se queria ser o que se tornara.

Draco Malfoy não foi o garoto que fez as escolhas erradas. Foi o garoto que não teve escolhas. Elas já tinham sido tomadas.

E não tinha mais volta. Ele teria que consertar o armário, teria que armar tudo, teria que matar uma pessoa. E precisava deixar Hermione longe de todos os problemas. Ele precisava protegê-la, agora mais do que nunca.

Draco precisava que ela tivesse raiva dele, precisava que não tivesse dúvidas e que lutasse do lado certo. Do lado que ele gostaria de lutar.

– Maldição! – praguejou alto, batendo a caneca vazia na mesa.

O que diabos esta acontecendo comigo? Se perguntava, balançando a cabeça. Ele estava cogitando abrir mão de sua vida! De seu bem mais precioso. Sentia como se seu coração estivesse sido cortado em mil pedaços, mas ainda assim a ideia persistia. A segurança de Hermione ia a cima de qualquer egoísmo de Draco.

É, ele finalmente descubrira o que era o amor.

– Malfoy! – Ronald Weasley estava parado em sua frente, segurando também uma caneca. Sua face estava vermelha assim como seus cabelos ruivos.

– A que devo o desprazer de sua palavra, Weasel? – o loiro foi grosso. Depois de tudo aquilo, ainda teria que ouvir o ruivo?

– Fique longe da Hermione! – Draco riu sonoramente e respondeu de modo sarcastico.

– Quem é você para me dizer isso? O namorado dela sou eu!

– Você não a ama! – rebateu Ron gritando. Naquele momento o loiro saiu de si. Se levantou abruptamente e segurou o outro pela gola da camisa.

– Escuta aqui, Weasley. Você não sabe nada sobre mim. – ele disse com os dentes cerrados. – Eu amo a Hermione, ouviu? Tanto que só não acabo com você agora porque ela gosta de você como amigo. Mas venha me dizer algo assim de novo que eu esqueço disto, certo?

Ron engoliu seco, mas não se desculpou ou tirou sua expressão acusadora do rosto. Draco o soltou com desdém e caminhou para fora do local, pisando duro.

É, como se seus probelmas ainda não fossem o suficiente, ele ainda teria que enfrentar alguns panacas.


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Notas finais do capítulo

Comentários? Recomendações ( presente de férias, sla hahah)?