Wilson e House não acreditavam no que estavam vendo, era mesmo Lisa Cuddy? Com aquele decote e aquela saia mais que justa? O que ela estava querendo? Enlouquecer todos os médicos?
Quando chegou chamou atenção de todos, House não gostou nada disso, saiu do lado de Wilson e passou por um grupo de enfermeiros.

– Querem um lencinho? Parece que nunca viram um par de peitos.
Todos o olharam e ele foi atrás dela.

– O que está havendo? Não me diga que resolveu mudar de profissão de vez?
– Não me enche! – ela o olhou rápido e voltou assinar uns papéis. Alguns segundos depois ela voltou encarar House.
– Nossa House...
Ele não entendeu o motivo dela estar surpresa.
– O que foi? – ele olhou pra si mesmo.
– Sabe que essa roupa até que caiu bem em você...
Ela realmente estava estranha, qual foi o motivo do elogio?
– E eu não sei o que está pior: O tamanho de sua saia ou do seu decote.
Ela não fez menção nenhuma de cobrir os seios, muito pelo contrário.
– Marquei uma consulta agora, você está tomando meu tempo.
Ela passou por ele rebolando o máximo possível e saiu. House ficou ali babando.

(...) Horas depois.

– Licença... Será que podemos conversar? – ela apareceu na porta dele com uma cara não muito animadora.
– Uhum.
– Na minha sala, por favor.

Eles foram. Cuddy fechou as portas e as persianas.
–House, o assunto é realmente delicado e extremamente pessoal.
– Estou todo ouvidos, Dra. – ele sentou na cadeira dela.
– Como eu tinha dito mais cedo, hoje fui à uma consulta com um médico daqui, um ginecologista...
House a fitou.
– Quer mesmo me falar comigo sobre sua consulta ginecológica?
– House, é sério... Ele disse que preciso interromper um pouco os remédios... Mas também me disse que agora, seria a melhor hora de tentar.
House olhou pra ela sem entender muita coisa. Ou estava entendo?
Ela se aproximou dele.
– House... Eu estou no meu período fértil, preciso tentar.
Ela apoio uma das mãos na mesa, House não conseguia parar de olhar para seus seios.
– Quero que seja com você.
Ele ficou ainda mais surpreso.
– Eu juro que se der certo, você não terá nada a ver com a criança, eu só preciso do seu sêmen, do jeito tradicional. O que me diz?
– Não sei se devo fazer o sacrifício de transar com você.
Ela suspirou.
– Na sua casa, na minha, ou aqui mesmo? – ele completou se aproximando dela, com uma voz extremamente sexy.
– Na minha, às nove. – ela mordeu o lábio inferior.
– Combinado. Tenho uma condição...
– Qual? – ela revirou os olhos.
– Só vou se você usar lingerie vermelha.
– Achei que preferisse sem nada.
– Dra. Cuddy... Está me provocando.
Ela sorriu.
– Agora vai.
Ele foi saindo e ela o chamou.
– Não diga nada a ninguém, por favor. – ela pediu docemente.
Ele respondeu dando um selinho na boca da Dra.
Ela realmente não esperava um gesto tão carinhoso de Gregory House. Ele saiu e ela sorriu, ficou boba depois daquela cena.

to be continued...