A Minha Felicidade escrita por BeatrizPFT25


Capítulo 1
A Minha Felicidade - One-shot


Notas iniciais do capítulo

Oi ^^
bem veio-me esta one-shot à cabeça e resolvi escreve-la :)
Boa Leitura :)



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Na floresta de Magnólia, um certo Dragon Slayer de fogo estava deitado na sua rede com os braços cruzados atrás da cabeça perdido em pensamentos, ele encarava o teto como se de lá fosse aparecer as respostas a todas as suas perguntas, perguntas essas que o estavam a deixar muito confuso, quanto mais ele pensava mais confuso ficava, e quanto mais confuso ele ficava mais forte ficava a necessidade de ter respostas.

Natsu já estava a algum tempo assim, até mesmo o seu companheiro alado, Happy, tinha ido embora para a Guilda pois já estava cansado de esperar que o rosado encontrasse as respostas, mas o que Natsu podia fazer? Ele achava que essas perguntas eram importantes, e as respostas mais importantes ainda. E quando o Dragneel mete algo na cabeça ninguém pode mudar isso.

– Talvez a Lucy saiba as respostas. – pensou em voz alta fechando os olhos, para ele as respostas eram importantes, então passou-se na sua cabeça a frase "se as respostas são importantes, talvez uma pessoa importante me possa ajudar, e quem é mais importante do que a Lucy?", com esse pensamento em mente Natsu levantou-se num pulo e foi a correr para o apartamento da loira.

Enquanto corria o rosado não conseguia parar de pensar na loira, o que não era novidade, Natsu de uns tempos para cá nunca conseguia fazer algo diferente do que pensar na sua companheira, e quando ia dormir e achava que não ia pensar mais em Lucy era surpreendido pois a loira invadia sempre os seus sonhos, o rosado gostava de pensar na Lucy, gostava de sonhar com a Lucy, sempre que a maga celestial estava nos seus pensamentos ou nos seus sonhos ele não conseguia deixar de sorrir ou de estar feliz, na verdade o Dragneel não compreendia a razão de Lucy invadir tanto a sua mente como ele invade o seu apartamento, o rosado a cada dia invadia ainda mais o apartamento da loira porque a cada dia a loira invadia ainda mais os seus pensamentos, mas talvez com esta conversa ele conseguisse perceber melhor.

Quando Natsu deu por si já estava em frente ao apartamento de Lucy, como o Happy não estava com ele, o mesmo usou a sua magia nos pés para assim ganhar impulso e chegar à janela da loira.

Ao entrar no apartamento viu a dona dos seus pensamentos de costas para a janela, Lucy parecia distraída em pensamentos, e Natsu aproveitou para admirar a beleza de Lucy mais um pouco, até a loira se virar e refilar com o mesmo.

– Natsu! O que estás a fazer aqui? E porquê é que estás a entrar pela janela outra vez? – depois de falar essas coisas a loira suspirou derrotada e ao reparar na cara séria e preocupada do rosado perguntou – O que se passa Natsu? Aconteceu alguma coisa?

O Natsu então entra dentro do apartamento, fica frente a frente com Lucy e começa a falar:

– Eu estou confuso Luce, por favor ajuda-me, eu já não sei mais maneiras de encontrar respostas para tantas perguntas que se estão a formar na minha cabeça, eu acho que são importantes e por isso pensei que me podias ajudar Luce. – desabafou tudo de uma vez, a maga celestial ao ver que era algo realmente importante pegou na mão de Natsu e guiou-o até a cama, onde se sentou e em seguida puxou o rosado para se sentar a sua frente.

– Não tenho a certeza Natsu, mas vou tentar ajudar-te. – respondeu Lucy a sorrir, um sorriso que acalmou de imediato o rosado. – Bem, faz todas as perguntas que tiveres a fazer e depois eu dou-te as respostas que eu puder, está bem? – perguntou com um pequeno sorriso e o Dragon Slayer assentiu com a cabeça, depois fechou os olhos e respirou fundo e quando os voltou a abrir encarou os olhos chocolate da loira e começou as perguntas:

– Né Luce… Porquê é que eu já não procuro o Igneel como antes? Porquê é que sempre que vejo o meu cachecol não consigo conter o sorriso? Porquê é que sempre que vou a algum lugar quero que tu e o Happy estejam comigo? Porquê é que ficar sozinho parece tão errado? Porquê é que deixar a Fairy Tail para ir procurar o Igneel já não tem o mesmo significado ou a mesma importância para mim? Porquê é que eu troco uma luta na Guilda para passar uma tarde contigo? Porquê é que quando vejo o Happy com um peixe nas mãos acabo sempre por lhe querer dar mais um só para o poder ver sorrir outra vez? Porquê é que ser a razão de sorrires é tão importante para mim? Porquê já não me sinto sozinho como quando o Igneel desapareceu? Porquê é que eu não quero ficar sem ti e o Happy do meu lado? Né Luce… Porquê?

Nesse momento o rosado olhava atentamente para Lucy à espera das tão ansiadas respostas, Lucy fechou os olhos, pensou durante algum tempo e depois com um sorriso nos lábios começou a responder:

–Provavelmente já não procuras o Igneel como antes porque já não sentes essa necessidade.

Sobre o teu cachecol é normal sorrires quando olhas para algo que uma pessoa importante te deu não achas? Eu por exemplo, sempre que olho para as minhas chaves sorriu porque elas me lembram a minha mãe, então acho que sorris quando vês o teu cachecol porque é uma lembrança do Igneel.

Acredito que gostas da nossa companhia, e seria estranho de repente eu e o Happy já não estarmos contigo e teres de estar sozinho.

O teu coração não quer ficar sozinho, acho que no fundo não gostas da solidão, na verdade ninguém gosta, então porquê ficar sozinho quando podes estar com os teus amigos?

Sabes, eu acho que procuravas o Igneel por uma razão, devias estar à procura de algo em especial que acreditavas que só o Igneel te podia dar, mas se já não tem o mesmo significado ou a mesma importância para ti, é porque provavelmente já encontraste o que procuravas.

Podes gostar de lutar e tudo mais, mas as vezes o que nós precisamos é uma tarde bem passada com algum amigo em especial, deve ser por isso que preferes ficar comigo a lutar.

O Happy é o teu companheiro, o teu melhor amigo, acho que é normal gostares de vê-lo sorrir, não achas? Então se podes fazer com que o Happy sorria apenas por lhe dares um peixe não achas que é isso que irias fazer? É algo como “toma um peixe dá-me um sorriso”.

Sou a tua melhor amiga, então acho que me veres sorrir é importante para ti, e provavelmente é ainda mais importante seres tu a razão para isso acontecer porque assim sentes que és tão importante para mim como eu sou para ti.

Quando o Igneel desapareceu, estavas completamente sozinho, depois disso entraste na Fairy Tail, conheces-te pessoas fantásticas e fizeste amigos maravilhosos, ganhas-te uma família e quando se tem uma família não se está mais sozinho.

O Happy é o teu melhor amigo, e eu a tua melhor amiga, penso que ficares sem nós seria doloroso, como para nós também seria doloroso ficar sem ti, tu já estás no nosso coração e nós estamos no teu, e algo que está no coração é muito importante, então quando uma coisa importante desaparece nós sentimo-nos imensamente tristes, e tu não deves querer sentir-te assim por isso não queres ficar sem mim nem sem o Happy. – Quando terminou de responder Lucy encarou o rosado e percebeu que o mesmo a encarava surpreso e um pouco confuso, então finalizou:

– Sabes… Acho que estas mudanças aconteceram porque encontras-te o que todos procuram, o que no fundo, sem saberes, também procuravas. Tu procuravas pelo Igneel porque querias encontrar esse algo e quando finalmente encontraste o teu coração deixou de ver a necessidade de continuar à procura de algo que estava mesmo ao teu lado… Acho que… Já encontras-te a tua felicidade Natsu. – e sorriu.

O Natsu ouvia todas as palavras de Lucy atentamente, todas as palavras que vieram da boca de Lucy passavam-lhe nesse momento pela cabeça, várias e várias vezes como se estivessem gravadas e o seu cérebro apenas as repetisse… então depois de ter as respostas as suas perguntas anteriores, e depois de uma pequena finalização, uma nova, e mais importante pergunta surgiu na cabeça de Natsu, que logo tratou de dize-la em voz alta:

– Né Luce… Qual é a minha felicidade?

– Isso é algo ao qual eu não posso responder, mas tu tens a resposta bem aqui. – e pousou a mão sobre o peito do rosado, no local onde se encontrava o coração.

O Natsu então fechou os olhos e pensou em todos os momentos que viveu, desde a sua vida com Igneel até ao dia em que se encontrava hoje, e depois dos momentos mais felizes se repetirem mais vezes que os outros na sua mente, Natsu finalmente encontrou a resposta à mais importante pergunta de todas, “Então é isso? Sempre foi isso? Como sou idiota…” pensou com um sorriso nos lábios.

De repente levantou-se num pulo e falou animadamente:

– Vamos para a Fairy Tail Luce, encontrei a resposta. – e puxou a loira para fora do apartamento e foi a correr até à Fairy Tail. – Espera aqui Luce, vou buscar o resto da resposta para te mostrar. – e entrou deixando uma Lucy confusa na porta da Guilda, uns segundos depois o rosado sai de lá com Happy nos braços e aproxima-se de Lucy. – Descobri ainda agora que a pergunta mais importante é “Qual é a minha felicidade”, e depois de pensar nos momentos mais felizes que já vivi percebi que todos tem uma coisa em comum, neste caso três. – Então o Dragneel tirou o cachecol e enrolou-o à volta do pescoço de Lucy, depois meteu o Happy no colo da Lucy e fez algo inesperado, colou os seus lábios aos da Lucy num beijo calmo e apaixonado, depois afastou-se aos pulos, com um leve rubor nas bochechas e com um sorriso enorme na cara e disse. – Eu sempre estive à procura da minha felicidade, sem nem sequer saber, e por isso é que o Igneel já não era a minha prioridade, depois de tudo a minha felicidade já estava comigo. – e sorriu.

Lucy e Happy encarraram-se, ambos confusos, e a Lucy muito corada e o rosado falou:

– O meu precioso cachecol, que representa o Igneel e tudo o que ele me ensinou, o Happy que sempre esteve comigo em todas as situações e a Lucy, a pessoa pela qual eu me apaixonei, vocês são o que aparecem sempre nos meus momentos mais felizes, se eu vós tiver a vocês não preciso de mais nada, porque… Vocês são a minha felicidade. – e sorriu, fazendo os olhos do Happy e da Lucy derramarem algumas lágrimas de felicidade e os donos das lágrimas foram em direção ao rosado saltando-lhe em cima e quase o derrubando.

– Tu também és a nossa felicidade Natsu! – gritou a Lucy nos braços do rosado.

– Aye! – concordou o Happy.

Então naquele abraço tripulo estava a felicidade dos três, a felicidade do Happy, que eram a estranha loira e o louco rosado, a felicidade da Lucy, que eram o Dragon Slayer e o gato alado e a felicidade do Natsu, que eram o seu melhor amigo e a mulher da sua vida. E naquele momento os três, ao mesmo tempo, sussurraram três importantes palavras.

– A minha felicidade…


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Pikakiss n.n