Amor e Rivalidade escrita por Melissa Martins de Souza


Capítulo 7
Briga


Notas iniciais do capítulo

Ola gente!!!
Espero que gostem!
Desculpem pelos erros!!!!!
Boa leitura!



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Paro de correr quando bato em alguém,meu corpo e jogado para trás por conta do impacto.Me preparo para sentir a dor,mas braços fortes me seguram por trás me agarrando logo em seguida,impedindo que eu caia.Respiro fundo e me afasto quando vejo que é Peeta,olho em seus olhos,vendo toda a preocupação contida nele.Viro-me para a pessoa que esta no chão,tenho a visão de seu corpo de bruços no chão do pátio.Varias curiosos vão ate o local onde estamos,algumas delas olham pra mim e depois para Peeta que permanece atrás de mim.Estendo a mão para a pessoa e depois recuo quando vejo que é a querida e bela irmã de Peeta.Fico observando ela,não mexo nenhum músculo para ajuda-la.Não vou dar a mão a causadora de eu e o Mellark nos separamos.Clove olha para Peeta esperando que ele a ajude a levantar.Peeta sai de trás de mim e a levanta a puxando pela mão.O Mellark se ajeita ao lado da irmã e fixa o olhar no chão.

– Por que não olha para onde anda,Everdeen?! – pergunta alto.

– Ninguém mandou você nascer nanica! – falo com toda raiva em minha voz.

– O que?! O que foi que você disse?! – ela pergunta se aproximando do meu rosto.Sua expressão muda de raiva para ódio.

– Além de nanica é surda ainda por cima?! Ou quer que eu repita mesmo?! – pergunto e me aproximo de seu ouvido – Nanica!

– Você vai se arrepender de ter me chamado assim! Ninguém fala desse modo de Clove Mellark! Ninguém garota! Ninguém! – fala jorrando toda a sua raiva em sua voz.A única coisa que faço é sorrir.

– Para tudo sempre tem a primeira vez.Eu sou Katniss Everdeen e digo é repito para quem quiser ouvir! – falo com deboche em minha voz. – Nanica! Nanica! Ninguém vai me impedir de falar isso! Ninguém! E não vai ser você que vai mudar isso!

Todos se assustam quando Clove solta um grito alto.Isso mais parece uma sirene com defeito! Seu grito expressa toda a sua raiva e ódio que ela sente por mim.Eu sei que não temos culpa de nada o que sentimos,pois todo esse ódio e rancor que temos,é culpa de nossos pais,foram eles que fizeram o que sentimos.Agora entendo o que Prim falou,e realmente,ela tem razão.Meus ouvidos começam a doer por conta de seu grito,mas não ouso a me afastar.Depois de uns minutos sua boca se fecha,por conta do tapa que eu dei em seu rosto e o silêncio invade meus ouvidos.Sinto a ardência em minha mão,acho que tá mais para queimação do que um ardência.Vejo a marca meio avermelhada e meio rocha de meus dedos em seu rosto,parece que fiz um carimbo.

– Vamos Katniss. – olho para o dono da voz tendo a visão de Prim ao meu lado.Ela olha para mim e pega a minha mão.

– Vamos. – respondo a ela e depois olho para Clove que esta com sua expressão fria. – Já disse tudo o que eu queria dizer.

Me viro e ando em direção ao refeitório com Prim segurando a minha mão,quando vou passando pela entrada,meus passo são interrompidos pela voz fria de Clove.Meu corpo praticamente congelou no lugar,obrigo-me a virar.Vejo Peeta a segurando pelos braços,e ela luta para se soltar mas sem sucesso.Os alunos estão todos olhando atentos para mim e para Clove.A observo enquanto as palavras saem de sua boca.

– Pode esperar,Everdeen! Isso vai ter volta! Custe o que custar! Você vai se arrepender de ter falado essas coisas para mim! – ela grita.Sua voz é rouca por conta do seu ultimo grito. – Esta me ouvindo?! Se arrepender!

Não tenho nenhum medo de Clove.Não esboço expressão alguma,pelo ao contrario,estou calma.Se acontecesse um briga entre mim e a irmã de Peeta,eu ganharia.Tenho muita vantagem ao meu favor,umas delas é o tamanho é a força.Sim,sou mais forte do que ela.Mudo minha rota e recomeço a andar em direção a sala de aula.Lanço um olhar para Prim e logo ela assenti e vai embora.Preciso de um tempo sozinha é Prim entende isso.Quando vou encostar na porta para abri-la,o sinal bate anunciando que a ultima aula acabou.A porta a aberta pelo professor,ele nem olha para mim,apenas sai da sala.Espero todos os alunos saírem da sala.Entro e me sento em meu lugar.Estico-me e deito minha cabeça em cima da mesa.Minha cabeça começa a latejar.Fecho os olhos,aos poucos me corpo vai relaxando no lugar.

– Katniss.Você esta bem? – ouço a voz de Peeta.Decido não olha-lo então viro minha cabeça para o outro lado. – Por favor! Não me ignore! Fale comigo! Preciso te dizer uma coisa...

– Já chega,Peeta! – falo o interrompendo sem olha-lo. – Me deixe em paz! Já disse que é arriscado!

– Não! Tenho que te falar um coisa que vai acontecer na hora da saída!

– Você não tem que me dizer nada! – falo com lágrimas nos olhos.

– Katniss! A Clove quer arrumar um grupo de garotas para bater...

– Sai! Saia logo daqui! Antes que eu chame meu irmão! – falo o interrompendo novamente,levantando minha cabeça para encara-lo.Peeta esta abaixado com as mãos em minha mesa para se apoiar.Ele analisa minha expressão facial e em seguida fica mais preocupado ainda.

– Não temos que nos afastar.

– Já falamos sobre isso! Não insista! – falo com minha voz firme.

Levanto da cadeira e coloco a mochila nas costas,Peeta faz o mesmo.Passo por ele e quando Peeta vai me alcançar,pego a maçaneta e puxo a porta fazendo o mesmo se fechar o deixando trancado dentro da sala de aula.Começo a andar ate a saída,e é quando percebo que não tem ninguém na escola.Penso no que Peeta disse,ou pelo menos tentou dizer.Me surpreendo quando saio da escola.Vejo varias meninas olhando fixamente para mim,acho que são 7 meninas ao todo.Nas mãos de cada uma,contem um pedaço de madeira.Elas fazem um rodinha e depois de alguns segundos a roda se abre e Clove entra,com um sorriso maldoso no rosto.Olho para ela sem expressar medo algum em meu rosto.

– Achou mesmo que iria sair impune nisso! – fala sorrindo. – Achou Everdeen?! Estou falando com você! – fala me empurrando logo depois.Meu corpo recua um pouco mais logo volta a posição normal.Não respondo apenas olho para ela. – Bom,se não vai responder! Vamos ter que obriga-la! – ela e se aproxima do meu rosto e analisa,olhando dentro de meus olhos. – Estava chorando?! Oh,que peninha! – fala soltando um risada maldosa. – O que acham disso meninas?! O bebezinho estava chorando! E ainda da uma de durona para cima de mim! – fala para a suas amiguinhas que começam a rir junto com ela.

Sinto a raiva surgir dentro de mim.Empurro ela com toda minha força fazendo ela cair no chão,seus olhos surpresos me encaram.Subo em cima dela e começo a dar tapas bem mais fortes do que a outro que eu dei em seu rosto.Bato nela,lembrando da conversa que ela teve com o Peeta,que no fim resultou que nos nós separamos,lembrando das ameaças que ela fez para o irmão.A cenas que envolve o Peeta vem com mais intensidade em minha cabeça.

"Acordo sentindo lábios em minha bochecha,respiro fundo e continua de olhos fechados,os lábios descem para os meus e logo os reconheço.Antes que eu fale alguma coisa sua voz me interrompe.

– Meu anjo.Vamos acorda. – sua voz esta bem perto de meu ouvido. – O que vou precisar fazer para você acordar,minha linda?

– Um beijo a ai eu posso ate pensar no seu caso. – falo sorrindo.

Seu sorriso cresce,Peeta pega meu rosto com as duas mãos e beija meu lábios com delicadeza.É deliciosa a textura de seu lábios."

Outra cenas começa a rodar como se fosse cenas de um filme.

"Peeta cola nossos lábios calorosamente,sua mão sobe minha perna a deixando na altura de seu quadril,seu beijo e caloroso e prazeroso,um certo desespero cresce entre nos,bagunço todo o seu cabelo.Um calafrio percorre a minha espinha,tento me soltar só que ele não permite se agarrando ainda mais em mim.Quanto mais eu tento mais ele me agarra,impedindo que eu sai,seus dedos deslizam por dentro da minha blusa.

– Por favor! Não me abandone!

– É arriscado! Não posso mais continuar com isso! Sinto muito."

Solto um grito forte e agoniado quando vejo a imagem de Peeta me implorando para que eu volte.

– O que estão esperando?! Tirem ela de cima de mim! – grita Clove tentando me bater mas sem sucesso.

Sinto braços segurando os meus e em seguida sou puxada para longe de Clove,sou segurada pelos braços,por Glimmer e uma garota que nunca vi na minha vida.Respiro fundo e olho para Clove,seu rosto esta inchado,seus lábios sagrando e vejo meus dedos por toda parte de seu rosto.Tento me soltar mas não consigo.Posso ate apanhar agora,mas apanho com a consciência de que fiz um belo trabalho no rosto de Clove.Sorriu olhando para ela.Com muita dificuldade ela se levanta e com seu polegar passa no seu lábio e depois olho para ele.

– Sua puta! Agora você vai ver o que é bom! – diz Clove.

– Quer uma pedaço de madeira,Clove?! – uma menina pergunta estendendo um em sua mão.

– Não! Quero bater nela com as minhas próprias mãos! Só segurem essa idiota! – fala sem tirar os olhos de mim.

Respiro fundo.Clove começa a lançar socos em minha barriga.Depois de um tempo me batendo começo a tossir sangue.Clove bate em meu rosto varias vezes.Ela faz o mesmo em meu estomago.Quando ela vai lançar mais um soco em meu estomago,ouvimos um grito.

– Katniss! – a voz de Peeta ainda esta longe.As garotas me soltam e eu desabo no chão.Olho para elas e elas saíram correndo.Cuspo o sangue que esta em minha boca.Depois de alguns segundos,Peeta chega ao local.Me lança um olhar preocupado.Clove vai se aproximar mas Peeta a detém,ficando na minha frente. – Não! Já basta Clove,se afaste! – fala Peeta com raiva.

Ele se abaixa e pega a minha cabeça a colocando em seu colo,ele passas os braços a minha volta me puxando para mas perto de seu corpo.Peeta tira sua blusa de frio xadrez e coloca em volta de mim,agarro-me em seu peito,sentindo o calor de seu corpo me esquentar.Esta frio! E nem trouxe blusa de frio.Tento me mexer mas sinto um pontada de dor muito forte em meu estomago,sou um gemido fraco,e fico parada.Tudo em mim dói,meu rosto queima muito,minhas mãos estão machucadas e sangrando,minha barriga esta dolorida e meu estomago esta doendo fortemente.Peeta beija minha testa.E sussurra em meu ouvido "Eu tentei te avisar,mas você não me escutou" "Vai ficar tudo bem agora.Não vou deixar que elas te machuquem." Não falo nada,apenas me encolho ainda mais em seus braços.

– Então era verdade! – fala Clove olhando para Peeta. – Pode escrever o que eu digo,Peeta! Esse lança entre vocês dois não vai durar muito tempo!

– A deixe em paz Clove,ou juro que vou...

– Me bater? Você não teria coragem! Se resolvesse contar para todo mundo em rede nacional e internacional que Peeta Mellark e Katniss Everdeen estão tendo um caso,você não pudera fazer nada para me impedir! Se eu ver essa cena ridícula de vocês dois novamente,eu vou fazer.Eu prometo!

Antes que Peeta possa dizer alguma coisa,ela pega a sua mochila que esta encostada na beira da causada e vai embora.Peeta me ajuda e me levantar só que a dor é muito forte,e acabou caindo novamente,mas ele impede que eu caia no chão.Peeta me coloca no colo e me leva para o seu carro,ele abre a porta e me coloca com cuidado no banco de trás.Fico deitada massageando a minha barriga.Peeta entra junto comigo,ele deita a minha cabeça em sua perna.Observo ele tirando algo de sua mochila que mais parece uma pomada.Seu olhar volta para o meu,suas mãos descem parando em minha blusa.Ele puxa a minha camiseta ate o começar a aparecer o meu sutiã,sinto o frio em minha barriga exposta.Peeta afasta a sua blusa de frio da minha pele.Sua expressão fica muito preocupada,olho para a minha barriga e vejo uma marca roxa enorme.Ele respira fundo e abre a pomada e em seguida a espreme fazendo ela sair um tipo de pasta amarelada em seu dedo.

Peeta encosta os dedos na marca roxa antes de passas a pomada,ele faz movimentos delicados e cuidados,solto um gemido quando ele encosta no centro da mancha.Peeta para de e se inclina em direção a minha barriga,sinto seu lábios encostarem em minha barriga,seu beijo em meu machucado me fez estremecer.Peeta se afasta e com muito mais cuidado do que antes passa a pasta amarelada e massageia com cuidado,a pomada não é gelada e nem quente.

Depois que Peeta passa a pomada,ele abaixa a minha camiseta e me cobre com sua blusa de frio.Ele sai muda de banco indo para o banco do motorista.Chegando em minha casa,Peeta me ajuda a ir ate a porta de casa.

– O que eu faço para você voltar a namorar comigo? – pergunta Peeta.

– Não quero mais fazer nada as escondidas. – falo e ele se aproxima e beija a minha testa. – Se sentir dor me chame.Se precisar de mim me chame.

– Obrigado por me ajudar.

Entro dentro de casa e fico atrás da porta,escuto seu carro no asfalto.Olho em volta,e não vejo ninguém,subo para o meu quarto e fico deitada na cama.


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Notas finais do capítulo

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