E os braços do oceano estão me carregando

E toda esta devoção estava saindo de mim

E os choques são o paraíso, para uma pecadora como eu

Os braços do oceano me libertam

Never let me go- Florence and the machine

–Damon... Sai- na tentativa falha de empurra-lo, pus minhas mãos em seu peitoral enquanto ele me imprensava contra a parede, pude sentir seus muculos bem definidos e diga-se de passagem. MEUL DEOLS!
Me abana por que eu vou desmaiar...!
–Elena! é a hora de você cumprir sua promessa- disse me olhando com um olhar que queimava desejo e vertia maliciosidade, corei ao constatar que ele me analisava, odiava ser analisada!
–Damon... É sério, sai fora- disse quase que num sussurro.
–ãham Eleninha, só depois que você me pagar- disse negando com um dedo e eu gelei na hora, ele beijou meu pescoço e eu comecei a chorar, quando ele percebeu ele parou.
–Lena? tudo bem? desculpa! eu não queria te fazer chorar- disparava, ele me pôs sentada na cama enquanto eu não enxergava um centímetro se quer, era tudo desfocado, a unica coisa que eu via eram as coisas que me aconteceram a alguns anos atrás- lena me desculpa- ele abaixou a cabeça e eu assenti- é que você é tão... tão... aaah- se jogou para trás na cama bufando- esquece.
–desculpa- sussurrei depois de longos minutos de silêncio, senti que ele se virou para me olhar e eu virei o rosto, com a mão ele trouxe meu rosto para fita-lo.
–pelo que?- perguntou e eu não sabia por que raios estávamos sussurrando, só sabia que o calor onde sua mão se localizava era tremendo.
–eu disse aquilo hoje no jogo... eu estava fingindo... foi a Khat e tudo mais... desculpa, não poderei cumprir!- sussurrava as palavras e a cada pausa um soluço e mais lágrimas rolando pela minha face e caindo na coberta azul esverdeado, fechei os olhos os apertando ao máximo para tentar conter as lágrimas, tentativa falha.
–Calma- disse pondo a outra mão em minha face, secando minhas lágrimas. Eu abri os olhos e pude ver ele sorrir- não precisa fazer nada que você não quer- sorri involuntariamente.
ele me olhava no fundo dos olhos, como se quisesse penetra-los tão fundo para poder ver minha alma, os meus eram como estacas cravadas nos seus, mantínhamos o olhar fixo um no outro, ele acariciou minha face e chegou mais perto de mim, eu emiti o mesmo ato, até que nossos lábios estivessem próximos, eu sabia o que ia acontecer e aconteceu...
em questão de segundos seus lábios estavam nos meus, era um beijo calmo, sem malicias, onde um poderia desfrutar do outro, aquilo estava me deixando anestesiada, eu estava nas nuvens.
logo ele pediu passagem com a língua e eu cedi, suas mãos puxava minha nuca contra seus lábios, ele pulou para cima de mim, sem cortar o beijo, pondo uma perna de cada lado de minha cintura, logo pude senti-lo sorrir contra meus lábios, ao perceber o que estávamos quase fazendo o empurrei, tomando ar logo em seguida e correndo para o banheiro, tranquei a porta atrás de mim e logo em seguida levando as mãos aos lábios sorri, acho que aquele fora o melhor e maior sorriso que eu já possa ter dado, quase que parti meu rosto em dois, mas logo a preocupação tomou conta, e depois desse episódio no quarto como seria? eu ainda ia ser amiga da Car? eu ainda ia conseguir olhar na cara dos irmãos (e irmã) salvatore? perguntas que logo saberia a resposta!
sai do banheiro e por sorte Dam não estava lá, ufá!
li um pouco, chorei um pouco e assisti tv logo Damon chegou, ele sorria feito idiota e eu não deveria estar muito longe.
–oi- disse envergonhada, agora aguenta!