Somewhere underneath your skin escrita por Brave


Capítulo 73
Devastador


Notas iniciais do capítulo

Estou trabalhando muito, vida corrida! Mas estou de "férias" esses dias... Então irei postar capítulos novos. Espero que gostem. Valeu por cada comentário pedindo a volta da fic



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Eu poderia ficar pior? Poderia haver maior decepção? Realmente não sei, prefiro imaginar que esse desconforto dentro de mim irá passar e tudo voltará a ser como antes... Ou melhor, não quero que volte a ser como antes, se isso aconteceu comigo foi pela minha falta de atenção! Foi minha burrice! Isso ai, BURRICE! Como pude acreditar em um relacionamento desse tipo? Ele lá e eu aqui. Tolice a minha pensar que ele se importaria comigo no final das contas, Blaine apenas pareceu ser um príncipe de contos de fadas... Ele está mais para um desastre.

Kurt suspira olhando para o horizonte e em voz baixa conclui seus pensamentos.

Kurt: – Devastador, isso que ele é...

Pelas ruas de NY, Blaine, Santana e Rachel procuravam pelo jovem "porcelana" e a cada minuto a tensão se tornava maior, pois em qual buraco Kurt estaria metido? Ele estaria bem?

Santana: – Eu não aguento mais andar, por que todo gay gosta de drama? Ele poderia ter apenas se escondido embaixo de uma das mesas do bar e chorado cantando uma música depressiva ou ter ficado atrás do balcão tentando assediar o barman

Rachel: – Santana menos! A situação é grave

Santana: – Grave é o estado dos meus pés, você quer mesmo uma namorada sem pés? Se você quiser me avise que irei caminhando até Ohio para realizar seu fetiche
Blaine grita e se debruça sobre um poste. O casal pezberry se assusta e Rachel em um ato de solidariedade acaricia as costas de Blaine.

Rachel:– Iremos encontrar o Kurt, tenha fé!
Santana cruza os braços e olha de canto para os dois.

Santana: – Esse grito foi de dor, aposto que ele está com medo de perder os pés também

Rachel: – Por favor, Santana! Você vai mesmo continuar com essa história de pés?

Santana:– Meus pés também são importantes ok?!
Blaine sussurra com uma voz tristonha.

Blaine: – Preciso dele, agora...

Rachel: – Entendo, mas não faço a mínima ideia de onde ele poderia estar

Blaine: – Já rodamos toda a cidade, daqui a pouco irá amanhecer e nada dele, o que será que aquele cara fez com meu bebê?

Santana: – Eu acho que você não vai gostar muito de saber, mas eu posso te dizer por alto mais ou menos o que os dois devem ter passado a madrugada fazendo
Rach olha zangada para a morena, sua reprovação faz a garota silenciar.

Santana: – Ok, minha participação nesse lance termina aqui

Rachel: – Blaine é melhor você nos acompanhar até o apartamento, ele pode ter voltado

Blaine: – Será? Isso seria ótimo

Rachel: – Então vamos!
A pequena envolve o garoto pela cintura e o ajuda a caminhar. Santana vai atrás dos dois, meio aborrecida e resmungando.

Santana: – Me ajudar ela não quer, mas o cabeção ambulante ela carrega. E os meus pés, ela liga para os meus pés? Claro que não Santana, afinal ela não precisa dos seus pés, mas se fosse suas mãos, sua língua, aposto que ela faria de tudo. Mas tudo bem, eu supero isso

Chegando ao apartamento a tristeza de Blaine só aumenta, pois seu namorado não está lá e não existe nenhum sinal de que esteve. Rachel cansada desaba no sofá e mesmo caindo de sono se propõe a manter Blaine esperançoso. Já Santana passa direto para o quarto e sai pela escada de incêndio do prédio sem que sua namorada note.

Santana: – Quando eu achar esse desprovido de beleza vou acabar com a raça dele! Me aguarde Hummel

O sol já estava nascendo, quando Kurt sente uma mão tocar seu ombro, assustado ele coloca as mãos no peito e fecha os olhos.

Kurt: – Quer me matar?

Santana: – Estou aqui pra isso, mas não tão rápido, quero fazer algo doloroso e masoquista com você

Kurt: – Não seria nada mau, na verdade acabaria sendo um favor

Santana: – Favor? Perdi o tesão em te matar, odeio fazer favores, principalmente pra você
A morena senta ao lado do garoto, que enfia as mãos entre as coxas.

Kurt: – Como me achou aqui?

Santana: – Eu sempre soube que você estaria aqui, todo gay tem um lugar especial que desejaria morrer e você como é escandaloso escolheria um prédio alto e brilhante. Não iria querer ser um suicida pobre, teria que ter "glamour"

Kurt: – Veio sozinha?

Santana: – Sim, sim. O seu namorado safadinho e gelatinoso ficou em casa com a Rach

Kurt: – Mas você disse que viria aqui? Não quero que ele saiba onde estou

Santana: - Você é burro e acha que todos são também? Claro que ele não sabe, eu sai de fininho do apartamento... Sabia que você não gostaria de vê-lo

Kurt: – Estou destruído...

Santana: – Imagino, aquele cara da boate era muito grande e imagino que as coisas dele também sejam!!(Santana estica o braço, batendo a mão no ombro, fazendo uma alusão ao membro masculino) E você tão pequeno e despreparado deve ter sofrido com...
O melhor amigo de Rachel olha feio para Santana e sorri desajeitado.

Kurt: – Não fiz sexo com ele, até tentei, mas tive nojo. Pensei no que o Blaine tinha feito comigo e não quis me rebaixar. Não sou sujo como ele

Santana: – Você realmente cheira um pouquinho melhor que ele, aquele gel todo deve acumular sujeira

Kurt: – Santana menos, você entendeu o que eu quis dizer. Esse tipo de sujeira não se limpa com sabão e água, infelizmente

Santana: – Entendi, porém queria te fazer rir um pouco

Kurt: – Porque?

Santana:– Me preocupo com você e ficaria muito chateada se você ficasse triste

Kurt: – Nossa! Nunca esperei ouvir isso

Santana: – Pois é! Você triste não tem graça, só quem pode deixar você assim sou eu com minhas piadas e tiradas malvadas

Kurt: – Elas nesse momento estão me fazendo bem

Santana: – Pare, daqui a pouco começa a chover mel, menos frescura ok?!

Kurt: – Não posso voltar para o apartamento...

Santana: – Claro que vai voltar! Você vai encarar o Blaine, vai dizer tudo o que for preciso na cara dele e se necessário eu dou um apoio. Tiro todo aquele gel da cabeça dele na marra

Kurt: – Agradecido, mas isso é problema meu
A morena se aproxima do “porcelana”, encostando sua cabeça no ombro dele.

Santana: – Seja forte, por você e por ele também. Você poderá superar isso e seguir adiante, mas talvez ele precise de uma vida toda para perdoar a si mesmo pela besteira que fez

Kurt: – Não sei se tenho essa força que você diz...

Santana: – Eu sei que tem, estou sentindo ela agora
O garoto fecha os olhos e lentamente lágrimas escorrem pelo seu rosto, que reluzem em sua pele branca por conta da luz do sol. Kurt roça levemente sua bochecha nos cabelos de Santana, que reclama.

Santana: - Hidratei meu cabelo ontem, gastei muito no salão e você vai estragar tudo com essa sua bochecha que parece mais um balão branco e murcho?
O garoto sorri e continua em silêncio, ele estava se preparando para o que encontraria ao retornar para seu lar.


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