A Vida de uma adolescente comum escrita por The LiAr


Capítulo 14
Capitulo XIV- O Jantar


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, acho que devo mil desculpas para vocês. Me afastei, mais saibam que não irei abandonar a fic viu?
Bom, minha internet estava muito ruim e postar pelo celular não dava né..



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Capitulo XIV- O jantar

A campainha tocou e então, mamãe e John ficaram na porta. Mamãe disse que eu teria que abrir, eu assenti. Mamãe ficou logo atrás de mim, com meus três irmãos na frente de John, que estava logo atrás dela. Era a família de Chris. Ele tinha um irmão chamado Josh de 11 anos, sua mãe se chamava Rebecca e seu pai Tom. Cumprimentamos todos.

– Oi tia Rebecca- disse eu, com espontaniedade. Bom, desde as férias passadas não há via- Tom!- apertei a mão de Tom, com um sorriso no rosto. Realmente há tempos não os via

e então todos entraram. Só não havia falado com Chris ainda.

– Amor.. que evolução, isso tudo para impressionar meus pais? – disse eu, fazendo um sinal para que ele girasse e eu pudesse olhar como a roupa tinha lhe caído. Ele estava muito elegante!

– Poxa amor, que isso, você está muito bela. Alias, todas as roupas que você usa, são lindas. – disse ele, me rodando pelo dedo. Assim que ele parou de me rodar, me segurou e me deu um beijo. A família toda ficou olhando, mas, quando olhamos para eles, apenas disfarçaram. Todos se sentaram na sala e ficamos conversando até que minha mãe e a mãe de Chris gritaram da cozinha avisando que o jantar estava pronto. Fomos todos para a mesa e tia Rebecca, abriu a conversa:

– E então Liz, como anda na escola?

– Ah, estou indo bem. Por enquanto, nada de alarmante em minhas notas. – todos sorriram, Chris pegou minha mãe e lhe deu um beijo.

– Mamãe, já te disse.. Liz é inteligente.

Até que John se intrometeu na conversa e perguntou se direcionando a Chris:

– E você Chris, trabalha ou só estuda?

– Bem, eu adoraria trabalhar. Sabe né, ganhar o próprio dinheiro, ter certas responsabilidades.. Mas, o ano esta muito puxado e se eu não pegar firme, agora no inicio, poderei sofrer mais tarde.

– Entendo. Bom, mas é isso mesmo. É o que dizemos para Liz, estudo vem sempre em primeiro lugar. Não é querida? – disse virando- se para mamãe, que se encontrava distraída.

– Sim, sim querido!- disse ela, meio sem entender nada, do que John havia perguntado- E então, quem vai querer sobremesa

Os pais de Chris, meus pais e os meninos levantaram a mão. Quando viram que eu nem Chris queríamos sobremesas, começaram a perguntar:

– Liz não vai querer comer?- Perguntou tia Rebecca, incrédula.

– Não, não tia. Estou em uma dieta, rígida.

– Mas para que? Você já é magra!

– Ah, tia, eu não acho. Coisas de adolescentes.

– Olha Rebecca isso não é por falta de aviso. Sempre digo para Liz, é só comer na medida, ela já é magra, só se ela decair muito em seu estado que ela irá ficar com “Pneuzinhos” como falam os adolescentes. Estou pensando seriamente em colocar ela em algum esporte, para ver, se ela para com essas coisas de dieta.

– É isso ai, Mario. Ela já é magra, não precisa disso pequena.

– Amor, você é linda de qualquer jeito- disse Chris, dando um sorriso e olhando profundamente em meus olhos.

Estavam todos conversando animadamente, John e Tom estavam conversando sobre carros. Meus irmãos e o de Chris ficaram brincando no quarto deles. Já mamãe e tia Rebecca, preferiram a cozinha. Eu e Chris aproveitamos a deixa, e fomos para o meu quintal. Rimos, brincamos, namoramos bastante e tiramos uma foto.. Estávamos perfeitos, naquela noite. Eu sempre gostei de Chris e nunca pensei que isso tudo poderia acontecer assim, de uma hora pra outra, sem mais nem menos. Era como um sonho estávamos realmente juntos. Eu amava tudo aquilo, amava Chris e sentia seu carinho por mim. Mas, assim como nosso amor parecia ser forte demais, eu sabia que eu teria que enfrentar barreiras, principalmente, no colégio. Principalmente, com as duas patricinhas, Rachel e suas amiguinhas. Já haviam começado as ameaças, onde mais aquilo tudo iria parar. Será que seriam capazes, de fazer algo pior? Pensei.. A única coisa que sabia era, que eu amava Chris. E ele me amava, então, tudo iria acabar bem. Se fizessem algum mal, contra nosso amor. Sei que iria ficar bem. Ou pelo menos, eu espero. Quando coloquei a mão no bolso, senti meu celular vibrar, quando peguei era uma ligação de meu pai, atendi:

– Oi pai.

– Oi filha. Ainda brava comigo?

– Na verdade, o senhor deveria ficar bravo comigo. Mas, respondendo sua pergunta, não!

– Mesmo? – disse ele, com uma voz de estranhamento.

– Sim.

– Poxa Liz, queria tanto que nos acertássemos mas,.... – meu pai foi interrompido por Chris, que estava me puxando para entrarmos. – Tem alguém do seu lado?

– Ahn, sim. Meu namorado! – Sibilei para Chris parar de me puxar e ficar quieto. Ele compreendeu e ficou sentado ao meu lado.

– Namorado?

– Sim, com esses tormentos, acabamos nem se falando não é? Então, nem tive a chance de lhe dizer. É enfim, estou namorando!

– Mas como? Com quem? Sua mãe sabe? Porque não me pediu? Sabe que você é muito nova, não sabe? – sabia que depois de eu ter falado que tinha um namorado, tudo iria se repetir, como aconteceu quem era o que fazia a família, como era na escola, enfim.. Iria ter que dizer tudo.

–Pai, depois conversamos, quando estiver calmo. Minha mãe está me chamando e a família do meu namorado está aqui. Posso te ligar depois?

– Vamos conversar, viu? E não... – Era tarde demais. Eu já havia desligado a chamada, e nem consegui ouvir o que ele tinha pra falar. Chris começou a me fazer tais perguntas, relacionadas ao meu contato com meu pai. E então, contei tudo á ele. Até que Rebecca abriu a porta e falou:

–Pombinhos! Querem sobremesa?

– Ahn, iremos entrar logo. – disse eu

Entramos e comemos uma sobremesa que mamãe havia feito. A família de Chris ficou até uma da madrugada e então, foram embora. Quando eu estava entrando para casa, me virei e gritei:

– Chris!- e então, ele veio até mim.

– O que foi amor?

– Eu só... ahn, Te amo!

– Oh, Eu também te amo. – e assim ele me deu um beijo e entrou no carro. Fiquei esperando até o carro sumir da rua. Assim, entrei. Naquele momento, me senti incompleta. Tão diferente. Não era porque Chris não estava lá, bom, acho que não era. Eu senti como se, algo tivesse faltando, para minha felicidade completa. Só não sabia o que era. Coloquei uma calça de academia e uma blusa de frio. Todos estavam dormindo, quando resolvi ir á trilha. Esfriar e pensar. A trilha me fazia bem. Sai de casa as duas da madrugada. Meu bairro era pequeno, então, as maiorias das pessoas estavam em suas casas dormindo ou até mesmo vendo um filme clássico na TV a cabo. Cheguei à trilha e fiquei pensando em como minha vida estava ótima. E tentei adivinhar, o que estava faltando. Comecei a correr de leve pela trilha. Até que de repente, eu cai em um buraco e uma de minhas pernas ficou presa. Tentei me soltar, mas não consegui. Depois de um tempo tentando vi na minha direção um galho bem grosso e pesado. E coloquei o galho, separando, minha perna do buraco cheio de terra. E então consegui sair. Mas, minha perna estava toda dolorida e sangrando devido ter pressionado muito o galho. Voltei para casa, cambaleando. Quando cheguei, fechei a porta e sem querer não a fechei com cuidado. E acabei acordando minha mãe. Ela desceu das escadas, me olhando furiosa, e quando ia começar a brigar comigo:

– O que é isso em sua perna?

– Mãe, eu fui a trilha e acabei caindo em um buraco. Esta minha perna ficou presa, e, bom.. Quando finalmente, sai do buraco minha perna havia sido machucado.

– Lizzie White...- Quando ela me chamava assim, eu já poderia imaginar as coisas que iria me dizer e a bronca que eu iria levar.- Eu já disse, só pode andar na trilha, quando eu estiver em casa, no caso de algo acontecer eu posso te ajudar.

– Mas, você estava em casa!

– Lizzie, não discuta comigo. – Sim, o ferimento estava grave. Minha pele tinha sido tirada e muito sangue estava saindo. Mamãe correu para pegar a caixa de socorros e fazer o curativo. - Liz, se isso o sangramento não parar eu terei que leva - lá no hospital.

– Mamãe, John não poderia me examinar?

–Até pode. Mas, não temos todas as coisas necessárias que você teria em um hospital. Se não parar, sugiro que fossemos ao hospital. Com calma, amanhã veremos isso.

E então, com o curativo na perna. Subi devagar, deitei-me e dormi. Quando acordei me deparei com....


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Notas finais do capítulo

Obrigada leitores, pela compreensão. Agradeço há vocês, a fic anda crescendo e não sabem a minha felicidade. Nunca achei que minha fic iria render. Muito obrigada de coração!! AMO VOCÊS



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