O cão de Caça e a Raposa escrita por Patucio


Capítulo 7
Capitulo 6 - Fazendo as pazes


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoal, hoje estarei postando o 6 e o 7 apenas, um pouco diferente do combinado ;P
Vi que tem pessoas acompanhando, espero que estejam gostando ^w^
Por favor, me ajudem a divulgar se estiverem mesmo gostando, ia ajudar bastante.
Aproveitem xD



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Eles voltaram para o ginásio. Todos estavam bem animados com os jogos e quase ninguém notou que o Erik tinha vindo assistir também. O time da sala deles de vôlei era o próximo novamente e Ash deu um abraço de boa sorte em Sam. Erik colocou a mão dele sobre a cabeça dela e sorriu, ela sorriu de volta e correu pra quadra. O jogo correu muito bem e o Erik ficou impressionado, nunca realmente a vira jogar. Ela corria o máximo que podia em toda jogada, se jogava ao chão para erguer a bola com uma manchete, erguia a bola espetacularmente e seus cortes eram imbatíveis. O garoto ficou maravilhado com ela. O time chegou a semifinal facilmente. Mas durante a partida, Erik se ausentou do jogo e foi para o lado de fora, o jogo de beisebol da sala dele estava acontecendo.

Ele não sabia se ficava bravo com o time ou triste. Eles estavam ganhando, mas a diferença era mínima. Qualquer errinho do time e o jogo iria ser virado. Ele notou coisas muito estranhas, o time estava totalmente fora de posição, mas ele sabia que ninguém iria ouvi-lo, a não ser que...

O rapaz correu e chegou no banco, Mark estava sentado. Ele era o único que chegava a quase “gostar” de Erik e era a única esperança. Ele se aproximou e chamou sua atenção. Mark olhou e viu quem era, ele hesitou e se aproximou.

– O que quer aqui Erik? Você foi expulso do time e sabe disso. – Mark sussurrou com ele, não queria que ninguém o visse ali.

– Eu sei disso, mas se eu não der dicas o time vai perder feio. Preciso que as repasse pra mim. – Mark o olhou assustado.

– Você sabe que não me ouvem direito no time. Não adianta.

– Claro que adianta. Agora me escute e convença-os. – Erik começou a discutir o posicionamento dos jogadores e Mark reparou que ele tava certo. Ele deu dicas sobre todos e mandou Mark ir lá. O garoto hesitou um pouco, mas então tomou coragem e começou a gritar:

– Ouçam bem! Vocês estão fora de posição e sabem disso! Você! – Ele apontou pra um cara que se assustou. – Va mais para a direita, esta deixando muito espaço aberto! – O garoto ficou meio indeciso, mas logo obedeceu.

O resto do jogo se passou assim, Erik cochichava ordens para Mark que tomava coragem e as repassava para o resto do time sem ninguém saber a origem delas. Com isso o time foi longe e chegou até as finais. Um sinal tocou e todos saíram para o horário de almoço.

Enquanto rumava para encontrar algo para comer, Sam o viu e veio brava em sua direção.

– Não acredito que sumiu durante as finais! – Ela cruzou os braços e balançou os cabelos. “Droga, esqueci completamente.” Erik sabia que estava enrascado.

– Olha, precisei ir ver o jogo de beisebol, se não fosse pelas minhas dicas eles teriam perdido feio. – Ele passava a mão na nuca enquanto explicava. Um garoto da sua sala passava e ouviu. Ele se virou e veio na direção deles.

– Como assim “suas dicas”? Foi o Mark que nos disse como melhorar. – O rapaz estava bravo e Erik não entendia o porquê, eles estavam na final.

– Eu meio que dei aquelas dicas para ele.

– Droga, e nós havíamos prometido não seguir mais nada seu naquele time. – O rapaz estava bravo.

– Por que não? Vocês sabem bem que minhas estratégias levantavam o time sempre.

– Exatamente por isso, não nos esquecemos daquela historia, além do mais, vimos o Seth muito ferrado novamente, com certeza foi você. – Eles não sabiam de toda a historia ainda.

– Espere, o Seth era o vilão da historia, nada daquilo foi culpa do Erik. – Sam começou a falar. Erik a interrompeu.

– Não precisa, não faz mal, não quero que aquela historia se espalhe por ai. – Sam, no entanto olhou para ele decidida.

– Se é preciso para que parem de te odiar por algo que não fez então eu contarei tudo. Fale para todos me esperarem no vestiário. – Ela saiu andando e Erik foi atrás dela.

– Ei, não precisa fazer isso, serio. Você já me ajudou o bastante. – Ela se virou e colocou o dedo sobre a boca dele.

– Não gosto de injustiças, ta bom? Deixe eu fazer o que decidi que faria. – Ela tirou o dedo e continuou andando. Erik desistiu de convencê-la e apenas a acompanhou.

Demorou uns 30 minutos pro time todo chegar. Eles se sentaram e olharam pra ela. Ela hesitou um pouco, olhou para Erik e começou a contar tudo, desde o desenho. O time todo ficou chocado com o que Seth havia aprontado e no fim estavam com raiva e um pouco constrangidos por terem ido contra Erik. O mesmo rapaz de antes se levantou e andou na direção de Erik. Ele estendeu a mão.

– Você pode desculpar esse bando de idiotas por terem acreditado nele? – Erik olhou para ele, sorriu e apertou a mão. Todos do time ficaram surpresos, Erik não sorria normalmente. Mas isso pareceu dar uma forte confiança a todos. – Erik, não estamos com seu taco, mas a sua luva esta conosco, gostaria de nos ajudar a ganhar a taça da escola?

– Pode crer que eu quero! – Ele pegou a luva e pôs na mão esquerda. O time ganhou uma confiança extrema, o capitão do time estava de volta.

O time saiu para o campo totalmente preparado. A partida estava indo muito bem durante os dois primeiros tempos, mas no terceiro eles empataram. O quarto tempo começou e o time de Erik se saiu muito bem, porem o outro time chegou perto, era o ultimo lance e se fosse Home Run ou tivesse dois jogadores salvos, eles perderiam. Erik se posicionou atrás de todas as bases, ele preferiu correr e pegar a bola a atira-la. O rebatedor acertou em cheio e a bola voou na direção de Erik, mas estava alta demais, iria ser home run. “Ainda não!” Erik correu o mais rápido que pode, escalou a grade e se jogou no ar. Ele caiu rolando e apenas ouviu uma explosão de gritos animados quando deitou. Ele sentiu algo na mão esquerda e olhou. Pegara a bola e eliminara o jogador. Venceram.

Parecia que todos haviam esquecido quem era aquele que erguiam e gritavam por felizes. Erik foi carregado pelo time até a torcida que também gritava feito louca.

Ele conseguiu descer no meio do caminho e encontrou Sam, eles sorriam um para o outro e o coração de Erik pulou uma batida. Ao olhar a felicidade naqueles olhos, ele havia compreendido o que realmente sentia. Mas não foi o único que havia descoberto isso. Ela entendeu o que sentia e que podia confiar nele. A aglomeração levou Erik embora antes que pudesse dizer algo, mas ele sabia que teria uma chance de dizer o que queria. Todos gritavam sobre uma comemoração no cais de Toronto. Parecia que a sala havia decidido dar uma festa de qualidade pelas vitorias.


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