The Killers- Interativa escrita por White Rabbit


Capítulo 3
Capítulo 2- O Diabo Veste Preto e Branco- Parte Um


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, desculpem o atraso, mas é que eu demorei pra escolher a trilha sonora do capítulo, espero que gostem!



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Carlos Lins

Lutador de Nível Super Colegial.

“Ás vezes tudo o que precisamos para afastar os pesadelos é tão somente abrir os olhos.”

Dead End

Matar! Essa palavra ecoava na minha cabeça, então eu estava preso naquela droga? Teria mesmo de matar para poder sair dali? Não, eu nunca faria isso. Prefiro mil vezes viver aqui o resto da minha existência a ter de matar outra pessoa. Infelizmente não posso falar pelas pessoas que me rodeiam, nunca as vi na minha vida e não posso dizer se elas vão ou não se entregar ao desespero.

– Porque estão com essas carinhas desanimadas?- riu Monokuma- eu não estou obrigando ninguém a matar, se não quiserem derramar sangue tudo bem, basta aceitarem viver aqui o resto da vida de vocês.... Pupupu!

Quem seria o miserável por trás de tudo aquilo? Não me importo, eu vou descobrir quem é e quando esse dia chegar vou ter de quebrar a promessa de nunca matar ninguém. O urso saiu detrás do púlpito trazendo consigo uma caixa de madeira. Ele pôs-se a frente do assustado grupo de estudantes, seu olho em formato de raio piscou diabolicamente. Como eu odeio esse bicho de pelúcia ridículo.

– Estes são os cartões eletrônicos de vocês, nele estão ditados às regras de conduta do colégio e um mapa do térreo, ele será necessário para a vivência de vocês no Colégio- ele retirou a tampa da caixa- por hora não vou mais incomodar vocês! Até a próxima, “esperanças da humanidade”.

O urso deu uns passos para trás e saltou para detrás do púlpito desaparecendo. Ao notar que ele não ia mesmo reaparecer, cada um de nós a passos lentos e cuidadosos andamos até a caixa pegando o nosso respectivo cartão eletrônico. Lembrava muito a um celular digital, com o brasão da escola desenhado atrás. Além da minha ficha completa, havia um mapa do térreo e as regras da escola, isso soa irônico, uma escola onde temos de nos matar contém regras de conduta, bom por enquanto são apenas seis:

Regra N°1- É proibido violência contra o diretor Monokuma.

Regra N°2- Os estudantes devem dormir em um quarto.

Regra N°3- É proibido emprestar seu cartão eletrônico a alguém.

Regra N°4- É proibido investigar fora de um caso de assassinato.

Regra N°5- Relacionamentos amorosos, devem ter a permissão do diretor.

Regra N°6- É proibido matar mais de duas pessoas.

– Precisamos resolver o que vamos fazer- gritou uma garota loira- não podemos ficar a mercê desse urso psicopata.

– E também não podemos sair daqui!- respondi- Estamos presos.

– Talvez, devêssemos investigar por aí, até encontrarmos uma saída, aposto que ele não deve ter pensado em tudo minunciosamente.

– Então vamos procurar, nos separamos e depois nos encontramos aqui.

Todos concordaram e nos separamos para investigar. No térreo ficavam os dormitórios, as salas de aula onde acordamos, a cozinha, o refeitório, o vestiário público, a sala de vídeo, a enfermaria e o ginásio, além da sala do incinerador de lixo cuja chave estava dentro da caixa dos cartões eletrônicos, e algumas escadas cujo acesso estava impedido por grades. Eu fiquei responsável de investigar a cozinha. Era um salão amplo e cuidadosamente arrumado, cheio de freezers e prateleiras abarracadas de alimentos e itens culinários.

O piso azul brilhava de tão limpo, assim como as paredes de ladrilhos decorados com desenhos de tigelas, luvas e outros itens usados por cozinheiros. Comecei a tatear as paredes em busca de alguma passagem secreta ou coisa do tipo, os armários e prateleiras estavam presos a parede por isso não pude olhar atrás deles.

Comecei a fazer uma busca por uma chave ou outra coisa que pudesse abrir uma porta, ou até mesmo as grades que nos impediam de checar o primeiro andar. Enquanto procurava ouvi alguém pigarrear atrás de mim, me virei assustado e dei de cara com aquele urso maldito.

– Olá Carlos! Tem muita comida aqui não é?

– Por que está fazendo isso?

– O que? Estou apenas protegendo vocês do mundo lá de fora- ele aproximou-se de mim e disse baixinho- ele é perigoso.

– Não tanto quanto você.

– Ora meu querido Lutador de Nível Super Colegial- ele mostrou as garras, brilhantes e tão afiadas como facas- não queira conhecer o meu lado perigoso. Não ache que é só porque você é uma das esperanças da humanidade que eu irei pegar leve com você. O único modo de estar neste jogo é porque eu precisava de alguém que o equilibrasse.

– Equilibrar o jogo? Do que está falando?

– Deixa pra lá. Avise aos outros, que toda semana teremos um reabastecimento de suprimentos que será deixado aqui na cozinha. Carlos, cuidado com seu temperamento.

Ele saiu a passos rápidos da cozinha, desaparecendo no corredor, eu não sabia quem estava por detrás de tudo aquilo, mas quando descobrisse, iria me vingar por tudo.

° ° °

Aya Nakamura

Bailarina de Nível Super Colegial

“Antes de sair julgando, prove que é um juiz.”

Kuusou Mesorogii

Tudo o que me faltava nesse momento, era ficar preso dentro de uma escola com quinze estudantes que eu nunca vi na minha vida. Sem contar que nenhum deles mostrou-se ser digno de ser meu amigo. Ainda mais agora que sei que um deles pode acabar querendo matar outra pessoa pra sair daqui, quanto mais eu me afastar deles melhor.

Agora eles devem estar procurando pistas em algum lugar do térreo, ingênuos, aposto que deve ter um traidor entre nós só esperando o momento certo de cortar a garganta do primeiro fraco que aparecer. Se isso é mesmo um jogo, então eu tenho que saber jogar.

Ao invés de procurar com os outros resolvi ir até o meu quarto. Os dormitórios ficavam em um corredor avermelhado com uma luz fraca que iluminava tudo vagamente, aquele seria o cenário perfeito para um assassinato. Cada porta tinha uma imagem de seu dono, a foto era um tanto pixelada e em miniatura, como se fosse retirada de um jogo de vídeo game daqueles bem antigos.

Quando encontrei a porta do meu quarto, usei a chave que veio junto do meu cartão eletrônico para abri-la, o quarto era cuidadosamente arrumado. As paredes eram de um amarelo vivo, havia uma cômoda de mogno escuro com alguns livros e outros utensílios em cima dela, um guarda roupa abarrotado de itens e peças que eu costumo usar no meu dia a dia. O banheiro é simples, tendo apenas o chuveiro, a privada e um suporte com materiais higiênicos e estéticos.

A cama tem o meu nome talhado em sua madeira clara, lençóis de um rosa bebê a forram, os travesseiros e os colchões são muito macios, ao lado da minha cama tem um criado mudo com perfumes, cremes e maquiagem. Acho que viver aqui não será tão ruim, só lembro-me de meu pai, deve estar tão ocupado em seus afazeres que nem vai estranhar ao ver que eu nunca sairei dessa escola, mas um dia com toda certeza, ele vai perceber que a algo de errado.

Pulo na cama e só então percebo que a algo pregado nela, fui até ela e vi que ali havia uma folha de papel seda com um aviso, parecia ter sido escrita por uma criança, dizia: “A partir das 10h00min inicia-se o Horário Noturno, durante esse tempo que durará até as 07h00min a água do chuveiro será cortada, e será proibido o acesso ao refeitório e a sala de vídeo. Bom jogo!”.

Então não podemos tomar banho depois das dez horas? Grande coisa. Tudo o que quero agora é descansar, não importa o que os outros pensem, não vou entrar nesse joguinho de psicopatas, posso ser fria, mas nunca mataria alguém. Nunca. A única coisa que me incomoda é o fato de ter uma câmera no meu quarto, gravando cada passo meu, também tem uma espécie de Tv pregada na parede, mas acho que não deve funcionar, tudo o que eu queria era que isso fosse apenas um pesadelo.

– E então como vai a grande bailarina Aya Nakamura?

– Você?- o urso esquisito estava de pé diante de mim, me encarando com aquele olho em formato de raio- O que está fazendo aqui?

– Vim ver porque não está investigando como os outros.

– Sei que é uma perda de tempo.

– Pupupu... Sabia que colocar você nesse jogo era uma boa escolha.

– Não vou fazer o que você quer!

– Todos dizem isso Aya, mas sei que você está louca pra sair daqui, mas não vem ao caso agora, tenho de ir ver como estão os outros- ele começou a se dirigir até a porta do meu quarto- Ah! A propósito Aya, cuidado com as trancas!

Ele abriu a porta e saiu sumindo no corredor, parece que só agora a ficha caiu, isso não é um simples pesadelo, é a realidade.

° ° °

Sea Daliver

Nadadora de Nível Super Colegial

“O mar é o descanso dos náufragos.”

Magenta

Não sei se posso confiar nessas pessoas, sinto que algo de ruim está para acontecer e meus pressentimentos sempre se realizam. Tudo o que eu quero é encontrar uma forma de sair daqui que não seja matar outra pessoa. Acho esse ato tão repulsivo que me recuso sequer a acreditar na hipótese de que alguma dessas pessoas possa ter a coragem de me matar.

Eu fiquei encarregada de investigar as salas de aula onde acordamos. São todas idênticas, com o mesmo aviso no quadro negro, as mesmas placas de ferro e é claro, câmeras por todos os lados. Ouvi falar uma vez sobre reality shows secretos, exclusivos para milionários, em que eles colocavam pessoas pra se matar e os ricaços assistiam a tudo e faziam altas apostas em seus favoritos.

Pergunto-me se não é isso que está acontecendo, um programa televisivo, onde jovens estudantes têm de assassinar uns aos outros. É tudo muito sinistro, eu sempre tive medo desse tipo de coisa, me lembro de que quando eu era criança nunca assistia a filmes de terror, e me arrepiava de medo só de ouvir falar em “Jogos Mortais”, e agora, estou aqui, presa em uma escola com pessoas que nunca vi na vida tendo de matar se quiser sair daqui.

Balanço a cabeça tirando esses pensamentos importunos de minha mente, preciso me concentrar em ajudar os outros por enquanto e me esforçar pra achar uma maneira de voltar para minha casa e minha antiga vida. Mas ainda assim, se conseguirmos sair do prédio, não poderemos voltar para casa, afinal estamos em uma ilha, afastada da costa, onde o único modo de chegar é por barco ou helicóptero.

Estamos em uma verdadeira prisão. Tento forçar uma das barras de ferro, mas ela sequer vibra, grito por socorro, mas a minha voz apenas ecoa pelo corredor e some. Sento-me em uma das carteiras e desabo em um choro. Quero voltar para casa, para minha família, não quero ficar aqui onde eu posso ser morta. Deixo que as lágrimas lavem o meu rosto.

– Por que está chorando Sea? Ninguém morreu ainda- a voz do Monokuma me assustou, ele estava lá de pé, olhando para mim com aquele sorriso psicótico- alegre-se!

– Não, eu quero ir pra casa, eu quero ir embora daqui!

– Então é muito simples- ele me mostrou as garras- Mate!

– Eu nunca faria isso!

– Então é bom ir se acostumando em viver aqui para sempre Sea! Mas eu te entendo, o problema não é você, são os outros não é? Tem medo que eles te matem? É bom aprender a sobreviver senhorita Daliver, ou será a primeira a morrer!

– Seu....

– Não continue esta frase, ou vou ter de punir você e eu acho muito chato que uma garota tão bonita tenha de morrer tão cedo. Até a próxima Sea!

Ele sumiu no corredor escuro deixando-me sozinha naquela sala de aula. Aquele desgraçado! Tudo isso pra ele é apenas um jogo, só espero que pelo menos nenhum dos outros estudantes tenha tido a ideia de matar alguém, afinal não conheço eles de verdade e só posso responder por mim e por mais ninguém.

° ° °

Miranda Taylor

Enfermeira de Nível Super Colegial

“Viver é a coisa mais fácil do mundo, difícil é aproveitar a vida.”

Error

Estava sozinha, era melhor assim, desse jeito eu podia colocar os pensamentos em ordem, sem contar que acho que alguém já deve estar começando a planejar um assassinato, confesso que isso até passou pela minha mente, mas não acho que o mundo exterior vá fazer tanta falta assim. Meu pai pouco liga pra mim, minha mãe menos ainda, sou filha única, apesar de sempre ter tido tudo do bom e do melhor, nunca recebi amor ou carinho.

Tudo o que tenho é o orfanato a quem eu ajudo, acho que as crianças vão ficar com saudade de mim agora. Sempre vivi para os outros, como nunca recebi carinho, acho que devo pelo menos dar amor para aqueles que precisam. O amor que eu nunca irei receber.

A enfermaria era de longe o local com o qual eu mais me identificava, passava boa parte do meu período escolar dentro de uma, auxiliando a enfermeira, já sabia sobre muita coisa, como dar pontos, que remédios dar em determinados casos e todo o protocolo que um enfermeiro deve saber.

A enfermaria dali era impecavelmente limpa, não havia sequer uma única partícula de sujeira no local. As paredes brancas e brilhantes chegavam a incomodar a visão com o a sua luminosidade, o piso de mármore branco ecoava com meus passos, na sala havia apenas três macas, ambas feitos de aço esverdeado e tão lustrados quanto às paredes, os colchões eram macios, forrados com lençóis de seda brancos, travesseiros macios completavam o local onde até os anjos dormiriam.

Cada maca tinha um controle elétrico pra controlar a elevação da cabeceira. Uma pia ficava na parede direita, em cima da mesma um armário dividido em três portas, a primeira tinha a letra A escrita em verde, era a identificação de que ali havia antibióticos, analgésicos, e outros remédios leves. Na segunda havia a letra B em amarelo, ali haviam soros, vitaminas, proteínas, bombinhas de asma e remédios para doenças sérias e por último a letra C em vermelho, ali não havia nada além de venenos e antídotos.

Nas gavetas da pia ficavam as agulhas, bisturis, gaze e outros materiais usados pelos enfermeiros, tudo impecavelmente arrumado, havia também um freezer com bolsas de sangue, cerca de oitenta bolsas, dez para cada tipo sanguíneo. Tudo ali me lembrava da enfermaria da escola. Só espero poder ajudar os outros com as minhas habilidades.

Enquanto eu olhava se podia encontrar alguma pista nas gavetas da pia, alguém entrou na sala, apesar dos passos lentos eu pude ouvir o ecoar deles no mármore. Virei-me assustada, dando de cara com ninguém mais e ninguém menos do que o urso psicopata que queria que a gente se matasse.

– Pelo visto está familiarizada com esses objetos não é Miranda?

– Eu sou uma enfermeira lembra?

– Claro que sim! Afinal, é sempre bom ter alguém que saiba de primeiros socorros em um jogo de sobrevivência, você pode salvar vidas aqui dentro sabia? Ou... Pode utilizar suas habilidades para tirá-las.

– Seu doente! Eu nunca vou matar ninguém!

– É mesmo, eu me esqueci, você não tem pra onde voltar não é? Mas seria uma pena se algo acontecesse com as crianças que você tanto ama! Seria muito triste que você não estivesse por perto se um desastre se abatesse sobre onde elas moram.

– O que está insinuando?

– Na hora certa você me entenderá! Agora pode voltar a seus afazeres, eu tenho de ir! Adeus Miranda!

Ele sumiu na mesma velocidade em que apareceu, se o desgraçado que está controlando tudo isso fez alguma coisa com as minhas crianças eu juro que não respondo por mim, eu não ligo pra os meus pais, tanto faz se estão vivos ou mortos, mas ninguém toca nos meus bebês, ninguém!

° ° °

Tyler Beackforth

Monitor de Nível Super Colegial

“É melhor manter a ordem, do que semear a discórdia.”

Hero Chiryouyaku

Eu fiquei responsável por guardar a chave do incinerador de lixo, ele é uma máquina metálica e barulhenta com um único botão que a liga e a desliga, ela fica em uma espécie de sótão, protegida por uma grade de aço e o único modo de acessá-la é com a chave que eu tenho em mãos. A sala não é muito grande, suas paredes sem tintura, feitas de tijolos que pelo visto ainda são novos, nada aqui além de uma lixeira e o incinerador.

Não sei por que confiaram a chave a mim, talvez porque eu seja o monitor de classe, afinal todos sabem que um monitor que se preze deve cumprir com as regras, sem contar que a lealdade me impediria de cometer um assassinato aqui dentro, e eu não sou burro, todos saberiam que fui eu. Se bem que algumas vezes as grades se fecham por uma falha no sistema, e o único modo de abri-las é apertando um botão esverdeado que fica junto a máquina.

Então se alguém quisesse me incriminar, bastava acertar o botão verde com uma mira certeira e deixar que a falha fechasse as grades, desse modo ao ver o corpo no local onde só eu possuo acesso, colocariam a culpa em mim e todos seríamos executados.

Mas quem fosse esperto o bastante perceberia de cara que o culpado não teria sido eu, afinal de tantos lugares dentro desse colégio, porque eu colocaria um corpo justo naquele que só eu tenho acesso? Mas não é hora de pensar em assassinatos, tenho de procurar uma saída ou uma pista.

Aperto o botão vermelho e chamas saem da boca do incinerador, pelo menos a máquina funciona perfeitamente. Forço as paredes, mas elas são tão grossas quanto à de uma fortaleza. Olho pelo local e vejo que em um canto existem diversos sacos de carvão, álcool e três pás. Pego uma delas e bato-a com força contra uma das paredes, a pá quebra-se, mas nenhuma rachadura sequer se forma na parede. Que droga de lugar é esse? Queria estar em casa agora, comendo pizza com minha mãe, lendo romances com minha tia e jogando videogame com a minha priminha. Estaria cheio de felicidade agora, nem sei o que passou pela minha cabeça ao aceitar o convite desta escola. Ah! É, era a melhor escola do mundo.

– Lugar perfeito para um crime, não é Tyler?-magicamente Monokuma aparece do meu lado, caio para trás de susto, de onde será que ele saiu?- Aqui é tão sinistro!

– De onde você saiu?

– Isso não importa, vim apenas ver como você estava. É de total responsabilidade de um diretor ver como anda seus alunos, você deve saber disso, afinal conhece as regras de uma escola.

– Conheço sim, e nenhuma delas inclui assassinatos.

– É sempre bom inovar não é? Pelo visto, eles confiam em você, porque não aproveitar-se dessa confiança.

– Como assim?

– Ora Tyler! Matar!- ele mostrou as garras- eu sei que você está com saudade da sua mãe, da sua tia, da sua prima. Afinal você era o homem de casa, e o que será delas sem você não é? Nós dois sabemos que você está louco pra voltar pra casa, é só matar alguém!

– Nunca!

– Todos os anos eles dizem as mesmas coisas, mas basta um tempo pra que comecem a se matar.

– Como assim todos os anos?

– Deixa pra lá, até mais Tyler!

O urso sumiu no corredor de pedra que levava ao térreo. Então outros alunos já estiveram aqui? Será que isso já aconteceu outra vez? Se aconteceu, por que será que a polícia nunca fez nada? Tem algo de muito estranho por detrás disso tudo e eu vou descobrir o que é!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, no próximo capítulo apresentaremos mais cinco e no outro mais cinco, e então vamos ao primeiro assassinato. No capítulo 4 vou explicar como vai funcionar o processo de escolha da vítima e do assassino e também do julgamento!



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