Um passeio com Astrid. escrita por CandyPamyu


Capítulo 1
Um passeio com Astrid.




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Estava dormindo tranquilamente em minha cama, até que sinto um peso em cima de mim e uma coisa quente e úmida em meu rosto, abro os olhos lentamente e vejo o Banguela me encarando com seus grandes olhos amarelos.

– Bom dia, amigão... – Recebo um rugido baixo como resposta. – Está meio cedo, não? Porque me acordou? – Ele começou a pular em minha volta e me empurrar com a cabeça. – Ei, o que foi? Calma, vou me trocar e já saímos.

Fiz minha higiene pessoal e troquei de roupa, assim que acabei desci as escadas fui até a cozinha, peguei uma maçã e sai, ao sair me deparei com a visão mais linda do mundo, Astrid.

– Astrid? O que faz aqui? – Perguntei.

– Bem, eu vim ver se você não quer dar uma volta comigo, o que acha? – Perguntou ela, esperançosa.

– Sim, séria ótimo. – Respondi, meu coração estava acelerado, a Astrid estava me chamando para passear com ela!

– Podemos ir no Banguela? A Tempestade estava meio cansada, então resolvi deixa-la em casa.

– Claro, vamos. – Fui em direção ao Banguela e montei nele, em seguida Astrid veio até nós e eu ajudei-a subir. – Aonde você quer ir?

– Não sei, que tal voarmos por ai até achar uma ilha legal?

– Está bem, Banguela vai. – Banguela deu impulso e zarpou voo, ficamos voando pelo céu observando o mar abaixo de nós e conversando, passamos por algumas ilhas, mas não havia nada de interessante nelas.

– Soluço, ali tem uma ilha, vamos lá? – Ela sussurrou no meu ouvido, me fazendo arrepiar.

– C-Claro Astrid, v-vamos. – Respondi, eu estava nervoso com a aproximação dela, ela estava se segurando em mim, me prensando contra o seu corpo.

Guiei o Banguela até aquela ilha, pousamos, eu desci do Banguela e a ajudei a descer, ficamos andando por aquela ilha conversando sobre o treinamento de dragões, até que ela parou de andar e disse.

– Soluço, tem uma coisa na sua boca, posso tirar?

– Uma coisa? Ah, está bem. – Me aproximei dela.

– Chegue mais perto. – Pediu ela num sussurro, me aproximei ficando cara a cara com ela. – Não se mexa. – Eu sentia sua respiração se fundir com a minha de tãp próximos que estavamos, eu estava corado.

Então ela... limpou minha boca!?

– Pronto, era um pedaço de casca de maça. – Disse ela se afastando de mim.

– Hum. – Murmurei desapontado, eu esperava por outra coisa.

– Vamos explorar essa ilha, deve ter alguma coisa de interessante por aqui! – Disse ela, adentrando a mata.

Ficamos andando por meia hora e não vimos nada de interessante, só arvores e pedras.

– Astrid, vamos para outro lugar, nessa ilha não tem nada.

– Vamos dar mais umas voltas, e então nós voltaremos.

– Está bem.

Ficamos andando por mais meia hora, eu estava cansado e estava começando a me irritar com aquilo tudo...

– Vamos em frente.

– Astrid, nessa ilha não tem nada.

– Tem sim, só temos que continuar andando.

– Não Astrid, eu estou cansado, e o Banguela também.

– Mas Soluço...

– Eu vou pra casa, você vem? Ou vai ficar o resto do dia aqui?

– Soluço, eu...

– Vai ficar? Está bem. – Me virei de costa e sai andando, até que senti um puxão na minha blusa, me viro e vejo Astrid com os olhos marejados.

– Por favor, fica... – Uma lágrima escorreu de seus olhos azuis.

– Astrid, por que está chorando? – Eu estava espantado, nunca a vi chorar.

– Eu não estou chorando!

– Está sim. – Eu disse enxugando uma lágrima que escorria.

– É, que eu... Eu...

– Você?

– Eu não quero ficar sozinha.

– Você não está sozinha, eu estou aqui.

– Mas você ia embora!

– Não vou mais.

– Promete?

– Prometo. – Então ela num ato repentino se aproximou de mim e me abraçou, ficamos por alguns minutos abraçados em silencio até que eu quebrei o silêncio.

– Astrid, eu posso te beijar? – Ela ficou me encarando com certo espanto estampado no seu roto, até que ela sorriu carinhosamente e disse.

– Sempre que você quiser. – Então nos aproximamos lentamente, até que nossos lábios se tocassem e iniciamos um beijo calmo que logo se transformou num beijo quente e úmido.

Ficamos ali nos beijando por um bom tempo até que o Banguela nos “despertou”, já estava escurecendo, então montamos no Banguela e voamos até Berk.

Chegando em Berk, pedi para Banguela nos deixar na porta da casa dela.

– Eu me diverti muito hoje, obrigado. – Disse ela.

– Eu que agradeço. – Disse meio sem jeito.

– Soluço, os meus pais saíram de viagem, você gostaria de ficar aqui hoje?

– Tem certeza que posso?

– Claro, afinal a casa é minha.

– Está bem.

– Vamos entrar?

– Sim, vamos.

Entramos na casa dela, ela me levou até o seu quarto onde ficamos nos beijando e fazendo carícias, até que ela disse.

– Eu te amo.

– Eu também te amo.

Ficamos o resto da noite ali, nos amando.


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