Nobody Said It Would Be So Hard escrita por Apenas um sorvetinho


Capítulo 57
Just for tonight let’s love like there’s no goodbyes


Notas iniciais do capítulo

OLHA QUEM VOLTEI
AAAAAAAAAAAAAA
Não sei se tem gente aqui ainda, mas eu to de férias e eu estava morrendo de saudade de escrever, então aqui estou eu...

eu JURO que vou tentar escrever sempre nas férias...
não desistam de mim pq essa fic VAI SER FINALIZADA SIM

eu espero que gostem desse cap

obrigada ♥



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Blaine

 

Eu me levanto delicadamente, sem acordar Santana. Caminho lentamente em direção ao guarda-roupa. Só de ver aquela falta de organização me fez ficar irritado. Começo a organizar as coisas de Santana lentamente, procurando não fazer barulho.

—Eu não acredito que você acordou mais cedo, para arrumar minhas coisas. - Ouço a voz de Santana e reviro os olhos.

—Eu só vou arrumar aqui rapidinho - Eu falo constrangido e um pouco irritado.

—Blaine! - Santana resmunga se sentando na cama me encarando. - Vem aqui, vamos aproveitar um pouco nosso ultimo dia! Está cedo. Vamos embora amanhã só. Depois você arruma.

—Santana! - Eu falo irritado. - Organização é algo muito importante! Que porra! Se você me ajudasse talvez eu acabaria mais rápido e pudéssemos aproveitar melhor.

—Espera um pouco. - Ela fala divertida se levantando da cama. - Desorganização também invoca o Blaine mal? - Eu reviro os olhos a ignorando. - Você não gosta que eu faça isso?

Santana caminha até mim e tira a parte de baixo do seu pijama e o joga no canto.

—Santana, por favor, pegue aquilo lá e dobre e guarde. - Eu falo suspirando irritado.

—E se eu não o fizer? - Ela fala sorrindo maliciosamente e tira a parte de cima do pijama jogando para o outro lado.

—Santana, não me provoque. - Eu falo e ela sorri.

—Eu? Te provocar? - Ela fala divertida e chega perto de mim.

Eu a pego pela nuca a beijando intensamente e coloca os braços ao redor do meu pescoço. Ela pula entrelaçando as pernas ao redor da minha cintura enquanto eu a seguro e a levo até a cama. Ela me deixava completamente louco. Eu começo a beijá-la e me excito cada vez mais com seus gemidos. Até que ao passar minha mão pelo braço dela, ela geme, não de dor, mas de prazer. Eu paro e olho para onde antes eu segurava. Eu olhei para seu braço e havia algumas marcas rochas nele. Hematomas. Eu sinto meu estomago embrulhar e a encaro aterrorizado.

—Eu fiz isso? - Eu pergunto me levantando.

—Blaine. - Ela fala rindo. - Volta aqui! Não foi nada demais. Eu nem tinha notado na hora, só depois que fui ver.

—Eu fiz isso. - Eu repito para mim mesmo. - Santana eu te machuquei.

—Blaine. - Ela percebe que eu estou sério e e se senta acariciando meu rosto. - Não foi nada demais. Sério, eu estou bem.

—Santana, você tem um hematoma no seu braço, e fui eu que o fiz! - Eu falo.

—Bom, não foi a primeira vez que uma de nossas transas me machucou um pouco. - Ela fala pensando. - Mas logo vai passar. 

—Espera, o que? - Eu pergunto horrorizado. - Eu já te machuquei antes? E por que você não me contou?

—Para você ficar do jeito que está agora? - Ela fala revirando os olhos. - Não obrigada.

—Santana, eu estou perdendo o controle e te machucando e você não me fala nada? - Eu falo me levantando.

—Blaine, pelo amor de Deus! - Ela fala frustrada. - Não é nada sério, na hora eu nem sinto nada, só depois que eu vejo a marca. Relaxa Blaine. Eu gosto.

—Gosta? - Eu falo a encarando horrorizado. - Santana, eu estou te machucando. Isso não pode ser assim!

—Blaine... - Ela começa a falar mas eu saio do quarto batendo a porta.

 

 

Há um lugar que eu conheço

Não é muito bonito lá e poucos viram

Se eu mostrasse-o agora

Ele o faria fugir?

 

 

Ou você vai ficar?

Mesmo que doa

Mesmo se eu tentar te afastar

Você voltará?

E lembrar-me quem realmente sou?

Por favor, lembre-me quem sou eu

 

Todo mundo tem um lado obscuro

Você me ama?

Você pode amar o meu?

Ninguém é uma imagem perfeita

Mas nós valemos a pena

Você sabe que valemos

Você vai me amar?

Mesmo com o meu lado obscuro?

 

Como um diamante

Do pó negro

É difícil saber

O que ele pode se tornar

Se você desistir

Então, não desista de mim

Por favor, lembre-me quem realmente sou

 

Todo mundo tem um lado sombrio

Você me ama?

Você pode amar o meu?

Ninguém é uma imagem perfeita

Mas nós valemos a pena

Você sabe que valemos

Você vai me amar?

Mesmo com o meu lado sombrio?

 

Não fuja

Não fuja

Apenas diga-me que você ficará

Prometa-me que você vai ficar

Não fuja

Não fuja

Só me prometa que você vai ficar

Prometa-me que vai ficar

 

Você vai me amar? Ah

 

Todo mundo tem um lado sombrio

Você me ama?

Você pode amar o meu?

Ninguém é uma imagem perfeita

Mas nós valemos a pena

Você sabe que nós valemos

Você vai me amar?

Mesmo com o meu lado sombrio?

Finn

 

Eu acordo com o sol na minha cara e fecho os olhos com força. Eu me lembro do sonho que tive que Rachel e sorrio. Me viro e quando olho para o lado percebo a cama vazia, porém havia um pequeno papelzinho, que eu pego para ler.

"Estou pronta para te perdoar, mas esquecer é mais difícil. Acho que ainda há esperanças para nós dois. Porém preciso de mais tempo, sei que não tenho como te pedir isso, porém vamos apenas deixar acontecer e ver no que irá dar. Você é livre para seguir em frente se quiser."

Eu sorrio. Não foi um sonho. Eu me deito na cama mordendo a boca animado. Há esperança. Eu gargalho e quando retiro a coberta percebo que estou pelado. Eu sorrio me lembrando da noite passada, porém quando me lembro de algo que não deveria ter esquecido eu fico sério. Eu me levanto correndo e me visto. Saio do quarto e percebo que ninguém está na sala ou na cozinha. Talvez estejam dormindo. Rachel. Como se eu a tivesse chamado ela desce as escadas e ao me ver ela sorri envergonhada.

—Bom dia. - Ela fala vindo em minha direção.

—Rachel... - Eu falo um pouco nervoso. - Acho que ontem nós esquecemos algo muito importante, eu sinto muito, eu deveria ter...

—Finn... - Ela sorri. - Tudo bem. Eu tomo anticoncepcional agora.

—Ah. - Eu a encaro suspirando aliviado. - Eu... eu sinto muito por ter sido tão direto é que eu não queria que...

—Tudo bem Finn. - Ela fala divertida. - Eu vou comer algo, eu estou com fome, você quer algo?

—Eu... - Minha barriga ronca e ela ri. - Aceitaria. Onde estão todos?

—Acho que eles foram em uma cachoeira, não sei muito bem. - Ela fala.

—Você não quis ir? - Eu pergunto me sentando no balcão enquanto ela pega alguns pães.

—Não... - Ela fala sem graça. - Eu tenho que ir no mercado comprar umas coisas pra viagem de volta amanhã, e quero aproveitar um pouco da praia, o sol está bonito.

Eu sorrio para ela enquanto ela passa geleia no pão e me entrega.

—Eu sou um idiota mesmo... - Eu falo e ela me encara confusa. - Quem pega uma forma com algo queimando com as mãos?

Ela sorri ao perceber que eu me referia quando eu cuidei dela, ou ela de mim, depois da primeira festa no ano passado.

—Naquela manhã eu estava tão nervosa... - Ela admite. - Eu tinha tido um sonho indecente com você...

—Você o que? - Eu falo a encarando, divertido enquanto ela sorri corando.

—Não me olhe desse jeito! - Ela fala com vergonha. - Não controlamos o que sonhamos.

—Você saindo de toalha do banheiro não foi algo justo. - Eu falo me lembrando e ela me encara e sorri.

—Eu não sabia que você estava lá. - Ela fala divertida. - Então... o que faremos hoje?

Eu sorrio por ela me incluir no seu dia.

—O que você tinha em mente? - Eu pergunto a observando atentamente enquanto ela pensa.

—Preciso ir no mercado, mas depois podemos voltar para cá e... - Ela morde o lábio. - Bom aproveitarmos o mar...

—Bom, eu vou pegar a chave do carro. - Eu falo sorrindo animado.

—Na verdade, vamos ter que ir a pé... - Ela fala. - Eles foram de carro. Na verdade eu acho que podemos ir andando pela praia. É uma caminhada um pouco longa...

—Tudo bem. - Eu falo animado por ficar a sós com ela durante o dia.

 

Andamos pela praia e brincamos, estava tudo perfeito. Rachel se aproximou entrelaçando nossas mãos me deixando surpreso e fazendo meu coração pular quase para fora do meu corpo. Ela sorria animada enquanto me contava histórias dela com as meninas. A caminhada era longa, porém eu não me importei, já que era com ela, na verdade para mim pareceu que passou rápido demais. Quando chegamos no mercadinho ela foi com a lista que tinha feito atrás das coisas, e eu fui atrás dela. As vezes a provocava a fazendo rir. Quando chegamos no caixa há uma senhora que sorri para nós.

—Que casal bonito vocês são. - Ela fala e Rachel e eu nos olhamos, ela desvia o olhar corando.

—Obrigada, mas nós não somos... - Ela começa e morde o lábio.

—Ah sim. - A senhora fala e olha para mim e dá uma piscadinha. - Entendi.

Quando saímos da loja Rachel sorri.

—Entendeu o que? - Ela fala rindo. - Que você é meu professor e isso pode dar merda pra você?

—É legal nós sermos normais um pouco. - Eu falo e ela me encara. - Como seria se não fosse tudo tão fodido.

Ela morde o lábio e suspira.

—Vamos indo? - Ela fala e eu a sigo.

Quando chegamos na areia ela pega na minha mão e se enrola no meu braço enquanto andamos.

—Sim... - Ela fala. - É muito bom essa sensação de sermos normais.

 

Após o almoço eu e Rachel nos sentamos no sofá.

—A louça é sua. - Ela fala.

—Então é assim? - Eu falo dando um pequeno belisco nela. - E se eu não quiser lavar senhorita Rachel?

—Então Hudson, haverá sérias consequências, como Santana te atacando quando ela chegar. - Ela fala divertida me empurrando.

Eu me aproximo dela e ela me observa sem se mover. Quando eu encosto meu lábio ao dela eu sinto o choque que só sinto com ela. Ela me puxa e deita no sofá e eu acabo deitando em cima dela. Ela se afasta e me encara.

—Eu senti tanta saudade sua. - Eu falo com lágrimas nos olhos. - Rachel... eu amo tanto você. Isso que nós estamos tendo agora, uma pequena mostra do que nós não podemos ter, é tudo para mim. Eu nunca imaginei que você pudesse falar comigo novamente. Eu só...

—Finn... - Ela fala me encarando séria.

—Sim? - Eu falo a observando.

—Eu acho que você sentou em cima do controle do karaokê. - Ela fala e eu sorrio junto com ela. - Porque ele está ligado.

—Isso é um sinal. - Eu falo e ela franze a testa, eu saio de cima dela e ela se senta. - Não sei se você se lembra, mas nosso primeiro beijo foi em um sofá.

—Após uma música. - Ela fala sorrindo se lembrando. - Parece que fazem anos.

—Talvez seja disso que o nosso recomeço precise. - Eu falo. - Uma música.

Ela morde o lábio.

 

Rachel

 

 

Talvez um dia eu possa vê-lo

Nós podemos sorrir e acenar

E tudo ficará bem

Talvez um dia, estará tudo bem

Poderíamos ser apenas amigos

Sem as complicações que vêm

Quando começamos a dizer coisas

 

Sim, eu te machuquei, e você me machucou

Sim, nós fizemos algumas coisas que nunca podemos retirar

E trabalhamos duro para corrigi-las

Mas nós quebramos mais

E então eu acho que algumas coisas não são feitos para durar

É pedir demais

 

Por hoje a noite

Vamos amar como se não houvesse um adeus

(Sem despedidas)

Só por essa noite

Fingir que está tudo bem

(Tudo bem)

Por que não nos abraçamos

Nos usamos, sussurramos belas mentiras

Só por essa noite

Vamos amar como não houvesse um adeus

(Sem despedidas)

Sem despedidas

Sem despedidas

Sem despedidas, eh

 

Em um quarto escuro

Não temos a

Veja a luz da verdade

Entre eu e você

Podemos ficar cego

Enquanto isso

Deixe nossos corpos dizer

O que não podemos nunca parecem se comunicar

Mesmo que seja tarde demais

 

Para hoje a noite

Vamos amar como não há nenhum adeus

(Sem despedidas)

Só por essa noite

Fingir que está tudo bem

(Tudo bem)

Por que não vamos segurar um ao outro

Use uns aos outros, sussurro lindas mentiras

Só por essa noite

Vamos amar como não há nenhum adeus

(Sem despedidas)

Sem despedidas

Sem despedidas

Sem despedidas, eh

Sem despedidas (sem despedidas)

Sem despedidas (sem despedidas)

Sem despedidas, eh

 

Talvez um dia eu vou vê-lo

Basta sorrir e acenar e ficar bem

 

Para hoje a noite

Vamos amar como não há nenhum adeus

Para hoje a noite

Fingir que está tudo bem

(Tudo bem)

Por que não vamos segurar um ao outro

Use uns aos outros, sussurro lindas mentiras

Só por essa noite

Vamos amar como não há nenhum adeus

(Sem despedidas)

Sem despedidas

Sem despedidas

Sem despedidas, eh

Sem despedidas

Sem despedidas

Sem despedidas, eh

Rachel me encara acariciando o meu rosto.

—Então seria assim se nós fossemos um casal normal. - Ela fala com lágrimas nos olhos.

—O que você achou? - Eu pergunto.

—Seria perfeito. - Ela sorri. - Eu não quero voltar, eu quero ficar aqui com o nosso novo começo.

Eu sorrio e a seguro pela nuca aproximando nossas bocas. Eu também não queria voltar.


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Notas finais do capítulo

quero reviews dando sinal de vida, por favor
quem sabe se vocês curtirem eu não posto essa semana ainda...



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