Everlasting Love escrita por Mary Anne Snow


Capítulo 5
Five


Notas iniciais do capítulo

Hello, cá está mais um capítulo!
Espero que gostem, apesar de estar fraquinho.



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Hoje é véspera de Natal e por isso vim buscar o meu pai à estação onde meses antes me encontrava pela primeira vez em New York, a sua chegada estava prevista para as dez e meia da manhã mas como sempre nestas alturas há atrasos e por isso só chegaria meia hora depois, acabei por me sentar num banco perto da saída do terminal e coloquei os fones nos ouvidos ligando o ipod de seguida.

Enquanto esperava pela chegada do comboio de Boston observava as pessoas que estavam à espera da sua vez na fila das bilheteiras, as que se encontravam sentadas a falar e outras que se reencontravam, senti alguém tocar-me no braço e olhei para o meu lado tirando um dos fones.

– A menina deixava-me sentar um pouquinho? - perguntou uma senhora de idade com os seus cabelos brancos.

– Claro. - respondi levantando-me.

– Obrigada, hoje em dia ninguém cede os lugares. - disse enquanto se sentava. - Ah, as pernas já cansam, este mundo já não é para velhos. - sorriu.

– Pois é... -sorri e conversei mais um pouco com a senhora.

O comboio com o sentido Boston- New York vai chegar dentro de momentos ao terminal 13.– ouvi dizer no altifalante passado algum tempo, despedi-me da senhora e fui até à porta de onde saiam as pessoas acabadas de chegar e vi o meu pai com uma mala de couro ao ombro e vestindo um casaco de fazenda até ao joelho preto.

– Pai! - chamei abraçando-o de seguida. - Tinha tantas saudades! - disse com a cabeça no ombro.

– Eu também querida. - disse sorrindo.

Assim que saímos da Grand Central Station e apanhamos um táxi até minha casa, onde Mel esperava por nós junto com os seus pais. No caminho até lá conversei com o meu pai sobre o curso, as notas, os meus amigos etc.. Apesar de falarmos diariamente um com o outro há sempre qualquer coisa que nunca é dita no momento.

O resto do dia foi passado na cozinha, onde todos juntos ajudamos a fazer os doces e o peru para o jantar, a mãe de Mel era uma excelente cozinheira e colocara à disposição os seus serviços para este dia.

Após o jantar trocamos as prendas entre nós acabei por receber um colar que tinha uma pedra azul em forma de coração com dois pequenos cristais ao seu lado da Mel, um casaco de couro dos pais de Mel e do meu pai recebi uma moldura com algumas fotografias nossas e com alguns lugares vazios por colocar outras e também um colar com um medalhão onde tinha uma foto dos meus pais comigo ao colo em bebé.

Acabamos por ficar até tarde a conversar e a petiscar os doces que estavam de chorar por mais, e eu aproveitei para estar com o meu pai sendo que ele iria embora no dia seguinte abracei-me a ele e não o larguei até ser hora de ir dormir.

*

Uma semana se passou e como havia combinado com Mel iríamos ambas à festa a casa de Adam por volta das nove da noite após jantarmos as duas juntas como sempre fazíamos na passagem de ano, ementa principal pizza sobremesa gelado com chocolate quente por cima.

– Mel! A pizza chegou. - gritei à entrada da casa.

– Já vou! Só estou a acabar de tomar banho. - respondeu.

Pousei a caixa em cima da mesa da sala e coloquei os copos e os guardanapos nos respectivos lugares, assim que a minha amiga chegou à sala fui buscar ao frigorífico o sumo e sentei-me junto com ela começando, então, o nosso jantar.

– Vais levar aquele vestido que compraste certo? - perguntou-me antes mesmo de trincar a fatia.

– Ahm, ainda não sei. Como é que tu vais?

– Se tu não levares olha que levo eu. - sorriu - Ainda estou a pensar. - riu.

– O Nate também vai certo?

– Claro, por isso é que tenho de ir espantosa! - e ambas rimos.

Logo após concluirmos a nossa refeição cada uma se dirigiu até ao seu quarto para se arranjar, faltavam cerca de quarenta e cinco minutos para as nove da noite, por isso, não podíamos perder tempo, abri o meu roupeiro e retirei de lá o vestido que comprara com Adam pousando-o em cima da cama, retirei da gaveta da comoda um body que iria levar por baixo e vesti-me.

– Uau, fica-te mesmo bem amiga. - disse Mel na minha porta.

– Levo estes sapatos ou os botins? - perguntei.

– Sapatos. Que achas deste vestido para mim ?

– Óptimo. - disse enquanto me calçava.

– O Nate já está a chegar. - disse do seu quarto.

– Ok, estou quase pronta.

O caminho, para casa de Adam, não era muito grande, por isso, decidimos ir a pé até lá, visto morarmos na mesma rua. Vestimos um casaco bem quentinho e seguimos caminho. Quando chegamos ao seu prédio reparei que era algo luxuoso, demais para um rapaz que apenas estudava, com certeza a sua família lhe dera a casa; Mel sempre me dissera que Adam tinha posses coisa a que não ligava.

Tocamos à campainha do 7ºB e o anfitrião abriu a porta vestindo o seu fato da Calvin Klein, todos sorrimos e mostramos o champagne nas nossas mãos.

– Entrem. - disse sorrindo - Já está quase toda a gente cá. - e entramos todos juntos retirando os casacos à entrada.

Adam guiou-nos até à sala e apresentou alguns amigos dele que ainda não conhecíamos, havia uma mesa com bebidas e outra com alguns petiscos, os sofás estavam dispostos de maneira a existir um espaço para se dançar na sala e o terraço estava toda iluminado por velas e candeeiros pendurados, sem dúvida que dava outro ar à festa. Mel e Nate decidiram ir dançar deixando-me sozinha no bar com um copo de champagne na mão observei o casalinho a dançar e alguns minutos depois Adam veio ao meu encontro.

– Abandonada? - sorriu.

– Pois, é o que dá o meu acompanhante estar ocupado a receber pessoas. - ri.

– Como posso obter o seu perdão senhorita? - perguntou com seu ar mais formal de sempre.

– Se me fizeres companhia o resto da noite já é o suficiente. - disse.

– Prometo. - sorriu dando-me um beijinho na testa. - Já agora estás linda com esse vestido.

– Obrigada. Também não estás nada mal. - sorri.

As horas passaram e faltavam apenas alguns minutos para a meia-noite, por isso fomos todos para a varanda onde se podia ver os foguetes e ouvir a festa da Times Square, Adam como havia prometido não me abandonara durante a noite toda e como um cavalheiro, que é, oferecera-me o seu casaco envolvendo-me ainda com os seus braços após eu arrepiar-me com o frio da noite.

10,9,8,7,6,5,4,3,2,1

– Happy New Year! - gritamos todos a sorrir.

– Amo-te Mel, feliz ano novo. - disse Nate a minha amiga antes de a beijar pela primeira vez neste novo ano.

– Eles ficam mesmo amorosos.- disse encostando a cabeça no ombro de Adam.

– É verdade. - sorriu e ambos brindamos com os nossos amigos debaixo de uma explosão de cor no céu.

– Meninos, vocês já repararam onde se encontram? - disse Mel sorrindo junto com Nate que apontava para cima.

– Visco! Sabem o que significa. - disse este. - Beijinho. - e riram.

– Um beijo não faz mal. - disse Adam a sorrir.

– Pois não. - e ambos nos aproximamos um do outro e juntamos os nossos lábios, senti uma descarga eléctrica assim que o fiz e, pelo que notei, também ele sentiu, rompemos o beijo ao fim de uns segundos e voltamos a nossa atenção para a festa.

Mas por muito que quisesse estar concentrada nas conversas que ia tendo na minha mente a única coisa que por lá existia era o beijo que dera a Adam nem mesmo depois de chegar a casa e ir dormir conseguia esquecer aquele pequeno momento.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?



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