As Melhores Coisas Da Vida escrita por mybdns


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Ele demorou mais veio! Mais um capítulo pra vocês. beijos no coração. ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/490009/chapter/12

Alguns meses se passaram e Emmett retornou à escola. O ajudei com a matéria acumulada e ele se saiu bem nas provas. Fui até a casa dele depois de uma sexta feira agitada na escola. Ele não tinha ido à aula, pois tinha uma consulta agendada. Bati na porta e Bree atendeu.

– Oi Rose. – ela deu espaço para eu entrar.

– Oi Bree. O Emmett ta lá em cima?

– Sim.

– Vou subir.

– Tá legal. – subi as escadas e me deparei com Emmett sem um fio de cabelo na cabeça.

– Oi Emmett. – sorri e me sentei ao seu lado na cama.

– Oi amor. Decidi raspar o cabelo, eu...

– Não precisa se explicar, eu entendo. Como você está?

– Fraco.

– Por quê? Aconteceu alguma coisa?

– Não se preocupe.

– Não é pra esconder nada de mim. E então, não me enrole.

– Meu corpo não está mais reagindo á quimioterapia. Meu câncer está se espalhando.

– Como assim? Você estava indo tão bem...

– Acho que não sou tão forte quanto eu pensei.

– Não diga isso.

– Meu câncer está se espalhando, Rose. Já está se alojando nos meus ossos. Estou com uma dor insuportável.

– E porque você não me contou?

– Não queria te preocupar.

– Desde quando você sabe disso?

– Um pouco antes da Nessie nascer.

– Eu não acredito! Dois meses, Emmett? – me levantei e cruzei os braços.

– Não fique brava, Ursinha. Eu não queria te chatear. Você estava tão feliz por causa da Nessie...

– Não quero mais este tipo de segredos entre nós, ok? Quero saber tudo o que está acontecendo com você.

– Tudo bem, xerife. – ele sorriu e pigarreou em seguida.

– Você não tem jeito, mesmo. – disse o beijando.

– Obrigado por estar aqui.

– Não precisa agradecer.

– Sabe, eu sinto que eu não vou conseguir...

– Emmett? Porque isso agora? Você é tão positivo...

– Eu era até saber que ele está se alastrando.

– Pare de pensar bobagens. Você é forte.

– Sabe, há dois meses eu fiz uma lista.

– Lista de quê, exatamente?

– Das coisas que eu quero fazer antes de, você sabe...

– Não complete a frase, por favor.

– Ok. – ele sorriu e foi até a escrivaninha e pegou uma folha de caderno. – olha aqui minha lista. – ele me entregou o papel e eu li.

– “Coisas para fazer antes de jogarem um punhado de terra em cima de mim.” Não tinha um título melhor não?

– Vamos logo, leia.

– Ok, ok. Primeiro: Ficar bêbado. Segundo: Fumar. Que lista ridícula, Emmett.

– Continue. – ordenou.

– Terceiro: Assistir Glee e Sex and The City sem vomitar. Como você é idiota! – disse dando-lhe um tapa no ombro. – quarto: ir à um show do Radiohead. Quinto: Tocar Something para a Rosalie todos os dias. Sexto: Fazer uma tatuagem. Sétimo: Andar de skate. Oitavo: Aprender a cozinhar. Nono: Pedir a Rosalie em casamento. Décimo: Ter um filho. Essa é a sua lista?

– Não é espetacular?

– Você é muito bobo.

– Vou começar agora.

– Comprou cigarros e uma garrafa de vodka?

– Não. – ele se levantou mais uma vez e buscou o violão. – vou cantar Something pra você todos os dias. Essa música me lembra você. Tudo o que eu sinto por você está na letra dessa canção. Cara, você nem tinha nascido e já era a musa inspiradora dos Beatles. Você é demais, Rosalie.

Eu sorri e ele começou a dedilhar a música. Cantei junto com ele. Eu adorava aquela música e ele iria cantá-la pra mim todos os dias. Ele parou de tocar e eu o beijei. Beijei com intensidade. Com paixão. Sentia que era o momento certo de me entregar a ele. Como nunca me entreguei a ninguém. Ele se afastou e sorriu. Fiquei um pouco decepcionada, mas sorri também.

– O que foi? – perguntei.

– Acho que você não sonhou com a sua primeira vez assim, não é? Num quarto bagunçado desses...

– Na verdade não, mas eu não me importo.

– Vamos conversar sobre isso depois. Agora, precisamos estudar.

– Legal. – estudamos a tarde inteira e depois eu fui pra casa. Ajudei minha mãe com a comida e depois fui conversar com ela. – mãe?

– Oi querida.

– É verdade que o câncer do Emmett está se espalhando?

– Infelizmente, meu bem. É verdade sim.

– E o que você vai fazer?

– Passei uns remédios pra ele e vamos continuar com a quimioterapia. Se não der resultado, vamos precisar de um transplante de medula e de uma cirurgia para retirar os tumores menores. Mais ele vai ficar bom, ok?

– Ele fez uma lista de desejos.

– Pra quê?

– Pra fazer antes de morrer. Isso me destruiu, mamãe.

– Não fique assim. Ele precisa da sua força, Rose. Senão ele vai cair em uma depressão profunda.

– Tudo bem. Acho que vou subir.

– Não vai jantar?

– Perdi a fome. – fui para o meu quarto e comecei a chorar. Não queria perder Emmett. O que eu iria fazer sem ele? Fiquei a noite inteira pensando na lista dele e isso me deu uma idéia. Fui para o notebook e fiz algumas pesquisas. Descobri que o Radiohead iria tocar em Nova York na próxima semana e me animei. Comprei dois ingressos pela internet e aguardei. Na terça feira, depois da aula, enquanto caminhávamos até a casa dele comentei sobre isso.

– O que foi, Rose? Porque está me olhando desse jeito?

– Não é nada. Eu tenho uma surpresinha pra você.

– O que é?

– Sabe, eu fiquei pensando na sua lista de desejos...

– Hum. Prossiga.

– E eu descobri que o Radiohead vai tocar em Nova York no domingo.

– Nesse domingo?

– Exatamente.

– Eu queria ir, hein. – ele disse um tanto desapontado.

– Você vai.

– Como, nem temos ingresso.

– Quem disse? – sorri e entreguei os ingressos.

– Você comprou? É sério?

– Sim.

– Cara! Você existe mesmo?

– Hum, eu to bem aqui... – balancei a cabeça e sorri novamente.

– Eu te amo. – ele me beijou e me abraçou forte. – só que tem um problema...

– Qual?

– Nossos pais.

– Poxa, não tinha pensado neste detalhe.

– Eles não vão deixar a gente ir pra Nova York sozinhos.

– Você tem razão. Mais não custa tentar convencê-los, não é mesmo?

– Hum, podemos tentar. – damos as mãos e continuamos a caminhar até a casa de Emmett. Chegamos lá, entramos e os pais dele estavam assistindo o noticiário das quatro.

– Oi queridos. Como estão? – a Sra. McCarty sorriu e nos abraçou. – passou bem o dia, filho?

– Passei, mãe. Muito bem, aliás.

– Que boa notícia. Eu fiz um bolo de chocolate para a Claire. Está em cima da mesa, se quiserem comer...

– Eu adoraria um pedaço. – sorri.

– Vou pegar para vocês.

– Eu te ajudo. – me ofereci. Deixei minha bolsa na sala e a acompanhei até a cozinha. – senhora McCarty?

– Sim, Rose.

– Posso te pedir um favor?

– Claro, o que quiser.

– Sabe, eu e o Emmett estávamos pensando em viajar este fim de semana.

– Viajar? Vocês dois sozinhos? Pra onde?

– Nova York.

– Vocês ficaram loucos? Nas condições dele?

– Eu sei, senhora McCarty, é só que...

– Nem pensar... De jeito nenhum... E se ele passa mal lá, o que você vai fazer?

– Eu sei, senhora, mas...

– Mas o quê, Rose? Eu confio plenamente em vocês, mas não é seguro para ele.

– Vocês têm que deixá-lo viver.

– Como?

– Vocês o estão sufocando!

– Rose, por favor entenda! Eu sou mãe dele e ele está com câncer!

– Eu entendo sua preocupação, eu juro que entendo, mas o Emmett me deu isso esses dias atrás. – eu disse tirando a lista de desejos do bolso da calça.

– O que é isso? – ela disse desdobrando o papel.

– Leia.

– Tudo bem... “Coisas para fazer antes de jogarem um punhado de terra em cima de mim.” – ela começou a chorar.

– Tudo bem, tudo bem. – eu disse a abraçando.

– Ele quer fazer isso antes de partir?

– Isso. O Radiohead vai tocar em Nova York e eu comprei os ingressos. Por favor, não negue isso à ele.

– Ok. Vou conversar com meu marido. – ela disse secando as lágrimas. Pegamos o bolo e fomos para a sala.

– Vocês demoraram. – disse Emmett.

– Estávamos colocando as fofocas em dia. – sorriu e se sentou ao lado do marido. Depois, Emmett e eu fomos para o quarto estudar.

– O que estavam conversando?

– Sobre a viagem.

– E o que ela disse?

– Que vai conversar com o seu pai.

– Hum. – ele se levantou e pegou o violão. – tenho uma promessa a pagar, se lembra?

Sorri e ele começou a tocar Something. Depois, lhe beijei e fui embora. Cheguei em casa e fui brincar com Nessie. Na hora do jantar, comentei sobre a viajem e papai ficou preocupado.

– Bom, Rose. Você sabe é muito perigoso para uma pessoa nas condições de Emmett fazer uma viajem dessas...

– Pai! São só três dias!

– Eu sei, mas vocês não podem ir sozinhos...

– Se quiserem eu vou junto. – disse mamãe.

– Sério?

– Sim. Sou a médica dele. Só assim os pais irão concordar.

– Você faria isso pela gente?

– Claro. Não podemos negar nada para uma pessoa tão doce que está passando por um momento tão conturbado. Eu vou. – ela sorriu e eu a abracei.

Nos dias seguintes, meus pais conversaram com os pais de Emmett e eles concordaram com a viagem. Mamãe iria nos acompanhar. Nosso vôo estava marcado para sexta feira às onze da noite. Emmett estava muito feliz e eu também. Iríamos assistir a um show da nossa banda preferida no lugar mais lindo dos Estados Unidos.

– Atenção senhores passageiros, apertem os cintos, o avião vai pousar. – disse a aeromoça. Olhei pela janela e vi a bela e iluminada Nova York. Peguei na mão de Emmett e sorri.

– Nós podíamos morar aqui, o que acha? – ele perguntou.

– Olha, não seria má idéia.

– Hum, que tal esperarem o colégio acabar? – mamãe disse sorrindo.

Olhei para Emmett e sorri.

Pegamos um táxi para o Chelsea Pines Inn, um hotel muito charmosinho, onde minha família e eu sempre nos hospedávamos quando íamos pra Nova York.

– Emmett, acho melhor você descansar um pouco. – mamãe sugeriu.

– Ok, Sra. Cullen.

– Vamos para o nosso quarto, Rose? – mamãe me olhou e eu fiz uma cara feia.

– Vamos. Voce vai ficar bem, Emmett? Qualquer coisa estamos ao lado, tudo bem?

– Não se preocupe comigo, Ursinha. Estou muito bem. – ele beijou minha testa e nós fomos para o nosso quarto.

– Você queria ficar com ele? – perguntou mamãe tirando os sapatos de salto e deitando na cama.

– Hum queria.

– Eu não vou atrapalhar a diversão de vocês, ok? Sempre achei Nova York glamurosa demais pra mim. Vou ficar aqui no hotel trabalhando. – ela sorriu.

– Mamãe?

– Diga, Rose.

– Posso te fazer umas perguntas?

– Todas que você quiser.

– Como eu devo me comportar... é... bem, você sabe...

– Sem enrolações, Rosalie. Pode dizer, não vou te julgar, meu bem.

– Como eu devo me comportar na minha... primeira vez? – eu apertei o lábio inferior com os dentes e fechei os olhos. Eu tinha perguntado aquilo mesmo?

– Sente-se aqui. – ela disse e eu sentei ao seu lado. – você acha que está pronta?

– Acho.

– Você acha que o Emmett é o cara certo?

– Tenho certeza.

– Ok. Rosalie, querida. Esse é um passo muito importante na vida de uma mulher. Você precisa estar preparada.

– Eu estou mamãe.

– Eu confio em você, Rosalie. Você tem que estar à vontade e de cabeça vazia. Evite ficar pensando no que vai acontecer antes de acontecer. Isso vai te deixar em pânico. Tudo vai acontecer com naturalidade.

– Vai doer?

– Hum... Pode ser um pouco desconfortável. Algumas meninas são mais sensíveis do que outras. Você tem um lingerie?

– Eu... Nem pensei nisso pra falar a verdade.

– Ok. Vamos dar um jeito nisso. – ela voltou a calçar os sapatos e pegou a bolsa. – vai ficar ai sentada?

– Aonde vamos?

– Compras. – ela sorriu, colocou os óculos escuros e abriu a porta. Peguei minha bolsa e andei atrás dela. Fomos a uma loja de lingeries num shopping de Manhattan. – escolha pelo menos três do seu gosto.

– Três?

– É. Pra você poder escolher na hora qual a melhor, meu bem.

Suspirei e escolhi três, como ela sugeriu. Uma rosa bebê, uma azul piscina e uma preta de renda.

– Vamos a uma consulta médica agora.

– Sério que precisamos disso?

– Sério. – ela me olhou feio e fomos em direção a um consultório. – é de uma amiga minha, da faculdade. Ela é legal, você vai gostar.

Eu estava com medo. Nunca tinha ido ao ginecologista... Bem já havia ido, mas nunca fui examinada. Eu entrei em seu consultório e ela me examinou e me encheu de perguntas. Disse que estava tudo bem e me dispensou. Depois, mamãe e eu voltamos para o hotel e fomos descansar. Às oito e meia, eu acordei, tomei um banho e fui ver como Emmett estava. Entrei sem bater na porta e não o vi. Supus que ele estivesse no banheiro e me sentei na cama, de frente para a porta. Ele saiu de lá, completamente nu, com uma toalha em uma das mãos.

– Porque você não me avisou que estava aqui? – ele disse, se cobrindo com a toalha.

– Eu sinto muito. – comecei a dar risada e ele também. – da próxima vez eu bato na porta.

– Tudo bem. Vou me vestir.

– Ficarei esperando do lado de fora. – sorri e fui para fora. Em poucos minutos, Emmett abriu a porta. Estava com uma calça jeans, uma camiseta cinza, tênis preto e um boné estilo “aba reta” virado para trás.

– Vamos comer? Estou morrendo de fome. – ele disse.

– Vamos. – sorri e segurei em sua mão. Fomos para o restaurante do hotel e jantamos.

– O que você quer fazer agora? – ele me perguntou.

– Podemos andar um pouco, o que acha?

– Pode ser.

– Já tomou seus remédios?

– Já. – ele respondeu um tanto impaciente.

– Não fique bravo comigo.

– Não estou bravo com você. Vamos logo?

– Ok. – sorri e ele me sorriu de volta. Pegamos um táxi e descemos na Times Square.

– Realmente, esse é o meu lugar no mundo. – ele disse.

– Não queria ir embora nunca. Aqui é tão melhor do que Forks.

– Nem se compara, meu bem. Tudo aqui é tão...

– Iluminado e glamuroso?

– Exatamente. - ele sorriu e me beijou. – fico feliz que nós dois estejamos aqui, juntos.

– Eu também. Vamos tomar um sorvete?

– Claro. – fomos até uma sorveteria estilo anos 50 e tomamos um Milk shake. Voltamos para o hotel por volta das dez. Mamãe estava no saguão, andando de um lado para o outro.

– Aonde vocês estavam?

– Na Times Square.

– Por Deus, Rosalie! Porque não me avisou?

– Foi mal, não queria te acordar.

– Nunca mais façam isso, tudo bem?

– Mãe, não somos mais crianças.

– Pra mim são.

– Eu acho que vou dormir, Ursinha.

– É, eu também vou. – nós entramos no elevador e fomos para os nossos quartos. – mãe, porque você fez isso?

– Por quê? Rosalie! Está frio lá fora. O Emmett está doente, não pode tomar friagem. Sou responsável por ele! E por você também. Nova York não é igual Forks, filha. Essa cidade é enorme e perigosa!

– Tá, mãe. Foi mal.

– Vai dormir?

– Vou. Não descansei direito.

– Vou me encontrar com Carmen. – Carmen era uma velha amiga de faculdade dela. – prometo não demorar. – ela beijou minha cabeça e saiu. Coloquei um pijama e me enfiei debaixo das cobertas. Peguei o livro Os diários de Carrie, que comprei no aeroporto de Seattle e comecei a ler. Logo, ouvi me celular tocar. Olhei na tela e era uma mensagem de Emmett.

Hum, bem... Tá passando um filme bem legal aqui na tevê, você não quer vir assistir comigo?

Sorri e levantei.

– Ai meu Deus! Será que é agora? – corri para o banheiro e me lavei. Chequei minha depilação e voltei para o quarto. Abri a sacola da loja de lingeries e fiquei na dúvida de qual vestir...

– Hum... Acho que vou com a azul. – me vesti logo, passei um perfume e fui para o quarto de Emmett. Bati na porta e ele abriu.

– Como você demorou... – ele sorriu.

– É... Eu estava quase dormindo. – menti.

– Foi mal, não queria te acordar.

– Tudo bem. – sorri.

– Cadê o filme?

– Era só um pretexto pra você vir aqui.

– Para...

– Na quero esperar mais, Rosalie. – ele me puxou contra seu corpo e me beijou. Coloquei minhas mãos em sua nuca e ele me levantou, me obrigando a enlaçar minhas pernas em seus quadris. Nossos corpos estavam pegando fogo. Ele me deitou com delicadeza na cama e começou a desabotoar minha blusa. Passou a mão com cuidado por toda minha barriga, fazendo meus pelos se arrepiarem. Percebi que ele estava um pouco sem jeito, afinal era a primeira vez dele também, então resolvi ajudá-lo tirando meu sutiã. – você é linda, Rosalie. – ele disse em meu ouvido. Tirei sua blusa e ele se encarregou de se despir por completo. Ele abriu meu short e eu sorri.

– Toma. – eu falei entregando-lhe o pacote prateado de preservativo que minha mãe havia me dado, meses atrás.

– Nossa, você é bem preparada...

– As garotas modernas sempre têm que estar preparadas. – sorri novamente e terminei de arrancar minhas roupas. Ele calçou o preservativo, um tanto desajeitado e me beijou novamente. Eu me deitei e ele ficou por cima de mim.

– Isso não pode ser tão difícil.

– Não é.

– Você está pronta?

– Estou. – o beijei e ele colocou suas mãos nas minhas.

Aquilo não foi como eu pensei. Sem gritos, sem muita dor. Sem tapas ou palavras chulas. Apenas eu e ele. Ele e eu. Pela primeira vez, nos entregando um ao outro. Foi um momento único na minha vida. Foi especial. Foi mágico. Emmett foi tão cuidadoso! Estava tão preocupado em não me machucar... Quando tudo aquilo terminou, me deitei em seu colo, ainda sem roupa. Ele começou a cantar Something enquanto enroscava seus dedos em meus cabelos.

– Pensei que tinha se esquecido. – comentei.

– Nunca vou me esquecer. Foi bom pra você? – ele me perguntou.

– Foi. E pra você?

– Também.

– Acho que a gente vai aprendendo com o tempo, não é?

– Tomara que sim, porque isso foi uma bagunça. – ele riu.

– Foi mesmo. – ri também.

– Rose, você me desculpa, mas não consigo mais manter meus olhos abertos.

– Tudo bem, já estou indo. – me levantei e vesti minhas roupas.

– Adorei seu lingerie. Te deixou muito sexy.

– Obrigada. Eu estava me sentindo uma puta.

– Não diga isso. Você estava linda. Você é linda.

– Eu te amo. – dei-lhe um beijo nos lábios e sai.

– Eu também te amo, Rose.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Melhores Coisas Da Vida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.