Premonição: O Último Dia 2 escrita por Josh Heimor


Capítulo 4
Sonhos nunca morrem


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo vem com algumas dicas importantes. Prestem atenção! E a esperada primeira morte... Se divirtam...



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Um mês havia passado. Cecília ainda carregava a cena do ônibus explodindo em sua mente...

– Vamos no memorial amiga! Você precisa sair de casa! Já se passou um mês! E você está parecendo mais morta que nossos colegas! - disse Fernanda preocupada.

– Ai amiga, você sabe que não estou nem um pouco a fim... – respondeu Cecília.

– Mas você vai! 16:30 estou passando aí, e é bom que você esteja pronta, porque senão vou te arrastar pelada pro cemitério! – disse desligando a ligação.

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Fernanda e Cecília chegaram no memorial e se juntaram a Ben, Peter e Joyce.

– Oi pessoal! – disse Cecília.

– Oi cigana! – respondeu Peter.

– Cala a boca Peter! Não é a hora pra seus deboches! E eu não estou a fim de te dar um shoriuken de fogo aqui! – esbravejou Fernanda defendendo Cecília.

– Vamos nos sentar gente! – sugeriu a professora Joyce.

Todos se sentaram em fileiras distintas. Cecília sentou-se sozinha na última fileira do lado esquerdo, enquanto Fernanda se preparava para homenagear as vítimas.

– Oi, posso me sentar com você Cecília? – perguntou Amanda Sanders.

– Oi, pode sim Amanda. – respondeu.

Fernanda começou a declarar a homenagem:

– Hoje faz apenas um mês que nossos amigos se foram, nos deixando um sentimento de vazio, mas prefiro recorda-los com a alegria que eles tinham em compartilhar seus sonhos e aspirações. Futuros foram interrompidos, mas as lembranças serão eternas. Eles sonharam e eu acredito que sonhos nunca morrem...

– Porque você saiu do ônibus aquele dia Amanda? – questionou Cecília.

– Por que que acreditei em você. Só isso! Estava sentindo algo estranho aquele dia, e preferi sair junto com vocês... – respondeu.

– Mas então você não me acha louca? – perguntou

– Não Cecília! Você salvou nossas vidas! Você é uma heroína! – falou Amanda segurando as mãos de Cecília.

– É, mas não salvei mais ninguém... – suspirou Cecília.

– Olha Cecília, você nos salvou e isto é o que importa. Você precisa tirar isso da sua cabeça! Que tal ir no salão comigo amanhã de manhã? Vamos relaxar um pouco... – sugeriu Amanda.

– Não sei, vou pensar. – respondeu

– OK, mas me liga viu. Já vou indo. Tchauzinho...

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–Ahhhhhhhh! – gritou Cecília acordando.

– Que foi filha?! – perguntou o Sr. Harper entrando no quarto dela.

– Tive um pesadelo terrível! – explicou.

– Como foi? – indagou o pai.

– Não me recordo direito! Só me lembro de uma pessoa morrendo, de cera, de um copo de suco caindo... Imagens que não fazem sentido. – respondeu Cecília.

– Foi apenas um pesadelo filha! Fica sossegada. Agora vai tomar banho porque você tá fedida. – disse o pai rindo.

– Aff, seu velho, vai fazer meu café... – retrucou Cecília rindo.

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Amanda olhou no relógio. Era 08:00 da manhã. Para ela ficar bonita tinha seus sacrifícios e acordar cedo para ir ao Salão Sra. Esteche era um.

– Oi Any! Já cheguei para fazer tudo! – disse Amanda para a atendente.

– Oi querida! A Sra. Esteche já vai te atender. Aceita um suco de laranja enquanto espera? – indagou a atendente.

– Aceito sim! Suco de laranja natural é tudo de bom, só não gosto do barulhinho da máquina de espremer. - falou Amanda rindo.

Amanda pegou o suco e se direcionou a sala de depilação. As paredes da sala eram pintadas de branco gelo e decorada com algumas flores amarelas. Ela desligou seu celular e constatou que faltavam apenas 03 minutos para 08:10, ficou somente de biquíni, sentou na cama de depilação e colocou o seu suco sobre a estante onde ficavam as espátulas para manuseio da cera e outros elementos.

– Olá Amanda! Está pronta para desmatar? – disse a Sra. Esteche entrando na sala com a cera quente em um recipiente.

– Sempre! – respondeu Amanda rindo.

– Então vamos começar! – disse a dona do salão.

– Como está a sua filha, a Renata? – perguntou Amanda.

– Está ótima! Estudando muito. O bom é que ela tem ótimos colegas. – respondeu a Sra. Esteche.

– Que ótimo! Daqui um mês já é a minha vez de entrar nessa vida. – falou Amanda.

– Droga! Vou buscar um pano pra limpar e já volto. Não se mexa viu! – exclamou a Sra. Esteche ao derrubar o suco no chão colocando a cera na estante.

– Ok! – respondeu.

Amanda esperou a Sra. Esteche sair e se levantou curiosa para ver a cera.

– Merda! – berrou ao queimar o dedo após colocá-lo na cera.

Ao se virar escorregou com o suco, batendo suas costas na estante, fazendo com que a cera caísse sobre ela. Amanda pode dar apenas um grito rapidamente foi abafado, pois a cera quente consumiu o seu corpo, fazendo sua pele, a começar pela cabeça ficar em carne viva, desfigurando-a totalmente e seu últimos suspiro foi dado. Quando voltou a sala a Sr. Esteche olhou e gritou estarrecida com aquela cena...

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09:30

– Cecília, você já está sabendo? – falou Fernanda com um tom pesado pelo celular.

– O que aconteceu amiga? – perguntou Cecília.

– A Amanda morreu agora de manhã. – respondeu.

– Hã? Como assim? – exclamou aflita Cecília.

– Ela morreu no Salão Sra. Esteche. Um pote de cera quente caiu sobre ela inteirinha. Me falaram que mal dá para reconhece-la. – explicou Fernanda.

– Droga! O que está acontecendo? Amiga, preciso contar uma coisa para você e para o Ben. Vamos nos encontrar agora naquela árvore no parque. – disse Cecília.

– Certo! – respondeu desligando a ligação.


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Notas finais do capítulo

E aí gente, o que acharam?
Ligaram alguns pontinhos com Premonição: O último dia 1?
O que acharam da primeira morte?
Comentem!



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