O amor renasceu pra mim escrita por Kelly Ruffo


Capítulo 15
15 – o inesperado


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Então aqui está mais um cap, espero que desfrutem, desculpem os erros, não sou perfeita hahahha! Estou fazendo o possivel pra postar logo, e vou tentar fazer os proximos ca bem grandão pra voces. TQM



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(Maria)

Fiquei ali no meu quarto pensando em tudo que Estevão havia me falado, ele se retirou para resolver algumas coisas, e eu fiquei perdida nos meus pensamentos até que fui interrompida por Estrela.

– Mamãe em que pensava? – Ela já veio se aconchegando ao meu lado

– Em tudo que se passou nesses ultimos tempos, no amor que recuperei tanto do seu pai, como o seu e do seu irmão. – Falava enquanto acariciava aqueles cabelos loiros da minha pequena.

– O amor do papi você sempre teve mamãe, nunca ele deixou de te amar, sofreu por todos esses anos sua ausencia, as vezes não entendo a atitude dele, e as vezes posso compreender, a senhora entende o que quero dizer? – Ela dizia meio confusa, ri daquela situação e da cara que Estrela fazia.

– Sim minha filha, eu posso entender! – A abracei muito forte, necessitava sentir minha filha em meus braços. Algumas horas se passaram e ficamos ali conversando, ela me contou tudo que eu perdi, me pediu conselhos e eu me sentia a mulher mais feliz naquele momento.

Já era hora do jantar, todos reunidos na mesa, uma felicidade só, sei que teria que passar por varias coisas ainda, Alba, assassino da Patricia, mas o mais importante naquele momento era minha familia, a familia da qual eu fui separada por muitos anos.

( Estevão)

Tive que resolver varios problemas da empresa, não pude ficar ao lado de Maria como queria, mas sabia que ela tinha ficado bem amparada, que Estrela não a tinha deixado sozinha em nenhum momento, foi até bom, elas precisam disso, precisavam de uma conversa só de mulheres, quando eu a vi entrar na sala de jantar, fiquei a admirando, minha mulher era tão linda, não podia deixar nada fazer dano a ela, ela já sofreu demais, sentia uma necessidade absurad de protege-la como se eu sentisse que algo iria se passar. Jantamos tranquilamente, conversamos, trocamos olhares, olhares dos quais eu sabia muito bem o que ela queria e eu não me iria negar, precisava de uma noite com Maria, de uma noite da qual queria que ela se recordasse pra sempre, uma noite que esqueceriamos os problemas, não falariamos de nada apenas do nosso amor.

Sou uma pessoa abençoada, tenho filhos maravilhosos, uma esposa que apesar de passar por tudo que passou, apesar de eu te-la abandonado ainda assim seguiu meu amando, assim como eu a amei e amarei por toda minha vida. Depois de jantarmos, papearmos, todos se retiraram e foram cada um pra sua habitação, restando apenas eu e Maria.

– O que pretendia com aqueles olhares? – Fui me aproximando lentamente de onde minha mulher estava.

– Eu apenas estava admirando meu marido, não posso? Depois de tudo que aconteceu, apenas estava admirando o homem que eu sempre amei e vou amar. – Assim ela dizia se aproximando também de mim.

– Pois eu digo eu estava enlouquecendo, morria de vontade de te beijar, de atravessar aquela mesa e te agarrar. – Passei minhas mãos por sua cintura e pude sentir como Maria se estremeceu com meus toques.

– E por acaso agora não sente mais vontade de me beijar? De me agarrar? – Entrelaçou suas mão no meu pescoço e aproximou seus labios do meu. Não respondi nada, apenas a beijei com paixão, com desejo, aquele beijo avassalador que teve que ser separado por falta de ar.

– Que tal darmos uma volta, poderiamos ir ali naquela pracinha, onde passavamos horas, lembra o quanto nos fazia bem fugir e ir la pra ficar na paz, nos beijando, admirando as estrelas, fazendo planos. – Dava selinhos em Maria, e ela não recusou e logo saimos para nossa pracinha.

( Maria)

Como recusar o convite do meu marido, e também aquela pracinha que tanto adoravamos, passamos momentos inesqueciveis la, tanto sozinhos como com nossos filhos antes daquele acontecimento que me separou de tudo e de todos. Ali ficamos, namoramos, admiramos as estrelas e recordamos, que ali naquele mesmo lugar, foi onde escolhemos o nome da nossa Estrelinha, estavamos como estamos agora abraçados, admirando a constelação assim decidimos o nome da nossa princesa. O tempo passou tão rapido, senti uma paz enorme, quando me dei conta já era muito tarde, pedi a Estevão que voltassemos pra casa.

Assim foi feito, estavamos indo embora felizes, a pracinha não era longe, apenas duas quadras da mansão, fomos apé, caminhavamos lentamente, Estevão me contando de como Heitor começou a se interessar pelos negocios, iamos assim até que senti uma forte dor no meu abdomem, pra mim só foi uma dor mas para Estevão parecia que eu estava morrendo.

– Maria, meu Deus vou chamar uma ambulancia, você esta palida. – Ele já falava todo desesperado.

– Calma meu amor, só foi uma pontada muito forte, vamos acelerar o passo, preciso deitar e descansar. – ME coloquei de pé novamente e caminhamos.

Quando estavamos quase no portão o inesperado aconteceu, um carro vindo em nossa direção, não tive tempo de pensar em mais nada, somente senti Estevão me abraçando tão forte, e uma luz e depois ão me recordo de mais nada.

Quando acordei, fui abrindo meus olhos lentamente, estava me sentindo dolorida, minha barriga doia demais, vi Estrela e Heitor sentados numa poltrona dormindo, precebi lagrimas em seus olhos, olhei para os lados e vi um soro, me dei conta que estava em um hospital, foi então que veio as recordações do que aconteceu.

– Filhos meus filhos. – Os chamei e logo se colocaram de pé, me abraçaram e choraram como nunca.

– Mamãe te amo, e vou ficar do seu lado sempre.- Estrela disse e se deitou sobre meu peito, não estava entendendo mais nada. Me sentia dolorida e com sono, o que não demorou pra acontecer, acabei dormindo por conta dos efeitos do remedio.

Não sei quanto tempo passou, quando despertei estava sozinha, não por muito tempo por logo o Dr apareceu.

– Olá Maria, como se sente? – Olhando diretamente pra mim, uma cara não muito boa.

– Me sinto dolorida, não lembro nem como vim parar aqui, minha ultima recordação foi de Estevão me puxando pra si e me abraçando, Dr por falar em Estevão onde ele está?

– Maria, você teve um acidente, e Estevão tentou te proteger, mas ainda assim conseguiram atingir vocês, fizemos o possivel e impossivel, mas infelizmente você teve uma perda, e te conheço a muito tempo, você tem que ser forte pra tudo que tenho a te falar. – Rubens me disse em um tom fatal.

– Não me diga... Estevãaaaooo, não não não.. Estevãaaaaaooo eu quero ver meu marido... – Gritei desesperada, senti minhas lagrimas rolarem em meu rosto.


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Notas finais do capítulo

que tal? Será será? hahhaha