– Como foi sua viagem á França? – perguntou Ian Rodriguez quando ela entrava no carro preto dele no aeroporto de Las Vegas.

– Tranquila e por aqui como vão ás coisas?

– Temos novidades – olhou para ela pelo retrovisor.

Iam liberta-lo ela sabia disso, por hora teria que confiar na coragem de Rafael para ajuda-la, tentou tirar da mente dele tudo o que ele pudesse se lembrar dela desejava que tivesse conseguido.

Quando chegaram a Paris ela apagou algumas lembranças dele por hipnose e substituiu por outras nunca foi muito boa com controle mental. Ele tinha instruções para ir para Las Vegas e ficar atrás dela e matar quem quer que fosse que pertencesse aos Ozone e para isso teria que aprender a identifica-los sozinho. Essa parte teria que ficar a cargo de seu treinamento na Espanha. Rafael agora era um assassino e seu dever até que ele despertasse da hipnose era manter o mundo seguro contra os vampiros.

Pouco mais de uma semana depois foram para a Transilvânia lar do Conde e onde ele deveria repousar pela eternidade, Liana não gostava muito daquela região da Romênia. Estava tranquila até agora Rafael estava se saindo muito bem com seu trabalho, enquanto estava em Las Vegas doze homens haviam sido assassinados por um desconhecido e isso a tranquilizava embora suspeitasse que eles já soubessem quem ele era.

Ao anoitecer foram para o castelo do conde que ficava em uma colina, o castelo era um tanto sombrio e muito antigo os passos dos homens por mais cuidadosos que fossem faziam as tabuas rangerem de forma apavorante. Liana os seguia com um sorriso nos lábios ouvia os corações pulsantes e pensava como estaria seu coração se ele ainda batesse. Será que sentiria medo do Conde como sabia que eles sentiriam quando ele despertasse? Não queria ter que estar ali, mas ainda tinha um lado seu que a imortalidade não foi capaz de extinguir, a curiosidade.

Depois de andarem por todo o castelo inutilmente se reuniram no grande hall. Ela continuou andando pelo castelo era tão legal estar ali embora ainda tivesse um pouco de receio do que lhe aconteceria se o encontrassem, mas não encontrariam era um dos motivos por quais estava entre eles, não deixa-los despertá-lo. Resolveu se juntar a eles quando ouviu um grito e tiros.

– Merda – correu até eles no hall.

Rafael estava preso pelos braços de dois homens, inconsciente. Ian se aproximou dele e lhe jogou água de seu squeeze, Rafael tossiu e abriu os olhos que vaguearam ao redor e pararam em Liana. Será que uma pancada era suficiente para tirar alguém da hipnose?

Ele começou a rir e teve um acesso de tosse pela garganta seca.

– Não o acharam – disse sorrindo

Ian deu um soco nele o fazendo cuspir sangue.

– Não tenho culpa de serem incompetentes – riu de novo

– Rafael Duran – disse Robert se aproximando – outro que nos tem causado problemas Smith, mas diferente de você ele é descartável.

Ian pegou sua arma quando ouviram um grito.

– AQUI ACHAMOS – gritou alguém vindo do lado esquerdo do castelo, Ian deu um soco em Rafael que desmaiou novamente e foi arrastado para a grande biblioteca que tinha uma passagem atrás de uma estante.

– Por que não o matou? – perguntou Liana para Ian

– Um petisco para o Conde se ele existir mesmo.

– Um morto vivo de um milênio aposto que ele estará com fome – respondeu sorrindo enquanto desciam as escadas em caracol para o porão escondido do castelo. O inicio do fim da raça humana e eles riam como se tivessem descoberto um tesouro pirata ou uma mina de diamantes ilimitados.