Vampira escrita por Gato Cinza


Capítulo 19
De volta para casa


Notas iniciais do capítulo

Espero que não achem muito entediante



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Como ela esperava a colocaram sobre observação a acompanharam durante a “recuperação” da estrela safira uma bela e curiosa safira de formato estrelado que valia alguns milhões de dólares depois como ela havia planejado o professor MacLaine deu ordens a ela para levar a joia para a Europa quando uma pessoa de sua confiança precisasse da pedra. Todos os movimentos dela eram vigiados de perto, era desconfortável, mas estava dentro dos planos dela.

...

Semanas viraram meses, Liana estava cada vez mais certa de que seus planos iniciais não sairiam como esperava. Se os Ozone conseguissem mesmo trazer o Conde a vida ela teria que recorrer ao seu plano B e isso levaria anos para que fosse concluído e havia mais riscos de não funcionarem que seus planos iniciais. Se ao menos tivesse certeza de como tentariam despertá-lo ela poderia impedir, mas isso estava fora de suas capacidades, não lia mentes nem previa o futuro.

Ela andava de um lado para o outro pensando em como detê-los a tempo. Já tinham todos os cristais e artefatos que acreditavam que trariam o Conde a vida já tinham as vitimas para os sacrifícios necessários e a cada segundo que pensava que aqueles homens e mulheres se sacrificariam de livre e espontânea vontade, seduzidos pela vida eterna ela se arrepiava como podiam querer corromper suas almas em troca de uma eternidade de dor e sofrimentos? Se ela não fosse uma vampira provavelmente não teria achado graça na ideia de ver as pessoas morrendo para obterem a imortalidade á custa de outras vidas.

Mas aquilo não a importava não sabia ainda como impedi-los, mata-los era sua ideia principal, matar a todos e destruir os artefatos idiotas para o sacrifício infelizmente descobriu que eles eram mais numerosos que supunha, não eram apenas uma seita secreta de alguns malucos era maior que isso, eram várias centenas de idiotas espalhados pelo mundo que trocariam as almas e a vida pela imortalidade. Mais uma vez ela sorriu, por que não conseguia conter um sorriso cada vez que pensava naquilo?

Logo eles estariam prontos, faltava pouco eles comemoravam o sucesso de seus planos enquanto Liana amaldiçoava o seu próprio fracasso. Estava na hora dela começar a dar vida ao seu plano B alguns dias depois dela decidir qual seria seu plano B, que curiosamente até aquele momento nunca havia passado por sua cabeça já que ela acreditava que conseguiria impedi-los sozinha. Depois de avisar Wintter que ela era mais importante em seus negócios que nas tarefas ridículas ás quais Franz Gordon e seu grupo de viciados em cassino a sujeitavam, Charles MacLaine deu a explicita ordem de Liana ir sozinha para França onde esperavam por ela.

No dia seguinte ela pousava na França ás nove da noite ela entrava em sua casa, era fácil viajar alguns milhões de quilômetros voando em velocidade máxima, se algum Ozone estivesse atrás dela na frança levaria um tempo para perceber que ela havia deixado Paris sem ser notada. Havia se passado dez meses e três semanas desde que esteve em casa pela ultima vez, de repente se descobriu ansiosa em rever Rafael.

– Oi! – disse ao entrar na cozinha sabia que encontraria as pessoas ali era curioso o fato deles estarem sempre na cozinha ou nos quartos.

– Senhora – disse Sophia correndo até ela e a abraçando, ela jogava xadrez com Fabrício.

– Sophia, Carmem, Fabrício, Juan, Aline – disse o nome de todos que estavam ali, eles responderam com palavras baixas o suficientes para ela ouvir – onde está Rafael e Marisa?

– Saíram – disse Sophia voltando para o jogo – Rafael e Marisa agora são namorados sabia?

Liana olhou para os outros a expressão nos rostos deles era resposta suficiente para confirmar as palavras de Sophia.

– Há quanto tempo?

– Uns dois meses senhora – disse Aline a jovem arrumadeira que era detestavelmente amiga de Marisa

– Bem mais que dois meses – disse Sophia – acho que quatro ou cinco meses. Xeque mate – disse se levantando e desejando boa noite aos outros e se voltando para Liana – senhora posso te pedir um favor?

– Peça

– Me deixe longe de Marisa ela não é boa pessoa e não é minha mãe.

Liana a olhou com mais interesse que já havia demonstrado estava próximo aos dez anos.

– Onde estão os gêmeos?

– Como vou saber não sou babá deles – respondeu Sophia dando de ombros

Liana se agachou para olha-la nos olhos a garota tinha a mesma petulância que o pai tivera em vida e mantinha os olhos fixos nos dela como tentando não demonstrar medo. Era exatamente a personalidade que Liana buscava quando achou Marisa alguém que fosse capaz de colocar o medo de lado quando fosse necessário.

– Vá para o quarto – ordenou gentilmente à Sophia que saiu da cozinha sorrindo e saltitando.

– O que aconteceu desde que sai? – perguntou para os quatro que a olhavam.

Liana podia sentir o medo deles não era um medo inocente como o de Sophia que temia apenas levar uma surra e ser colocada de castigo o medo que eles sentiam era algo mais primitivo, pois sabiam de que Liana era capaz e que não lhe custaria nada se livrar deles. Ela se aproximou da mesa e se sentou os olhando podia ouvir o coração deles batendo forte e desesperado bombardeando sangue para todo o corpo, sangue fresco e quente, balançou a cabeça não podia os matar, ainda não.

– Então a quem terei que torturar para conseguir respostas? – perguntou sorrindo a expressão de desconforto pelo senso de humor dela era obvia nos rostos assustados de seus funcionários o que fazia com que ela sorrisse ainda mais.

O modo fixo com que ela os olhava acabou os fazendo falar. Contaram sobre os treinamentos de Rafael, as brigas dos gêmeos com Marisa por Sophia e o romance de Maria com Rafael entre outras coisas insignificantes que Liana descartava com gestos ligeiros da mão. Quando terminaram os relatos foram dispensados e ela subiu para o quarto. Entendia o motivo por qual Sophia não queria ficar perto de Marisa e o porquê ela parecia chateada com os gêmeos, teria que achar um modo de se vingar de Rafael para seu desprazer não poderia simplesmente mata-lo.


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