Vampira escrita por Gato Cinza


Capítulo 14
Treinamento


Notas iniciais do capítulo

Oiii leitores
Desculpe o atraso e os textos incompreensíveis, culpem o meu sono e a falta de tempo.



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Rafael gostou da companhia de Marisa ela era divertida e esperta, falava demais e a maioria de suas palavras era contra Liana, contou a ele como se conheceram e os motivos às quais a levaram a aceitar a proposta de ser barriga de aluguel para alguém feito Liana não que a garota fosse tão assustadora quando se conheceram como se tornou depois que a criança nasceu pelo contrario ela era doce e gentil.

Conversaram de loja em loja gastando sem menor pudor, Marisa comprou algumas coisas para ela e para Sophia no fim do dia voltaram para casa na cobertura de um prédio residencial. Liana e Sophia não estavam em casa chegaram pouco depois do jantar.

–... Iwbell descobriu que era uma licantrope, seu nome verdadeiro era Meréia e que Hugo não era um pesadelo e sim seu protetor – dizia Liana para Sophia enquanto entravam em casa Marisa e Rafael que estavam na sala se calaram quando elas chegaram.

– Então a princesa Miréia voltou para seu clã e virou rainha?

– Teoricamente a Miréia nunca foi princesa já que seus pais não tinham sangue real, mas ela se tornou uma das mais poderosas lideres entre sua espécie.

– E Sofia? Ficou na cidade dela?

– Não, te conto depois o que aconteceu quando chegaram à aldeia dos *Izvah, agora vá para seu quarto escove os dentes, tome banho e vá dormir tenho que conversar com Rafael. Boa noite.

– Boa noite senhora – disse a menina a abraçando e correndo até Marisa e a beijando no rosto – boa noite mamãe, senhor – disse olhando para Rafael e correndo para seu quarto.

– Venha comigo – disse Liana olhando para Rafael e indo para a cozinha.

Na cozinha estavam cinco quatro seguranças sentados na mesa comendo doces que nem se levantaram ao vê-los entrar, apenas ficaram em silêncio.

– Rafael estes são Juan, Fabrício, Theo e Henry senhores este é Rafael o novo aluno de vocês como eu expliquei mais cedo quero que o ensine a usar armas diferentes de modo eficiente...

– Eu não quero ter que matar pessoas – reclamou Rafael, Liana o ignorou com um olhar de repulsa e continuou falando.

–... Não importa o tempo que leve ou quantas reclamações ele faça quero que ele seja tão bom atirador quanto um assassino com anos de treinamento.

– Por que devo ser treinado? Sei me cuidar sem precisar matar uma pessoa.

– E uma pessoa pode te matar sem menor dificuldade, pare de chorar como uma criança e faça as coisas que devem ser feitas como homem – virou para os seguranças – o treinamento dele começa amanhã o mais cedo que conseguirem o arrancar da cama.

Ela saiu da cozinha, Rafael a seguiu ainda ouviu um dos seguranças dizer.

– Ele não aguentará dois dias – os outros riram

...

– Liana – disse entrando com ela no quarto dele – por que insiste que eu mate pessoas?

– Não quero que você mate se for capaz de evitar matar alguém evite, mas não são pessoas inofensivas a quem caço é uma seita secreta com sede de poder e para conseguirem poder são capazes de coisas que nem o mais insano dos loucos por poder da história humana fariam.

– E por que você não me treina? Por que tem que ser eles?

– Não sei se você já notou, mas eu não preciso de arma para me defender ou matar.

– Quanto tempo ficarei treinando?

– Quanto tempo levará para que você tire uma vida sem se sentir culpado?

Rafael a olhou pensando quanto tempo levaria para ele se acostumar com a ideia de ser um assassino, Liana respondeu para ele.

– Nunca, nem a eternidade pode tirar de sua cabeça a sensação de que alguém em algum lugar um dia sofrerá pela vida que você tira e não importa o porquê você tira essa vida. A menos que você seja um desvairado sem sentimentos ou emoções ai a morte se torna um prazer e matar uma brincadeira.

– Você disse que não se importa com as consequências das mortes que causa.

– E não me importo mesmo, mas isso não significa que eu ignoro os sofrimentos que causo nas pessoas, eu mato para sobreviver e assim que você estiver pronto também matará para continuar vivo.

– A menos que eu evite pessoas que tente me matar.

– Rafael não comece a me irritar, se propôs a fazer o que eu quisesse para que eu não te matasse, agora que está vivo aceite as consequências de sua decisão, mais cedo colocou uma arma na cabeça de uma criança inofensiva por que temia pela própria vida se quer manter vivo terá que se defender sozinho pois não estarei sempre atrás de alguém que tente te matar para te salvar.

Rafael se calou como pode ter sido idiota a ponto de dizer que faria o que ela quisesse? Agora estava nas mãos de uma criatura sem menor arrependimento e que ainda achava que matar era certo. Respirou e se deitou ao menos ela estava furiosa demais para se deitar com ele talvez ele não conseguisse sentir prazer no corpo dela depois do dia cansativo que teve.

Dormia tranquilamente quando pulou da cama assustado com um barulho ensurdecedor á dois passos de sua cama estavam os seguranças gêmeos Henry e Theo com um apito na mão rindo prazerosamente do susto que deram dele.

– Por que diabos fizeram isso? – perguntou em português irritado

– Fala espanhol? – perguntou um dos gêmeos, Rafael refez sua pergunta em espanhol.

– Liana disse para começarmos seu treinamento assim que conseguíssemos te tirar da cama, conseguimos.

Rafael olhou para o relógio de pulso na cabeceira da cama, eram sete da manhã, os mandou sair do quarto para que pudesse tomar banho. Desceu alguns minutos depois, os gêmeos estavam na cozinha discutindo com Sophia.

– Mas vocês me prometeram – reclamava a menina chorosa.

– Sim, mas Liana nos deu outra tarefa e temos que cumprir ao menos até que Juan e Fabrício nos substituam.

– Só por que ela mandou e vocês dois tem que ir?

– Sim e pare de choramingar, quer ser uma menina mimada que consegue tudo chorando para sempre? – falou Marisa sentada na mesa tomando café.

Sophia saiu da cozinha chorando.

– Garotinha detestável – disse Marisa olhando para Rafael

– Cale a boca Marisa, vamos Rafael temos muito que fazer – disse Henry.

– Ainda não tomei meu café

– Então sugiro que amanhã se levante mais cedo – respondeu Theo.

O levaram para um galpão de tiro ao alvo onde deram instruções a ele de como atirar e onde ficaram até a hora do almoço. Rafael conseguiu acertar alguns alvos depois de varias horas ouvindo os gêmeos dizerem o que fazer e como fazer eram piores que Liana ao menos ela falava com suavidade e não com gritos.

– Não faça essa cara de morte Rafael, Juan e Fabrício são bem piores e dê graças por Liana ter se livrado do Carlo ele era pior que um sargento de mal humor.

Diziam os gêmeos quando voltavam para casa, Theo usava os cabelos curtos e arrepiados enquanto Henry usava um brinco e cabelos despenteados tinham cerca de 30 anos e eram divertidos embora fossem de modos silenciosos e tão sombrios quanto Liana, ambos tinham olhos castanhos claros e uma aparência juvenil que faziam parecer mais jovens de que realmente eram.

– Liana esta no quarto? – perguntou Rafael para Carmem quando entraram os três na cozinha.

– Não e pela cama arrumada acho que ela nem dormiu no quarto – disse com um tom de desaprovação como se sugerisse que dormiram no quarto dele – e ainda não á vi o dia todo.

– Claro que não viu ela saiu de viagem ontem a noite – disse Theo

– Como assim?

– Saindo, ora essa como assim.

– Ela não me disse que ia sair

– Por que diria?

– Ela nunca dá satisfação de quando chega ou quando sai as vezes ela esta aqui quando vamos dar por ela, ela já sumiu – disse Henry abrindo a geladeira.

– Desta vez nos disse que ia viajar por que queria que quando voltasse você estivesse pronto para ir com ela – disse Theo pegando copos.

– E quando ela volta?

Theo deu de ombros e Henry respondeu

– Ela disse: estou saindo de viagem e quero que vocês quatro ensinem a Rafael a se defender de forma eficiente sem precisar que outras pessoas o socorram quando estiver em perigo... Talvez eu volte em seis meses ou menos se tudo der certo cuidem da Sophia e mantenham os olhos em Marisa.

Henry imitou com perfeição a voz suave e calma de Liana, Theo riu quando ele terminou.

– Seis meses? – Rafael virou para Henry tentando ignorar o modo com que ele zombava de Liana ao imitá-la.

– A ultima vez em que ela sumiu ficou onze meses fora e trouxe você de companhia – Theo falou com desagrado.

– Alegre-se ela voltara para te buscar e te fazer de alvo para sabe-se lá que tipo de gente que ela esta procurando – Henry completou cheio de maldade na voz.

– Ao menos não vai ficar preso aqui de babá de Marisa e nem vai cair acidentalmente da escada e quebrar o pescoço como o Carlo – Theo terminou a conversa com um sorriso cruel no rosto juvenil.

Rafael saiu da cozinha, aquilo era um pesadelo ela disse que Carlo havia caído da escada? Ela quem tinha quebrado o pescoço dele e por que ter uma casa daquelas em uma cidade como Barcelona se vivia viajando? Alvo de sabe-se lá o que ela estiver caçando? Não sabia se os gêmeos zombavam dele ou se falavam serio. Em que foi que ele se meteu? Remoia sua frustração em relação as sua péssima decisão enquanto is para o quarto tentar dormir um pouco mais.

Sophia estava na sala com uma senhora de cabelos pretos preso em um coque que á ensinava geografia. Rafael olhou para elas e seguiu para seu quarto. Ainda teria outra sessão de tiros á noite com Juan o homem de cabelos grisalhos de uns 50 anos em quem deu um tiro no dia anterior e Fabrício o homem negro de uns 40 anos de olhar vazio e voz grossa que usava um gorro verde-musgo e ria como uma criança inocente.


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Notas finais do capítulo

* Izvah: É um clã de lobisomens de um conto pertencente á Gato Cinza



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