Vampira escrita por Gato Cinza
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem
Barcelona era uma bela cidade, mas Rafael mal teve coragem de olhar para baixo. Ele estava abraçado á Liana que ergueu voo da pequena cidade onde estavam no inicio da manhã. Voar á 300 km/h abraçado a uma mulher á milhares de metros do chão o deixava tonto. Queria fazer uma pergunta a ela, mas deixou para fazer quando pousaram sobre um prédio 20 minutos depois.
– Não tem medo de ser vista pelas pessoas voando durante o dia?
– Não, se você não estivesse fazendo peso extra, teria passado por cima da cabeça deles e nem teriam me visto, mas acho que na velocidade e na altura que voei devíamos ter parecido mais uma coisa levada pelo vento que pessoas. Está enjoado?
– Estou
– Então respire fundo e aguente tome aqui – disse entregando a ele uma arma
– Pra que isto?
– Isso é um revólver
– Sei o que é, quero saber para que me deu.
– Para que acha que uma pessoa usa um revólver?
– Quer que eu mate?
– Se não quiser não mate, mas aviso que as pessoas lá dentro não serão tão piedosas com um invasor que entra para rouba-los. Vamos
Liana segurou-o pela cintura e desceram até um terraço flutuando. Ela abriu a vidraça que dava acesso ao apartamento com um soco e entrou, sem mais opções Rafael a seguiu.
– Fico aqui te esperando, tem 10 minutos para achar o talismã e voltar.
– Não vem comigo?
– Não, isto é pra você fazer do contrario eu já teria o talismã.
– Como é o talismã?
– É uma pedra verde entalhada em madeira.
– Onde acho?
– Isso você terá que perguntar. Vai logo e tome cuidado.
...
Louca, Liana era completamente louca como podia voar com ele para Barcelona entregar-lhe uma arma, invadir uma casa, dizer para matar pessoas e roubar um talismã? Caminhou pela sala cheia de moveis caros, seja lá quem morasse ali era sem duvidas muito rico. Saiu da sala e seguiu por um corredor quando um tiro atingiu um vaso chinês ao lado dele.
– Era uma cópia perfeita de um vaso da dinastia Ming que vale mais que uma Ferrari, solte essa arma e vire com cuidado o próximo tiro será na sua cabeça.
Ele soltou o revólver e se virou para encarar o homem de terno preto que parecia interessado nele.
– Quem é você? – perguntou o homem
– Eu... – Liana apareceu atrás do homem e piscou para ele.
– Perdeu a voz? Quem foi que mandou o idiota para entrar aqui durante o dia?
– Eu – sussurrou Liana quebrando o pescoço dele
– Por que o matou?
– Por que ele ia te matar e a menos que esteja usando um par de luvas invisíveis pegue sua arma e se prepare para usa-la esta casa é bem protegida e não irei interferir caso outro deles apareçam – se virou e saiu arrastando o homem pelo corredor – tem quatro minutos – gritou antes de sumir na casa.
Maldição não era ser um imortal sem alma e sim ser um mortal com alma tendo que ceder aos caprichos de uma morta viva de 5 séculos. Foi essa a conclusão de Rafael quando ele atirava em um segurança da casa que acertou um tiro no braço dele. Correu pela casa os tiros chamaram atenção de outros seguranças que agora o procurava, entrou em um quarto onde tinha uma garotinha de olhos verdes ela gritou quando ele entrou no quarto.
– sssshhhhhhhhhhh – tentou fazê-la se calar, mas ela o mordeu – calma menininha eu não vou te ferir.
Os seguranças o encontraram
– socooooorro – gritou a garotinha dando um ponta pé nele e correndo para trás da cortina
Os seguranças atiraram na porta e a derrubaram entraram no quarto com as armas apontadas para Rafael. Rafael estava perto da janela com a arma na cabeça da garota.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!