Vampira escrita por Gato Cinza


Capítulo 11
Barcelona


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem



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Barcelona era uma bela cidade, mas Rafael mal teve coragem de olhar para baixo. Ele estava abraçado á Liana que ergueu voo da pequena cidade onde estavam no inicio da manhã. Voar á 300 km/h abraçado a uma mulher á milhares de metros do chão o deixava tonto. Queria fazer uma pergunta a ela, mas deixou para fazer quando pousaram sobre um prédio 20 minutos depois.

– Não tem medo de ser vista pelas pessoas voando durante o dia?

– Não, se você não estivesse fazendo peso extra, teria passado por cima da cabeça deles e nem teriam me visto, mas acho que na velocidade e na altura que voei devíamos ter parecido mais uma coisa levada pelo vento que pessoas. Está enjoado?

– Estou

– Então respire fundo e aguente tome aqui – disse entregando a ele uma arma

– Pra que isto?

– Isso é um revólver

– Sei o que é, quero saber para que me deu.

– Para que acha que uma pessoa usa um revólver?

– Quer que eu mate?

– Se não quiser não mate, mas aviso que as pessoas lá dentro não serão tão piedosas com um invasor que entra para rouba-los. Vamos

Liana segurou-o pela cintura e desceram até um terraço flutuando. Ela abriu a vidraça que dava acesso ao apartamento com um soco e entrou, sem mais opções Rafael a seguiu.

– Fico aqui te esperando, tem 10 minutos para achar o talismã e voltar.

– Não vem comigo?

– Não, isto é pra você fazer do contrario eu já teria o talismã.

– Como é o talismã?

– É uma pedra verde entalhada em madeira.

– Onde acho?

– Isso você terá que perguntar. Vai logo e tome cuidado.

...

Louca, Liana era completamente louca como podia voar com ele para Barcelona entregar-lhe uma arma, invadir uma casa, dizer para matar pessoas e roubar um talismã? Caminhou pela sala cheia de moveis caros, seja lá quem morasse ali era sem duvidas muito rico. Saiu da sala e seguiu por um corredor quando um tiro atingiu um vaso chinês ao lado dele.

– Era uma cópia perfeita de um vaso da dinastia Ming que vale mais que uma Ferrari, solte essa arma e vire com cuidado o próximo tiro será na sua cabeça.

Ele soltou o revólver e se virou para encarar o homem de terno preto que parecia interessado nele.

– Quem é você? – perguntou o homem

– Eu... – Liana apareceu atrás do homem e piscou para ele.

– Perdeu a voz? Quem foi que mandou o idiota para entrar aqui durante o dia?

– Eu – sussurrou Liana quebrando o pescoço dele

– Por que o matou?

– Por que ele ia te matar e a menos que esteja usando um par de luvas invisíveis pegue sua arma e se prepare para usa-la esta casa é bem protegida e não irei interferir caso outro deles apareçam – se virou e saiu arrastando o homem pelo corredor – tem quatro minutos – gritou antes de sumir na casa.

Maldição não era ser um imortal sem alma e sim ser um mortal com alma tendo que ceder aos caprichos de uma morta viva de 5 séculos. Foi essa a conclusão de Rafael quando ele atirava em um segurança da casa que acertou um tiro no braço dele. Correu pela casa os tiros chamaram atenção de outros seguranças que agora o procurava, entrou em um quarto onde tinha uma garotinha de olhos verdes ela gritou quando ele entrou no quarto.

– sssshhhhhhhhhhh – tentou fazê-la se calar, mas ela o mordeu – calma menininha eu não vou te ferir.

Os seguranças o encontraram

– socooooorro – gritou a garotinha dando um ponta pé nele e correndo para trás da cortina

Os seguranças atiraram na porta e a derrubaram entraram no quarto com as armas apontadas para Rafael. Rafael estava perto da janela com a arma na cabeça da garota.


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