A Garota do St. Agnes - SkyeWard Part II escrita por Jessyhmary


Capítulo 27
De Volta à Jotunheim


Notas iniciais do capítulo

Olá amores! Depois de passar por uma pequena pane no notebook... TADAAAM!!! Capítulos de volta! Espero que curtam este, ele é um pouco maior e promete muitas emoções...
Vamos de Capítulo! :)

#BoaLeitura!



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– V-violet?! A minha irmã? É essa...

A garota voltou a sentar-se no leito da mãe, levando as mãos à cabeça. Skadi havia ouvido falar de sua irmã tantas vezes que nem poderia contar. Ela sonhava com o dia que pudesse encontra-la, olhar para o seu rosto e dizer-lhe o quanto ela desejava que esse dia chegasse. Agora ela estava ali, estática, digerindo as palavras da mãe, embora no fundo, o seu coração já sentisse a presença de Skye.

– Eu sinto muito, filha – Idunna começou a desculpar-se. – Eu não pude protegê-la de Loki, ele...

– Eu senti a sua presença – a garota divagava, como se não tivesse ouvido a mãe. – Quando eu corria pelo penhasco... Eu a senti. Meu coração acelerou quando vi seu rosto de relance... Ela era linda.

– Sim, meu anjo – os olhos de Idunna lacrimejaram ao lembrar-se da doce expressão de Violet. – E ela é tão forte e altruísta... Ela é incapaz de fazer mal a outro ser humano...

– Ela não me pareceu tão inofensiva assim no campo de batalha. – Skadi observou, numa expressão de dúvida.

– Ela está transformada, filha. Como dissemos antes, ela está sobre o domínio de Loki. Precisamos fazer algo para ajuda-la.

– E lutar ao lado de Hela, huh? – ela ficou pensativa por alguns segundos. – Acho que precisaremos de reforços. – Skadi fechou o punho, ela também era uma guerreira. – Eu não vou deixar aquele verme de chifres destruir a minha família.

– O que você está pensando em fazer? – Ward a questionou, apertando os olhos negros.

– Já ouviu falar que os Jotunheim são ótimos guerreiros, meu caro Ward? – Skadi sorriu triunfante, enquanto alinhava o seu vestido. – Vamos pedir uma mãozinha aos gigantes de gelo.

– E acha que eles nos ajudarão? – Coulson aproximou-se um pouco preocupado.

– Quem ousará opor-se à Deusa do Inverno? – todos sorriram com o anúncio da nova aliada. – E eu acho que tenho a solução para o probleminha de memória da Violet. – agora o olhar do grupo era um misto de espanto com expectativa. – No palácio do papai, em Trymheim, existia um trono azulado, usado nos prisioneiros há muito tempo. Implantavam novas memórias nos nossos inimigos para evitar que eles lembrassem o caminho secreto até o palácio... Talvez sirva para revertermos o processo!

– Bem lembrado, filha... Foi através de num trono como aquele que Loki implantou essa nova linha do tempo na Violet!

– Primeiro precisamos derrotar a... He-Sky-olet. – Fitz lembrou, um pouco confuso com tantos nomes diferentes que deram para sua amiga.

– Precisamos convocar meu exército pessoal. Não acabei de encontrar minha irmãzinha pra perdê-la para um inseto com chifres! – Dizia Skadi, resoluta. – Sif, pode acompanhar-me até Heimdall? Sabe que ele ainda tem dúvidas sobre a minha lealdade.

– Claro que sim, querida – Respondia a guerreira, sem tirar os olhos de seu amado Thor. – Mas não poderei acompanha-la até Jotunheim. Leve Melinda May com você. Ela é a melhor guerreira de Midgard.

May corou com a afirmação de Lady Sif, balançando a cabeça em sinal de negação. As três seguiram até Heimdall, que depois de ouvir o depoimento de Sif liberou a gigante, assim como Melinda.

– Pronto, aqui é o fim da linha para mim. – Sif aproximava-se das duas. – Thor está muito...

– Carente e vulnerável, Sif... Todos nós sabemos. – Skadi não poderia perder a piada.

– Skadi! – Sif arqueou uma sobrancelha, desconcertada. – Não era isso que eu ia...

– Eu sei, eu sei... Volte para o seu príncipe do Trovão... Ele deve estar morrendo de saudades...

– Já chega! – a guerreira asgardiana limpou a garganta antes de se dirigir à May, que estava segurando o riso ao reconhecer a familiaridade daquele senso de humor. – Melinda May – ela pronunciava lentamente. – Quero que leve minha lança. – ela estendeu a mão e entregou o artefato para a piloto. – Caso... Precise.

– Lady Sif – Melinda mostrou-se honrada com o gesto. – Eu não... Obrigada.

– De uma guerreira para a outra. – A mulher com a armadura sorriu. – Agora vão! A batalha ainda está acontecendo e não sabemos quanto tempo Hela aguentará nas mãos da Filha de Idunna. Ajam rápido!

– Sim, senhora. – Skadi respondeu e ela e May desapareceram através do portal.



(...)



– Até quando você vai resistir, queridinha? – Skye brincava de esticar cada membro do corpo de Hela, controlando a força dos ventos. – Eu posso ficar aqui a noite toda! – ela gritou, devido o barulho que a tempestade de vento estava provocando.

– Até quando você vai manipular a energia ao seu redor? Você pode facilmente transformar seu corpo em pedra, se quiser. Pode absorver minha toxina, já que você a tem no seu corpo... Mas o que é você sem o seu imã de energia?

Hela abriu os braços e deu um grito agudo que confrontava a tempestade criada por Skye. Uma enorme nuvem formou-se da aglomeração da energia das duas e a explosão no centro da nuvem lançou as duas longe com o impacto. Ambas as Helas estavam caídas no chão.

– Ah – Skye estava ofegante, seu corpo reabsorvia o sangue perdido com o impacto, que tinha sido leve. – Então a impostora quer uma luta justa, é isso?

– A única impostora aqui é você. – Hela respondeu com os dentes cerrados.

– É o que nós vamos ver – Skye levantou os punhos e caminhou em direção a Hela. – Eu vou até tirar a minha capa. – ela desabotoou seu manto e deixou que o vento o levasse. – Pronto. – ela abriu os braços, numa risada debochada. – Que vença a melhor.

– Que vença a melhor. – Hela sorriu, também deixando seu manto de lado.



(...)



– Uma luta em Asgard? – uma voz grave se fez ouvir no meio do grupo. – Contra uma humana.

– Sim, Gymir. – Skadi explicava para ele. – Hela precisa de ajuda para tomar Niflheim de volta.

– Eu não sei...

– Por favor... Esqueça as antigas rixas da nossa família. – Skadi falava docemente, tentando convencê-lo. – Njord e eu não podíamos ser felizes juntos. Sabes como somos diferentes um do outro. Meu lugar é nas montanhas e o dele nos mares. Foi melhor desta maneira.

– O que nós ganhamos com isso? Você sabe que nós não somos aliados de Asgard! Você é filha de Idunna com um gigante, mas nossa família não tem nada a ver com isso!

O gigante das montanhas falou com sua voz firme, mas não estava realmente irritado com Skadi. May ouvia tudo com atenção, contudo, naquele assunto ela não poderia interferir em absolutamente nada. Após um minuto em silêncio, uma sombra aproximava-se no trio, quando a guerreira de Midgard desembainhou a lança que Lady Sif a havia entregue. Mas era apenas Gerda.

– Skadi! – A jovem senhora lançou-se ao encontro dela, abraçando-a. – Há quanto tempo estás aqui?

May voltou a guardar a lança. Aquela estava sendo a escolta mais tranquila que ela já fez na sua vida.

– Alguns minutos apenas.

– E ao que se deve a visita?

– Estava pedindo reforços ao seu pai. – ela disse, voltando os olhos para Gymir. – Mas claramente, não é do interesse dele ajudar.

– Bom, eu quero – Skadi já esperava essa atitude. – Papai não se envolve muito com Asgard. É sobre Asgard? – Gerda era o poço de inteligência e beleza.

– Sim, Gerda.

– Uma amiga está em perigo. Foi dominada por Loki. Ela é inocente e tem uma equipe toda lutando por ela. – May apareceu na conversa, ainda um pouco deslocada.

– Quem é essa? – Gerda perguntou, fitando May dos pés à cabeça.

– Melinda May, de Midgard – Skadi a apresentou – A menina em perigo... É amiga dela.

– Hum... Entendo...

– E minha irmã. – Skadi confessou, trazendo novamente a atenção de Gymir.

– Sua irmã? – o pai e a filha perguntaram em uníssono.

– Sim. Minha pequena Violet. – os olhos dela brilhavam ao falar da irmã. – Preciso salvá-la. E vou fazer isso com ou sem vocês... Só que... Sem vocês será um pouco mais difícil. – apelou em tom melancólico, sabendo que não resistiriam em ajuda-la. – Adeus. Desculpem-me o incômodo.

Skadi e May dirigiam-se até a porta quando sentiram dois cetros gelados tocando seus ombros. Pai e filha estavam prontos para a batalha.

– Quando partimos?

– Agora – Skadi disse sorrindo, enquanto envolvia Gerda com um dos braços. – Vamos só pegar uma coisinha no palácio do Papai.


(...)


– Thor? – a voz de Sif acampava ao seu lado após ter levado Coulson, Ward e Fitz-Simmons ansiosos junto à Heimdall. – Como se sente?

– Melhor. – o deus do trovão respondeu com sua voz grave. – Parece que a toxina já deixou os meus ossos.

– Que bom. – ela sorriu timidamente antes de levantar-se do leito onde ele estava.

– Sif. – ele segurou seu pulso e a fez sentar-se novamente ao seu lado. – Obrigada.

Os olhos imensamente azuis de Thor confundiram os pensamentos de Sif e por alguns instantes parecia que nada estava acontecendo lá fora. Ela não entendia como podia ser tão forte e tão frágil quando se tratava dele. Era uma guerreira, mas seu coração estava totalmente vulnerável e entregue àquele asgardiano.

– Não há o que agradecer, Thor. – ela respondeu quase num sussurro, segurando amigavelmente sua mão.

– Sim, há – ele segurou sua mão de verdade, dessa vez. – Você tem estado ao meu lado todo esse tempo. Tem sido uma ótima guerreira. Uma ótima amiga... Alguém em quem eu posso confiar inteiramente.

– Eu não fiz mais do que a minha obrigação...

Ele segurou seus braços e a fez olhar para ele. Sif o encarou hesitante, temendo entregar os próprios sentimentos, ainda mais numa situação como aquela. Ela conhecia a dor da perda e seu coração havia se fechado para o amor. Na verdade ela nem lembrava mais como era ser amada de volta. Não lembrava mais o que era ter alguém a cuidando e se importando com ela. Vendo-a como mulher e não como uma arma. Bem, ela era as duas coisas.

– Não, Sif. Não era sua obrigação – ele a confrontou. – Não era o seu dever preocupar-se tanto comigo e... Cuidar de mim. Eu não preciso de um guarda-costas, na verdade – ele sorriu, mostrando seus dentes perfeitos. – Mas eu preciso de você ao meu lado.

Ela não sabia se tinha ouvido direito, seu coração estava tão acelerado que qualquer um num raio de 2 km poderia ouvi-lo. A guerreira asgardiana pôs sua mão sobre seu cabelo, fazendo carinho num movimento que começava da testa e ia até as pontas dos cabelos dourados de Thor. Ela não podia negar que o amava.

– Não, não foi por obrigação – ela pronunciou, com oscilações na sua voz. – Foi por amor...

– Vossa alteza, elas estão de volta! – Coulson interrompia o momento dos dois. – E trouxeram reforços.

Thor encarou Sif mais uma vez, dessa vez com um olhar mais sério. Eles tinham uma batalha para vencer.


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Notas finais do capítulo

Thor e Sif



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