A Garota do St. Agnes - SkyeWard Part II escrita por Jessyhmary


Capítulo 1
O Jantar


Notas iniciais do capítulo

Olá galera, mais uma fic!
Amei escrever SkyeWard, não podia simplesmente abandoná-los! rsrs... A fanfiction tem um novo enredo, algo que será melhor elaborado no decorrer da trama. Espero que gostem! :)



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- Qual dos dois fica melhor em mim? – Perguntei, sacudindo os cabides na frente dele.

- Ah, vamos ver... – Ward apertava os olhos e avaliava cuidadosamente os dois vestidos à sua frente. – Qualquer coisa fica bem em você... – Ele deu uma pausa para me puxar pela cintura de volta pra cama – Ou nada.

- Grant, eu tô falando sério! – Disse tentando manter a seriedade. – É uma noite importante...

- Vai dar tudo certo, Skye. Por mim, você iria com aquela sua jaqueta...

- Até quando a jaqueta, Ward? – Interrompi seu discurso previsível e lancei os braços em volta do pescoço dele, dando um longo suspiro em sequência. – Eu só estou nervosa. – Confessei.

- Eu sei. – Disse ele docemente, enquanto segurava meu rosto com as duas mãos, como se aquilo fosse a única coisa que o mantivesse erguido. – Por isso, eu vou com você.

- Obrigada. Eu não faço a mínima ideia do que acontecerá nesse jantar.

- Para todos os efeitos, – Deu uma pausa para me olhar firme – Esteja preparada.

- Eu sempre estive, Ward.

- Então não precisa se preocupar. –Disse ele, dando-me um beijo por fim.

Estava calmo e frio dentro do Ônibus. Eu e Ward enfim tínhamos nos entendido, depois de uma pequena ajuda de Fitz-Simmons – o que inclusive ainda não parei para conversar calmamente com Jemma – e dada a atual situação, nós não tínhamos tantas missões quanto no ano passado, onde praticamente não tivemos folga. Colson e May se tornaram tão ligados mentalmente que um dia até brinquei chamando-os de “Phill-May” para soar como “Fitz-Simmons” arrancando belas risadas dos dois. Sim, dos dois. Ah, Melinda May? Não contei ainda, mas ela se parece mais com uma pessoa agora. Não estou sendo cruel, mas antes ela parecia um robô asiático programado pela S.H.I.E.L.D: “Ameaça detectada”, “Ameaça eliminada” e isso e aquilo mais. Mas agora não. Ela estava mudando aos poucos, deixando escapar um fio de sentimento aqui e ali e rindo das minhas piadas, mesmo a contragosto, às vezes. O caso é que naquela manhã, May apareceu no meu quarto, me entregando uns arquivos e um número de telefone. Eu estranhei a priori, pois como havíamos falado antes, o agente que me deixou no St. Agnes não queria encontrar-me de jeito nenhum. Mas alguma coisa havia acontecido para ele entrar em contato com Colson pra chegar até mim. Phill até tentou conversar com ele para saber mais detalhes, mas ele disse que era confidencial e somente eu poderia saber no momento. Contudo, garantiu que isso não estaria colocando eu ou qualquer um de nós em risco. E obviamente eu estava com medo.

- Ward! Precisa demorar tanto pra arrumar esse maldito cabelo? – Dizia impaciente, enquanto a tensão tomava conta do meu corpo trêmulo envolto em um vestido preto, escolhido por Grant.

- Ei, relax... – Ele pedia saindo do banheiro – Só estou me preparando, caso eu precise te proteger.

- Sério? – Comecei a revista-lo, encontrando no mínimo três pistolas.

- Você já esqueceu? Não é porque tivemos poucas missões esse ano que estamos seguros e livres de ameaças... Você sabe disso muito bem. – Disse ele me encarando, um tanto preocupado. – Além do mais, o que nós sabemos desse homem? Ele pode muito bem estar fingindo um encontro amistoso com o intuito apenas de te levar para algum laboratório estranho por aí. Principalmente porque ele sabe da sua origem...

- Okay, Ward... Agora, quem está surtando é você! Eu já estou me acalmando, tá? Vamos ficar bem. – Dei um sorriso numa tentativa automática de acalmar a mim mesma. – Agora vamos, não podemos nos atrasar.

May já tinha aterrissado o avião havia quinze minutos e já estava perdendo a paciência, já que precisávamos estar em Estocolmo no dia seguinte. Eu e Ward íamos de carro, enquanto a equipe nos esperava em um hotel em San Diego. o Agente Lumley estaria em um restaurante italiano há poucas quadras do hotel, seria uma parada rápida. Contudo, eu estava tensa. Muito tensa. Todos esses anos de busca sobre o meu passado poderiam acabar ali, naquela mesa.

- Agente... Richard Lumley? – Falei, estendendo uma das mãos trêmulas e frias.

- É... Você? – Ele me olhava da cabeça aos pés.

- Skye... – Não sabia o que dizer – Provavelmente sou o 0-8-4 que você... Protegeu.

- Uau... – Ele continuava me olhando – Sente-se por favor. – Ele puxava uma cadeira pra mim na mesa – Não quero constrangê-la.

- Obrigada. – Respondi, me sentindo na sala do diretor da escola.

- Quantos anos, querida?

- Vinte e três.

- Claro... Vinte e três. – Repetiu. – Eu me lembro exatamente daquele dia.

- Lembra? – Perguntei, tentando parecer menos nervosa.

- Cada detalhe. – Ele respondeu, dando espaço para um breve silêncio preencher a atmosfera.

- Desculpa, mas eu preciso perguntar algo antes de dizer qualquer outra palavra... – Tomei fôlego – Por que resolveu me encontrar de uma hora pra outra? Colson me contou que a última coisa que queria era estar perto de mim... – Estava começando a me alterar – Me Desculpa, mas... Preciso saber.

- Skye. Não queria ter descoberto isso assim, e sei que sou a pessoa menos indicada para informa-la disso, já que não nos conhecemos, mas eu preferi assumir os riscos. – Respirou fundo – Tem uma coisa que precisa saber sobre o seu pai.

Okay, porque a Jemma não ficou no carro junto com Ward? Eu estava tendo uma sequências de paradas cardíacas e eu nem sei se isso era possível. Passei dois minutos de boca aberta, sem conseguir pronunciar uma palavra sequer, até que as palavras encontraram o rumo dos lábios, ainda atordoadas.

- O meu... O meu p-pai?! – As palavras saíram travando pelo caminho.

- Sim. – Ele abriu a mala e tirou um envelope em papel madeira, colocando-o na minha frente. – Tenho quase certeza de que ele está vivo.


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Notas finais do capítulo

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