Vida Difícil escrita por PrisTchonga


Capítulo 7
Capítulo 7- O quase almoço


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora...



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Capítulo 7

                             O quase almoço

                –Isso tudo?

                –É menina pra tu vê tudo que eu passei... E como uma boa amiga você deveria

beijar meus pés... –Ao falar Camylla levantou o pé esquerdo.

                –Também não é pra tanto né amiga! – Disse rindo empurrando seu pé.

                –Ta, mas pra pelo menos beijar o dedão do meu pé... É sim!

                      E caímos na gargalhada.

                –O sinal da última aula tocou, vamos comer? –Sugeri.

                –Claro! Nós não poderíamos perder esse lanche por nada!

                –Nós? Por quê?

                –Eu ouvi o Luis dizer que a empregada dele está de folga hoje, e a mãe viajando. E você sabe como ele é vaidoso com o corpo. Modelos não podem se descuidar! Ele decidiu comer aqui na escola!

                –Será que é uma boa idéia? –Perguntei ficando insatisfeita com a ideia.

                –Vamos não custa nada...

                      Pensei por um bom tempo enquanto ouvia as suplicações dela. Não queria ter que olhar pra ele logo agora.

                –Ta. –Respondi com toda a má vontade do mundo esperando que ela notasse o mal humor. Mas ela pareceu me ignorar...

                     Cara, não tinha nada que ela não soubesse naquela escola!

                     Fomos em direção ao refeitório, "mô" filão, procurei alguém que pudesse nos dar lugar na fila, mas não encontramos nenhum conhecido, então só nos restou enfrentar a maldita fila que dava voltas e mais voltas. Que estresse!?

                    Meu estresse passou mega rápido após 5 minutos de espera na fila, porque o ex (Luis) virou o corredor ainda discutindo com a baranga, (Amanda)nossa! Quase morri de rir com aquela cena lamentável... Cutuquei Camylla para ver o que eu estava vendo, mas não ouvindo devido ao barulho do refeitório. E Olhando ficamos...

                   Quando percebi que continar olhando estava ficando meio estranho; desconfortavel. Virei o rosto, mas ainda tentei ouvir a discussão. Camylla por sua vez continuou amarradona a observar o fato.

                    O barulho ia ficando cada vez mais alto e eu mais nervosa, estava era com medo da baranga me bater.Ela é um monstrengo!

                    Camylla percebendo que meu comportamento estava estranho me cutucou...

              –Que cara é essa?

              –A mesma de sempre... –Claro que eu não iria demonstrar pavor, mesmo que ele estivesse estampado em minha face.

                   O estranho era que não dava pra entender nada do que eles falavam... Mas pela cara e os  gritos dela, o que saia de sua boca não eram elogios nem palavras de afeto.

                  Camylla interrompeu meu raciocínio... Como sempre...

              –Migaa...Você não ta vendo, mas ele não falou uma palavra até agora e não tira os olhos daqui desde de que você virou.

                  Cara eu tive que conferir...

                  E lá estava ele olhando pra mim... Que cara de pau ele ainda deu uma piscadela e um beijo voador mal intencionados. Não vou negar que balancei, ele não é qualquer um, é simplesmente o mais cobiçado das passarelas e da mulherada aqui da escola.Ele é tão lindo...E que pegada... Que pegada... Noossaa!

                  Pessoa...Quando a baranga viu aquilo o sangue dela deve ter fervido. Dessa vez deu pra entender o que ela disse:

             –Porra, Luis! – Cataplef, deu "mô" tapão na cara dele. Pelo que eu vi essa nem era a intenção dela porque a própria saiu numa arrancada desesperada aos prantos.E ele no mesmo lugar ainda olhando pra mim. Aquilo me deu um certo nojo, mas ao mesmo tempo ele me impressionou, não moveu um músculo pra revidar o tapa. Ele faz um tipo cafajeste que sei lá, queria que não mexesse comigo... Como eu queria.

                 A fome subitamente passou e não pensei duas vezes!

                Juro que na hora em que sai correndo atrás da garota, não pensei em nada do tipo vou apanhar, ou, vou esculacha-la. Apenas pensei em ampara-la, já que eu também havia passado por aquilo e com o mesmo cara...

               Só não sabia que era tão rápida... Quando cheguei no portão ela estava praticamente na esquina. Aí desisti.

               Quando virei, quase morri do coração ao dar de cara com ele...

 

                                                            ***


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Notas finais do capítulo

Eu decidi fazer reparos na historia...nada que mude o contexto mas com certeza melhorará o entendimento!Por favor comentem a mudança preciso saber se ficou melhor explicado.



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