The Edge Of Glory escrita por Nathacha Fernandes


Capítulo 1
Todos vão a pizzaria, exceto...


Notas iniciais do capítulo

Bem meninas(os), nesse capitulo Sheldon e Amy estão se conhecendo, conhecendo o desejo que ambos tem dentro de si.



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Sheldon estava sentando no sofá enquanto sua namorado e amigos estavam discutindo, novamente, sobre Múmias e Zumbis.

– O que você acha, Sheldon? – Diz Amy, tentando trazer o namorado para a conversa.

– A diferença entre Múmias e Zumbis não é apenas as fachas – diz olhando para o amigo indiano – A diferença estar que Múmias não transforma outras pessoas em múmias, diferentemente dos Zumbis que são quase um vírus, eles transformam as outras pessoas em zumbis. – Disse ele indiferente e voltou, novamente, a seu desvaneio.

– Eu falei para vocês – Amy fica orgulhosa de si mesma por acompanhar o raciocínio do namorado.

Ela sabia que tinha algo errado com Sheldon, mas desde que ele voltou do Texas não deve nenhuma oportunidade de ficar a sós com o namorado ou com Howard para saber o que realmente houve por lá. Como se lesse sua mente Penny chama o grupo para ir alguma pizzaria, pois não aguentava mais ficar em casa.

– Não estou a fim de ir, tenho algumas equações para responder – fala Sheldon a ser convidado pelo o grupo que estava de saída.

Amy permanecia sentada, e não parecia nada triste por ter que ficar com o namorado.

– Você não vem, Amy? – pergunta Penny.

– Não best, prefiro ficar aqui com meu namorado.

Todos saíram para a pizzaria e iam demorar, quando a porta estava fechando Amy conseguiu ouvir um “que tal irmos a algum bar, já que hoje é sexta?”.

Sheldon ainda não tinha percebido que Amy havia ficando em casa com ele. Só quando ele estava indo para cozinha fazer um chá que percebeu a namorada em casa.

– Oh... Amy... Você não foi com o pessoal? Por quê?

– Bem, Sheldon, não quis. E sinto que eles vão a algum lugar beber, e não quero passar por alguma outra confusão com a bebida.

– Então, você queria me acompanhar em uma xícara de chá?

– Sim, claro. Camomila com limão, por favor.

Quando o chá já estava pronto Sheldon levou até a sua namorada. Eles o tomaram em silêncio. Passou algum tempo enquanto estavam assistindo algum episodio de Star Trek que passava na TV quando Amy criou coragem de se aproximar mais do namorado e fazer algumas perguntas sobre a viagem da semana passada.

– Então Sheldon, como foi a sua viagem ao Texas?

Quando Amy falou isso, instantaneamente a imagem de sua mãe nua veio em sua mente.

– Amy, não estou pronto para falar sobre isso.

Amy sabia, realmente alguma coisa tinha acontecido naquela viagem. E ela queria saber o que foi.

– Sheldon, há uma convenção social que diz: as namoradas estão aqui para ouvir e ajudar seus namorados.

Amy não sabia se isso realmente existia, mas ela sentia que o namorado precisava conversar sobre aquilo. Sheldon não estava certo sobre essa tal convenção social, mas via em Leonard e Penny que eles se ajudavam quando ambos estavam tristes, então optou se é para conversar esse assunto com alguém, esse alguém seria Amy Farrah Fowler.

– Amy, esse assunto é muito delicado e gostaria que você não comentasse com ninguém, nem mesmo com Penny, pois como nós sabemos a fofoca é rápida em nosso grupo social.

A namorada concorda.

– Bem... Howard e eu estávamos indo visitar minha mãe de surpresa, com presentes e tudo, mas quando cheguei perto da janela eu a vi nua em cima de um homem no meio da sala. Ela não se deu nem o respeito de ir para um quarto, foi ali no meio da sala em frente à televisão. Essa imagem não sai da minha cabeça, Amy. Sinto que a qualquer momento irei enlouquecer.

– Sheldon... Acho que você está precisando de pouco de tequila.

– Já fiz isso e não serviu de muita coisa. Howard me levou quando contei que não podíamos entrar em casa naquele momento.

–Bem... então conversaremos sobre isso. O que lhe deixa mais aflito, baby?

– Não sei bem ao certo. Passei uma vida ouvindo daqueles lábios que o coito era algo horrível e que apenas grandes pecadores faziam aquilo antes do casamento. E todo aquele blábláblá. E agora, vejo minha mãe pecando com aquele ser?

– Sheldon, ela antes de ser sua mãe é uma mulher, e mulheres também sentem desejos por seres do sexo oposto.

– Mas Amy isso vai contra tudo que ela sempre veio me falando esses anos todos.

– As pessoas mudam. Você pode não acreditar nisso, mas mudam, e isso faz parte da construção do ser humano. Se ontem ela era mulher antiquada que reprimia seus desejos, hoje ela uma mulher que sabe se impor e não tem medo de ir atrás do que quer.

– Mas e meu pai, Amy? Onde fica a lembrança dele nessa história?

Amy põe sua mão sobre a coxa do namorado.

– Sheldon, seu pai morreu. E pelo o que sei o contrato do casamento vai: “até que a morte os separem”. Ela o amou, e é capaz de até hoje amar, mas ele se foi, baby. E ela ficou aqui, não é justo que sua mãe fique só pelo o resto da vida.

– Como ela ficaria só se tem a mim, Missy e George Jr?

– Baby – ele já estava gostando de ouvir ela pronunciar esse “baby” para o tranquiliza-lo – Ela tem vocês sim, mas não a todo momento, você mora aqui em Pasadena e seus irmãos não estão com ela a todo momento, mesmo morando perto. O que ela precisa é de um homem, que possa cuidar dela, que possa abraça-la quando a ameaça é eminente e a beija-la quando tiver feliz.

– Talvez você esteja certa afinal, Amy.

Os dois voltaram a assistir televisão e só depois de um bom tempo foi que Sheldon veio perceber que a mão da namorada ainda estava sobre sua coxa. Mil coisas passam em sua cabeça ao se dar conta e sentir realmente o toque das mãos finas da namorada; ele fica olhando a namorada de perfil e percebe, pela a primeira vez, de como ela realmente é uma mulher muito bonita. Quando a mesma rir de alguma coisa e se mexe ele pode sentir o cheiro de morango recém-tirados emanando de seus cabelos. Automaticamente ele põe suas mãos em cima da dela e ela se vira.

Ele estava bem próximo, muito próximo para Sheldon. Amy não estava certa sobre o que estava preste a acontecer. Sheldon levantou suas mãos até os óculos de Amy e os tirou, e ele pode ver o quanto o verde dos olhos dela o fascinava. Como ele nunca pode ter percebido isso?

– Sheldon, eu não consigo enxergar muito bem sem meus óculos.- ela rir ainda sem entender muito bem até onde isso vai dar.

Ele põe os óculos de novo na face da namorada, e desliza as mãos até os lábios da mesma e os sente macios. Estavam do mesmo jeito quando ele a beijou no trem. O coração de Amy imediatamente começa a bater mais rápido e um inaudível “HOO” sai dos seus lábios. Mas Sheldon foi um pouco mais rápido que o som. Quando Amy deu por si, Sheldon já estava beijando-a. Um beijo suave, leve e doce.

–Interessante. – ele disse.

– O que seria interessante, Sheldon? – Amy estava triste pelo o beijo ter acabado tão rápido.

– Da ultima vez que a beijei seus lábios tinham gosto de bronwie e agora eles têm gosto de limão.

– Oh, desculpa. – Amy, não sabia muito bem o que falar.

– Não, não se desculpe. O limão os deixaram ainda mais tentadores.

E novamente Sheldon avança em direção a Amy e a beija, mas dessa vez ela não foi pega de surpresa. O beijo foi ficando cada vez mais profundo, suas línguas dançavam na boca um do outro. Ele começou um pouco tímido, mas logo foi levado pelo desejo de um contato mais profundo e quando o ar se fez necessário ele pode ver que suas mãos estavam na cintura de Amy e as mãos dela estavam em sua nuca.

– O que exatamente foi isso que nós fizemos Amy? – Ele ainda não entendia ao certo que tinha deixado o beijo tão “quente”.

Amy, não era a pessoa mais certa a dizer o que foi aquilo, mas certamente ela já havia lido isso em algum livro de romance.

– Bem, Sheldon, quando duas pessoas ficam muito envolvidas e tem desejos uma pela a outra elas se beijam. E foi isso que aconteceu com a gente.

– Mas esse foi diferente dos outros três que demos... Esse foi um mais... profundo e nossas línguas duelavam por espaço em nossas bocas.

– Sheldon, eu não sei, a única coisa que sei é que foi muito bom e você sinta-se a vontade para repetir. – ela sorria para o namorado, que não pensa duas vezes e fazer o que ela havia sugerido.

Sheldon e Amy estavam tão envolvidos no beijo, que estava cada vez mais profundo e cheio de desejo, que ele foi deitando a namorada lentamente no sofá. Ele estava sobre ela, beijando-a cheio de desejo. Quando sentiu uma súbita vontade de ter um contato pele com pele, e foi lentamente subindo a blusa de Amy e sentindo a macieis de seu abdome, quando ela sente onde tudo isso estar indo levanta rapidamente deixando Sheldon sem entender.

– Amy, eu lhe machuquei, você não gostou. Por favor, me desculpe.

– Não Sheldon, pelo o contrário eu estava amando, nossa estava de mais. Mas você sabe onde tudo isso vai parar, não sabe Sheldon? – Por mais inexperiente que Amy seja, ela sabia que aquilo era o primeiro passo para o coito.

– Bem... – Ele sempre sabe tudo, mas isso, definitivamente, Sheldon não sabia. – Bem, nós estávamos nos beijando e... A quem estou enganando, eu não sei a onde tudo isso ia parar.

– Baby – ela chega mais perto e coloca sua mão direita na bochecha de Sheldon – Esse é o primeiro passo para o coito.

Sheldon arregala os olhos.

– Não pode ser. Isso estava tão bom... Como eu não pude perceber.

Amy estava um pouco desapontada por ele ter descoberto e assim não querer mais nenhum tipo de contato com ela. Mas ela tinha que avisar ao namorado, ela sabia de todos os medos dele, e não podia se aproveita.

– Como nós íamos fazer isso no sofá! – ele exclama.

Amy fica espantada com o que escuta.

– Vamos, Amy, vamos para o meu quarto.

Ele a pega pelo o braço, e vai guiando até seu quarto, mas no meio do caminho ele se vira e a beija profundamente. Amy, não sabia o que tinha acontecido com seu namorado, e nem se estava preparada para um contato mais íntimo. Por mais que ela quisesse muito essa duvida começou a pairar sobre sua mente quando se viu indo ao quarto do seu namorado com segundas intenções. Ele a pressiona contra a porta enquanto tenta achar maçaneta. Sheldon tira o suéter dela e o pendura na maçaneta enquanto a leva até a cama, por poucos minutos a solta para fechar a porta. Amy pode ver o desejo dele em seus olhos, é como ele fosse um felino que acaba de escolher sua presa.

– Sheldon, eu sou virgem. – ela dispara antes que seja entorpecida verdadeiramente pelo o desejo de tê-lo dentro dela.

Ele não entende ao certo o que ela quer dizer com isso, pois já sabia dessa afirmação.

– O que você quer dizer com isso, Amy?

– Que por mais que eu queira muito ter um contato mais íntimo com você, eu tenho medo. Medo de depois você não me querer, de me achar feia nua.

– Amy, eu sempre vou querer você, e tenho certeza que você é ainda mais linda sem toda essa roupa por cima.

E com isso eles se beijam e esquecem de tudo, do medo, da insegurança, dos germes. Eles estão em perfeita sincronia, em uma dança tão envolvente que chegam ao clímax juntos.

Ambos estavam cansados e suados, com a respiração ofegante.

– Isso com certeza foi melhor que aquelas 128 estimulações eletrônicas.

– Ele não tem nada a ver com aquele horripilante livro que o Leonard me deu.

E assim, eles se abraçaram e dormiram mais um pouco. Mas a noite não acabou por aí.

–x-

Penny e Leonard chegaram em casa e se depararam com a sala vazia.

– Que estranho – Diz Penny – O carro da Amy ainda estava lá embaixo, pensei que eles estariam aqui.

– Espero que Sheldon não tenha desmaterializado ela. E sim, ele é inteligente o suficiente para fazer esse tipo de coisa. – Leonard explicou quando viu o olhar questionador de Penny.

– Voltou logo querido.

Penny estava indo ao banheiro quando viu algo... interessante.

– LEONARD, VEM AQUI RÁPIDO!

– Por favor, não me diga que ele realmente a desmaterializou ela. UOH!

Eles estavam impressionado com o que estavam vendo. O suéter de Amy na porta, indicando que eles não queriam ser incomodados.

– Nosso pequeno Shelly finalmente cresceu, Leonard. – Penny estava emocionada.

–x-


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado. Beijos.



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