Contrariwise escrita por Lovepopcorn


Capítulo 1
I


Notas iniciais do capítulo

Holla Nekos, mais uma história, eba!Espero que gostem e aguardo Reviews.



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Como é mesmo que devo fazer? *olha o Script*

Ah é, espera, já esta gravando?

*caham*

No tempo de princesas, bruxas, príncipes, aqueles tempos que aparecem em filmes de contos de fada, em um reino longe de tudo, longe das florestas, dos rios, a única coisa que ligava o reino com o mundo, seria um ponte, uma pequena ponte, estreita e quase desmoronando, uma ponte que se, mais de cinco pessoas andassem juntas, desmoronaria, viraria pó, cairia aos pedaços. Mas, bem, a história não é sobre uma ponte velha, é sobre uma princesa, uma linda princesa com cabelos negros e lisos, com olhos pretos, boca vermelhada e hidratada, pele macia e pálida. Uma princesa linda, seu nome era Francesca, a menina tem 17 anos, ou melhor, 18, seu aniversario seria em breve, muito breve, brevíssimo, seria hoje, e quando tivesse 18, teria de se casar.

–Francesca! Fique parada!

A pobre rainha segurava a cabeça da filha para parar de se remexer.

–Desculpe mãe.

A menor parou e olhou reto, a mãe cansada suspirou e chamou as camareiras especiais que iriam arrumar a princesa para sua festa, ou melhor, seu baile.

–Charlotte, Madelaine, quero que vocês façam um coque e uma maquiagem que ressalte seus olhos e sua boca, entenderam?

–Sim, madame.

–Que esteja pronta as seis horas, nenhum minuto a mais, nenhum minuto a menos.

–Sim, madame.

Francesca ria pensando que as tais camareiras especiais pareciam robôs programados para dizer Sim, Madame.

–Francesca, parada!

Os risos alegres da menina cessaram e no lugar, uma linha reta e sem vida se formou.

–Pois bem, comecem, voltarei para olhar as 6.

Dizendo isso – de forma rígida demais para Francesca -, a Rainha saiu do quarto.

No mesmo segundo, as camareiras abriram malas e pequenas paletas de maquiagem, que, mesmo sendo pequenas, continham mais maquiagem do que as próprias maquiagens da princesa.

Primeiro, as moças – que não aparentavam ter mais que 45 – mandaram a jovem tomar um banho na banheira luxuosa enquanto passavam cremes em seus rosto e faziam suas belas mãos. O banho durou em media 30 minutos, quando as camareiras repararam na sua demora, começaram a tirar os cremes sem o mínimo cuidado, como se a princesa fosse apenas uma serviçal que não precisava de cuidados, alguns gemidos de dor saíram da boca de Francesca, já que a agressividade das mulheres estava sendo realmente grossa. Quando terminaram, tiraram a toalha dos cabelos negros da menina e pentearam, também com agressividade, secaram, e, já que o cabelo de Francesca era sedoso e brilhante, não precisaram passar nada de mais, fizeram o tão pedido coque e logo em seguida a maquiaram, dessa vez com cuidado para não borrar e ter de recomeçar tudo de novo. Terminado o serviço, uma das mulheres, que considerava ser Madelaine, disse:

–Vou buscar o vestido para podermos terminar esse trabalho logo.

Dito isso, a mulher saiu do quarto quase que correndo e voltou uns minutos depois com um vestido e um corpete pretos os dois. Na primeira vista, Francesca achou o vestido maravilhoso, tão logo descobriu que aquele vestido teria que botar saias por baixo, uma grade estranha e um monte de outras coisas estranhas que Francesca odiava, se recusando usar aquilo, disse:

–Eu não vou usar isso ai!

A primeira frase que Francesca disse diante das camareiras as surpreenderam, tanto por atrevimento na voz da menina e ela se recusando a usar a peça escolhida por sua mãe, uma peça que varias meninas da Villa matariam por ter.

–Princesa Francesca, você não pode simplesmente recusar este vestido! Bote já isso! E vá logo, já são 5 e 30!

–Nunca! Essa peça é horrorosa! Eu mesma vou escolher o meu vestido!

Dizendo isso, a princesa tomou o vestido das mãos de Madelaine e rasgou sem dó nem piedade a faixa preta que envolvia o vestido.

Indignadas, as mulheres olhavam horrorizadas a princesa fazendo tal ato.

–Me esperem lá fora!

Francesca gritou brava, as mulheres obedeceram e saíram.

Sem vontade de botar todas as peças que iam por baixo, largou elas longe, pegou uma tesoura e cortou um pouco as bordas do vestido, queimou os fiapos que sobraram. Olhou atentamente para a roupa e sorriu, o resultado havia ficado ótimo, e sem todas aquelas armaduras que iam por baixo, ficou muito melhor. Vestiu a peça, botou os saltos– que a faziam tropeçar, já que ela não sabia andar de salto – e saiu do quarto.

– Princesa! Sua mãe já a chamou 5 vezes para sua entrada! Vá, vá!

Ouvido tais palavras, saiu correndo, quase caindo, para o salão principal.

–Então, convidados, a princesa vai chegar em um estante!

A rainha sorriu nervosa e avistou sua filha correndo.

–Olhem! Ai esta ela!

Todos aplaudiram em ordem.

–Olá a todos! Desculpem-me o atraso! Só tive alguns probleminhas com esse vestido, se é que me entendem.

As damas riram, entendendo o que ela quis dizer, todas também haviam tido um certo trabalho com as saias.

A rainha, notando que se não interrompesse, sua filha acabaria criando um desastre.

–Então, arranjem um par e que comecem a dança!

Os convidados logo sorriram e arranjaram um par, a rainha dançou com o rei e a princesa rondou todo o salão a procura de um par, tão distraída, a menina bateu em um homem.

–Ah, desculpe!

O homem ajudou Francesca a se levantar.

–Tudo bem...ãh...

A jovem olhou para o rapaz e se encantou com o rosto do homem.

–O-oi,

–Ah, perdoe-me.

O homem fez uma reverencia.

–Não precisa! Qual é o seu nome?

–Leon Vargas, ou melhor, Príncipe Leon Vargas.

Vargas...sua mãe já havia dito esse nome.

Desta, vez, Francesca deu a reverencia, e o príncipe respondeu ´Não precisa`.

Leon convidou Francesca para dançar, ela aceitou (quem negaria para aquele deus grego?), os dois ficaram conversando a noite inteira, mesmo com os pés doloridos de tanto se movimentar no salão, ainda tinham o sorriso estampado nas caras. Já no meio da 7ª música, um homem velho chamou Leon.

–Príncipe Leon, temos que ir majestade.

–Tudo bem, me espera na carruagem, Edward.

O homem assentiu e saiu do campo de vista de Francesca.

–Adeus, princesa, nos vemos em breve.

O príncipe se abaixou e beijou a mão da menina, que corou instantaneamente, mesmo já sendo beijada varias vezes, nunca se sentiu daquele jeito.


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Notas finais do capítulo

E ai? Curtiram? Comentem e até o próximo capitulo.
Vestido Francesca: http://www.polyvore.com/francesca/set?id=117246884



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