Eragor e a Floresta Negra escrita por Natália Carvalho


Capítulo 6
A Revelação


Notas iniciais do capítulo

Postei antes do combinado, né?...
Aposto que muitos acharam que não ia postar. Mas, aqui estou eu!!

Espero que curtem a nova escrita.



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Depois da “revelação” sobre onde eles estavam, seguiram Alex por uma trilha na floresta...

A trilha era verde. Rosa. Azul... Uma mistura de cores que á deixava incrivelmente bela. Bem diferente da floresta coberta por neve. Não que ela fosse feia, pelo contrário. As árvores cobertas por aquele manto branco eram belas. Uma beleza exótica, na verdade.

– Eu sou Alexander |||. Mas, pode me chamar de “Alex”. – Disse Alex esticando sua mão na direção de Nath.

– Natália, mas pode me chamar de “Nath”. – Disse Nath esticando sua mão para apertar á de Alex. Mas, ao invés de simplesmente apertá-la, ele beijou as costas da mão de Nath.

– Encantado! – Disse Alex. Ele olhou para trás, para onde estavam os outros.

– Lucas. – Disse Lucas, apenas levantando sua mão.

– Ana Caroline, mas pode me chamar de “Carol”. – Disse Carol esticando sua mão.

– Encantado! – Disse ele beijando as costas da mão de Carol. Assim como fizera com Nath.

– James. – Disse James esticando sua mão com um pouco de dificuldade. Ele ainda carregara Juh em seus braços. Alex apertou a mão de James.

– Henrique, mas pode me chamar de “Moose”. – Disse Moose.

– “Moose”? – Perguntou Alex.

– Sim... – Disse Moose rindo. – O porquê eu não sei, mas, pergunta para ela. – Disse apontando para Nath. – Foi a Nath que me deu este apelido.

– Por quê? – Perguntou Alex.

– Eu não sei. – Disse Nath. – Só achei bonitinho... – Disse apertando as bochechas de Moose.

– Certo! – Disse Alex rindo. – E... Quem é essa? – Disse apontando para Juh.

– Quem sabe ela mesma possa te dizer? – Disse James. – Tal... Por favor... O tempo está se passando. – Uma forte dor bateu no peito de James. Ele não podia perdê-la. Ele não iria perdê-la... Sentiu seus olhos arderem, e uma lágrima caiu de seus olhos.

– O que aconteceu com ela? – Perguntou Vinícius.

– Não sabemos... – Disse Nath. Mas, na verdade ela sabia. Era sua culpa Juh estar desmaiada. Foi ela quem não percebeu sua amiga estava sangrando.

– Parece que ela bateu sua cabeça em algo com força... – Disse James. – Mas, isso não importa. Precisam salvar ela. – Outra lágrima correu pelo seu rosto. – Não sei o que faria se á perdesse... – Disse dando um beijo na cabeça de Juh.

– Ele tem razão! – Disse Alex. – Tal, encontre Rebeca.

– Sim alteza... – Disse Tal, fazendo uma rápida reverência, e correndo para dentro da mata.

– Por aqui... – Disse Alex, gesticulando com a mão para todos seguirem ele.

~☼~ £ ~☼~

Depois de um curto tempo caminhando. Eles chegaram á um espaço da floresta onde não havia árvores, ou folhagem... Apenas o chão coberto, por uma folhagem amarela e ressecada.

O lugar era imenso. Não se via onde terminava aquele espaço. Apenas o manto de folhas mortas pelo chão.

– Onde estamos? – Disse Nath. As árvores verdes atrás dela, começaram a se balançar. Um medo tomou conta de seu corpo. Por que estava com medo? Ninguém ali iria fazer mal a ela.

Três pessoas saíram de dentro da densa mata. Um homem e duas mulheres.

Uma das mulheres possuía uma espada prata presa em uma espécie de cinto em seu quadril. Usava roupa preta com detalhes cinza, que brilhavam á luz do sol. A roupa cobria todo o seu rosto, deixando apenas seus olhos castanhos escuros e sua testa á mostra.

A outra tinha cabelos incrivelmente ruivos que pareciam rubis sobe o sol. Sua pele era branca e seus olhos eram azuis-turquesa. Usava um vestido longo verde-lodo, com um cinto bege preso em sua cintura carregando uma pequena bolsa da mesma cor.

O Homem tinha cabelo e olhos castanhos escuro, e, sua pele era dourada. Usava roupas como as de Alex. Uma calça do couro, blusa de algodão e uma bota de couro. Mas, ele carregara um arco preso em suas costas juntamente com uma aljava.

– Matheus. – Disse Alex.

– Alteza. – Disse Matheus fazendo uma reverência para Alex.

– Marianne. – Disse Alex.

– Alteza. – Disse Marianne. A garota ruiva, fazendo uma reverência para Alex, de forma bastante elegante.

– Brenda. – Disse Alex.

– Alteza. – Disse Brenda amargamente. A garota de roupa preta, fazendo a reverência como se estivesse sendo obrigada. – Quem são esse?

– Pessoas muito especiais! – Disse Nick sorridente.

– Especiais? – Perguntou Brenda incrédula. – São apenas terrestres.

– Brenda! – Disse Marianne sussurrando e dando uma cotovelada em Brenda. Marianne á olhou fixamente.

– Desculpe. Eu não queria dizer isso. – Disse Brenda. Mas, não parecia que ela, realmente, queria se desculpar.

– Tudo bem. – Disse Alex, quebrando o gelo do silencio que havia se formado. – Quando quiserem...

Matheus, Marianne e Brenda, se posicionaram um ao lado do outro, erguendo suas mãos para cima, na altura de seus ombros.

Ante oculos vestros

A regnum si formaturus

Et est abscondita

Visibilis factus.

Quando terminaram de recitar as palavras. Um reino se formou na frente de todos.

Ele era incrível! Tinha pequenas casas, e cabanas. Algumas simples, outras nem tanto. Mas, ao final podia-se ver... Um castelo. Um lindo, grande, e rico castelo. Era feito com pedras cinza escuro e claras. As janelas eram altas e de vidro colorido, formavam algum desenho, que de onde estavam, era impossível identificar os detalhes.

– Vamos. – Gesticulou Alex. Todos o seguiram até uma cabana. Apesar de um pouco pequena. Era muito bonita e organizada. – Coloque-a aqui! – Disse apontando para a cama de dentro da cabana. James, delicadamente, deitou Juh sobre a cama.

Tal entrou correndo dentro da pequena cabana, fazendo todos se assustarem.

– Onde está Rebeca? – Perguntou Vinícius.

– Aqui! – Disse uma voz feminina. A garota entrou na cabana e foi na direção de Juh. Ela usava um vestido preto com detalhes dourados, que realçavam a cor marrom de sua pele. Seus olhos eram castanhos, assim como seus cabelos ondulados, que iam até sua cintura. – O que houve com ela? – Perguntou Rebeca.

– Não importa. – Disse James. – Apenas cure-a... Por favor...

– Sim! – Disse Rebeca. Ela colocou sua mão direita sobre a testa gélida de Juh por alguns segundos. – Pronto! Agora ela precisa descansar!

– “Pronto”? – Repetiu Nath. – Como assim?... Você coloca a mão em cima da testa dela e diz que a curou?

– Eu não disse isso! – Disse Rebeca. – Eu disse que ela precisava descançar!

– Como assim? – Perguntou Nath.

– Venham todos... – Disse Alex. – Vamos sair daqui.

– Não! – Disse Nath. – Não vou deixar minha amiga sozinha.

– Ela não esta sozinha. Esta comigo. – Disse Rebeca. – Não deixarei nada acontecer com ela... Prometo!

– Ela vai ficar bem. – Disse Moose. – Vamos. – Disse, praticamente, puxando Nath para fora da cabana.

– Vamos para um lugar mais reservado. – Disse Alex. – Nós precisamos conversar. – Todos se entreolharam rapidamente. – Por aqui. – Gesticulou Alex.

~☼~ £ ~☼~

O povo daquele reino estava triste. Por todas as casas, pessoas que passaram estavam tristes, desanimadas, infelizes. Por que estavam assim? Aquele reino era tão bonito. Como poderiam estar assim?

Alex os levou até uma espécie de jardim. Era muito bonito. O verde tomava conta do local, mas, as flores coloridas se destacavam na grama. Eles se sentaram em bancos brancos. As bordas eram trabalhadas, com desenhos, da mesma cor, esculpidos delicadamente.

– Então... – Disse Joyce. – O que quer conosco?

– Não exatamente com todos vocês. – Disse Nick. – Mais precisamente com vocês três. – Disse apontando para Nath, Joyce e Letícia.

– Nós? – Perguntou Nath. – Por quê?

– Bem... Como eu posso dizer isso... – Disse Alex fazendo uma pausa.

– Vocês três são as princesas perdidas. – Disse Vinícius.


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Notas finais do capítulo

Gostaram da nova escrita? COMENTEM!!
Comentem se gostaram ou não, em que posso melhorar!! Isso me ajuda muito!!

Próximo capítulo 07/06/2015



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