Minha vida em hogwarts escrita por Yang Mi


Capítulo 13
I'm just a lonely girl


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.
Tive escrever e reescrever várias vezes.
Xx



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Amélia (Narrando)

Me acordei, e não estava em meu quarto. Abri mais meus olhos, e vi que novamente eu estava na ala hospitalar. Pensei no motivo por eu está aqui, e logo lembrei. Minha mãe...

No mesmo momento, as malditas lágrimas começavam a cair. Eu tentei resistir, mas não consegui.

Logo depois alguém entra, enxugo as lágrimas com as mãos, rapidamente.

Grazy, Cedrico e Wendy apareceram... Mally, estava com eles!

— Meu Deus AMÉLIA! VOCÊ ME DEU UM SUSTO! — Falaram Grazy, Wendy e Mally.

— Me desculpem — Falei, chorando ainda mais.

As três vieram me abraçar, e também Cedrico.

— Mally, eu tô perdoada? — Falei, sério... não queria ter mais um problema na minha vida.

— Deixa eu pensar... sim! — Falou sorridente, a abracei.

Depois de um tempinho, uma das senhoras que cuidavam dos doentes apareceu.

— Amélia, você já pode ir... o que parece ser foi que você teve um susto muito grande, e isso te fez ter um desmaio. Mas, está tudo bem! — Falou.

Saímos todos da ala hospitalar e vi que Grazy e Cedrico estavam de mãos dadas... An?

–--

[Dormitório]

Eu estava com Grazi no dormitório, e só estávamos nós duas, Wendy disse que teve que sair.

Felizmente, não estávamos em horário de aula.

— Agora fala... o quê aconteceu? — Perguntou preocupada.

— Nada, nada... — Falei, tentando sair do assunto.

Grazy se afastou um pouco, e pegou a... a carta! Pensei rapidamente que ela teria lido...

— Nada? Está carta é de seus pais, com certeza tem alguma coisa haver. — Falou.

Droga.

— Grazielly, senta aqui... — Falei, apontando pro lado da minha cama.

Ela se sentou, e eu comecei a falar.

— A minha, minha mãe... ela, ela... morreu — Falei, pelo menos tentando não chorar.

— An? Como assim? Meu Deus... — Falou, quase chorando.

— Meu pai falou na carta, o seguinte — Peguei a carta das mãos dela, e comecei a ler para ela — Querida Amélia, minha filha... isto não é difícil de dizer, mas vamos logo ao ponto, senão eu não vou aguentar... Sua, sua mãe morreu. Como? Eu também não sei, eu tinha saído para trabalhar, e de noite quando voltei. Encontrei o chuveiro ligado, mas ela não estava lá. Fui até seu quarto, e ela estava em cima de sua cama, com o corpo todo mutilado e morta. Em suas mãos, tinha uma foto da família. A polícia está investigando, mas de acordo com as câmeras e os vizinhos, não escutaram nada. Os policiais disseram que não teria como ela ter se suicidado. Eu não estou nada bem, e eu sei que você não deve estar também, mas preciso que fique forte, por mim, pela sua mãe. Ela te amava Amélia, seja forte. E mais uma coisa, não que isso seja importante, mas sua mãe morreu logo depois que você foi a Hogwarts, não sei... mas... deixe. Por favor, responda-me logo, preciso te ver, ou pelo menos saber que você está bem. Eu te amo, minha filha. Francis, papai. — Li tudo a forçar, eu não aguentava ler aquilo, era como uma facada no coração.

Grazy me abraçou no minuto depois. E começou a falar ''Meu amor... eu não sei nem o quê dizer'' e falar que me ama. Grazielly, minha melhor amiga, neste momento eu me sinto a pessoa mais infeliz do mundo. Minha mãe era tudo pra mim, ela sabia de todos os meus segredos e foi a primeira a saber que eu era uma bruxa.

[Flash Back On]

Hoje é meu aniversário de 11 anos, eu estou super hiper mega feliz. Meu pai mandou eu ver o correio, e fui correndo. Abri a caixa de correio e vi as cartas, eu olhei todas. Antes de fechar a caixa de correio, vi que tinha uma carta sobrando, vi pra quem era e curiosamente era pra mim. Coloquei elas em meus bolsos, entrei em casa, e entreguei as cartas para o meu pai. Cheguei em meu quarto, e me sentei na ponta da cama, abri a carta. E nela falava de um escola de bruxos, o nome era Hogwarts, eu fiquei surpreendida com tudo.

MÃEEE! — Gritei por minha mãe.

Ela abriu a porta e me olhou e falou

— O que foi, Amélia? — Perguntou-me.

Mostrei para ela a carta, primeiro ela riu, e logo depois sua expressão tornou-se séria, e sua cara estava do tipo como se alguém se lembrava de algo.

— Bom filha... se você é uma bruxa, tem que começar as aulas, né? — Concordei — Mas papai nunca te deixaria ir, por isso que tal aulinhas em casa? — Perguntou-me.

[Flash Back Off]

Só de pensar e lembrar daquilo só me fez chorar mais, Grazy no mesmo instante me abraçou.

— Vai ficar tudo bem, eu te prometo, Mia! — Falou-me gentilmente.

A abracei mais forte.

— Eu vou dormir... amanhã terei um longo dia — Falei.

Fui tomar um banho. Logo depois coloquei meu pijama, e fui para minha cama, antes disso olhei para carta, a peguei e a coloquei dentro de um caderno, amanhã será um longo dia.

Demorei um pouco para ir dormir, mas pensei em uma das canções que minha mãe cantava para mim quando eu não conseguia dormir.

Eram assim:

''Quando o sol se põe e fim da tarde;
Vaga-lumes piscam sem cessar.
Fique aqui, que o sonho te invade!
Como é bom sonhar, sonhar...

Me faz bem te ter bem ao meu lado;
Venha cá me deixe eu te abraçar
E assim eu tenho o que preciso
Como é bom sonhar, sonhar
Com você,
Posso ver,
La la la
La la la
Estrelas a brilhar,
Melodias,
Tem magias,
Doces sons no ar,
Como é bom sonhar, sonhar!''

E senti uma lágrima teimar em cair, e depois de um tempo dormir.

[Sonho de Amélia]

Eu estava em casa, e não era bem minha casa. Meu pai estava lá, mas minha mãe não. Fui até meu quarto e a achei, morta... cair no chão, e chorei. Vi que na mão dela, tinha um foto, eu bebê e um homem... ele tinha cabelos meio cacheados e na altura dos ombros. Ele me segurava nos braços... olhei para minha mãe e ela abriu os olhos.

— Ele... ele é seu pai... — Falou, com dificuldade.

Gritei ''MÃE, MÃE'' e ela ia fechando os olhos. Cheguei perto dela, e tentei a acordar.

Ela estava morta... meu coração estava partido... e pai?

[Sonho Off]

Me acordei, e vi que ainda era de madrugada. Coloquei as mãos no rosto e vi que meu rosto estava gelado e molhado. Resolvi ir ao banheiro para lava-lo. Peguei um casaco que cobria o meu pijama e um sandália.

Fui até o banheiro feminino mais próximo. Entrei dentro, e lavei meu rosto.

Me olhei no rosto, eu vi que eu já não aparentava ser uma garota feliz. Como eu queria está feliz? Eu não poderei nem ir ao enterro de minha mãe, nem sequer pude falar o quanto a amava. Não pude dizer adeus.

E também, além disso... minha vida só ia de ruim a ruim.

Consegui um inimigo, que eu tinha uma queda. Harry mau olhava em meu rosto, agora. E todos pareciam fugir de mim... sinceramente, não sei se ter saído de casa tenha sido uma boa opção.

Sabe? As coisas não andavam boas, no geral; eu estava de saco cheio de tudo, amargurada com os relacionamentos, logo, empenhada em provar que o amor perfeito não existia ou, ao menos, não era bem como estava sendo anunciado.

Pensei isto e logo depois dei um suspiro fundo. Um suspiro de verdade, vontade, saudade. Um suspiro imenso, profundo, intenso. Um suspiro que a gente só dá quando lembra de alguém que foi e é importante na nossa vida.

Me encarei em frente ao espelho e não vi nada bom; resolvi voltar ao dormitório e tentar dormir.

–--

Entrei em meu quarto e tentei não fazer barulho, para não acorda Grazy e Wendy. Tirei o casaco e o pendurei, e depois tirei as sandálias e as coloquei ao lado da cama.

Deitei em minha cama, me enrolei ao lençol e só pensava ''Eu tenho que fazer alguma coisa'' ''Eu não posso ficar assim pra sempre'' e a última coisa que pensei antes de dormir foi... ''Sentirei tua falta em todo tempo que eu viver, Mãe. Eu te amo'' e logo caí em uma profundo sono.

Autora (Narrando)

Hogwarts estava toda em silêncio, como se fosse 1 minuto de silêncio para a mãe de Amélia. Mas, não... todos estavam apenas dormindo.

Amélia não era mais aquelas menina feliz, ela estava totalmente com o coração quebrado... ela estava desgastada.

Em seu quarto, Wendy e Grazielly dormiam com um sorriso nos rosto... Já Amélia, dormia com lágrimas caindo, e a boca seca... sua aparência era de uma pessoa totalmente depressiva.

Afinal, porquê todos sofremos tanto? Aquilo se repetia na cabeça de Amélia.

Autora (Off)

Amélia (Narrando)

Senti alguém ou algo pegar em minhas mãos.

— Amélia, já são 07:30, acorde!! — Falou Grazy, conheço está voz.

Murmurei um ''Hum.. tá'' e me levantei. Levantei da cama, e fui tratar de fazer minha higiene. Coloquei meu uniforme rapidamente, e amarrei meu cabelo. Estava pouco me lixando senão estava com uma aparência muito boa. Saí do quarto e fui até a sala comunal. Encontrei Grazy e Wendy tomando café da manhã. Me juntei a elas, e me sentei na mesa. Comecei a comer, não estava com muita fome.

Saí de lá, e dei um tchau para Wendy e Grazy. Esperei dar o toque para a aula. A primeira aula de hoje séria de Poções, com a Grifinória.

O toque deu, e eu fui até a sala de poções, e me sentei em algumas das cadeiras. Vi Grazy chegar e logo atrás estava Wendy, sentaram ao meu lado.

Mau prestei atenção na aula, poucas vezes olhava para Harry, e via que ele também estava me olhando, seus olhos diziam ''Porquê está assim?'' talvez fosse coisa de minha cabeça, mas tudo bem.

A aula acabou e as outras seguiram. Até chegar a hora do almoço, falei a Grazy e Wendy que não estava com fome... elas me olharam preocupadas e disseram que tudo bem.

Fiquei andando, até que escutei uns sons, fiquei curiosa e fui seguindo.. escutei claramente um ''Draco...'' e fiquei ainda mais curiosa, encontrei as vozes e me escondi atrás da parede, olhei e vi Mally e Draco... eles estavam, estavam se beijando... Como?

Pensei que eles fossem só amigos.. saí correndo dali e parei nos terrenos de Hogwarts, sentei-me em baixo de uma árvore, e comecei a olhar para o nada.. Até que escutei uma voz.

— Sabe... porquê você sempre vem aqui quando tá triste? — Falou, tinha certeza que era Harry.

Não parei de olhar para frente e falei.

— Porque aqui eu me sinto em paz, sem ninguém pra me julgar.. — Falei para ele.

Senti Harry sentar ao meu lado.

— Aqui é um bom lugar para se refletir — Falou, me confortando.

aconcheguei minha cabeça em seu pescoço e chorei.

Harry não falou nada, apenas me abraçou.

— Você é ótimo, Harry. — Falei — ótimo.

Isso só o fez me abraçar mais, e eu finalmente olhei em seus olhos, aquele óculo dele era muito engraçadinho.... olhei em seus olhos, naquele momento eu me senti em casa, como se tudo que tivesse acontecido, na verdade nunca tinha acontecido... Harry me transmitia paz.

— Você é linda — Harry falou para mim — você é perfeita.

segurei suas mãos, e não parei de olha-lo em seus olhos.

Ouvi algum barulho e porra, a aula começaria daqui a pouco.

— Harry... temos aula... vamos — Estraguei o momento.

Ele se soltou de minhas mãos, e deu uma risada fraca.

— Ok... vamos — Falou para mim.

Se levantámos e e não sei porque mas eu segurei em sua mão.

Ele me olhou rapidamente, e parou... eu não sei, mas parei também!

— O que foi, Harry? — Perguntei.

— Eu não sei, mas é que... você tá diferente! — Falou-me.

— é, pode ser. — Falei, meio esquisita.

— Depois da aula, me encontra neste mesmo lugar, por favor? — Perguntou-me.

— Hum... ok! Porém, só quando as aulas acabarem, ok? — Falei, sendo o mais agradável que podia no momento.

Ele balançou a cabeça em um sim, dei tchau a ele, e fui para a aula.

Passei as aulas todinhas pensando no querido, Senhor Harry Potter!


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Notas finais do capítulo

Suspense e romance!
Mereço comentários?
Bju ♥