— Boa noite, senhores. Está noite foram reunidas muitas pessoas de grande influência nos Estados Unidos para participar da festa de lançamento da nova coleção de veículos da empresa Uchiha. Espero que todos prestem bastante atenção a cada lançamento, já que o dono dessa grande empresa disse está bastante inspirado no lançamento de cada carro. Então agora começaremos com as apresentações dos veículos.

— Vamos Sakura, acho que agora que todos estão distraídos é uma ótima oportunidade para que nós possamos falar com o Sasuke — Ino fala comigo e logo se levanta.

— Vamos — eu também me levantei e pegamos nossas bebidas com o garçom que acabara de voltar e segue Ino. Passamos por duas mesas em especial, a do meu Romeu e a do ex-namorado da Ino... Agradeci a Deus por ele não ter notado a gente.

— Bom Sasuke, essa é a Ino das empresas Yamanaka, você já a conhece de hoje de manhã – Itachi falou. Sasuke no entanto estava quase que escondendo o rosto de tão cabisbaixo que estava

— Prazer em revê-lo, Sasuke – Disse Ino.

— Prazer é todo meu.

— E essa é Sakura Haruno, minha secretária! — Ino me apresentou e, desta vez, ele me olhou com curiosidade. Será que ele já tinha ouvido falar de mim... Mas foi ai que percebi que, aquele rapaz era o mesmo que havia visto hoje de manhã na lanchonete. Misterioso e sério. Ele até se parecia com Itachi... Só eu mesma para não desconfiar!

— O que você fez? — Sasuke falou, enquanto eu mantinha minha mão estendida para cumprimentá-lo. Ele olhava para baixo e eu segui o seu olhar e, quando vi, eu havia...

— Acho que derramei sem querer minha bebida em você. – Ela sorri sem graça.

— Ótimo, agora tenho que trocar de roupa porque uma louca e atrapalhada garota entornou sua bebida em mim.

— Calma, Sasuke! Eu limpo essa sujeira! — eu disse revoltado. Tudo bem, ele tinha direito de ficar nervoso, mas não precisava ficar falando na minha orelha. Peguei o primeiro pano que vi e comecei a limpar por cima de sua calça

— Não precisa...

— Não, agora que eu já comecei eu vou até... — foi ai que eu senti. Algo por baixo da calça de Sasuke estava ficando duro, e ao menos que ele tivesse alguma doença estranha, aquilo era... — Acho que você não precisa mesmo da minha ajuda... Talvez uns quinze ou vinte minutos, mas não de mim!

— Sakura! — Ino me repreendeu e resolvi fechar minha matraca. Sasuke saiu de cena e eu fiquei lá pagando de tarada. Ótimo eu não ia subir de cargo tão cedo depois dessa...

Nesse momento eu me sentei do lado de Itachi e Sai chama Ino, fazendo a loira ir para um canto menos movimentado para conversar. Eu sai de perto de Itachi um pouco e fui até eles e me escondi, enquanto tentava ouvi um pouco da conversa.

— Eu quero saber o motivo de você não ter me procurado mais — Sai falou. É, ele realmente não era um carrapato somente por isso...

— Você não lembra que terminamos? – Ino disse sem olhá-lo nos olhos.

— Você terminou comigo e eu ainda não entendi.

— Você não entendeu seu idiota? Você me traiu com minha melhor amiga e eu vejo você com na cama da minha casa e ainda não entendeu o motivo do nosso término? Acho que você deve refletir sobre os seus atos primeiros. – Ino encarou os olhos do rapaz num tom de fúria.

— Eu ainda te amo.

— Ama aquela traira! Eu quero ficar bem longe de você, mesmo que você… - Ele selou os seus lábios nos dela, deixando-a assustada e ela o empurra e, de repente, fica sem ação. Sabia que deveria ajudar, então sai do meu esconderijo e fui até eles. Quando ele queria beijá-la novamente, eu cutuquei o ombro dele e ele se virou para mim.

— Não ta vendo que a gente ta conversando, sua secretaria de quinta?! — Sai falou bem na minha cara. Ah não, essa eu não ia deixar passar... Quando ele ia se virar para Ino de novo eu cutuquei seu ombro de novo. Antes que ele pudesse dizer qualquer palavra de defesa, eu lhe dei uma tapa forte em sua cara! Um tapa tão forte que perdeu o equilibro e acabou esbarrando numa estatua e derrubando-a.

— Assim, todas as atenções vieram para nós... Não me importei, apenas olhei para Ino que estava chorando e a afastei de tudo aquilo antes que alguém a pudesse ver sob aquela situação

— Fomos até o banheiro e eu tranquei a porta. Peguei alguns papeis higiênicos para ela secar as lagrimas... Graças a Deus aquele lugar estava vazio!

— Desabafa! — Eu disse, esperando com que ela falasse tudo que tivesse pra falar. Mas, quando ela abriu a boca para dizer algo, eu a interrompi. Fui até a porta do banheiro e a abri. Com isso, estavam dezenas de paparazzi curiosos e famintos por uma reportagem. Eu gritei — Nada a declarar! Nada a declarar! — logo trancando a porta novamente. Dessa vez, eu chequei em todos os box para ver se ninguém estava ali. Aprendi que um paparazzo sempre faz de tudo por uma matéria...

— História, vai! — eu disse.

— Sai me traiu com minha ex-melhor amiga...

— História corta! Detestamos ele ou você ainda ta apaixonada?

— Ele nunca tentou se desculpar, não sei o porque disso agora...

— Ta, detestamos ele... — eu disse. Ino riu da minha atitude, eu acho que era boa em fazer isso — Ta refaz essa maquiagem, seca esse rosto e vamos sair daqui com dignidade! Se ele falar algo você nega, se tentar falar de novo nós chamamos um capanga ou eu pego minhas unhas postiças ok? — eu brinquei, tentando fazê-la rir de novo, o que funcionou.

— Tudo bem... Mas Sakura, eu preciso ir embora! — Aquilo realmente seria um problema.

— O que? E como resolveremos o problema da empresa?

— Resolve pra mim Sakura, por favor, eu não vou aguentar ficar aqui – Ela pediu tão meiga que não tive como dizer não... — O Itachi te ajuda!

— Ok, eu vou te levar em casa. – eu disse, abraçando Ino

— Não precisa, eu vou de táxi, vou ligar para lá.

— Então eu te levo na porta! — eu falei. Logo, ajudei Ino a se maquiar novamente e limpei seu rosto para que não parecesse que ela tinha chorado. Saimos dali e logo várias pessoas começaram a fazer perguntas, eu me atrevi a responder somente uma por Ino.

— Srta. Yamanaka, é verdade que a senhora tinha um relacionamento com Sai?

— O cara traiu ela, aquilo não era um relacionamento, era uma prisão! — eu disse e logo a acompanhei rapidamente até seu carro. Em uma despedida rápida, logo vi os paparazzi irem embora. Meu celular tocou, de uma hora para outra. Quem poderia ser?!

O telefone de Sakura toca.

Telefone On

— Alô? – disse Henrique. Que raro ele me ligar a essa hora.

— Ora ora, quem diria você me ligando uma hora dessas... Que foi o plano com a morena não deu certo.

— Deu certo e estavamos indo pra minha casa agora pouco, mas dai tem um louco na frente da sua casa gritando que quer te ver, parece que o nome dele é Lee!

— Lee é o meu ex! — ela falou, frustrada — Muito obrigada, Henrique, vou dormir na casa da Ino. Beijos, tchau.

— Tchau!

Telefone Off

Fui novamente ao salão onde estava com Itachi, Ino e Sasuke. E por falar em Sasuke, ele estava sentado sozinho e no seu canto. Não sei se foi por pena, eu talvez eu a obrigação de falar com ele... Mas resolvi ir sentar com ele.

Ao me sentar, ele somente me olhou de canto e nada disse. Achei ele meio tímido, então puxei assunto.

— Você não gosta muito de festas não é? — eu perguntei.

— Não – ele respondeu, frio e sério e me olhando só por... Um segundo ou menos!

— Eu percebi.

— Hum — ele estava monossílabo! Eu odiava isso, parecia até que tinha saido de uma loja de “hmms”

— Eu acho que você deve curtir um pouco, já que é sua nova coleção. Eu não queria falar sobre isso com você, mas na empresa onde eu trabalho estamos precisando de novos veículos para transportar nossas cargas e nós escolhemos você para nós ajudar, você pode? – Ela disse direta. Se era para ser mal educada, eu também sabia ser!

— Sim. – ele foi direto e sério. Nem se importou com nada que disse

— Fácil assim?!

— Claro, apenas para você parar de falar.

— Obrigada! — eu disse, o abraçando-o. Sem querer eu senti o cheiro de seu cabelo. Gostoso e com um aroma delicioso — Mais uma vez, obrigada. – eu beijei seu rosto e me levantei, contudo ele pegou no meu braço

— Mas com uma condição.

— Qual? – eu perguntei. Se ele pedisse algo como dinheiro estaríamos ferrados...

— Se você concordar em sair comigo.

— Eu? — tudo bem, isso tava fora dos planos!

— Sim.

— Mas eu sou uma pessoa normal, nem me visto bem — eu dei todas as desculpas que poderia. Tudo bem, ele era bonitinho. Cabelos negros, olhos totalmente negros e misteriosos, uma aparência um tanto pálida e parecia ser fã de coisas góticas. E o pior é que eu amo coisas góticas!

— Mas mesmo assim, amigos são amigos, trabalhos a parte, e isso vale para namorados também!

— Isso não importa, gosto de mulheres que fogem do convencional. Como seu cabelo rosa.

— Obrigada — eu estranhei ele falar aquilo, a maioria normalmente zoava o meu cabelo cor-de-rosa – Ta eu aceito, mas eu não vou fazer papel indecente! Você me pega e me leva em casa, nós dividimos a conta e eu não quero essa coisa de “repetir programa” e também não quero investidas pra acabar nua na sua cama, ok? – Enquanto falava tudo aquilo, abri minha bolsa e peguei um papel e caneta. Logo escrevi o meu numero e lhe entreguei o papel.

— O que é isso?

— O meu número.

— Valeu — depois disso eu finalmente sai daquela mesa...