The Hunger Games : A New Beginning escrita por Mila Guerra


Capítulo 6
Chapter Five


Notas iniciais do capítulo

Eu queria agradecer as dez pessoas que estão acompanhando a minha história.
Agradeçam a Ray Everllark porque graças a ela esse capítulo saiu.
Tem uma pequena surpresa pra vocês ai embaixo que é uma forma de homenagear as leitoras que deram os nomes para o filho, ou filha da Kat.



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POV Peeta

Foi mais simples do que eu pensava, em vez de correr atrás do problema, o problema veio até mim.

Tinha sido mais um dos dias em que eu passei à tarde com a Katniss na floresta, nós estávamos muito bem e apesar de não estarmos oficialmente juntos, tudo corria para que isso acontecesse rapidamente. Era tarde, e eu estava indo em direção aos fundos da padaria quando encontrei com ele, tive que juntar toda a minha força de vontade para não avançar pra cima dele e arrebentá-lo.

– Eu esperava que você fosse procurar um de nós dois. – falei indo direto ao ponto.

– Isso mesmo garoto, só estava esperando a melhor chance. – ele disse sério. – A garota foi inteligente, se manteve calada, e se afastou do amigo esquentadinho dela.

– Nós já sabemos de tudo isso. Bem, o que você quer?

– Eu quero me encontrar com você e com a Everdeen, eu tenho umas coisas para falar. – ele falou parecendo que não havia feito nada com a Katniss.

– Você só vai pode falar comigo, ela não esta em condição nenhuma para falar com você, da ultima vez ela só te viu e desmaiou. – eu ia poupar a Katniss o máximo possível de ficar na presença dele.

– Ok, mas não hoje, amanhã próximo ao Meadow, na parte mais afastada da cerca.

– Tudo bem.

Ele foi embora como se nem tivesse me ouvido. Eu precisava falar com a Katniss, tinha que contar a ela que ele havia me procurado, mas isso ia ficar para amanhã.

POV Katniss

– O QUÊ!? – eu não acreditava no que eu ouvia.

– Ele queria falar com os dois, mas eu achei que você não aguentaria olhar pra ele novamente. – eu assenti e ele continuou. – Então eu falei que só eu iria, ele marcou pra hoje no lugar mais afastado da cerca. Eu sabia que tinha que avisar a você, já que é a principal interessada no assunto.

– Certo, eu não sei se eu confio em deixar você ir sozinho se encontrar com ele.

– Isso é a minha menor preocupação, ele precisa de mim. – isso é verdade.

– Ok, mas assim que acabar você vai vir aqui me contar tudo que aconteceu.

Nós estávamos no meu quarto, eu passei o tempo todo da conversa abraçada a ele.

– Vamos fazer assim, você vai tentar dormir, mas eu vou vim aqui e se você estiver acordada a gente conversa, se não eu vou pra casa e nos vemos amanhã. – eu estava pronta para discordar, mas ele me olhou com tanta convicção e seriedade, que eu não vi como retrucar.

O meu dia se passou mais lento do que nos dias em que eu não tinha o que comer, o Peeta passava algumas tardes na padaria para adiantar o trabalho e ter tempo livre para ficar comigo, e tinha a mãe dele, que implicava com ele toda vez que ele não fazia algo para ficar comigo. Então eu passei a minha tarde com a Prim, que tinha escolhido alguns nomes para o bebê, diferente de mim, ela queria uma menina.

– Bem, eu tenho um para menino, e alguns para menina.

– Me fale o de menino.

– Vamos ver se ele gosta, quer dizer, se for um menino. – ela falou e botou a mão na minha barriga pra ver se ele ia se mexer – Eu gosto de Travis, Travis Everdeen Mellark.

Ela falou Mellark, e me deu uma dor no coração, eu estava conseguindo esquecer que o Peeta neste momento podia estar em perigo, e ela me lembrou. Mas eu me foquei no outro detalhe.

– Prim? Ele não vai ser Mellark.

– Não, mas porque não? – ela parecia confusa – Você não esta com o Peeta?

– Bem sim, quer dizer não, eu não sei, mas você sabe que o bebê não é dele, e eu não posso simplesmente pedir ao Peeta para colocar o nome dele no bebê. – eu estava extremamente envergonhada.

Eu não sabia se ela havia entendido, porém eu me peguei pensando em como seria a reação do Peeta se ele estivesse aqui, eu sei que ele me ama, mas será que ele ama o meu bebê o suficiente para assumi-lo.

– Ok, então nada de Mellark por enquanto.

– Exatamente, agora continue.

Eu precisava saber disso pelo próprio Peeta, - mesmo correndo o risco de ofendê-lo - se ele faria ou não, eu não consegui não sentir medo dessa resposta.

– Sim, para as meninas, eu tenho Ash, - e a mão dela continuava na minha barriga. – Rosemary e Pearl.

– Wow, - eu falei quando o bebê fez um movimento brusco na minha barriga – então você é uma menina, mas uma pra familia então.

Por um momento eu quis que o Peeta estivesse aqui, ele amava quando ela mexia, dizia que era um bom sinal, de que ele estava feliz e ansiosa para me conhecer, ele não se incluía, - o que me trazia um certo medo- mas eu sabia que mesmo eu tentando não criar falsas ideias, – como eu fiz agora com a questão do sobrenome – o Peeta já era o pai dela.

– Parece que ela gostou de Pearl.

– Sim, nós já temos um nome.

Eu estava maravilhada, com a nossa conversa o tempo havia passado e eu me permite me preparar para dormir. Depois de um banho relaxante, eu deitei na cama, e fiquei conversando com a Pearl, ela se mexia toda vez que eu falava o seu nome, dessa forma eu acabei dormindo.

“Eu estava próxima à cerca, no lugar mais afastado, minha barriga estava muito maior, eu vi alguém vindo em minha direção, quando eu vi quem era eu fiquei na defensiva tentando proteger a minha barriga.

– Vamos Katniss, você me disse que isso seria rápido. – ele falava como se esperasse por algo.

Eu tentava falar, mas não saia nada, eu queria saber a quê ele se referia. Ele tentou vir em minha direção. De repente eu senti uma dor forte e um liquido escorrendo pela minha perna, a minha bolsa estourou. Eu cai no chão de tanta dor.

– Rápido Katniss, vamos, força, ela já está saindo. – eu queria dizer que ele não encostaria na minha filha, mas a dor era tão grande que eu só consegui fazer força.

Com as minhas ultimas forças eu empurrei o máximo que consegui, e ouvi um choro. Eu fiquei fora do ar por um momento, depois eu o vi cortar o cordão umbilical e pegar a minha filha.

Eu estava meio tonta, e continuei tentando gritar, chorando muito, eu sentia tanta dor que não conseguia me mexer. Eu o vi se afastando e levando ela sem poder fazer nada, quando ele estava quase fora de alcance a minha voz voltou, eu gritava, gritava e me debatia, eu me sentia impotente, e gritava, gritava... Gritava...”.

Eu me debatia, e senti alguém me segurando, só fui me acalmar quando ouvi a sua voz.

– Calma, Kat, foi só um pesadelo. – ele me apertava cada vez mais contra os seus braços. – Já passou, você quer me contar?

Instintivamente minha mão foi para minha barriga para checar se ela continuava segura dentro de mim.

– Eu não quero mais Peeta – falei e recomecei a chorar.

– O que, meu amor? – eu estava tão desesperada que nem liguei dele me chamar de amor.

– Eu quero que ela fique aqui, na minha barriga, assim nada de mal vai acontecer com ela. – ele deu uma risada amarga.

– Infelizmente isso não é possível, mas aqui fora ela vai ter muita gente para protegê-la, eu, você, a sua mãe. – ele se ajeitou na cama me deitando em seu peito. – Mas desde quando você acha que é uma menina?

E dessa forma, ele conseguiu me distrair, e me fez dormir novamente, não tive mais sonhos.

Quando eu acordei, o Peeta estava me olhando, eu corei e desviei os olhos ele riu.

– Bom dia, eu imaginei que você estaria com fome e trouxe seu café. – ele corou um pouco. – Na verdade, sua mãe que trouxe.

Então eu me lembrei de que ele dormiu aqui, e minha curiosidade ganhou a fome.

– Como você ouviu os meus gritos?

– Bem eu vim aqui falar com você, e quando eu bati na porta sua mãe atendeu, ela ia dizer que você tinha dormido, foi ai que ouvimos o seu grito, eu vim correndo e consegui te acordar, o resto você sabe.

– Sim, mas então como foi lá? – ela pareceu entender ao que eu me referia, por que deu um longo suspiro.

– Tenso. Basicamente ele quer se assegurar de que você não falará nada, o que é meio obvio. – ele bufou, parecendo indignado com a ousadia do pacificador. – E bem ele queria saber algumas coisas sobre vocês, e se teria como alguém desconfiar. Mas ele disse que nos deixaria em paz.

Foi nessa hora que eu percebi que o Peeta já havia assumido, ele já era o pai da Pearl, mesmo sem falar nada. A forma como ele nós protegia, lembrava a forma como meu pai fazia tudo por nós.

– Sim, eu espero que seja só isso. - falei me lembrando do sonho.


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Notas finais do capítulo

Eu tô meio magoada, já que eu tenho 120 leitores e até agora eu só tenho 6 reviews, pode isso?
Me digam o que acharam da ideia, eu achei legal porque eu já dizia o nome escolhido e o sexo do bebê. E tipo qualquer coisa que vocês não gostarem por favor me digam que eu tento melhorar. Eu tenho uma perguntinha a fazer para vocês.
Quem lembra qual foi a parte do livro que a Katniss falava do pacificador que pagava as mulheres para ir para cama com ele?
Eu procurei só que eu não estou achando, eu tenho umas ideias mas eu precisa saber como ele é? No caso a aparência dele, se vocês souberem por favor em falem.