À Sombra da Justiça escrita por BadWolf


Capítulo 8
O Engomadinho da City


Notas iniciais do capítulo

Como eu disse antes, esse é uma continuação do capítulo anterior. O que aconteceu aqui foi antes de Esther conseguir o emprego na Universidade. Como sabemos, o inspetor Abberline resolveu procurar o Holmes com a ajuda de Lestrade, ignorando o desprezo do Reid. Agora, veremos no que vai dar esse encontro.
Ah, e esse capítulo está com algumas lembranças, ou em sonho ou em pensamento. Logo no início temos uma bem importante sobre o Holmes, que será trabalhado mais lá na frente.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/487514/chapter/8

Um homem caminhava por uma pastagem ao lado de um menino. Os dois tinham os cabelos negros e os olhos cinzentos. O mais velho carregava uma pequena pasta debaixo do braço, e apesar de estar no campo, vestia-se como um homem de cidade. Conversavam entusiasmadamente, aluno e mestre, a respeito das lições que tinham tido naquele dia.

–Mr. Cales, o senhor é casado? – perguntou o menino ao mais velho.

–Que pergunta tola, Sherlock. Pensei que minhas últimas lições tinham sido claras para você. Basta observar, deduzir e chegar às suas conclusões.

O menino contraiu-se.

–Aí é que está o problema, sir.

Mr. Cales parou de caminhar e observou o menino.

–Uma importante lição que você precisa aprender, Sherlock, é a ter coragem de assumir suas conclusões. Prossiga.

O menino parecia reunir coragem, então suspirou fundo e começou.

–O senhor não é casado porque não usa aliança, como meu pai.

–Ótimo, e o que mais?

O menino parecia se esforçar. – O senhor... O senhor não tem as roupas tão bem-cuidadas, como se espera de um homem casado. Seu chapéu está um tanto empoeirado. Se tivesse uma esposa, ela jamais o deixaria assim. E...

Cales ergueu uma sobrancelha, incentivando-o. – Você está indo bem, Sherlock. Há algo que queira acrescentar?

O menino sorriu, mas depois recolheu-o, ao fazer sua explicação.

–Acho que o senhor está envolvido com alguém, Mr. Cales.

Cales ergueu uma sobrancelha, espantado.

–Continue, não se sinta desencorajado. – pediu Cales.

O menino suspirou.

–Eu percebi uma fragrância diferente esta semana. Uma fragrância que... Me parece lavanda com floral, eu acho. Sem dúvida, a mulher que o senhor está por perto nos últimos tempos compra perfumes com Mr. Farid, o boticário da cidade.

–Como chegou a essa conclusão? – perguntou Cales, curioso.

–Porque minha mãe usa uma fragrância muito parecida.

Imediatamente, Cales abaixou-se, estando à altura do menino. Seus olhos cinzentos estavam num misto de surpresa e preocupação.

–Isto é tolice, menino Sherlock. Pura tolice. Eu não estou envolvido com nenhuma mulher. Primeiro porque as mulheres não devem passar de mera diversão, nada além disso. Envolvimento afetivo jamais lhe tornará um homem analítico, capaz de derrotar o intelecto de qualquer um. Você não me disse que quer ser um químico?

O menino concordou.

–Se quer ser o melhor, deve se afastar dessas distrações. Acredite em mim, eu não seria capaz de estar mergulhado na futilidade de qualquer relacionamento e permanecendo a ser o que sou. Um homem de extrema lógica, capaz de antecipar a qualquer um que se ponha à minha frente, de ser melhor na área que eu quiser. Mas para isto, eu preciso de foco. Algo que jamais conseguirá com uma mulher ao lado, tagarelando e lhe dando ordens. Não é isto que sua mãe faz?

–Minha mãe e Miss Johnell me mandam guardar meus brinquedos.

–Exatamente. Quando você crescer, se livrará do jugo delas. E desejará estar nesta situação de novo? Pois é isto que um casamento fará contigo. Te tornará um homem comum e patético, igual ao seu pai.

O menino concordou com a cabeça.

–Essa é a nossa lição de hoje, Sherlock.

–Pensei que o senhor me ensinaria a Teoria Binominal...

Cales riu brevemente. – Eu disse, é só uma teoria. Ainda preciso de mais embasamento matemático. Mas tenho certeza de que ela está correta e que todos pensarão o mesmo, algum dia. De qualquer modo, deixarei uns exercícios sobre o Método de Gauss para você, tenho certeza de que será de muita utilidade em sua vida.

O menino sorriu, enquanto caminhava de volta para sua casa, ainda distante no horizonte e rodeada pela pastagem de Yorkshire.

–Mr. Holmes!

Holmes acordou sobressaltado, não sabia se pelo sonho ou se pela presença de Mrs. Hudson em seu quarto, àquela hora da madrugada, com sua mão fria e idosa sobre seu ombro.

–Hunf... Sshm... – disse Holmes, que não era uma criatura das mais amistosas quando acordado repentinamente.

–Mr. Holmes... Há homens da Scotland Yard desejando lhe ver...

As palavras de sua senhoria lhe fizeram despertar rapidamente. Sem dúvida, um caso deveras importante estava em andamento, bem debaixo de seu nariz. Apenas algo muito grave levaria oficiais de polícia a sua casa àquela hora.

–Diga que já estou indo. A senhora pode voltar a dormir, Mrs. Hudson, eu cuidarei deles. – disse Holmes, levantando-se brevemente da cama e correndo para o armário.

Em cinco minutos, Holmes já estava devidamente vestido, ainda que sem estar barbeado. Apesar da aparência suja que a barba por fazer lhe tornava, suas vestes ainda lhe davam a aparência de distinção.

Ao entrar na sala, deparou-se com uma surpresa e tanto.

Seu já conhecido cobaborador, Lestrade, com novos visitantes. O inspetor Abberline, junto a um que Holmes jamais imaginara ver novamente: o inspetor Reid.

Ao ver que Holmes adentrara, os inspetores retiraram seus chapéus rapidamente, ainda de pé na sala. Lestrade, o tenaz inspetor da Scotland Yard, parecia já familiarizado com os cômodos de Baker Street. Imediatamente se sentou ao sofá. Faltou apenas pedir chá e biscoitos. Reid e Abberline permaneceram na soleira da porta, chapéus sobre a mão, como se estivessem para fugir dali a qualquer momento.

–Inspetor Reid! Que surpresa vê-lo depois de tanto tempo... - disse Holmes, numa espécie de deboche, não recebendo resposta. - E Inspetor Abberline... Ou já devo chama-lo de Inspetor-Chefe? – ele lembrou-se imediatamente, e acenou para se sentassem.

–É Inspetor-Chefe, Mr. Holmes. Fui promovido após o caso de Jack.

–Ah, eu vejo. – disse Holmes. – Mas confesso que estou surpreso em ver tantos inspetores em minha residência em uma só visita. Sugiro que o senhor se sente mais próximo da lareira, Mr. Reid. Um homem com uma ferida antiga de bala deve manter os ossos aquecidos.

Reid arregalou os olhos rapidamente, em espanto, enquanto os demais inspetores observavam a tudo admirados. De fato, ele tinha um ferimento à bala no ombro, após impedir um assalto ao cabriolé dos Correios, e a bala permanecia alojada e lhe incomodava em noites frias, tal como Watson. Embora surpreso, depois o inspetor murmurou baixo. – Lá vem ele, com essa bobagem de “dedução”...

–Não é exatamente uma bobagem, apenas uma maneira que me faz distinguir que, dada a temperatura do quarto, o seu leve incômodo na região do ombro é proeminente de uma ferida à bala. Meu parceiro Watson sofre do mesmo mau, mas na perna. Mas ainda assim, cá estou eu, falando mais que ambos. Que falta de modos esse meu! – ele riu, suavemente. – Uísque, senhores? – ofereceu, de posse de uma garrafa. Todos aceitaram, menos Reid.

–Se fizer a gentileza de me deixar a par do que se passa, inspetores. – pediu Holmes.

Lestrade começou.

–Mr. Holmes, o que tenho a entregar em suas mãos é um caso extremamente... Desconfortável! – ele disse, aborrecido, fazendo Reid rolar os olhos.

–Conte-me, então. – disse Holmes, rindo, com as mãos entrelaçadas, pronto a ouvir mais um caso de incompetência da polícia londrina.

Foi a vez de Abberline participar da conversa.

–Há menos de uma semana, três mulheres morreram. Já conseguimos calcular a ordem dos acontecimentos. – disse Abberline, sacando um bloco de anotações. – A primeira a ser morta chamava-se Catherine Bryant e trabalhava em Windsor como arrumadeira, foi encontrada em Covent Gardem. A segunda ainda não foi identificada, encontrada há dois dias em Whitechapel. A terceira foi encontrada esta madrugada, chama-se Judy Adams e trabalhava em Chelsea como balconista.

–Lugares bem diferentes. – concluiu Holmes. – Se você está atrelando essas três mortes, certamente porque encontrou um padrão.

–Exatamente. Er... – Abberline olhou para Reid. – Elas...

–Acreditamos que as três tenham sido assassinadas por Jack, o Estripador. – interrompeu Lestrade, finalmente.

Reid finalmente interviu. – Ainda não temos certeza, é só uma probabilidade.

–A princípio, o primeiro caso passou despercebido. O inspetor Rodgers conhecia a família da vítima e não quis expor a jovem. Reid encontrou o segundo corpo, com o mesmo Modus Operandi. Tórax aberto, entranhas reviradas... Essa madrugada, civis encontraram mais uma, outra vez com o mesmo MO, e temo que a notícia já tenha se espalhado por toda a Londres.

–Curioso não aparecer nos jornais... – observou Holmes.

–O último corpo foi encontrado nesta madrugada, há menos de uma hora. Creio que retiramos o corpo há tempo. Se retirado antes, contando apenas com evidências de testemunhas, nenhum jornal quis publicar a história, mas eu sei que eles estão em alerta agora.

–Não há dúvida. – disse Holmes, interessado. – Quais foram as evidências?

–Bem, todas foram abusadas sexualmente antes de morrerem. Digo “abusadas” porque à exceção da que não possui identidade, nenhuma delas parecia ser uma prostituta da região ou viver uma vida infame, pelo contrário, tinham emprego família... Usavam roupas modestas, não tinham grandes posses. Foram esfaqueadas com um objeto cortante, presumimos ser uma faca ou adaga, e havia hematomas pelos braços, denotando resistência das vítimas.

–Foi possível constatar há quanto tempo elas estavam mortas?

–Os peritos concluíram que cada corpo foi encontrado há menos de 8 horas da morte. Reid acredita que o assassinato da terceira mulher ocorreu menos de 3 horas de chegarmos.

–O corpo ainda estava quente. – disse Reid.

Holmes levantou-se, entusiasmado.

–Irei começar as investigações. Pegaremos esse assassino.

–O senhor acredita que seja mesmo Jack? – perguntou Abberline, curioso.

–É uma teoria, mas não a única. Considerarei todas as probabilidades. – disse Holmes, tentando dispensá-los. - Ah, e senhores, eu gostaria de poder ter acesso aos casos antigos.

–Claro, Mr. Holmes. - disse Abberline.

Lestrade, Reid e Abberline já estavam descendo as escadas. Lestrade e Abberline pareciam satisfeitos com a conversa, mas Reid estava inconformado. Ele simplesmente odiava a idéia de trazer Sherlock Holmes para aquele caso, o caso de sua vida, de sua carreira, para bem ou para o mal. Sabia que seria até mesmo publicado pelo Dr. Watson e que Holmes carregaria todas as glórias, enquanto os verdadeiros policiais seriam esquecidos ou subestimados.

Ele lembrou-se instantaneamente do dia daquele triste ano de 1889 em que, desnorteado com a falta de perspectivas e com dois corpos na mão, decidiu escutar o insistente inspetor Lestrade e procurar pelo detetive de Baker Street.

00000000000000000000000000000000

Baker Street, Londres. Outubro de 1889.

Naquele dia, em 1889, as manchetes não noticiavam outra coisa senão o fracasso da polícia em trazer Jack à Justiça. Reid esperava encontrar um detetive alerta, completamente a par do caso. Infelizmente, encontrou alguém bem diferente.

–Eu não tenho certeza se ele está em um bom humor para visitas...

–Tenho certeza de que saberei administrar isso, Mrs. Hudson. – disse Reid. – Além de quê, se ele é mesmo tão motivado por trabalho, encontrará interesse em meu caso. – disse o inspetor, com confiança. Mrs. Hudson concordou e o levou até o apartamento.

Ele respirou bem fundo, diante da porta, e bateu.

Passaram-se minutos até que alguém aparecesse.

Reid encontrou Mr. Holmes. À primeira vista, era parecido com os desenhos de Paget. Magro, pálido, cabelos negros e olhos cinzentos, com nariz e queixo avantajados. Entretanto, algo em seu olhar soava estranho. Para dizer a verdade, Reid tinha a impressão de conhecer aquele olhar transtornado dos inúmeros viciados em cocaína que prendia por Whitechapel.

–Eu não esperava que viesse me ver, inspetor. – ele disse, antes que Reid dissesse qualquer palavra se apresentando. – Sempre soube que o inspetor Reid não costumava se simpatizar por meus métodos e clamava aos sete ventos que jamais recorreria à minha ajuda...

–Tempo requer mudança. – observou Reid, enquanto Holmes andava de um lado a outro. Como dabos ele sabe o meu nome? Perguntava-se.

–E que fato lhe fez mudar de idéia, inspetor Reid?

–Bem, eu... Eu gostaria de uma opinião... Sobre Jack.

–Jack? Poderia ser mais específico? – Holmes, que parecia dar atenção a um livro, como se procurasse por alguma coisa, sequer olhou nos olhos de Reid ao responder.

Reid ficou indignado. Não havia uma só pessoa na Inglaterra que não soubesse o significado desse nome. Alguns até temiam pronunciar.

–É como é conhecido o Estripador de Whitechapel, Mr. Holmes.

–Estripador? Hm.... – Reid sentiu naquele momento um interesse fingido. Holmes permanecia sentado em sua poltrona, de cabeça baixa, a ler o livro.

De temperamento forte e irritado com o desprezo do detetive consultor, Reid se levantou e reagiu agressivamente.

–Posso saber o que poderia ser mais importante do que trazer à Justiça o homem que está aterrorizando Londres?

Num gesto de audácia, Reid arrancou de Holmes o livro que tinha atraído a atenção do detetive durante toda a visita. Era um livro de Matemática, chamado “A Teoria Binominal” com inúmeras palavras rabiscadas e um pequeno bloco entre as páginas. – Que diabos é isso? – ele perguntou, diante de um Holmes perplexo e também irritado.

–Uma evidência de uma investigação... Poderia fazer a gentileza de me devolver?

Reid começou a ler a nota.

–11:45m – Saída da Universidade... 12:40 – Almoço no Restaurante Saladino... 14:20 – Visita ao Professor Suzart... Que diabos está fazendo? Está seguindo esse “Professor Moriarty”? - perguntou Reid, exibindo a capa do livro "Teoria Binominal - James Moriarty"

Holmes tomou-lhe o livro.

–Que direito você tem de se meter em meus negócios?

Reid esbravejou. – É isso que tudo é para você: negócios! Enquanto ficas aqui, nesta casa, a selecionar seus clientes e contar o ouro de sua glória, eu, um policial da Força e verdadeiro cidadão, tenho dois corpos de duas prostitutas de Whitechapel cruelmente dilacerados por uma fera à espreita em nossas ruas e o senhor pouco se importa!

–Eu já disse, eu não sei o que está acontecendo...

–Não sabe?! Como pode um homem na Inglaterra não saber o que está acontecendo?

–Estou ocupadíssimo com outro caso... – Holmes riu. – Se fizesse alguma idéia do que estou investigando...

–O terror e o medo habitam as ruas de Londres! Ninguém consegue viver em paz na cidade, com medo do que pode lhes esperar na esquina, e o senhor prefere seguir um professorzinho de Matemática? Ele é tão importante assim para você? - disse Reid, proferindo a última frase com malícia.

Holmes percebeu um tom maldoso em Reid.

–O que quer dizer, inspetor? Poderia ser mais objetivo?

–Vigiar os passos de uma pessoa comum, seus horários, suas amizades, suas rotinas... Muitos homens assim o fazem quando querem conquistar uma mulher especial... Mas hoje em dia as preferências estão tão diferentes que...

–Saia daqui. – disse Holmes, seriamente. Reid deu um breve sorriso.

–O senhor poderia ser preso, por violação de privacidade, no mínimo.

–Isso é uma ameaça?

–Entenda como preferir, embora eu não negue que posso providenciar isso.

Holmes se encaminhou até a porta e a abriu.

–Apenas não dou-lhe uma resposta à altura de sua audácia, Mr. Reid, em nome de meu respeito por Lestrade e à Força Londrina. Por isso, vá embora.

Pondo seu chapéu sobre a cabeça, Reid caminhou até a porta.

–E a propósito, não lhe ajudarei neste caso. Terá de contar com si mesmo. Peça ajuda a essa sua empáfia que não cabe em si e que mais parece ter vida própria. Talvez ela seja a única que te compreenda, pois receio que nem mesmo sua amada esposa faz isso. Ou será que ainda a encontrará em casa essa noite? - disse Holmes, em mais uma de suas fantásticas deduções.

–Não ouse falar de Norah, seu...

–Do que irá me chamar, Mr. Reid? Vamos, diga! Pois caso não saiba, eu sou um conhecedor das Leis Britânicas e posso processá-lo por difamação. Adieu. – disse Holmes, fechando a porta.

Lestrade foi o único que soubera do desentendimento - ainda assim, soubera apenas do excesso de fúria de Reid em tomar o livro da mão de Holmes. Lestrade lamentou o ocorrido, pois Mr. Holmes seria precioso na investigação. Por final, o assassino jamais foi localizado, sequer identificado. Agora, anos depois, Reid imaginava o que teria acontecido se não tivesse sido tão estourado e nem tão provocador com aquelas insinuações (ainda que estivesse quase certo de que havia algo errado com Holmes). Talvez nada, pois de fato, Mr. Holmes estivera ocupado com um caso importante: a prisão do maior criminoso que a Europa já conheceu. O tempo mostrou-lhe isso mais tarde.

E ele ainda falou de Norah. Sabe-se lá como, o detetive sabia que seu casamento estava em crise. Holmes quase acertou, pois menos de um ano depois, Norah lhe abandonou. Aquela era uma ferida que parecia jamais cicatrizar.

Ele sentia-se humilhado agora, por procura-lo outra vez, atestar sua incompetência àquele sujeito arrogante, mas repleto de glórias. Esperava que, pelo menos, ele resolvesse o caso. Isso lhe serviria de consolo por suportá-lo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Caramba, que coisa!!!
Reid, o senhor é muito mau-educado!! Sacanagem, insinuar que o Mr. Holmes é... Se eu fosse o Holmes, não deixava por isso mesmo, mas como há classe transbordando de nosso detetive, ele foi super-educado e simplesmente se recusou a ajudar - embora ultimamente ele esteja pensando nas consequências disso, pois vidas de muitas mulheres teriam sido poupadas. Talvez seja este o momento de consertar erros do passado.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "À Sombra da Justiça" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.