Os Guardiões dos Cinco Mundos escrita por SkaterG1rl007


Capítulo 1
1 . Como assim um bilhete?


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, galera, não tenho muito a dizer aqui, só pra lerem e comentarem sua opinião, mesmo se ela for ruim, gosto de críticas e review pfv. Boa leitura :D



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- Acorda, Astrid! Por Deus, está atrasada, seu irmão já vai sair em dez minutos!- Mamãe diz me sacudindo loucamente

- Só mais cinco minutos- Murmuro percebendo que babei até no travesseiro.

Só ouço passos saindo do quarto e outros entrando.

- Você está me atrasando, idiota!- Diz meu irmão mais velho. Ele fazia faculdade de direito (papai o obrigara, o que eu achava completamente errado e não conseguia imaginar Sean sendo, sei lá, advogado. Não consigo imagina-lo nem de terno num casamento! Não duvido nada que fosse com roupa de banho ao casamento).

Só ouço mais um grito e sou empurrada da cama caindo de cara no carpete.

- Você enlouqueceu?!- Grito

- Você me enlouquece! Agora se troca!- Sean grita saindo.

Vejo que não me restam alternativas, levanto e vou ao banheiro, constatando que pareço uma bêbada louca. Tudo bem que ontem a noite fui pra casa de Lola, mas nem foi tudo isso. Ok, talvez tenha sido. Ainda estava com cheiro de vodka. Constato que terei de tomar banho atrasada ou não, então entro no banheiro e é um alívio quando a água gelada escorre pelo meu corpo.

Saio do banho, e quando começo a secar o cabelo, só escuto berros e batidas na porta.

- Como se atreve a tomar banho sendo que estamos tão atrasados?! Você é inacreditável mesmo, Astrid!- Sean grita

- Tá, Sean! Vai me esperar na sala!- grito impaciente.

Termino de secar meus cabelos levemente ondulados e visto minha blusa com uma calça jeans . Coloco meu all star e desço as escadas. Sean olha impaciente.

- Ah! A cinderella chegou! Qual é?! Demora um ano pra parecer o mesmo lixo de sempre?!- Sean diz.

-rá-rá-rá- dou uma risada cínica.

Mamãe só gostava que saíssemos juntos, mas assim que colocávamos o pé pra fora de casa, eu ia a um café, como entro mais tarde na escola e Sean ia para a faculdade. Ando enquanto o vento bate em meus cabelos, chego até o Café Duncan. O melhor do bairro.

- Bom dia Senhor Duncan- Digo sorrindo, sentando numa mesa após pedir um expresso no balcão. Tomo café quando Ryan chega. Ele era alto, tinha olhos azuis e cabelos castanhos, também conhecido como meu melhor amigo. Ele pega um chá gelado e se sent. sem minha frente.

- Bom dia, flor do dia- Ele diz

- Não estou de bom humor considerando ter sido empurrada da cama- Digo sem tirar os olhos da tela de meu celular, claro que dei uma olhada naqueles olhos perfeitos antes, Ryan era um dos mais gatos da escola e as meninas tinha inveja porque andávamos sempre juntos, e o pior é que elas diziam "como ela nunca pegou ele". Acontece que eu não sou dessas que sai se esfregando nos meninos. Ele era meu melhor amigo e eu não perderia isso.

- Por que tenho a impressão que não é só por isso?- Ryan pergunta sorrindo de forma maliciosa

- Porque não é- Sorrio de lado- Hoje é uma manhã de ressaca

- Imaginei, com aquela festa na casa da gótica. Qual o nome dela mesmo? Lola? Pois é, eu não pude ir. Trabalho do jornal da escola.

Ryan sempre quis ser jornalista desde que se entender por gente.

- Exato. Bailey disse que ia e eu não pude recusar - Astrid Lancaster não é de recusar convites para festas, eu a conheço muito bem- Ele sorri, consulta o relógio e constatamos que iríamos chegar atrasados se não fossemos logo.

Saímos de lá e andamos rápido até a escola. Primeiro horário: química. Meu pesadelo.

...

O dia corre rápido como o vento que bate em meus cabelos a caminho de casa. Encontro Sean na porta, para entrarmos juntos e fingirmos que ele foi me buscar

. - Oi, pai, mãe- Dizemos quase que em coro. Eu subo, solto meus cabelos que estavam feitos em um coque improvisado e me jogo na cama lendo um bom livro. Passa algum tempo e eu escuto alguns gritos. Vou até a janela e descubro que há uma briga acontecendo na praça em frente de casa, mas algo me chama mais atenção: o bilhete ali grudado com fita adesiva, e lá estava escrito:

De sua mãe biológica.

Meu coração dispara, abro a janela rapidamente, eu estou tremendo e pego o bilhete com cuidado. Como alguém conseguira grudar aquilo ali sendo que o quarto estava no segundo andar?! Não importa, o que importa é que o bilhete estava ali, e eu precisava lê-lo.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Comentem!

Aguardem o próximo pra saber do bilhete misterioso. Isso é mais um prólogo mesmo pra vocês se situarem, curtindo, no próximo faço maior .

Bjinhos meus divos