Show Me Love - After The War (Rony e Hermione) escrita por Amanda Karla


Capítulo 17
Capítulo 17 - Ciúmes


Notas iniciais do capítulo

#LUMOS
Boa noite Potterheads, segue mais um capítulo! Espero que gostem!



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— Boa noite “senhorita Hermione Granger”, por onde andava?

— Boa noite, estava com Alberto... Antes que comece a falar, não fizemos nada demais...

— Nem falei nada ainda... – cortou Rony – Mas sabe que não gosto dele...

— Ron, Alberto é meu amigo você sabe disso...

Rony levantou do sofá e foi em direção a Hermione que ainda estava próximo da porta.

— Esse Alberto é muito esperto, como ousa se aproximar de você assim? Levando até pra sair!

— Rony já te expliquei, Alberto é meu amigo. Tenho direito de encontrar meus amigos também sejam eles homens ou mulheres...

— O que você faria se me visse sair com a Lilá?

— Olha, não ia gostar...

— Tá vendo?

— Mas é diferente... Lilá já foi sua namorada e Alberto... É só meu amigo...

— A situação é a mesma! – insistiu Rony.

— Mas é claro que não, tem uma diferença muito grande em “ex-namorados” e “melhores amigos”!

— Então ELE é SEU “melhor amigo”? Pensei que Harry e eu éramos os seus melhores amigos!

— Vocês SÃO meus “melhores amigos”, mas Alberto também é!

— Não consigo acreditar nisso...

— Boa noite garotos – Disse o senhor Granger interrompendo a pequena briga.

— Boa noite papai. – disse Hermione

— Boa noite Sr. Granger. – disse Rony.

— Algum problema?

— Não papai... Nada demais...

— Já jantaram?

— Já jantei papai, obrigada.

— Rony? – perguntou Wendell.

— Também já jantei, obrigada Sr. Granger.

— Bom, qualquer coisa estou na cozinha, fiquem à vontade.

Hermione viu seu pai sair para a cozinha e respirou fundo antes de voltar sua atenção para Rony.

— Ron, por favor... Não tem motivo pra ficar desse jeito. Foi só um passeio. Não teve nada demais, ele só queria minha opinião para uma decisão que iria tomar.

Rony respirou fundo. E respondeu:

— Tudo bem... Eu confio em você... Não confio é nele, mas isso não vem ao caso “agora”. Não vim aqui para brigar contigo. Apenas queria te ver, te fazer uma surpresa... E você havia saído...

— Tudo bem, mas você tem que confiar mais em mim. O Alberto é um dos poucos amigos que tenho no mundo trouxa e você tem que entender que a amizade dele é importante pra mim. Assim como gosto de estar com você, o Harry e a Gina, também gosto da companhia dele.

— Tudo bem... – Rony respirou fundo - Fui muito criança mesmo...

— Não, apenas precisamos conversar mais e confiar mais um no outro, ok?

— Certo, prometo que vou mudar essa minha postura...

— Ok. Bom, agora vamos aproveitar que está aqui e vamos ficar lá na varanda do meu quarto?

Rony concordou, já tentando se acalmar mais.

E os dois subiram as escadas em direção ao quarto de Hermione.

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Gina havia voltado do Beco Diagonal com Jorge e ele resolveu ficar no quarto. Ela foi até a cozinha ajudar Moly com o jantar.

— Oi querida, e então como foi lá na loja?

— Foi ótimo, agora consigo ver que Jorge ainda tem forças para seguir com os negócios.

— Que bom, a ajuda que vocês estão dando pra ele será fundamental.

— Nós sabemos... Vamos continuar.

— Que bom... E agora mudando de assunto, e o Harry?

— O que tem o Harry? – perguntou Gina.

— Como vocês estão, o namoro está ok?

— Está sim, porque mamãe?

— Só curiosidade mesmo minha querida. Nada demais...

— Hum... Pensei que ia me contar algo.

— Não, não... Foi apenas curiosidade mesmo, é que vocês batalharam tanto por este amor...

— Verdade... E por falar em batalhar pelo amor... Não sei como Rony e Hermione conseguem namorar. É realmente uma “batalha” diária para Mione.

— Como assim? – Perguntou Molly.

— Rony é muito ciumento mamãe. E carente de atenção. Desde que começaram a namorar Hermione não tem outras amizades e Rony se chateia até quando ela está comigo ou com o Harry!

— Isso é muito ruim...

— Pois é...

— Já conversou com ele sobre isso?

— Já, mas ele não me deu atenção...

— Hum... Pelo jeito vou ter que falar com aquele cabeça-dura.

A campainha tocou.

— Está esperando alguém? – Perguntou Molly.

— Sim! Deve ser o Harry... Vou abrir a porta.

E Gina saiu em direção à sala. Abriu a porta e sorriu.

— Boa noite meu amor!

— Boa noite minha ruiva! – respondeu Harry dando um selinho da namorada.

— Entra...

— E então... Como foi o dia? Como foi com Jorge?

— Foi bem melhor do que estava imaginando... Ele foi um pouco resistente no começo, mas depois conseguimos convencê-lo do que deveria ser mais correto fazer e ele entendeu. Fomos até a loja e já começamos a arrumar tudo. Acredito que daqui pra frente vai dar tudo certo.

— Fico muito feliz por vocês, Jorge merece seguir a vida... Na verdade, todos nós...

— Tem razão.

— E Rony, onde está?

— Foi visitar Hermione.

— Bom... Estamos sozinhos?

— Tecnicamente não... Mamãe está na cozinha, papai ainda não chegou do trabalho e Jorge está no quarto. Porquê?

— Por nada... Só perguntei...

— Hum, sei... – disse Gina desconfiada.

— Porque me olha dessa forma? Não é nada demais... – respondeu Harry sorrindo.

— Harry, Harry... – zombou Gina.

— Harry querido, que bom que veio jantar conosco! – Interrompeu a Srª Weasley.

— Boa noite Sr.ª Weasley! Quer dizer... Molly!

— Boa noite, como você está?

— Estou bem.

— Bom... Fiquem à vontade estou terminando o jantar... Só vim ver quem havia chegado...

— Obrigado Molly.

— O que faremos enquanto isso? – Disse Gina continuando a conversa.

— Você dá às ordens...

— Vamos para o jardim. – disse Gina.

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Rony e Hermione ainda estavam na varanda. Rony já estava mais calmo e deitou no colo de Hermione enquanto ela fazia cafuné.

— Gosto de ter momentos assim contigo...

— Eu também...

— Olha, eu realmente amei essa ideia de casa na árvore. Sei que não tenho idade mais pra isso... Mas, estou pensando seriamente em construir uma lá no quintal de casa...

Hermione sorriu.

— Sério? Bom... Essa foi papai que construiu... Quer dizer... Ele mentiu pra mim. Disse que nós dois construpimos, coisa de criança sabe?. Em uma de minhas férias ele foi comigo até o jardim e passamos algumas tardes cortando madeira, batendo prego... Mas na verdade, era tudo encenação. Minhas férias acabaram e eu voltei pra escola sem vê-la concluída. Alguns meses depois quando retornei para casa ela já estava pronta. Um dia desse ele me revelou que era tudo mentira, ele não construiu nada sozinho. Na verdade contratou um cara que era especializado em construção em casas de árvore.

— Olha só! – Rony sorriu – Mas, foi por uma boa causa a mentira.

— Pois é... Lembro na época que fiquei muito feliz...

— Isso existe?

— O quê?

— Pessoas especializadas em construir casas assim?

— Pois é também fiquei surpresa em saber que de fato existem... Mas são muito difíceis de encontrar.

— Hum... Legal, caso não consiga montar com mágica a minha, vou pedir ajuda a seu pai para contratar uma pessoa dessas.

Os dois ouviram a campainha tocar no andar de baixo.

— Quem será uma hora dessas? – Questionou Hermione.

— Por falar em hora, acho melhor ir andando. Já está ficando tarde e não quero que seus pais achem que sou um inconveniente.

— Poxa, que é isso... Não vão pensar não.

— Mesmo assim... É melhor não abusar.

— Então tá... Mas iremos nos ver amanhã não é?

— Claro que sim. Venho te visitar todos os dias.

— Ou eu também irei visitá-lo.

— Certo. – Concordou Rony – Bom, vamos andando.

Ao saírem do quarto Rony e Hermione ouviram Mônica falar “Eles estão lá em cima”.

— Quem será que está “nos” procurando a uma hora dessas?

— Me procurando também? Isso está estranho...

Ao saírem do corredor e chegarem ao pé da escada viram Alberto no primeiro lance.

— Alberto? – Disse Hermione.

— Oi Mione... Desculpa vir esta hora, mas, sua carteira caiu no carro e fiquei pensando que poderia precisar dela ainda hoje então vim trazê-la. Não se preocupe, não abri.

— Não, tudo bem... Poxa, obrigada mesmo! Nem tinha dado falta dela ainda...

— Boa noite Ronald. – Disse Alberto.

— Boa noite. – Respondeu Rony com as orelhas vermelhas de raiva.

— Alberto, você aceita um café, uma água? – Disse Mônica.

— Aceito um café senhora Granger, obrigado.

— Então vamos para a sala. – Disse Hermione. – Rony eu o acompanho até...

— Não vou mais embora! – cortou Rony falando baixinho para que apenas Hermione pudesse ouvir.

— ...até o sofá, vamos Ron. – Completou Hermione meio sem graça.

Os três se encaminharam para a sala e o silêncio pairou no ar. Hermione foi a primeira a tentar quebrar o clima tenso.

— E então Alberto... Você... Continua jogando? – Hermione tentou encaixar um assunto totalmente sem propósito para quebrar o clima.

— Sim, sim! Não tanto como gostaria, mas, sempre que arrumo um tempinho junto a galera e bato uma bolinha?

— Bate uma bolinha? – Perguntou Rony.

— Sim! Adoro futebol! Você não joga?

— Não... Na verdade só joguei uma vez com Hermione, gosto mesmo de Qua...

— Na verdade ele gosta de Xadrez! – Cortou Hermione, como Rony iria explicar um jogo de Quadribol para um trouxa?

— Hum... Entendi... Mas, me explica essa história de “jogar com a Hermione”.

— Não foi nada demais, estava só brincando com Rony uma tarde dessas e foi bastante divertido...

— Nossa! Você conseguiu um milagre meu amigo, nunca consegui sequer ter a presença de Hermione em um dos meus jogos, quem dirá jogar com ela. Gostaria de ver essa cena um dia!

— Não, não, não. Isso não se repetirá! – Disse Hermione.

— Ah, qual é? Ronald, você tem que convencê-la!

Rony deu um sorriso amarelo para Alberto.

— Também gosto de xadrez. Jogo desde criança.

— Legal!–disse Hermione –Rony é o melhor enxadrista que conheço!

— Parabéns cara!

— Obrigado. – Rony respondeu seco.

Mônica entrou na sala com o café e todos bebericaram e continuaram conversando amenidades. Após meia hora de conversa Alberto se despediu de todos e foi embora.

— Não tem jeito, não consigo gostar desse cara! – Disse Rony.

— Você já criou um bloqueio com ele. Já expliquei pra você.

— Ah, qual é? Esse cara é muito folgado!

— Ronald!

— Mas tudo bem... Já está tarde e preciso ir, não quero mais brigar por causa desse chato.

Hermione respirou fundo, balançou afirmativamente a cabeça (já que tentar mudar o que Rony pensava de Alberto era impossível) e deu-lhe um beijo de despedida. Rony saiu em direção a uma rua sossegada para desaparatar na Toca. Logo em seguida Hermione subiu para seu quarto e logo caiu no sono.

Acordou cedo, ajudou sua mãe em alguns serviços domésticos e a encaminhar a ceia de Natal. Já que alguns parentes iam visitá-los. Ela ainda daria um pulo na Toca para ver o namorado. No começo da tarde seu telefone tocou.

— Alô?

— Boa tarde!

— Alberto?

— Oi meu anjo, como vai?

— Bem...

— Olha, queria saber se posso passar aí em alguns minutos. Estou passando pela região e tenho uma coisa pra te entregar e também, gostaria que me desse uma ideia no apartamento.

— Hum... Não sei, o dia está tão corrido... Precisa ser hoje?

— Ah, por favor Mione... Não sei se amanhã estarei na cidade, tenho umas coisas pessoais pra resolver, por favor, me ajuda!

— Ok, mas... Às 18h tenho que estar de volta!

— Combinadíssimo!

— Ok, estou te esperando.

Hermione desligou o celular e correu para poder trocar de roupa. O dia estava frio e estava com cara de chuva. Às 13h30min Alberto estacionava o carro na frente da casa, Hermione saiu em direção ao carro e falou:

— Boa tarde! Só você mesmo pra me tirar de casa nesse frio!

— Será por uma boa causa, vamos...

Seguiram vários minutos pela estrada e conversaram sobre o encontro do dia anterior. Até que eles pararam em uma lanchonete. Assim poderiam conversar mais sossegados. Escolheram uma mesa no meio da lanchonete e pediram cappuccino.

— Bom, primeiro... Gostaria de agradecer sua paciência comigo e também te dar um presente de Ano Novo!

— Poxa Alberto, não precisava...

— Não é nada demais... Apenas um pingente, para você colocar em um colar, assim eu estarei acompanhando você durante todo o ano...

— Mas não tenho nada pra lhe dar, não posso aceitar.

— Vai aceitar sim, que conversa é essa?

Hermione abriu o saquinho e viu uma pequena estrela.

— É lindo!

— Como você é “brilhante como uma estrela” achei que combinava contigo.

— Já ouvi alguém me dizer algo parecido com isso antes.

— Sinal que não estou errado afinal! Quem disse isso?

— Meu namorado.

— Ele está certo...

Um silêncio constrangedor pairou na mesa.

— Bom, mas... Em que posso ajudá-lo? Você disse que queria falar comigo.

— Sim, mas... Preciso mostrar no apartamento. É uma pequena reforma que quero fazer, mas, só mostrando mesmo para que você possa me dizer como vou ajustar minhas coisas.

— Hum... Entendi... Então já que terminamos o café acho melhor irmos andando, já que já são 15h30min.

— Tudo bem, vou pagar a conta.

Alberto se recusou que Hermione pagasse a conta e disse que ela já poderia ir se deslocando para a parte externa do estabelecimento. Hermione observava a grossa camada de neve que cobria o chão e aguardava a saída de Alberto. Em instantes ele apareceu.

— Vamos?

— Sim! – Concordou Hermione.

Os dois seguiram juntos pela calçada até o carro, quando Hermione escorregou na neve e Alberto em um reflexo rápido a segurou em seus braços. Assim os dois ficaram com os rostos a centímetros de distância e Alberto a olhou firme no fundo dos olhos.

—Ops! Te peguei! – Disse Alberto mantendo o contato visual.

— Nossa! Obrigada...

— Uau! Você é ainda mais linda assim tão próximo... – E Alberto a beijou.


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Notas finais do capítulo

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Um grande abraço a todos e obrigada por acompanharem até aqui.

#NOX



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