Como não amar Lucy Heartfilia? escrita por Arista


Capítulo 18
Aff... como é difícil ser stalker.


Notas iniciais do capítulo

I'M BACK, BITCHES! Õ/ Finalmente cara *o* já tava morrendo de saudades de vocês '3' mas o Nyah demorou a voltar e eu não pude postar! AVISO: leiam as notas finais :3



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Song~

Capítulo Dezoito - Aff... como é difícil ser stalker.

(Laxus)

Lucy saiu para o colégio e tudo que me restou novamente foi sentar no sofá e coçar o saco e ver algum filmes idiota que passava na televisão. Em um dos canais passava o filme “Casa Comigo?”. Eu sei, eu sei, o grande Laxus Dreyar assistindo filme de garotinha? Primeiro, isso não é filme de garotinha. Esse filme é totalmente másculo (só que não), que fala sobre uma mulher que queria pedir um cara em casamento e ela conheceu um outro cara e se apaixonou por ele.

Okay, eu tô parecendo uma garota falando sobre seu filme favorito. E devo deixar bem claro que esse não é meu filme favorito, G.I.Joe é eternamente meu filme.

– Nossa filho, tá tão apaixonado que está até assistindo filme de romance. Sério Laxus, o que está acontecendo com você, filho? – meu pai perguntou, com a mão no coração e com cara de chocado.

Revirei os olhos.

– Não enche, pai. – resmunguei, tentando me concentrar no filme.

– E você acha que eu vou perder uma oportunidade de te zoar? – perguntou, arqueando uma sobrancelha – Nem em um milhão de anos. – respondeu, começando a rir.

Sério, qual é o problema do meu pai?

Revirei os olhos mais uma vez, levantando do sofá e indo em direção a porta.

– A onde você vai, garoto apaixonado? – perguntou, enquanto aos poucos parava de rir.

– Me suicidar no prédio mais próximo. – resmunguei, abrindo a porta e saindo em seguida.

*.*

Cana... Cana... Desde aquele dia esse nome não sai da minha cabeça. Era impressionante o como essa garota havia me conquistado sem nem ao menos ter falado comigo. E o pior de tudo é que eu ainda não consegui encontra-la para tentar um contato de “amigos”. Se quero conhece-la tenho que me empenhar e procurar essa morena, mesmo que eu rode toda Califórnia eu irei achar essa mulher.

Meu celular começou a tocar “Paradise” do Coldplay. Assim que olhei a tela do mesmo pude ver o nome “Mira” escrito. Não, eu não queria atender de nenhum jeito, mas a curiosidade de saber o porque dela estar me ligando estava falando muito mais alto do que meu orgulho no momento.

– Alô? – disse, meio receoso.

– Laxus! Que bom que você atendeu o telefone! Por que você sumiu? – Mira, perguntou, mandando várias perguntas seguidas.

Suspirei.

– Eu precisava de um tempo pra pensar, Mira. Tenho alguns problemas na cabeça e preciso arrumar um jeito de resolve-los. – respondei, querendo que a conversa acabasse o mais rápido possível.

– Laxus, o que está acontecendo? Sempre fomos melhores amigos. Por que não me diz o que realmente está acontecendo? – insistiu do outro lado da linha.

Sinceramente eu já estava ficando irritado com o interesse repentino dela na minha vida. Mesmo com anos de amizade ela nunca foi tão curiosa assim. Sendo que ambos sabemos que eu odeio pessoas curiosas.

– Mira.. – resmunguei, pronto para dizer algo a ela, quando do outro lado da rua vi aquela morena com um fone de ouvido e pelo movimento da boca pude ver que a mesma cantarolava a música que tocava em seu celular. Sorri involuntariamente – Eu preciso desligar agora, depois conversaremos. – disse, sem dar a chance dela dizer algo e desligando o celular.

Olhei para os dois lados da rua antes de atravessar e começar a seguir a morena em uma distancia razoável. Ela continuava a cantarolar, sem ao menos perceber que eu a seguia como um estuprador ou um assassino. Logo a mesma entrou em uma loja de discos, não demorou muito pra que eu entrasse na loja e fingisse que estava a procura de um disco.

Cana cantarolava enquanto olhava alguns discos, logo alguns caras com um sorriso nada confiável se aproximaram dela. Cheguei um pouco mais perto para poder escutar a conversar deles. Como um bom stalker faria (dedinho positivo pro mim!)

– E ai gatinha, vem sempre aqui? – um deles disse, olhando maliciosamente para ela, enquanto o outro encarava diretamente os seios fartos dela.

‘Vem sempre aqui’, óh cantada mais escrota que existe. Esse cidadão nem ao menos sabe dar uma cantada direito, como pode isso? Onde é que esse mundo vai acabar? Se fosse eu já chegava no modo difícil e conquistava a morena de jeito. Cana arqueou uma das sobrancelhas, e encarou o rapaz um sorrisinho no canto da boca, como se estivesse segurando o riso.

– Desculpa, “garotão”, mas se eu soubesse que você estaria aqui eu nem pisaria nesse lugar. – ela respondeu, sorrindo sarcasticamente.

Nossa..

Essa doeu até em mim. Vi o amigo do garoto que deu essa péssima cantada segurar o riso e não pude evitar de rir desse belo fora.

– Agora se me der licença, eu preciso ir. – disse ela, se virando para sair quando o idiota segurou seu ombro.

– Espera aí gatinha, acha que vai sair assim sem me dar um beijinho? – ele disse, abrindo um sorriso maníaco.

Ôou.

Isso não está me cheirando bem...

Antes que eu pudesse ir pra cima do garoto que tomou um fora, Cana lhe acertou um chute no saco o fazendo cair ajoelhado com as mãos na região intima.

– Nunca. Nunca mesmo, toque em mim, ou eu posso fazer com que você nunca mais tenha filhos. – comentou, logo em seguida passando por mim e indo para a saída.

O garoto continuou jogado no chão enquanto seu melhor amigo ria sem parar da desgraça dele.

– Ei idiota. – chamei, e o mesmo olhou pra mim.

– O-O que foi, panaca? – perguntou.

Não disse nada, apenas lhe dei um soco na cara e chutei sua barriga, em seguida seguindo para a saída atrás da morena novamente.

Aff.. como é difícil ser stalker.

Sai da loja de discos procurando Cana pelas ruas, essa garota definitivamente era um problema. Mas quem não ama uma adrenalina?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim! VAMOS AO TRECHO!

Corri em direção a bola, essa era a chance que eu havia esperado, mostraria o quão bom no futebol eu sou. Driblei um jogador, mais e mais um, rapidamente chegando para a frente do gol. Apenas um chute e então seria gol, eu serei o garoto mais respeitado de toda o colégio. Serei o cara, e conquistarei a fama aos poucos. Terei a meninas dos meus sonhos e serei definitivamente alguém na vida.
— Cuidado, novato. – ouço alguém dizer. Antes mesmo que eu me ligasse no que estaria para acontecer, fui derrubado e cai de cara no chão, sujando meu rosto de terra e grama. – Eu disse cuidado. – o garoto riu, sendo seguido de todos os outros do time.
Não é nada fácil ser o novato do colégio, as garotas me olham como se eu fosse um animal que acabou de fugir do zoológico, os garotos me tratam como um merda e os professores tem pena de mim. Tudo que eu queria quando meu pai me deu a noticia de que iriamos nos mudar, era começar a vida novamente, ser popular, ter todas as garotas aos meus pés e quem sabe, conhecer uma garota que em breve se tornaria o amor da minha vida.
Mas olha só pra mim, eu continuo sendo o mesmo fracassado de antes. A única coisa que mudou são as pessoas que riem de mim, fora isso está tudo exatamente igual ao o que eu queria mudar. O treinador gritou, nos dispensando enquanto alguns dos jogadores seguiam em direção ao vestiário para tomar um banho. Chutei a grama e logo me sente joguei no chão verde, eu sou um fracassado. Sou alguém que nem ao menos consegue fazer um simples gol.
Ouço passos vindo em minha direção, não é o momento certo para alguém vim falar comigo. Apenas quero ficar deitado na grama, enquanto observo o céu cheio de nuvens e imagino uma vida perfeita que jamais terei.
— Você jogou muito bem hoje, Nicolas. – o treinador disse, abrindo um sorriso simpático. Desde que eu havia entrado no time de futebol o treinador Jones tem sido bem legal comigo, sempre tentando levantar minha autoestima, o que no caso não funciona muito bem.
Bufei, enquanto colocava minhas mãos no rosto, na tentativa de esconde-lo. As palavras que Jones diria não melhoraria nada meu humor, muito pelo contrário, eu ficaria com mais raiva ainda de mim mesmo.
— Eu continuo sendo o mesmo merda de antes. – resmunguei, ainda com o rosto coberto.
Ele riu, descobri meu rosto e o mesmo estendia a mão para mim, suspirei, antes de aceitar sua mão e me levantar da grama.
— Você realmente está melhorando, Nicolas. Quase fez um gol hoje, eu achava que isso seria impossível. – riu, enquanto pousava uma de suas mãos no meu ombro – Tenho certeza de que você se tornara um ótimo jogador. – sorriu.
Suas palavras de encorajamento continuavam as mesmas, sempre dizendo que eu estava melhorando e que me tornaria um ótimo jogador, quando ambos sabemos que a probabilidade de isso acontecer é de 0%. Baguncei meus cabelos castanhos e arrepiados, dando um sorriso torto.
— No dia do jogo, pode ter certeza, eu irei fazer um gol. – disse confiante, ou pelo menos um pouco mais corajoso que o normal. Jones retribuiu o sorriso e logo se retirou, me deixando sozinho no campo de futebol.
Respirei fundo. Um momento de paz, finalmente, precisava organizar milhões de coisas em minha cabeça. Eu sei, era impossível eu conseguir fazer um gol no jogo de amanhã, além de ser a final da temporada de jogos o nossos adversários eram agressivos e jogavam muito bem. Sem contar que eu ainda pretendo convidar Natasha, conhecida como “a garota mais popular do colégio”. Gosto dela desde o dia que cheguei ao colégio, foi mais ou menos um amor a primeira vista, e sempre tentei convida-la para um encontro. É claro, isso sempre foi uma missão impossível devido ao fato de eu ser um perdedor e ela popular. Sem contar que a mesma namora um dos caras mais populares da escola, Jonathas, um idiota que vive infernizando a minha vida.

E FIM! No momento só posso lhes dar isso u_u Se estiverem curiosos esperem até eu termina-lo :3 Mas e ai, vocês compraria o livro? *o* Bye~!