The Warrior of The Pain escrita por CDiAngeloOdairSchreave


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores amados, feliz 2015!
Fiquei muito tempo sem postar pq passei um tempo com um "bloqueio criativo" e eu tinha muita coisa do colégio pra fazer. Agora estou livre!!!!!! Terminei o colégio, graças a Atena!!!!!! Enfim, continuei a fic, e ainda estou trabalhando em outras duas. Kisses :*



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Sou acordada por uma garota loura de olhos castanhos. Ela usava uma roupa branca e estava calada. Uma Avox. Pelos gestos dela, eu estava atrasada. Eu havia dormido com a roupa da entrevista, e as pequenas pérolas em meu cabelo deixaram marcas no meu rosto. A Avox me ajudou a tirar a roupa e os acessórios. Quando ela tentou desfazer as tranças eu não deixei. Gostei do meu cabelo daquele jeito. Tomei um banho morno rápido e vesti um macacão preto que ela havia deixado na minha cama O macacão era justo, aquecia bem o corpo, e cobria todo o corpo, menos as mãos e a cabeça.

– Bom dia, Danika –diz Krystal, quando eu chego na sala- Está atrasada. Você só tem 15 minutos para comer.

Eu simplesmente não respondo, apenas como alguns pães, algumas frutas e tomo um iogurte. Dois pacificadores vêm nos buscar para a arena e todos vamos para um aerodeslizador que esperava por nós. Durante todo esse tempo Thomas nem olhou pra mim. Ótimo. Ele não queria contato comigo antes de me matar. Melhor assim, eu não sentiria culpa se eu o matasse “acidentalmente”.

==#==

Na área de lançamento, Tasha me vestiu com uma calça e uma jaqueta cinzas. Quando eu vesti, senti um calor insuportável. Calcei um par de botas preto, também muito forradas, como a jaqueta e a calça. Eram roupas de inverno. Com certeza a arena estaria fria. Provavelmente um deserto gelado como 5 anos atrás.

– Quer comer mais alguma coisa? –pergunta-me Tasha.

– Estou sem fome –digo, e tomo um copo d’água- Estou é com calor com esta roupa.

– Logo o calor passa, e você vai sentir frio –diz Tasha, depois de rir. Ela pega minha mão e me senta numa poltrona- Vou refazer essas tranças pra você.

Enquanto Tasha arrumava meu cabelo, eu comecei a pensar sobre tudo o que me acontecia ultimamente. Eu estava feliz, e de repente minha vida virou de ponta a cabeça. Meus amigos estavam no 4, na expectativa de quem seria o vencedor desse ano, e se eu ou Thomas voltaríamos para casa. Eu ou Thomas. Mamãe deveria estar desesperada com a possibilidade de perder um ou os dois filhos na Arena, depois de tudo o que ela passou. Os jogos da minha mãe foram dois anos antes do Segundo Massacre Quaternário. Ela venceu por muito pouco. Ela e o tributo do distrito 9 estavam brigando entre si, e ela teve um infarto. O garoto aproveitou para tentar golpeá-la, até que foram atacados por teleguiadas. Minha mãe se arrastou para um lago próximo e ficou cinco minutos prendendo o fôlego até ouvir o canhão. Ela teve que ser retirada da água porque teve uma parada cardíaca devido ao infarto e ao tempo sem respirar. O garoto do 9 ficou completamente deformado por causa das picadas. Ela ainda tinha pesadelos com os Jogos. E agora eles estariam piores.

Acordo do meu devaneio com o anúncio de que faltavam 30 segundos para o lançamento. Tasha prende meu cabelo, já com as tranças refeitas, em um rabo de cavalo e, antes de entrar no tubo de lançamento ela me abraça e sussurra em meu ouvido.

– A sorte está a seu favor, querida – ela disse e colocou o medalhão de minha mãe em meu pescoço.

Caminhei até o tubo. O tempo do lançamento parecia interminável, e assim que entrei na arena vi uma imensa floresta branca. Olhei para os lados e para a Cornucópia, que estava a minha frente. Suprimentos, armas, agasalhos. Mas o que chamou minha atenção foi um bumerangue prateado que parecia dizer: “estou a sua espera, seja rápida”, até que uma voz ecoou por toda a arena:

– Senhoras e senhores, está aberta a sexagésima oitava edição dos Jogos Vorazes!


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