Nave 3000 escrita por Diana Vormund
Entramos no carro de John, todos em Nave 3000 gahavam um carro depois dos vinte anos e começavam a poder ser escolhidos para missões, ele tiha o carro há um ano e dirigia com perfeiçao e velocidade. Não pude deixar de reparar como ele estava bonito dirigindo aquele carro, de blusa vermelha e com as maos no volante seus músculos se destacavam, e seus cabelos ao vento (pois era um conversível) eram castanhos e bagunçados, não contive um suspiro e ele me interrompeu bem no meio dele:
–Diana, chegamos- e sorriu
O sorriso dele era perfeito e o tom bronzeado de sua pele tinha tudo a ver, desci do carro e encontramos Lia Deméter cuidando do fogo no lado de fora da tenda que Marco Ghautier tinha trazido. Lia se movia agilmente com os cabelos loiros esvoaçantes e seus grandes olhos azuis pegando tocos e alimentando o fogo enquanto Marco, que era mais novo que John e mais forte também, se movia rapidamente tentando fincar a ultima estaca da barraca no chão:
–Oi Lia, oi Marco- puxei assunto
Os dois pararam o que estavam fazendo e responderam em uníssono sem intenção
– Oi Diana!- os dois se entreolharam e Marco continuou – Suzana e James Héracles estão aqui-
Logo ví os dois irmãos Héracles afiando as facas atrás da barraca:
–Hey! Suzana! James!-
Acenei de longe e eles retribuiram o aceno e largaram a faca para se juntar ao grupo. Os dois irmaos eram ruivos e aparentavam ter a mesma idade, porém Suzana era mais velha um ano e tinha sardas por todo o nariz, os dois não esperaram para chegar perto do grupo e gritaram:
–Hey!- James gritou primeiro
–Diana!- Suzana logo depois
Quando eles chegaram perto perguntei:
–Como vão pessoal?- Tentei ser engraçada e falar com seus sotaques mas acabei ficando sem graça quando ninguem reparou.
Todos se viraram para ver quem chegava, era Alex Berrington de jaqueta preta de couro e seus cabelos loiros penteados fazendo um topete e um ar verdadeiramente charmoso, ele andava com as mãos nos bolsos e sorriu conforme foi se aproximando
–Oi pessoal!- Passou direto por nós e foi até Lia
–Como vai Lia?- Falou todo galante
–Estou bem Alex, obrigado- Lia falou cortês
–Então quem falta?- Indaguei ansiosa e entediada
Alguem gritou:
–Eu!-
E quando percebi era Laura Aury que vinha com uma calça leg verde e uma blusa azul bem chamativa, seu violao nas costas e uma caixa de som que ela logo ligou para depois gritar entre a música:
–Agora é que a festa começou- E começou a dançar
Todos entraram no clima, mas eufiquei olhando para John que tentava dançar algo, e pensava comigo mesma que ele não tinha nascido para ser um Aury, as luas começavam a nascer e a água refletia suas luzes que pareciam desenhadas enquanto a água tremulava.
–Vamos Diana!- John me puxou para a pista de dança improvisada e recem-formada de jovens dançando a muca de Laura, todos sacudiam seus corpos descontroladamente apenas Laura tinha jeito par aquilo, entao comecei á imitá-los também joguei os braços para o alto e comecei a agitar.
Em pouco tempo estávamos esgotados e ofegantes:
–Preciso de água- Falei para Lia que prontamente foi buscar várias garrafas de água e nos dispersamos pois cada uma tinha um par para assistir ao cruzamento das luas, e era óbvio que eu e John seriamos um.
–Tenho um ótimo lugar para passarmos a virada do ano Díh- John disse e me arratou pelo braço só me deixando para dizer:
–Está bem-
Deixamos todos os outros em volta da fogueira e John me levou para perto da parte rochosa da costa á alguns quilômetros dalì, andamos tanto que fiquei cansada, ás trinta horas els iriam se encontrar e já eram por volta das vinte e oito. John parou e disse:
– É ali!- E apontou para as rochas no meio da agua
–Não é perigoso?-
–Confia em mim Dih-
–Claro que confio-
Ele tirou a blusa e começou a antrar na agua , eu por minha vez deixei os sapatosna areia branca e entrei na água logo atrás segurando o vestido para não molhar.
Nós escalamos a pedra e sentamos em cima, eu me aconcheguei ao ombro de John que estava sentado fitei o céu que estava coberto de estrelas
–John você já veio aqui antes?- Rompi o silêncio
–Sinceramente não, essa é a primeira vez-
–Então é legal!-
–Com você fica melhor-
Olhei para ele e mesmo no escuro deu para perceberque ele corou
–Diana tenho que te falar algo...-
Mas antes que ele pudesse dizer qualquer palavra meus comunicador tocou, era minha mãe Sofia eu atendí:
–Oi mãe!?-
–Não venha com esse seu ‘oi mãe’, onde a senhorita se encontra?-
–Mãe, estou na costa com John-
–E quando voce irira me contar isso? Amanhã de manhã quando voltasse para casa?-
–Não mãe eu esquecí completamente-
–Desculpa filha mas quando voce tiver vinte anos e ganhar seu proprio apartamento não terá mais que me dar conta, por enquanto voce mora aqui e eu quero saber de tudo-
–Mas eu vou poder ficar?-
–Voce sabe que não, pode voltar para casa e ver as luas do terraço do prédio como castigo-
–Está bem vou falar com John-
–Se ele não puder te levar eu te busco, está bem?-
–Está bem-
–Te amo filha-
E desligou a ligação
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