Nave 3000 escrita por Diana Vormund
Notas iniciais do capítulo
Obrigado a todos vocês que estão comentando, na medida do possível vou responder os comentários. Boa leitura!
(estarei terminando o capitulo em breve.... desculpa pelo transtorno! é apenas um bug )
Alex se virou para mim dentro daquela barraca perguntando o que tinha acontecido, nesse momento eu gelei, pois não sabia o que responder. - Lia e Suzana brigaram - Falei por impulso - E quem fez esse curativo? - Meu coração acelerou mais, pois podia ser que ele tenha percebido que a sutura fora feita por uma pessoa leiga - Eu - respondi encabulada Mesmo com pouca luz consegui ver os olhos azuis de Alex se arregalado - Mas como...? - Ele hesitou - Está muito boa essa sutura. Você me impressionou, parabéns -
Eu sorri ainda envergonhada, m as pelo menos sabia que eu tinha feito tudo certo. Alex foi até o fundo da barraca aonde uma maca de salva vidas já estava pronta, pegou-a e pôs ao lado de Suzana -Você quer ajuda? - Eu perguntei e ele levantou o olhar - Sim obrigado, eu fico com a cabeça e o pescoço você segura as pernas e os lombos pode ser? - Claro - Respondi sorridente e colocamos Suzana na maca depois de contar até três e a levantamos até o furgão de Alex - Vou levar ela ao posto Berrington - Ele disse passando a mão nos cabelos - Está bem - - Se cuida médica-chefe - Ele me deu um soquinho no ombro, fechou a porta do motorista e acendeu o motor enquanto eu me afastava.
John demoraria à voltar, ou não, mas eu preferi não arriscar, o sono por causa do nervosismo me consumia. Avistei a barraca que seria de John (pois Lia montava várias barracas pela costa) e entrei lá para passar a noite já que a minha barraca era ao lado de Lia e era bem menor do que todas.
Tudo era arrumadinho no interior da barraca que Lia montara para John e parecia bem maior que as outras pois dentro tinha dois sacos de dormir, uma estante de ferro com livros em um canto e no outro uma cabeceira que parecia desmontável com alguns porta-retratos. Parei para dar uma olhada, eu sabia que não era muito ético olhar as fotos de uma pessoa ausente mas a curiosidade me consumia, nas fotos aparecia ele com o senhor Connor na lanchonete principal quando ele devia ter onze anos,
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