Birth of Pride escrita por PJtm


Capítulo 4
Capítulo 4 – The Rising Heat


Notas iniciais do capítulo

Opa! Esse capítulo saiu rápido! :D
Fiquei inspirado nesses últimos dois dias, então consegui desenvolver rápido esse capítulo que eu queria tanto escrever *-----*
Estamos chegando perto do fim da fic, espero que estejam gostando mesmo do meu trabalho, estou me empenhando em escrever algo bom ^^
o/



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Os anos se passaram. Byakuya treinou incessantemente para alcançar seu objetivo. Não podia falhar com seu avô e sua amada. Com seu pai.

Ele e Ginrei não treinavam no seu campo preferido, por conta disso o jovem não se encontrava muito com Hisana. Mesmo que o treinamento ocorresse lá, seu avô estaria presente, e ele não iria gostar de presenciar tais encontros. Os dois estavam em um porão subterrâneo gigantesco embaixo da mansão que, segundo o capitão do sexto esquadrão, ela o local secreto de treinamento da família Kuchiki.

No centro do porão estava Byakuya, com uma aparência mais velha, sem a parte de cima do Shihakushou – o uniforme dos Shinigamis - com partes do seu corpo feridas e sangrando. O Kenseikan de seu pai estava preso acima do que ele havia ganhado quando se tornou oficialmente um soldado, tendo agora dois no lado direito de sua cabeça. Ginrei também estava com poucas partes do corpo feridas, mas mantinha seu uniforme de capitão.

Enquanto o tenente arfava de cansaço por tanto treinar e se esforçar, pétalas de sua Senbonzakura que pairavam no ar se juntaram e voltaram à sua forma de zanpakutou.

– Muito bem... Filho... – O avô parabenizava seu neto pelo feito.

O moreno olhou para sua espada, para o seu avô, então sorriu.

– Finalmente... Depois de tanto tempo... Eu consegui! – Então caiu de costas no chão, exausto.

Ginrei caminha até onde seu neto está deitado.

– Byakuya, estou orgulhoso. Sua bankai é bela e poderosa. – O tenente se esforça e consegue sentar. – Vou marcar a audição para a substituição de posto. Creio que não vai precisar ganhar mais experiência com essa bankai, já treinamos mesmo depois de você conseguir obtê-la para termos certeza de que você está devidamente preparado.

O capitão estende a mão para o seu neto, que sorri e se levanta com o apoio.

Após terminar o banho e cuidar dos ferimentos, Byakuya sai para ver Hisana, finalmente teria mais um tempo para vê-la, e ia dar a boa notícia para ela.

Ele sempre ia buscá-la. Às vezes passeavam em algum lugar diferente, mas não havia muito que ver em Rukongai, além da miséria eminente.

– By-chan! – A garota, agora com cabelos um pouco mais longos, devido ao tempo. Sorriu e correu para abraçá-lo, expressando suas saudades perante sua ausência.

– Minha princesa! – A jovem tossiu pelo esforço que fez, e seu amado a observou de forma preocupada. – Estou bem...

– Terminei meu treinamento Hisana! – Disse o tenente alegremente – Vamos, vou lhe contar tudo no caminho para o nosso campo.

Hisana sempre se estonteava com o sorriso de seu Shinigami. Era lindo, a melhor visão que ela poderia ter. Iria se esforçar para fazê-lo feliz.

Eles conversaram bastante. Beijaram-se bastante. Deram finalmente um fim à saudade que doía nos seus corações.

...

Todos os Treze Esquadrões estavam em um grande pátio com arquibancadas laterais se preparando para a apresentação da bankai do Byakuya. Os capitães na lateral e o comandante Yamamoto na parte frontal. O tenente do sexto esquadrão estava junto com seu avô.

Hoje é o grande dia... Não decepcione os capitães nem o comandante! Hoje eu serei o capitão do sexto esquadrão!

– Estamos aqui hoje para decidir o futuro capitão do sexto esquadrão! – O comandante Yamamoto iniciou o discurso – O capitão Kuchiki Ginrei decidiu que irá se aposentar e encerrar suas atividades no sexto esquadrão e, naturalmente, recomendou seu neto para ficar no seu lugar. Vá para o meio do pátio Kuchiki Byakuya!

Byakuya usa um shunpo e se colocar no meio do grande terreno.

– Como todos nós sabemos – O ancião prossegue o discurso – para se tornar um capitão no mínimo deve ter obtido a habilidade de obter a bankai. Eu e os demais capitães iremos analisar o desempenho da bankai do tenente Kuchiki Byakuya.

Na arquibancada, o capitão Ukitake estava junto com o capitão Kyoraku.

– Estou ansioso, Shunsui! – Disse o capitão de cabelos brancos, animado – Olha como ele cresceu!

Shunsui sorriu.

– Está perceptível o amadurecimento dele, principalmente depois daquilo.

O capitão se lembra do ocorrido com o pai do jovem, já que fora ele que salvara o tenente da morte.

Na arquibancada do outro lado, o capitão do décimo esquadrão, Shiba Isshin, observava aquele rapaz se preparando.

– Olha só, o novo Kuchiki parece ser um ótimo sucessor para a família. – Disse ele, se dirigindo para sua tenente e terceiro oficial, Matsumoto e Hitsugaya, respectivamente

– Você só está aqui porque não quer trabalhar né? – Disse o pequeno oficial. Isshin faz uma careta.

– E-ei, não fale essas coisas... – E solta uma risadinha sem graça.

– O que se pode esperar do capitão Shiba né? – Matsumoto vira o rosto com desdém.

– Parem com isso seus...! - o capitão bate na cabeça dos dois.

Em outra extremidade, o capitão do terceiro esquadrão, Ichimaru Gin, observava o jovem órfão.

– Kuchiki Byakuya! – Exclamou o comandante – Pode começar a sua apresentação!

É agora!

O tenente desembainha sua zanpakutou. Os treze capitães estavam ali o observando, deixando-o nervoso.

Ele posiciona sua espada firme à sua frente, segurando-a com as duas mãos.

– Espere!

Todos param. Os Treze Esquadrões procuram de onde veio a exclamação.

De repente, Matsuda Ryuuhei aparece, depois de um shunpo, na arena.

– Ryuuhei-kun?! – O tenente se assusta com a aparição de seu amigo, ou melhor, rival.

– Isso é um absurdo! – Ryuuhei grita, demonstrando sua raiva – Só porque ele é de uma família nobre ele tem o direito de se tornar o capitão do esquadrão?! Isso não é justo!

– Quanta insolência! – O comandante gritou, preparando-se para mandar os Shinigamis do primeiro esquadrão captura-lo.

– É assim que você quer Byakuya?! – O loiro apontou para seu rival – Não é você que vive enchendo o peito para dizer que se esforça e treina tanto para alcançar seus objetivos?!

Ao longe, Shunsui faz uma cara de surpreso.

– Ora, ora. – Ele ajeita o chapéu – As coisas estão ficando interessantes.

Byakuya esboça um rosto sério.

– Eu me esforcei muito para estar aqui hoje! Meu avô está colocando a responsabilidade do sexto esquadrão em minhas mãos!

O contendedor ri.

– Isso é só uma desculpa! O posto de capitão só está passando de geração da sua família! Onde está a real prova de que você merece esse posto? Vai só mostrar a bankai e já está apto ao cargo? Não me faça rir. Você é só mais um merdinha criado em família rica!

O comandante bate seu báculo no chão.

– Soldad...

– Espere comandante! – Byakuya grita – Deixe-nos decidir quem merece esse posto, por favor.

O ancião olha para Ginrei, que fecha os olhos e assenti com a cabeça.

Logo, com o aval do capitão do sexto esquadrão, o comandante toma a frente.

– Então está deliberado: o posto de capitão do sexto esquadrão será decidido com a batalha entre Kuchiki Byakuya, tenente do sexto esquadrão, e Matsuda Ryuuhei, terceiro oficial do sexto esquadrão!

Então, todos os Treze Esquadrões vibram com a disposição do comandante.

...

Ryuuhei desembainha sua zanpakutou.

– Estava esperando tanto por esse momento, Byakuya! – Ele a gira com a mão – Finalmente, vou poder te mostrar como eu posso te derrotar!

O rival investe contra Byakuya, que entra em guarda e defende o golpe do loiro. O tenente usa um shunpo para tomar distância, mas logo seu oponente o segue usando a mesma técnica.

– Não vai fugir!

Seu adversário levanta rapidamente sua espada para desferir um golpe do alto, mas Byakuya defende horizontalmente com a espada. Ele solta uma das mãos e aponta para Ryuuhei.

– Hadou número quatro! Byak... – O rival chuta sua mão e em seguida empurra o moreno para trás com a perna, rindo.

– Isso não vai funcionar!

O tenente pisa no chão e usa um shunpo para se aproximar do seu adversário. Tenta investir com um ataque vindo de baixo, mas Ryuuhei toma distância o suficiente para não ser atingido. O oficial usa um shunpo para pular e desce numa grande ofensiva. O moreno consegue desviar, pulando para trás.

– Hadou número trinta e três: Soukatsui! – Byakuya lança o hadou contra seu rival.

Uma explosão levanta poeira onde se encontra Ryuuhei.

– Incandesça, Retsujin! - Argolas envoltas em fogo saem da fumaça da explosão e partem em direção ao tenente.

– O quê?!

As argolas cortam Byakuya nos ombros, e o rapaz começa a desviar das outras.

– Você não escapará Byakuya!

O tenente usa um shunpo para pular, e as lâminas ardentes o cercam no ar.

– Morra!

Ryuuhei move sua mão em direção às lâminas e a fecha, como uma ordem.

– Disperse, Senbonzakura! – As pétalas que saíram de sua lâmina criou um escudo que defendeu todas as argolas. Seu rival observa com um rosto inflado de raiva.

Byakuya desce e ordena as pétalas para atacar seu oponente, que usa shunpos contínuos para desviar.

– Tenho mais lâminas que você Ryuuhei! Você não escapará!

– Acha mesmo que isso é uma vantagem?! – O oficial desfere as lâminas contra as pétalas, dispersando-as.

O Kuchiki observa transtornado suas lâminas dispersando.

– Você as usa juntas para criar uma torrente de pétalas, mas com essa quantidade posso facilmente desviá-las com a Retsujin!

A luta então prossegue com a manipulação de suas zanpakutous. Pétalas e discos flamejantes se movem por toda a arena.

– Não é que os dois estão em pé de igualdade? – O capitão Ukitake demonstra surpresa – Estou impressionado com o sexto esquadrão!

– Talvez... – Shunsui assiste atentamente o confronto.

Com alguns ataques de raspão, os dois combatentes mostram-se feridos em algumas áreas do corpo.

– É só isso que você tem? – Ryuuhei sorri, mesmo arfando com um pouco de cansaço.

– Isso não é nada para mim, Ryuuhei. Eu já te salvei uma vez, esse tipo de esforço eu aguento facilmente!

O oficial demonstra claramente sua raiva perante a última frase deferida por seu rival.

– Maldito! Vou lhe mostrar quem tem o poder para proteger seus subordinados!

As lâminas da Restujin começam a rodear o tenente, que tenta usar sua Senbonzakura para desviar o movimento circular criado pelas lâminas, mas sem sucesso. Os círculos de fogo passam pelas pétalas, embaralhando-as.

De repente, as argolas produzem mais chamas, criando clones delas mesmas. Byakuya demonstra espanto, suas pequenas lâminas não conseguem parar a multiplicação.

– Droga! – O tenente se sente neutralizado.

– Houkan Hitsugi!

Os círculos de fogo multiplicados começam a girar de forma muito rápida e aos poucos se fechar ao redor do moreno. O calor emanado pelas chamas começa a queimar o corpo de Byakuya.

– É o seu fim, Byakuya!

– Bankai!

Grandes espadas saem do chão entre o jovem e o golpe de seu oponente.

– Senbonzakura Kageyoshi! – As katanas que saíram do chão dispersam em forma de pétalas e engolem as argolas de fogo.

Na arquibancada, os capitães se mostram satisfeitos e surpresos com a bankai.

– Mas o que?! – O oficial se assusta com a quantidade de lâminas rosa que agora são controladas pelo seu portador.

– Essa técnica não é o suficiente, Ryuuhei! – O tenente aponta para seu adversário, fazendo com que as milhares de pétalas avancem contra o loiro, que ordena que seus círculos voltem. Ele usa diversos shunpos e defende várias investidas da bankai, mas a quantidade absurda de pedaços daquelas espadas sempre o alcança, cortando em algumas áreas do seu corpo.

Quando Ryuuhei se dá conta, ele está encurralado em uma parede, a bankai pronta para avançar contra ele.

– Acabou, Ryuuhei! – Byakuya ordena as pétalas que avancem com tudo contra seu rival, que cria uma barreira flamejante com suas lâminas circulares – Isso não é o bastante para se defender da minha bankai!

– Eu sei disso! – Ryuuhei sorri – Não ache que só você vai ser o centro das atenções hoje! Bankai!

Toda a arena se assusta com a palavra proferida.

– Um terceiro oficial liberando bankai? – Isshin se surpreende com o que acabara de ouvir.

De repente, toda a arena começa a ficar quente, e uma torrente de vento quente empurra as lâminas da Senbonzakura para trás. Seu dono sente o a baforada de calor emanada daquele local onde estava seu adversário.

– Argh, que calor! – O terceiro oficial Hitsugaya claramente demonstrou seu descontentamento.

Grandes argolas rodeiam a arena, dentro delas, tornados ardentes se formam, criando um ambiente de calor intenso.

– Taiyoo Saibankan!

O loiro sai de onde estava, sangrando em diversas áreas do corpo, com a parte de cima de sua vestimenta quase totalmente rasgada.

– Queime na ventania ardente, Byakuya! Minha bankai é a juíza que irá julgar esse seu poder insignificante!

Os tornados logo começam a rapidamente se dirigir contra o tenete. Ele ordena a Senbonzakura a atacar seu adversário, mas ela se encaminha tão lerdo contra seu rival que ele desvia com um shunpo.

– O que está acontecendo?! – Não tardou para Byakuya perceber que a ventania causada pelos tornados dificultava o movimento de sua bankai.

– Eu me tornarei o capitão por mérito! – Ryuuhei investiu sua bankai contra o moreno, que desviava com dificuldade com o shunpo e tentava inutilmente contra atacar com suas pétalas – Sua bankai é inútil nessa situação!

A pele do jovem tenente ardia com o poder da bankai.

– Agora! – Ordenou o oficial.

Os tornados se moveram como serpentes. Com a pressão do vento gerada pelo vento, eles puxaram Byakuya para dentro do vórtice.

– Houkan Hitsugi! – Ryuuhei se deleitava com a iminente vitória contra o rapaz nascido em família rica.

O corpo do moreno foi jogado ao ar, ensanguentado, com suas Kenseikans quebradas.

...

Da arquibancada, os dois capitães antigos observavam o decorrer da luta.

– Nossa – O capitão Ukitake se espantou com o andamento da luta – Será que temos um vencedor Shunsui?

O capitão Kyoraku olhava o corpo do tenente do sexto esquadrão caindo no chão.

– Não sei dizer... – Falou de forma indecisa – Acho que o jovem Kuchiki ainda não acabou a luta.

Ginrei assistia seu neto ao longe, sem piscar seus olhos.

– Acabou, Byakuya. – Ryuuhei se aproximava do corpo de seu rival – Vou dar um fim a isso tudo!

Movimentou os tornados de forma que se juntassem e se tornassem um só imenso furacão em volta dele mesmo e do caído tenente. Levantou o braço direito e uma lâmina em formato de argola se formou em sua mão.

– N-Não... A-a-acabou... Ainda... – O jovem quase debilitado levantou-se devagar, sangrando e queimado em várias áreas do seu corpo.

– Já deu pra ver quem é mais forte né? – Seu adversário ria de forma sádica – Este é o fim do seu e do legado de sua família maldita!

A lâmina na mão de Ryuuhei começou a arder em chamas. Ele a levantou e desceu com um golpe final.

– Adeus, Kuchiki Byakuya!

Junto com o ataque, uma torrente de fogo desceu do topo do tornado.

Os Treze Esquadrões ouviram uma explosão de dentro da grande bankai.

Quando o terceiro oficial percebeu, jazia na frente dele só estava o Shihakushou rasgado de seu tenente.

– Mas o que?!

– Utsusemi – Enquanto Byakuya falava fora do tornado, as pétalas da Senbonzakura começavam a densamente rodear a bankai do seu oponente – Uma técnica do shunpo que aprendi com aquela mulher maldita...

– O-O que?! Maldito!

– Obrigado por entrar na sua própria bankai. Por causa dela, posso mover a Senbonzakura Kageyoshi contra você!

A bankai do oficial foi completamente coberta pelas lâminas que brilhavam um rosa intenso.

– Goukei...

– Seu desgraçado!

– Senbonzakura Kageyoshi!

A bankai do loiro explodiu, com pétalas voando para toda a arena. Os espectadores tiverem que se proteger.

– E-ei! – O capitão Shiba gritava – Cuidado!

O corpo de Ryuuhei estava parado. Ele estava sem a parte de cima da Shihakushou, com o olho esquerdo rasgado. Caiu lentamente na própria poça de sangue.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo foi cheio de ação *---*
Estava esperando ansiosamente para escrever esse capítulo!
Quanto aos termos em japonês que eu criei nesse capítulo estão certos, mas vou colocar aqui as traduções:
Retsujin = Lâmina Ardente
Taiyoo Saibankan = Juíz do Sol
Espero que estejam certos --'
Bem, o próximo capítulo é o final, estejam preparados para ele! :D
o/