Imperfeições escrita por Queen of Disaster


Capítulo 8
Capítulo 8- Pedido


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. Leiam as notas finais que é importante



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P. V. O Draco

Logo Hermione adormeceu e fiquei observando ela dormir, quando deu quatro horas da manhã ela se remexeu na cama e acordou, olhou em volta um pouco confusa e depois voltou seu olhar em mim, deu um sorrisinho, se sentou e ficou fitando um anel em seus dedos, olhei e era muito bonito, mas me gerou um pouco de ciúmes.

Anel: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=120407459&.locale=pt-br (N/a: Detalhe: a Hermione está com apenas uma metade do anel)

Ela deu um pequeno sorriso ao olhar para o anel e vi uma lágrima solitária cair de seus olhos, aproximei-me e enxuguei-a com a ponta de meus dedos e a castanha voltou seu olhar para mim, deu um sorriso mínimo e abriu a boca como se fosse falar algo, mas pareceu se arrepender, resolvi perguntar sobre o anel:

–Onde está a outra metade do anel?

–Com minha irmã, Clary- ela respondeu.

–Pensei que fosse filha única.

–Clary morreu quando eu tinha oito anos, era o dia do meu aniversário, ela era maior de idade e estava me levando para meu aniversário surpresa, ela estava dirigindo então um carro bateu contra o nosso, eu tive alguns ferimentos, mas ela morreu. Desde lá já não comemoro meu aniversário- ela contou com dor na voz.

Abracei-a e ela retribuiu, logo ela estava chorando em meus braços, fiz que ela olhasse para mim com meus dedos em seu queixo e comecei a me aproximar. Não sei o que deu em mim, mas a beijei. Como senti falta de seus lábios doces e suaves. Foi apenas um encostar de lábios que logo cessou, ela olhou para mim com certa confusão, felicidade e... Amor. Sim, amor. Pode ter sido lá no fundo, mas havia amor, tenho certeza.

Ela sorriu, colocou seus braços em volta de meu pescoço e me deu outro beijo, coloquei minhas mãos em sua cintura e minha língua pediu passagem que logo foi cedida, nossas línguas passavam no território já conhecido.

O ar nos faltou e tivemos de nos separar, passei minha mão em sua bochecha fazendo carinho e ela sorriu. Que sorriso lindo, Alguém pigarreou atrás de nós, Madame Pomfrey, ela conseguiu me expulsar dessa vez e Hermione via a cena rindo muito.

Quando voltei ao salão comunal dos monitores encontrei Gina deitada em um sofá dormindo, cheguei perto dela e a acordei ela começou a perguntar sobre Hermione, eu respondi que estava tudo bem e que Madame Pomfrey mandou que ela ficasse lá por precaução, ela suspirou em alívio depois seguiu para o quarto de Hermione e perguntei o que ela ia fazer e ela respondeu:

–Vou dormir, todo mundo voltou para seus dormitórios, mas eu fiquei para saber notícias da Mione e agora vou dormir, boa noite.

Ri um pouco dela e fui para meu quarto, disse a senha e entrei logo entrei no banheiro e tomei um banho coloquei um short branco apenas e me deitei na cama, sem perceber eu estava com meus dedos em meus lábios. Ah, aquela morena me fazia ficar louco. Dormi com o rosto de Hermione em minha cabeça.

Quando acordei eram onze horas, era uma terça-feira, me perguntei se ninguém tinha dado minha falta, tomei um banho e me troquei colocando as vestes da Sonserina. Como eu já tinha perdido quase todas as aulas pensei que não faria mal perder a última para ir ver Hermione na enfermaria. Andei pelos corredores vazios em direção à enfermaria.

Chegando lá encontro Hermione deitada dormindo e Potter sentado em uma cadeira ao seu lado, me perguntei o que ele estaria fazendo ali. Já não bastava tudo o que ele havia feito não? Aproximei-me e comecei:

–O que faz aqui Potter?

–O mesmo que você pelo visto, vim ver Hermione. Por favor, não me expulsa daqui, eu estou muito arrependido, mas ela não nota e assim é a única maneira de ficar perto dela sem que ela queira me lançar uma maldição imperdoável- ele pediu.

–Tá bom, mas não se acostuma não...

–Obrigado Malfoy, aliás, obrigado por ter cuidado dela está madrugada também.

–Como você sabe? Foi a Weasley?

–Não, Gina nem quer falar comigo também. Você e ela foram liberados das aulas de hoje, perguntei para Dumbledore por que e ele informou sobre o que fez.

Depois disso conversamos sobre coisas comuns como Quadribol, ele fez algumas perguntas sobre o estado de Hermione e respondi que estava tudo bem, mas o organismo dela não era acostumado a receber socos do nada numa área tão sensível. Admito que fui um pouco cruel na resposta e ele apenas abaixou a cabeça, depois voltamos a outros assuntos, mas então um grito interrompeu nossa conversa, então notei que o grito havia vindo de Hermione...

P. V. O Hermione

Eu estava de novo naquela mesma sala e o sangue ainda escorria pelas paredes, no trono ainda estava Voldemort, ele me olhava como se estivesse estudando todas as minhas ações o que me deixou um pouco assustada.

–Nos encontramos de novo Hermione- ele falou- você não se afastou de quem eu mandei, mas tudo bem, ele já não representa perigo para você.

Olhei para ele com certa dúvida, eu queria gritar de pavor ou perguntar de quem eu deveria ter mantido distância, mas não saia um misero resquício de voz de minha boca, meu pavor só fez aumentar e parecia que quanto maior ele ficava mais sangue escorria das paredes. Ouvi uma risada rouca e vi que saia de Voldemort, era de dar medo em qualquer um.

–Você vai ficar muito poderosa menina, espero realmente que consiga controlar este poder porque pode ser útil em seu futuro.

Olhei para ele em um olhar de extremo pavor, ele deu uma de suas risadas que só me deixaram com mais medo, eu queria muito gritar e chorar de tanto pavor, mas não conseguia parecia que eu não conseguia demonstrar uma misera emoção.

–Não tenha medo pequena, eu estou aqui para lhe ajudar e não para machucar, afinal eu sou seu...

E de novo não escutei mais nada, tudo começou a desmoronar e o sangue se aproximava de mim.

Acordei gritando até o topo de meus pulmões, logo senti braços forte entorno de meu corpo, era Draco, comecei a chorar muito e Draco perguntava o que havia acontecido, notei que Potter também estava lá e também me perguntava o que havia acontecido, nem liguei para sua presença. Mas também notei que meus amigos entravam pela porta na enfermaria e pareciam ter escutado meu grito, eles estavam preocupados. Logo Blás correu ao meu encontro e me abraçou dizendo:

–Calma Mi, já passou. Conta o que aconteceu para que nós possamos te ajudar.

–Sangue... Muito sangue- falei entre soluços.

–Calma, já passou, nós estamos aqui. Nada de ruim vai acontecer, já passou- Blás me acalmou como sempre.

Depois de um tempo de muitas palavras de calma eu contei o meu primeiro sonho e o de agora, com muita dificuldade, depois voltei às lágrimas, eu estava apavorada. Draco me abraçou fortemente, eu estava com tanto medo e meus amigos pareciam ter a mesma emoção. Até Potter tinha uma expressão de surpresa e medo, ele alegou que devíamos contar à Dumbledore e depois de meus amigos e ele insistirem muito eu deixei que ele contasse, logo ele saiu da enfermaria e foi para a sala de Dumbledore.

Pans se sentou na cama e me abraçou, passou a mão em meus cabelos e murmurou à melodia de uma música calma, eu não identifiquei a música, mas ela trazia paz. Logo Gaby e Ginny também estavam sentadas na cama, elas diziam palavras que me traziam paz e Pans me apertava forte em seus braços de uma maneira acolhedora.

Depois de um tempo Dumbledore, Minerva e Snape apareceram na enfermaria. Dumbledore era uma figura que me trazia paz, mas sua expressão, dessa vez, não me trouxe alívio, mas aflição.

Ele se aproximou de minha cama e sentou ao lado de Gaby, esta fez menção de levantar, mas lhe lancei um olhar que implorava que ficasse e graças a Merlin ela entendeu e ficou. Gaby estendeu sua mão e a peguei, ela me transmitia segurança. Dumbledore olhou a cena como se fosse a coisa mais bonita do mundo: Eu e Pans abraçadas enquanto ela murmurava a melodia de uma música desconhecida, Gaby segurando minha mão me passando segurança e Gina murmurava palavras de conforto e paz.

–A amizade de vocês é algo tão bonito, de se admirar. Mas Srta. Granger eu gostaria de pedir que me contasse seus sonhos, sei que é um esforço, psicológico, um pouco além do que está aguentando neste momento, mas é necessário- falou Dumbledore.

Contei a ele meus sonhos e ele parecia prestar bastante atenção em cada palavra que saia de minha boca, Snape me olhava com certo interesse quando falei da parte em que Voldemort disse que eu seria poderosa, mas quando terminei tudo todos pareciam confusos, afinal Voldemort disse: eu sou seu... Mas não terminou sua frase, o que me deixava apavorada. O que ele era meu?

Eu tinha uma pequena vontade de chorar, mas não conseguia, já estavam me faltando lágrimas para derramar, mas meu medo era palpável e pior de tudo é que eu não sabia o que significavam os sonhos exatamente.

Dumbledore se desculpou por ter perdido que eu repetisse os sonhos e se retirou junto com Minerva, mas Snape ficou. Snape fitou cada aluno ali presente com certa cautela, depois parou seu olhar em minha mão que agora não era Gaby que segurava e sim Draco que sorria pra mim passando confiança.

Snape parecia surpreso com a atitude de Draco, ele dirigiu seu olhar para cada um com cuidado, logo começou:

–Vou pedir que deixem a Srta. Granger e eu a sós, tenho de falar com ela- todos se retiraram menos Draco- eu gostaria de falar com ela sem a sua presença Sr. Malfoy.

–Lamento professor Snape, mas não vou deixar Hermione sozinha então o que tiver para falar pode falar na minha frente- retrucou Draco.

–Tudo bem, Srta. Granger eu estive muito perto do Lord das Trevas como sabe, e sei que ele só podia se comunicar com as pessoas por meio de sonhos se, somente se, essa pessoa tivesse uma ligação forte com ele ou fosse um comensal.

–E como não sou uma comensal você supõe que eu e ele temos um laço forte- conclui- e você acha que esse laço é tão forte que pode ter atravessado as barreiras da morte?- murmurei confusa.

–Exatamente, eu gostaria de descobrir como e quando aconteceu este laço e se a senhorita permitir começamos no dia seguinte a sua prova para monitoria- ele propôs.

Draco o olhava com certa desconfiança e incredulidade, eu estava um pouco confusa como ele faria isso e então lembrei: legimens. Um frio me passou pela espinha, eu não queria ser legimentada, mas era necessário.

Olhei para Draco e ele fez um sim com a cabeça parecendo triste, olhei para Snape e ele esperava uma resposta, pensei uma última vez. Era aquilo que eu queria? Eu realmente estava disposta a deixar meu professor de poções e DCAT ver todos os meus segredos e lembranças? Sim, eu estava disposta a correr o risco.

–Aceito, mas me tire uma dúvida: o senhor vai me legimentar?- falei.

Ele assentiu e saiu do lugar, depois de um tempo fui liberada. Draco me acompanhou até a cozinha e comemos, depois fomos para os jardins, sentamos na árvore perto do lago e ficamos conversando, rindo e mirando o horizonte.

Quando comecei a me tremer um pouco devido ao vento frio daquele fim de tarde ele passou o braço entorno de meu corpo e recebi de bom grado. A vista era bonita e já conversávamos há muito tempo até que ele ficou de frente para mim, ele parecia um pouco nervoso, começou:

–Desde a festa da Gaby quando ouvi sua voz você roubou meu coração, você com sua bela voz conquistou meu coração de gelo. A cada instante que eu ficava com você meu coração batia mais forte e descongelava pelo calor do amor que eu sinto por você. Quando admiti que a amava você estava muito abalada e não falei, achei que pensaria que só estava me aproveitando. Mas eu não consigo mais me controlar, não sei o que fazer tendo que te ver todos os dias sem poder lhe dar um beijo. Hermione, essa pode não ter sido a declaração mais bonita da história, mas eu queria dizer que te amo e pedir que namore comigo. Aceita?

Meu coração pulava e gritava sim, sim e sim. Sabe aqueles momentos que seu coração diz sim e sua mente diz não? Pois é, esse não era um desses momentos. Minha mente e meu coração gritavam para que eu dissesse sim e atendendo a seu pedido:

–Sim.

Ele tirou uma caixa de dentro da capa, a abriu e de dentro tirou um belo anel de compromisso.

Anel: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=120651339&.locale=pt-br

Ele colocou o meu e deu um beijo por cima, fiz o mesmo com o dele, depois disso nos beijamos. Ele colocou as mãos em minha cintura num sentido de possessão, coloquei minhas mãos sobre seu peito. Sua língua pediu passagem e a cedi, nossas línguas passeavam no lugar já conhecido. Quando o ar nos faltou nos separamos, ele olhou para trás de mim e fez uma cara de surpreso depois escutei palmas.

Adivinha quem estava atrás de nós? Acertou quem disse os sonserinos e a grifinória. Eles batiam palmas e se aproximaram, sorri envergonhada e Gina começou com a zoera:

–Graças a Merlin você tomou uma atitude né Draco. Ai vocês formam um casal TÃO FOFO- rimos com a maluca da nossa amiga- agora vamos falar sério- ela fechou a cara- preste atenção Draco Malfoy, se ela derramar ou pensar em derramar uma misera lágrima eu juro que te lanço um crucius.

Olhei para ela como se dissesse “você tá louca”, cara a Gina deu medo até em mim, mas Draco sorriu me apertou mais em seu corpo e olhou para mim disse:

–Pode deixar ruiva. Essa eu não deixo escapar é nunca- ele disse para Gina.

Depois me deu um beijo apaixonante de tirar os sentidos. Uau. Logo fui parabenizada por “laçar” o coração de Draco que, de acordo com Blás, era impossível. Theo me deu um abraço e vi Draco quase voar nele, Meu Merlin que homem ciumento. Você vai ter trabalho, falou minha consciência.


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Notas finais do capítulo

Primeiro: comentem, os comentários de vocês me deixam muito feliz
Segundo: Esse lance com os sonhos de Voldemort pode estar sendo estranho, mas tudo vai ser fácil de entender no final.
Pode realmente parecer confuso, mas tudo vai ser explicado nos próximos capítulos.
Foi isso lindos e lindas. Beijos e até a próxima



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