Sirius Black - My Brother Stupid Best Friend escrita por Debbie Belikov Malfoy
Notas iniciais do capítulo
Aqui vai mais um amores. Espero que gostem!!
Descia a correr para as masmorras a tentar encontrar o Sev. E assim que o encontre puxei-o e fomos até as escadas e escondemo-nos debaixo delas. Olhei para ele e ele olhava-me com as sobrancelhas erguidas.
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– Foste tu que abriste a escola? – resmunguei.
– Que achas? Eles não podiam entrar sozinhos. – disse ele na maior das calmas.
– Sev eles acabaram de matar uma pessoa num dos sítios mais seguros do mundo. Agora o diretor vai tentar encontrar quem abriu a escola! Ele pode descobrir sobre nós e mandar-nos para Azkaban! – quase gritei irritada.
– Mas ele não vai descobrir. Ninguém desconfia de nós.
– Ninguém desconfia de ti. Mas de mim os Aurores desconfiam.
– Mas isso foi porque foste descuidada naquela noite!
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Eu nem disse nada, suspirei irritada e segui de novo para as masmorras. O Sev tinha sido descuidado e agora a culpa era minha? Ele fez com que toda a gente pense que há um traidor em Hogwarts e o problema é que há! Assim que cheguei ao meu quarto fiquei de tal maneira irritada que mandei tudo que era meu para o chão. Sentei-me na minha cama a pensar. Ao fim de algum tempo decidi sair das masmorras para ir dar uma volta. Tenho de arranjar uma maneira de começar o meu plano de atrair o Sirius para o nosso lado. Andei até ao Salão Principal e vi que toda a Gryffindor estava ainda a chorar pela perda da Marlene. Fui até fora do Portão e reparei que já nevava de novo. Fiquei a ver a neve a cair até ao momento em que senti alguém ao meu lado, nem foi preciso olhar para ver quem era.
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– O teu irmão está triste. – disse.
– Em primeiro ela era tua namorada, em segundo, ela era amiga do meu irmão. E não minha. – disse friamente e virei de costas e comecei a andar para dentro da escola, mas fui parada por ele a segurar o meu braço esquerdo, o da marca. E por isso gemi de dor e puxei o meu braço.
– O que é que tens nesse braço que já é a segunda vez que alguém te toca e ficas assim? – perguntou ele curioso.
– Queimei-me, na aula de poções.
– E porque mentes? Pelo que eu sei hoje nem foste a essa aula.
– E como sabes? Ah espera! Tu estavas-me a seguir!
– Admito que estava, mas quando tu e o ranhoso chegaram a escola eu perdi-vos.
– Ranhoso? – perguntei a rir – Okay, e porque nos estavas a seguir?
– Porque tinha a sensação que algo ia acontecer. E a minha sensação era verdadeira. A Marlene morreu, depois de tu e o ranhoso passarem o dia fora.
– O que queres dizer com isso Sirius? – perguntei desconfiada.
– No dia do ataque, tu desaparecestes a noite toda, hoje no dia do ataque tornas-te a desaparecer. Porque é que não me dizes a verdade de te teres tornado uma Comensal da Morte? – perguntou sussurrando irritado e apertando-me o braço.
– Eu não sei do que estás a falar. – rosnei e soltei o meu braço começando a andar para a escola.
– Eu sei que me mentes Elladora. Mas aviso que da próxima vez que algo acontecer e sejas apanhada, tens azar. Nessa altura já não irás ter saída. – gritou ele fazendo as pessoas olharem para nós.
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Mordi o meu lábio irritada e segui para dentro do Salão a pensar. Quem era ele para me ameaçar? O problema é meu, é sempre meu. Se me arrepender a culpa é minha, não dele. A responsabilidade está em mim e não nele. Está tudo em cima de mim e eu não tenho saída.
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