Te Odeio Por Te Amar escrita por TamY, Mazinha


Capítulo 7
Capítulo 07 - "Vocês encontrarão uma solução"


Notas iniciais do capítulo

Voltamos com mais um capitulo, girlssssss.. :D
Boa leitura!



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* Paulina narrando *

– Bom dia, filha! – Disse Adelina ao me receber em casa me dando um beijo no rosto. – Não vi você saindo. Hoje você volta ao México não é? – Perguntou-me preocupada.

– Bom dia, Adelina! Sim, eu volto hoje... Vou resolver algumas coisas por lá, mas volto no final da semana. Tudo vai depender de como será lá e aí então tomaremos decisões. – Disse sorrindo, segurando em sua mão.

– Sim minha filha, vai dar tudo certo! Tenha fé em Deus!

– Sim, é o que eu mais tenho Adelina, é o que me sustenta e me mantem de pé para que eu siga em frente. – Disse sentindo meus olhos marejarem. – Onde está Sophia? – Perguntei mudando o assunto para que Adelina não me visse chorar.

– Tranquiliza, Paulina! Você vai ver que essa fase vai passar e logo tudo vai voltar a ser como antes. Tenho certeza que encontrarão uma solução e uma alma bendita vai olhar por vocês e ajuda-los, tenha calma! – Disse Adelina afagando a minha mão que ainda segurava. – Sophia está na piscina tomando sol, disse que tem que aproveitar antes de voltar à rotina da grande cidade. – Respondeu sorrindo, me fazendo sorrir também.

– Por favor, diga a ela que eu já cheguei e que precisamos conversar e a esperarei lá no meu quarto.

– Você também não vai para a piscina? O sol está tão bonito e a água parece ótima! – Perguntou-me ainda sorrindo, olhando em direção à piscina, de lá podíamos ver Sophia tomando sol.

– Não, hoje não dá. Ainda preciso arrumar as minhas coisas e o meu vôo está marcado para as 14h. – Respondi desanimada, eu realmente queria ficar ali.

– Você quer ajuda? – Retrucou ela ao ver que eu estava quase em cima do horário.

– Não, não é necessário, obrigada! Eu não vou levar muita coisa, tenho tudo lá em casa, fique tranquila. – Adelina era uma mulher maravilhosa, ela queria sempre nos ajudar, era muito prestativa e se preocupava com a gente, não sei como seria se ela não estivesse ali. – Vou subir, beijos. – Me despedi brevemente e subi para o meu quarto, tomei um delicioso e relaxante banho, vesti meu roupão e fui arrumar a minha mala enquanto esperava por Sophia que não demorou a aparecer.

– Bom dia, mana! Posso entrar? – Disse Sophia batendo na porta enquanto aparecia pela metade me fazendo rir.

– Bom dia, Sophia! Mas é claro que sim, entre! – Fui até ela e abri a porta dando-lhe passagem para entrar e cumprimentando-a com um caloroso abraço.

– Você parece ótima! Foi lá na orla hoje?

– Sim, me sinto bem disposta e estaria muito mais se não tivesse encontrado com alguém. – Disse a ela revirando os olhos.

– Com quem? – Perguntou curiosa. – Ah, não me diga que...

– Isso mesmo! O Frederico, e ele teve a audácia de passar a mão na minha bunda, você pode acreditar nisso? – Disse irritada ao lembrar daquele episódio. – Mas eu não me contive e dei-lhe o que ele mereceu. – Completei mostrando-lhe a minha mão marcada pela ‘agressão do dia’.

– Lina, eu não acredito! – Exclamou ela me olhando divertida. - Você bateu nele de novo? – Perguntou já não se contendo e caindo na gargalhada.

– Mas é claro! Aquele escroto fez aquilo lá no calçadão, ele bem que procurou por isso, não podia esperar menos de mim e parece que queria me testar ou sei lá o quê e tomou essa! Descarado, imbecil! – Disse rindo para Sophia que ainda ria de tudo colocando as mãos na barriga por não ter mais folego de tanto rir.

– Eu imagino a cena, Lina! Desculpa mas você está muuuuuuuito agressiva ultimamente. – Ri da sua forma exagerada de expressão. – E se continuar assim, vai ficar pra titia hein!

– Ai Sophia, credo! Você fala assim como se você fosse... – Disse a olhando e só sacando depois o que ela queria dizer. – Eu estou agindo assim porque é necessário e você sabe que os homens são uns imbecis! – Disse me aproximando dela fazendo cócegas na barriga.

– Ai Lina, só você mesmo minha irmã. Você tem nos surpreendido muito, estou chocada com a sua força, não sei como você aguenta ficar nessa seca infinita, sendo que, é sempre muito bem paquerada, e mais... – Disse erguendo a sobrancelha, levantando-se e aproximando-se a mim. – é muito linda – Pegou em minha mão e me fez dar um giro de 360° - e pode ter o homem que quiser aos seus pés matando e morrendo por você, mas não deixa que nenhum se aproxime de você... Eu realmente não entendo!

– Não precisa entender nada, Sophia. Você sabe o que houve e depois daquilo, não consigo mais ser como antes, simplesmente me tornei assim e pronto. – Disse desviando o olhar do de minha irmã. Este assunto me deixava frágil e eu não queria chorar nem brigar com ela por uma coisa que não vale à pena. – E eu não quero mais falar sobre isso, não quero discutir com você sobre algo que não vai nos levar a nada, só a brigar. – Conclui para que pudéssemos sair daquele assunto, não gostava de mexer nas minhas feridas.

– Tudo bem, Lina. – Disse me abraçando com carinho percebendo a maneira que eu fiquei por causa do assunto. – Vamos mudar de assunto! Você vai hoje lá pra casa, não é?

– Sim, vou daqui a pouco. – Respondi olhando-a. - O papai está lá tentando salvar a fábrica, preciso saber como ele está e ajuda-lo de alguma forma. Vejo que vou ter que trabalhar dobrado porque não sei bem como estão as coisas por lá e parece que tudo o que fizemos até hoje foi em vão. – Disse baixando o olhar. – Por causa do vicio do papai, ele conseguiu perder tão rápido mais da metade do que conquistou durante muito tempo. Está vendendo as ações da empresa e eu não sei se já as compraram ou se vão comprá-las, não sei se encontraremos investidores que confiem no papai sabendo de seu... problema. – Gaguejei ao dizer as ultimas palavras para a minha irmã, não queria falar sobre isso com ela, mas precisava ser sincera, ela tinha que saber sobre tudo. Sempre tivemos uma vida muito boa e, com estes problemas financeiros, as coisas estavam cada vez mais difíceis, tinha que prepara-la, pois logo teríamos de nos adaptarmos a uma vida mais simples.

– Entendo... Mas não se preocupe, Lina! Sei que vai dar tudo certo e logo vocês vão conseguir reerguer a fábrica. Há que ter alguma alma bendita que vai se comover com o caso da fábrica! – Disse segurando firme em minhas mãos, ela era incrível e parecia com a mamãe em tantas coisas... Não se limitava em pensamentos contrários, sempre estava animada e era positiva, ela e a Célia eram as pessoas mais ‘alto-astral’ que eu conhecia. Adelina também havia me dito o mesmo quando nos falamos e elas tinham razão, logo aparecerá alguém interessado em comprar as ações da empresa, é só uma questão de tempo. Aquelas palavras me confortaram e pude sentir ainda mais ânimo pra encarar tudo de frente.

– Claro que sim, tem razão. Vai dar tudo certo! – Assenti abraçando-a com cumplicidade. Eu amava a minha irmã de todo meu coração, ela era ótima e só me enchia de alegria.

Após aquela ligeira conversa, fechei a minha mala e Sophia me ajudou a escolher uma roupa para viajar. Descemos para almoçar e liguei para que um taxi fosse me buscar às 12h para me levar ao aeroporto. Almoçamos junto com a Adelina e conversamos um pouco mais, logo as férias acabariam e elas também voltariam para o México, mas antes eu viria à Cancun para voltar junto com elas.


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Notas finais do capítulo

Comenteeem, garotasss... Opinem, precisamos saber o que vcs estão achando de nossa história... Nao deixem que ela morra.. rsrs
Beijosss :****