Te Odeio Por Te Amar escrita por TamY, Mazinha


Capítulo 55
Capítulo 55 - Recompensa


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas. Desculpem pela demora em postar, e muito obrigada pela paciencia de sempre.
Quero agradecer à Karina Célia por ter ajudado com o capitulo e à Virginia! Muitissimo obrigada, meninas... Este capitulo está dedicado à vcs duas. {n.a M}.

Obrigada por não desistirem da fic, leitoras querida. E esperamos que gostem deste. Este é o maior que já fizemos e esperamos que não fiquem cansadas ao lê-lo. kkkkkk

Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/486594/chapter/55

# Carlos Daniel narrando #

– Mas o que eu poderia fazer? Você acha que o Santiago Martins daria ouvidos aos meus conselhos? – Respondi Rodrigo com outras perguntas. Com certeza o Sr. Martins não ia gostar nada que eu me metesse em coisa que não me diz respeito.

– Não sei, conversar com ele. Tentar abrir os olhos dele. Você agora é parte da família e se não fizer nada ele vai parar na lama. – Explicou Rodrigo seriamente enquanto eu ficava pensativo. – A não ser que...

– A não ser que...? – Perguntei em busca de uma possível solução.

– Você pode sair ganhando em cima deles, se por algum acaso eles chegarem a falir de vez, você pode fazer algum acordo e ser dono da fábrica dele.

Isso para mim seria ótimo, não seria muito difícil reerguer de uma vez a fábrica se ela se tornasse somente minha, era o caso apenas de um pouco mais de injeção de capital e uma boa administração. Antes de conhecer Paulina, ao ouvir isso, eu até me sentiria feliz, mas agora é diferente, Paulina faz parte disso, não se trata de um sócio qualquer, se trata de Paulina, Sophia e toda a sua família.

Eu encarei Rodrigo muito sério e ele me olhou confuso.

– Não era isso que você gostaria? Você mesmo me disse a um tempo atrás.

– Sim... Era isso que eu gostaria... – Respondi pensando no que Rodrigo acabara de argumentar. - ...Mas é como você disse, isso foi a um tempo atrás. Agora as coisas mudaram. – Sorri com o canto dos lábios ao pensar nela.

– Bom, isso é verdade. – Rodrigo sorriu também e me senti desconsertado neste exato momento, provavelmente ele estava surpreso com minhas atitudes, mas não me importava com o que poderiam pensar sobre mim. – Então pense bem, Carlos Daniel. Eles podem falir pelo vicio do Sr. Martins e a filha dele não deve saber nada sobre isso, antes que seja tarde demais, acho que você pode ao menos tentar fazer algo.

– É, pode ser... Vou pensar sobre isso.

– Não se arrependerá, Paulina trabalha duro pela fábrica, não merece esse destino por conta das irresponsabilidades do pai.

Rodrigo saiu após tomarmos um café que Matilde nos serviu. Me deixou completamente pensativo, tudo o que ele tinha dito era verdade e eu fiquei pensando em como faria para ter essa conversa com o pai de Paulina, não achava que tinha o direito de me intrometer em seus assuntos, mas pensei bem e conclui que eu não só tinha o direito, mas tinha o dever de ir conversar com ele, afinal, apliquei muito dinheiro em seus negócios e não poderia ficar em desvantagem com uma possível falência, e tudo o que tem a ver com o Sr. Martins, também tem a ver com Paulina, a mulher que eu amo.

* Paulina narrando *

Fiz tudo o que pude e o que não pude em tempo recorde: Analisei e assinei uns documentos da fabrica que dependiam somente de minha assinatura. Fiz uma pequena reunião com alguns funcionários da fábrica para parabenizá-los de nosso progresso que tem sido grandioso e em tão pouco tempo, o que me deixou imensamente feliz e satisfeita, tudo estava indo de vento em poupa e nada era mais gratificante do que os ótimos resultados que havíamos obtido desde que Carlos Daniel se tornou nosso sócio.

À tarde fui ao shopping fazer umas compras e logo passei em casa, como já era de costume.

...

– Como está o Sr. Carlos, Lina? – Perguntou Adelina acompanhando-me até meu quarto.

– Está muito bem, Adelina. Hoje fomos ao médico e, graças a Deus, ele já está recuperado.

– Ai que bom, minha filha... Sabe, nós sentimos muito a sua falta aqui, essa casa sem você não é igual. – Adelina disse me olhando com carinho enquanto eu buscava algumas roupas em meu closet.

– Eu sei Adelina... – Respondi tocando-lhe os ombros e esbocei meu sorriso mais terno. - ...E eu sem vocês sinto como se faltasse uma parte de mim. E não se preocupe, vim aqui também avisar que amanhã já estou de volta.

– É sério, minha menina? – Ela perguntou agora com uma expressão contente.

– Seríssimo! – Sorri com carinho e voltei a colocar as roupas na bolsa. – Carlos Daniel já está bem e posso voltar para casa.

– Quando Sophia souber vai ficar muito contente.

– E onde ela está?

– Saiu com umas amigas, disse que vai chegar mais à noite hoje porque vai ao cinema. – Explicou pensativa. – Sabe, acho que a Phia também está de namorado. Ela anda tão misteriosa... E não sai do telefone...

– Ela não te contou nada sobre isso? – Perguntei preocupada, Sophia não é de mentiras e nem de esconder as coisas de Adelina, exceto sobre o dia da delegacia, mas se Adelina desconfia de algo é porque é possível que seja verdade, Adelina conhece Sophia tão bem quanto eu. Me senti preocupada, mas confiamos em Sophia e sabemos que ela não faria nenhuma besteira por aí.

– Nada. Perguntei algumas vezes, mas ela desconversa. Então deixei que ela fale quando se sentir à vontade. Mas ah, deve ser coisa de minha cabeça, minha filha. Não se preocupe. Esses jovens... – Adelina sorriu e continuou me observando.

– E papai? Não esteve com ela durante esses dias?

– M-muito pouco. – Adelina respondeu desajeitada.

– Quando ele sai da fábrica, ele não vem direito para casa Adelina?

– Sim, filha... Ele vem todos os dias e janta com a Phia.

– Espero que agora ele esteja cumprindo com suas responsabilidades e não se entregue novamente a... – Eu disse tentando pensar positivo quanto às atitudes de meu pai e olhei para Adelina que permanecia parada me fitando. - Vamos fazer o seguinte, amanhã quando eu chegar converso com ela e ela vai ter que me dizer o que anda aprontando, e depois eu e você conversaremos, combinado?!

– Sim, Lina. Combinado.

Terminei com o que eu precisava e fui para a casa de Carlos Daniel. Não vi papai, pois ele não havia chegado de não sei onde, então decidi não esperá-lo novamente.

# Carlos Daniel narrando #

Quando Paulina não estava comigo as horas se arrastavam e, apenas em pensar que a partir do dia seguinte ela não estaria mais comigo eu me sentia completamente mal humorado, não podia evitar. Tentei me distrair com um pouco de trabalho em meu escritório e em seguida fui para o meu quarto tomar um banho quente que me ajudasse a relaxar um pouco enquanto Paulina não chega.

Minutos depois... §

– Carlos Daniel, já estou aqui! – Ouvi a voz de Paulina entrando no quarto enquanto tomava banho e sorri contente. Ela não me escaparia essa noite.

Saí do box do jeito que estava e corri até ela tomando-a em surpresa. Paulina ficou tão vermelha que não pude deixar de rir com seu jeito desconcertado e envergonhado ao me ver nu.

– Carlos Daniel!!! – Exclamou surpresa quando a envolvi em meus braços de forma repentina.

– Estava ansioso pela sua chegada, meu amor.

Eu estava eufórico e esperançoso de que meu banho não seria mais tão tedioso como estava sendo. Não pude me conter e tomei seus lábios com muitas ânsias, tomando-a com luxuria e fogo, travando uma batalha entre nossas línguas quando ela correspondeu imediatamente ao beijo e pousou suas delicadas mãos sobre meu peito, fazendo-me sentir o resultado imediato em minha intimidade. O beijo tornou-se calmo e pudemos desfrutar do sabor que continha em nossas bocas misturando-se uma na outra, carregado de desejo e saudade. Apenas terminamos quando precisamos de ar e ela me olhou ofegante.

– Vem, vamos tomar banho comigo, vem... – Pedi. Praticamente implorei fazendo uma careta que pudesse convencê-la e a senti estremecer em meus braços com meu pedido. Paulina me olhou com os olhos bem abertos, suspirou e franziu o cenho, me deixando ainda mais louco com a sua aparente resistência.

– E-estou toda molhada, Carlos Daniel... – Ela disse com dificuldades e eu sorri com o canto dos lábios.

– Aposto que sim... – Sussurrei com total malicia e vi sua resistência caindo quando apertei meu membro rijo em seu quadril e ela gemeu baixinho em meu ouvido deixando-me cada vez mais excitado.

– Eu... – Ela suspirou fundo tentando falar, mas não deixei que continuasse, possui novamente sua boca chupando seu lábio inferior e a segurei firme quando ela amoleceu sob minhas caricias, entendia cada sinal que seu corpo fazia quando me correspondia e sorri satisfeito.

– Vamos, meu amor... – Pedi baixinho enquanto percorria seu pescoço espalhando beijos molhados por sua extensão e mordi o lóbulo de sua orelha fazendo-a arrepiar-se. –...Quero você e sei que você também me quer...

– Uhumm... Eu... Eu quero mais que qualquer... Coisa... – Respondeu com dificuldades enquanto eu continuava empenhado em seu lindo pescoço e desci para seu ombro baixando a alça do vestido que ela ainda usava.

– Então...? – Disse puxando-a para dentro do banheiro e Paulina me olhou nos olhos atordoada pelas caricias.

– Matilde pode chegar aqui e...

– Ninguém virá... Podemos ser rápidos, prometo que não vamos demorar. Só umazinha, meu amor... – Argumentei enquanto tentava abrir o vestido de Paulina que tentava resistir com dificuldades.

– Eu... Eu ado-raria... – Ela finalmente me olhou nos olhos recobrando os sentidos. - Mas encontrei Matilde lá em baixo e ela está me esperando porque lhe disse que eu mesma vou preparar algo para comermos... – Paulina disse e ligeiramente saiu de meus braços, mas foi tão rápido que quando me dei conta, já estava praticamente sozinho e me vi com cara de bobo enquanto pensava o que faria com aquele fogo acumulado que só Paulina seria capaz de apagar.

A recusa de Paulina foi como um balde de gelo sobre minha cabeça e não consegui disfarçar minha decepção, realmente achei que finalmente faríamos o que eu desejei por tanto tempo, pensei que a faria minha mais uma vez e não pude deixar de me sentir mais uma vez frustrado. Mas eu deveria estar acostumado com isso.

Paulina fez o que disse, desceu correndo e me deixou sozinho no quarto, agradeci mentalmente por não ter nenhum espelho por perto para não ter de ver o idiota que estaria refletido através dele. Voltei para o banho, agora gelado, e fiquei ali por mais um tempo tentando amenizar aquela excitação que parecia me consumir, não consegui evitar sentir uma profunda irritação, não acreditava que não a teria por nenhum motivo e não entendia como ela conseguia ser tão renitente.

Não sei por quanto tempo fiquei ali deixando que a água gelada caísse por meu corpo, mas pareceu não demorar, pois ouvi Paulina entrar novamente no quarto, mas permaneci ali. Não sabia que cara colocaria diante dela, não saberia a minha reação, me sentia ainda mais frustrado que quando quase fizemos amor na casa dela.

– Carlos Daniel? – Ouvi a voz dela um pouco longe, mas não desliguei a ducha, tampouco respondi. – O jantar está pronto!... Ainda está no banho? – Sua voz ficava cada vez mais próxima de mim e ouvi seus passos, ela tinha entrado no banheiro, senti meu coração saltar várias batidas, mas não deixaria transparecer, me sentia extremamente irritado. – Estou esperando você aqui no quarto.

Esperei mais um instante e finalmente desliguei a ducha, respirei fundo e saí do box, passei a toalha por meu corpo rapidamente e esfreguei em meu cabelo, envolvi outra toalha em minha cintura e saí do banheiro.

* Paulina narrando *

Carlos Daniel saiu finalmente do banho e pareceu ter me enfeitiçado com o quão atraente é, com uma toalha envolta em sua cintura máscula, seu peito nu definido e seus cabelos molhados caindo em sua testa, e seu caminhar majestoso me fez sentir meu estômago inteiro eletrizar.

– Estava te esperando... – Eu disse levantando-me rapidamente quando ele caminhou até o closet sem me olhar.

Carlos Daniel nada respondeu, apenas permaneceu sério, pegou uma loção e espalhou por sua barba, aquele cheiro que impregnou a minha alma exalou pelo ambiente, senti minha espinha gelar com os meus sentidos já despertados.

– Você se importa se comermos aqui? – Perguntei observando-o quando ele tirou de uma vez a toalha e virou-se para mim totalmente nu sem nenhum pudor, fazendo meu coração atrasar uma batida de imediato.

– Pode ser. – Respondeu breve caminhando pelo closet, parou e abriu uma gaveta.

– Vou pedir que tragam então. – Ele permaneceu do mesmo jeito, sério, parecia estar chateado, pois nem sequer me olhou nos olhos desde que saiu do banho.

Ele continuou quieto e continuei observando-o quando ele pegou uma cueca branca e a vestiu em minha frente, meu fôlego parecia não existir mais, pois sem ao menos perceber eu o prendia enquanto contemplava a beleza daquele homem perfeito que estava a minha frente. Deus, como consigo resistir tanto a ele?Me perguntava mentalmente com o meu corpo inteiro arrepiado e tentei dizer algo quando ele passou por mim, mas parecia que eu esqueci como se falava.

Carlos Daniel dirigiu-se até o quarto, sentou-se na cama e ligou a TV. Estranhei sua atitude, pois ele não costuma agir assim com indiferença comigo.

– Vou pedir o jantar e tomar um banho, logo comemos, tudo bem? – Perguntei ao sentar-me perto dele acariciando seu peito levemente peludo. Ele me olhou rapidamente assentindo, sorriu com o canto dos lábios e me aproximei para tocá-los nos meus dando-lhe um suave beijo.

– Te amo! – Declarei tocando nossas testas e ele me beijou novamente com um beijo mais intenso e rápido.

...

Avisei a Matilde sobre o jantar e fui tomar uma ducha, logo, hidratei meu corpo com um creme natural e pus uma lingerie preta especial para esta noite, vesti um robe da mesma cor, penteei meus cabelos, me perfumei e saí do closet em direção à cama, sentei-me ao lado de Carlos Daniel que me acompanhou ainda com o olhar sério.

– Está tudo bem? – Perguntei quando o vi respirar fundo e passar a mão em seus cabelos.

– Está tudo ótimo! – Ele respondeu rápido e forçou um sorriso. – Por que não estaria?

– Você está chateado porque...

Fui interrompida com as batidas na porta, Matilde nos trazia o jantar com um dos empregados da casa. Os ajudei a colocar sobre a mesinha e quando eles saíram, convidei Carlos Daniel para jantar.

– O cheiro está ótimo! – Finalmente ele disse alguma coisa e fiquei feliz com seu comentário.

– Risoto de camarão. Espero que goste.

– Eu adoro! – Ele disse com a voz rouca e me olhou intensamente, engoli em seco e minha pele se eriçou quando sua mão tocou na minha e acariciou levemente.

Comemos em silencio, apenas trocamos olhares que falavam por si só, mas Carlos Daniel ainda permanecia muito calado e sisudo, apenas dizia algo quando apreciava a comida ou o vinho que tomávamos, não parecia ser o mesmo que me agarrou minutos antes e senti falta daquele Carlos Daniel brincalhão, veemente e impetuoso.

Terminamos o jantar ainda em silencio e ele elogiou mais uma vez a comida e agradeceu por ter sido eu a que cozinhou. Acariciou meu rosto com suavidade, segurou minha mão e a levou até seus lábios agradecendo-me por tudo. Senti meus olhos pinicarem com tal gesto, não precisou de palavras, apenas aquele ato fez meu coração se encher.

Observei Carlos Daniel em cada gesto que fazia. Tamanha era a indiferença que estava sentindo. Não entendia a razão de seu distanciamento, embora o tenha deixado na mão, ele estava muito sério para ser apenas por esse motivo.

– O que foi, meu amor...? Porque está tão sério? – Perguntei sentando-me ao seu lado na beirada da cama e acariciei seu queixo.

– Ah Paulina, como se você não soubesse... – Ele respondeu baixando o olhar.

– Se for apenas por não ter te correspondido aquela hora, entenda Carlos Daniel, não era o momento e...

– E quando será o momento, Paulina? Sempre haverá alguma coisa que nos atrapalhe, sempre! Passamos esse mês inteiro sem fazer amor por restrições médicas, e respeitamos cada uma delas, e agora que está liberado simplesmente não dá. Eu não sou de ferro, não. Tem sangue correndo por minhas veias, e por meu... – Ele disse chateado apontando para sua virilidade, fazendo uma careta que me fez derreter e sorrir. – E como se não bastasse, você não vai ficar mais aqui. Queria poder aproveitar mais de você aqui comigo, mas juro que não consigo evitar estar chateado. – Confessou me olhando seriamente, agora sim, entendi o que o chateou tanto.

– Oh, amor... Não fique assim... Você sabe, eu estou praticamente morando em sua casa, não posso esquecer que também tenho uma, que tenho pessoas que sentem a minha falta e eu a delas. – Expliquei agora fazendo carinho em seus cabelos.

– Mas passou tão rápido, não sei se me acostumo sem você... – Ele disse estendendo a mão até minha bochecha fazendo uma leve caricia.

– Eu sei, mas nos veremos ainda assim, meu amor. – Lhe sorri e ele me puxou pelo braço e levou minha mão até suas narinas.

– Mas não é a mesma coisa... Eu não vou agüentar ficar longe de sua pele, de seu cheiro, de sua boca, de seu corpo... – Me olhou intensamente enquanto cruzava nossas mãos e esboçou um pequeno sorriso cafajeste nos lábios.

– E eu também vou sentir saudades de você... – Respondi beijando seus lábios com suavidade e ele desviou seu olhar do meu voltando a ficar sério.

– Carlos Daniel! – Chamei sua atenção... – Até parece que nunca mais vamos nos ver... – O olhei com carinho e ele estreitou seus olhos e passou suas mãos por seus cabelos.

– Eu sei, mas é que eu não quero que vá, meu amor... – Disse fazendo uma carinha carente.

– Hmm... Você está tenso, está estressado, não é fácil ficar tanto tempo dentro de um quarto sem ter muito que fazer...

– Até que tínhamos o que fazer, e muito, - Disse me olhando com malicia. – mas... – Deixou a frase morrer baixando o olhar novamente. Vê-lo assim me deixava muito mexida.

– Mas... O que você queria fazer estava fora de cogitação e você sabe Carlos Daniel... – Respondi enquanto uma nova idéia se passava por minha cabeça e levantei rapidamente da cama.

– Aonde vai? – Ele perguntou com os olhos bem abertos ao erguer sua mão até mim.

– Espera, já venho. - Fui em direção ao banheiro deixando-o sozinho na cama.

A minha idéia com certeza levantaria o ânimo de Carlos Daniel, pretendia deixá-lo um pouco mais contente e, minhas intenções agora eram outras, e muito melhores, ele não sabia e continuaria assim até que eu decidisse, mas que ele terá uma grande surpresa, sim, ele terá.

Abri o grande armário que havia no banheiro em busca de algo que fosse útil para o que eu estava em mente, quando finalmente encontrei algo perfeito, retornei ao quarto onde Carlos Daniel me esperava. Ele me fascina, e vê-lo ali tão sensual e tão másculo fitando o teto pensativo fez com que um desejo intenso invadisse o meu ser, o amava a cada dia mais, o desejava a cada dia mais. Ele não podia estar mais lindo e sexy, estava deitado com o peito pra cima, seus braços erguidos destacando ainda mais seus músculos fortes, com suas mãos sustentando sua cabeça sobre o travesseiro e seus cabelos caíam em sua testa, estava perfeito com apenas uma única peça de roupa e podia me tirar da órbita, vestido somente com uma cueca box branca me fez viajar em minha imaginação com ajuda dos meus instintos sexuais tão aflorados e pude sentir o meu desejo por ele aumentando a cada passo que eu dava em sua direção.

– O que você estava fazendo? – Ele perguntou ao notar a minha presença novamente.

– Estava procurando algo. – Respondi objetiva e lhe sorri.

– E encontrou o que precisava? – Perguntou me olhando com curiosidade.

– Sim, mas encontrei o que você precisa! – Eu disse tocando seu peito nu e ele me olhou confuso depois sorriu.

– Vem, quero que relaxe, você está muito tenso! – Eu pedi ao sentar-me na cama, fazendo com que seu travesseiro ficasse sobre minhas pernas e ele repousou sua cabeça novamente agora em meu colo.

– Só tem uma coisa que pode me fazer tirar toda essa tensão. – Disse me olhando com os olhos maliciosos e passeou suas mãos por meus braços delicadamente até tocar com suavidade o meu pescoço e me puxar dando uma leve sugada em meus lábios. Suspirei fundo e me afastei, tocando seus lábios com os meus dedos.

– Carlos Daniel, não dificulte as coisas, deixe-me fazer o que eu quero! – Pedi fingindo seriedade.

– Me torturar é o que você quer, não é senhorita? Só te digo uma coisa, eu não te garanto em nada sobre suportar as suas provocações. Depois não reclame. – Ele disse com um pequeno sorriso e fechou os olhos. – Faça o que quiser.

Minhas mãos pareciam queimar com a vontade que eu tinha de tocá-lo, de acariciar seu peito forte. Respirei fundo e fiz uma leve caricia sobre a penugem daquele peito que eu tanto amava e deslizei meus dedos por seu abdômen dividido.

– Isso tá ficando interessante... – Ele disse sorrindo ao abrir os olhos e me fitar agora com um brilho no olhar.

– Shh... Quieto, Carlos Daniel! – O adverti passando a mão por seus olhos fazendo-o fechá-los novamente.

Abri o vidro de óleo de massagem corporal que encontrei no armário de Carlos Daniel e derramei sobre seu peito fazendo um desenho qualquer, com as pontas dos meus dedos comecei a espalhar o liquido sobre seu abdome e contornei cada parte que o dividia e ele respirou fundo e sorriu.

– Que cheiro delicioso meu amor, espero que isso seja de comer também... – Disse pausadamente, em seus lábios aquele sorriso cafajeste que me tirava o ar.

Sorri de volta e continuei me dedicando em espalhar o óleo sobre sua pele morena que brilhava pelo liquido oleoso. Sentia Carlos Daniel respirar profundamente parecendo conter-se e o pulsar frenético de seu coração nas palmas de minhas mãos me fazia estremecer ainda mais a cada movimento que fazia. Desci suavemente as pontas dos meus dedos por seu peitoral sarado e segui instintivamente até o vale que formava sua intimidade e meu corpo pareceu queimar por dentro ao constatar o volume de seu desejo, me faltou respiração e senti uma imensa vontade de tocá-lo ali, de sentir a força de seu desejo, passei a língua em meus lábios secos e respirei profundamente no intuito de acalmar meus ânimos.

– Eu adoro... Isso... – Ele disse suspirando e passou suas grandes mãos por cima das minhas, deslizando-as com suavidade pelos meus braços, fechei meus olhos pelo contato em minha pele e soltei o ar que estava preso em meus pulmões.

O olhei intensamente quando ele tocou meus lábios acariciando-os enquanto minhas mãos ainda deslizavam por seu peito tão másculo, e eu já não agüentava mais não poder beijá-lo, não tocá-lo mais intimamente, ainda mais vendo como ele estava completamente excitado. Em um gesto de puro desejo inclinei minha cabeça para beijá-lo e abri minha boca dando total acesso para que sua língua quente a invadisse.

Após aquele beijo carregado de sensualidade, Carlos Daniel segurou um de meus braços e levantou um pouco a cabeça me induzindo a levantar e, com cuidado, retirei o travesseiro de minhas pernas, levantei-me e o ajeitei novamente acomodando-o melhor, sem desviar nossos olhares, sentei à sua frente continuando a deslizar minhas mãos sobre seu peito, agora subindo-as até seus ombros e pescoço dando outro rumo àquelas carícias disfarçadas em massagem. Carlos Daniel respirava com dificuldade e não me preocupei, pois sabia o motivo de sua respiração entrecortada e esse motivo me agradava, jamais havia feito algo assim em um homem, e com Carlos Daniel eu simplesmente sentia necessidade de fazê-lo, sentia prazer em tocar seu corpo, curiosidade para explorá-lo melhor e agora nada me fazia mais realizada do que vê-lo suspirar sob minhas caricias.

– Você quer me enlouquecer, Paulina? – Ele perguntou com os olhos fechados ao passar sua mão em seu rosto.

– Ainda não, amor, se contenha. – Pedi baixinho e o vi sorrindo, sorri também e como num impulso involuntário me pus sobre ele deixando-o entre minhas pernas.

Carlos Daniel me olhava fixamente e sorriu ao pousar suas mãos em minhas coxas e enquanto ele me observava desfiz o laço de meu robe e o retirei devagar ficando apenas com a lingerie que usava.

– Preto, eu adoro! – Ele disse tocando meu ventre levando suas mãos até as laterais de minha calcinha até chegar em minha bunda. – Você é perfeita, meu amor!

Inclinei-me sobre seu corpo com cuidado para não machucá-lo, não podia abusar mesmo sabendo que ele está quase curado, pressionei um pouco mais as minhas mãos em seu abdome e as desci para sua ereção sentindo-a quente e firme por debaixo da cueca fina que impedia o contato de nossas peles. Senti um incômodo formigamento invadir a minha intimidade ao tocar seu membro tão enrijecido e pronto, mas me contive e passei minha mão com suavidade por cima de sua cueca acariciando-o com leves movimentos de vai e vem, vi que ele engolia em seco enquanto me observava e piscava com dificuldades.

– Gosta assim, meu amor? – Perguntei sem deixar de acariciá-lo enquanto ele respirava inquieto.

– Eu... Eu adoro... M-mas, Paulina... – Ele dizia com dificuldades e me senti satisfeita por provocar essas reações nele. -...não me tortura assim, meu amor, por...por favor, se vai me deixar na mão depois. – Ele pediu erguendo a cabeça para me olhar e não me contive de vontade de tomar seus lábios após ouvi-lo, me aproximei de seu rosto fazendo com que nossos corpos se tocassem pela posição e ele levou suas mãos até meu rosto segurando-o para um beijo apaixonado.

Nossas línguas explorando uma a outra, saboreando na mesma intensidade o gosto daquele beijo que invadia nossos sentidos e inflamava nossos corpos, causando mais fogo entre nós.

– Não, hoje será diferente... Será diferente de todas as outras vezes, meu amor... – Eu disse rapidamente e ele me olhou com os olhos brilhantes.

O olhei nos olhos e logo fitei seus lábios vermelhos pelo beijo, ainda ali perto, abocanhei seus lábios saborosos de uma só vez, não me reconhecia naquele momento, estava tomada por um desejo súbito que só me fazia querer o novo, e esse novo seria agora.

Não me contive mais uma vez e enfiei minha mão por debaixo de sua cueca tocando seu membro excitado, e senti-lo quente e pulsante entre minhas mãos apenas me fez ir a um leve delírio. O toquei com as pontas de meus dedos fazendo uma leve caricia movimentando-os para cima e para baixo quando ele segurou meu punho dando mais impulso aos meus movimentos, mordi meus lábios ao senti-lo palpitar através de meus dedos e de leve passeei minhas unhas por seu púbis, notando o arrepio que percorreu por sua pele ao ver seus pelos se eriçarem rapidamente e ele gemeu em resposta.

Sem pensar mais, toquei sua cueca com leveza e fiz menção de tirá-la, ele me olhou mais uma vez e passou a mão por seu cabelo respirando inquieto e se ajeitou na cama ajudando-me a tirar a sua peça mais intima, meu corpo respondeu imediatamente ao ver a sua masculinidade tão endurecida e crescida saltar em minha direção.

Minha respiração se tornou pesada, entrecortada, e sentia meus olhos arregalados olhando minha mão em seu membro, Carlos Daniel estremeceu e um gemido rouco escapou de seus lábios, eu ansiava em estar junto a ele, e ver seu estado não me ajudava em meu autocontrole. Minha intimidade pulsou úmida, quente, pronta para ele, e senti um frio nascer em meu ventre e percorrer por minha espinha.

Movi minha mão inquieta em seu membro algumas vezes, sentindo ele se enrijecer ainda mais, sentindo-o pulsar a cada movimento. Depois segui com meus olhos por seu corpo tão bem desenhado, observei o movimento frenético de sua respiração, e quando meus olhos encontraram com os dele foi como o encontro do fogo e gasolina, seus olhos escuros, penetrantes, carregados de desejo. Inclinei-me novamente em seu corpo e o beijei com dedicação. Ele deslizou suas mãos por minha coluna, firmando minha cintura, e quando senti que o ar já nos faltava encerrei o beijo. Peguei outra vez o óleo de massagem e derramei algumas gotas em seu abdômen e bem próximo de sua ereção, e assim que continuei a "minha massagem" em seu corpo, senti suas pernas tremerem, sorri por estar conseguindo causar reações assim nele.

Minhas mãos percorriam seu corpo desenfreadas, tentando sentir cada pedaço daquele corpo moreno que me fascinava.

Carlos Daniel não falava nada, mas sua expressão era de total agrado, eu estava o dando prazer apenas com minhas mãos, e isso fez com que me sentisse segura, e sensual.

Depois de todo aquele óleo sumir totalmente em sua pele, comecei a segunda parte de meu plano, com uma perna de cada lado me sentei sobre suas coxas, sentindo seu membro tocar minha intimidade, ele sorriu ao notar o quanto estava pronta pra ele, o quanto o necessitava.

– Ah meu amor... Se seu plano era me ver assim, funcionou. - Sua voz soou completamente rouca de desejo - Mas peço que não me torture mais ou não vou responder por mim. Minha vontade é de te jogar nessa cama e te amar tanto, tanto...

Calei suas palavras com um beijo e depois segui descendo meus lábios por sua mandíbula, mordiscando levemente seu pescoço, beijando cada centímetro de seu peitoral, descendo pelo caminho que levava até sua viril masculinidade.

– Paulina...

Ele suspirou meu nome assim que aproximei minha boca de seu membro, engoli em seco e senti meu coração palpitar forte em meu peito. Passei a língua em meus lábios para umidecê-los e olhei para Carlos Daniel, ele estava com os olhos fechados e parecia tentar se lembrar de como respirar, pois sua boca estava levemente aberta enquanto ele inspirava o ar agitadamente para seus pulmões. Com firmeza segurei sua ereção e, antes de dar tempo a Carlos Daniel de reagir, inclinei minha cabeça e coloquei seu sexo em minha boca. Carlos Daniel se estremeceu sobre a cama, ele pareceu ter recebido um choque elétrico, pois todos os pêlos de seu corpo se eriçaram.

Quando coloquei seu membro em minha boca Carlos Daniel se inclinou para me olhar, seus olhos escuros, desejosos, sua expressão de completa surpresa e prazer, senti minha face esquentar com seu olhar sobre mim, e por um momento pensei em desistir do que havia começado, eu nunca havia feito nada parecido em outro homem, e tive medo de não agradá-lo, mas quando ouvi um gemido abafado sair de sua boca e ele morder seu lábio inferior, senti que estava dando a ele o prazer que merecia.

– Ah, isso é delicioso Paulina! – Ele disse com um tom sensual na voz enquanto tocava minha cabeça, segurando meus cabelos.

Continuei devagar com movimentos de sobe e desce massageando seu membro quente e duro com a minha língua, tamanha novidade era para mim todas as sensações que me dominavam, segurei seu membro firme em minha mão e com a minha língua continuei com movimentos de sobe e desce lambendo-o constantemente.

# Carlos Daniel narrando #

Paulina agora me torturava mais que nunca com seu ato tão ousado e tão delicioso, e precisei me conter ao máximo que podia para não tomá-la a partir do momento em que ela começou a passar aquele óleo em meu corpo. Sentir seus lábios acariciando a minha ereção apenas me fez sentir ainda mais desesperado por estar dentro dela, mas precisava superar o meu desespero e deixar que ela fizesse o que bem entendesse comigo e, céus, de momento eu não podia exigir mais, ela era perfeita e a cada movimento que fazia se tornavam ainda melhores as sensações que dominavam o meu ser e o desejo devastava todo o meu corpo.

Devagar, com leves movimentos de vai e vem, eu me mexia entrando e saindo de sua boca quente, acompanhando seu ritmo, minha mente não mais conseguia raciocinar, apenas queria que aquilo durasse para sempre, mas sabia que em pouco tempo poderia explodir e queria que tudo durasse o tempo que ela quisesse, então me concentrei em seguir o que Paulina fazia, o que foi muito difícil, pois a cada movimento de sua língua contra o meu membro petrificado, sentia o meu fim mais próximo.

Estava a cada momento mais difícil de me controlar e me segurar para não possuí-la ali naquela hora. Muitas mulheres já me acariciaram assim, mas para mim era apenas coisa de desejo carnal, nada que tivesse importância, algo do momento e não significava nada, mas com Paulina foi diferente, ela é muito importante para mim e estar com ela tão intimamente era muito mais do que apenas sentir desejos da carne, e sim significavam mais do que um dia e podia imaginar. Jamais amei uma mulher como amo a Paulina, e enquanto ela me acariciava com cuidado e afinco a admirei sentindo meu coração desesperar-se e senti meus olhos umedecerem ao notar que podia amar tanto a alguém como jamais imaginei, estava totalmente desacreditado no amor e pensava que podia ser preenchido com apenas sexo, mas fazer amor com quem se ama de todo coração vai além do que sexo casual, e cada dedicação de Paulina significava mais e mais para mim.

– Meu amor, não vou agüentar por muito tempo. – Eu disse acariciando suas costas com uma de minhas mãos e ela me olhou rapidamente e passou suas unhas em meu quadril, estremeci com seu toque sutil em minha pele em chamas.

Toquei seu queixo e ela abandonou minha ereção sem deixar de massageá-la com as mãos delicadas, vindo em direção aos meus lábios mordendo-os e quase ejaculei quando ela voltou sua boca para o meu membro e deu um suave beijo em sua extremidade.

Sem mais poder me controlar, chamei a sua atenção para que me olhasse e aproximei seu rosto junto ao meu, ela me olhou nos olhos timidamente, seus cabelos caindo por seu olhos e os afastei com carinho, e seu sorriso delicado me impulsionou a beijá-la com mais fogo, paixão, dedicação. Tomei sua boca inteira na minha enquanto a abraçava com destreza e sentir sua intimidade roçando a minha através de sua calcinha me deixou muito mais desejoso de possuí-la com urgência.

Quando precisamos de ar, abandonei seus lábios e acariciei seu pescoço com minhas duas mãos, levando as pontas de seus cabelos para suas costas e as deslizei devagar até o feixe de seu sutiã e o desatei a observando deleitar-se com o passear de meus dedos sobre a extensão de suas costas agora nuas.

– Você é tão linda... – Disse quando vi seus seios apontados em minha direção e a vi corar. A apoiei melhor em meu colo e contemplei seus fartos seios enquanto os tocava delicadamente, sua respiração agora entrecortada e quando ela fechou os olhos, não perdi a oportunidade de observá-la, tão linda, sexy, sensual, provocante e minha, massageei seus mamilos eriçados e Paulina deleitava-se respirando com dificuldades.

– Carlos Daniel... Ahhh... – Suspirou desesperada quando possui um de seus belos seios com minha boca e o suguei com dedicação enquanto continuava massageando o outro e Paulina arqueou suas costas, dando-me mais acesso enquanto bagunçava meus cabelos apertando-os na medida em que eu intensificava os beijos e se movia insinuante sobre mim roçando nossas intimidades.

– Preciso de você agora, amor... – Ofeguei ainda sob as caricias que lhe proporcionava, sentindo meu desejo intensificar-se cada vez mais, ela levada tudo muito a sério e eu não sabia mais onde estava com a cabeça, precisava mais que tudo tê-la por completo.

Fiz menção de trocar de lugar com ela, mas ela me interrompeu e segurou o meu rosto olhando-me nos olhos.

– Espera, ainda não terminei. – Ela sussurrou com dificuldades e enterrou seus dedos em meus cabelos, massageando-os com leveza. Tudo aquilo estava me deixando maluco.

A olhei curioso e sorri, ela estava tão confiante do que fazia e meu coração transbordava de alegria, todo este tempo que ficamos juntos sem fazer sexo, apesar de doloroso, foi totalmente proveitoso, pois nos aproximou mais de uma maneira que, com certeza, ajudou Paulina a se soltar diante de um momento tão intimo como tal ato, tamanho era o prazer que ela me fazia sentir e amá-la era algo que fazia parte de mim, ela me completava como um todo e, céus, essa mulher é pura paixão.

Paulina se moveu rapidamente sobre mim e pegou as minhas mãos levando-as até as laterais de sua calcinha e, sem mais pensar, as puxei para baixo e Paulina me ajudou levantando-se devagar dando espaço para que aquela peça íntima deslizasse por suas lindas pernas.

Apenas a observei engolindo em seco, estávamos muito próximos de nos amarmos como desejamos durante todo este tempo e senti uma pontada forte em minha intimidade mergulhado pelo desejo acumulado. Acariciei suas pernas sobre mim e subi minhas mãos devagar por sua cintura até chegar ao vale de seus seios e fiz um contorno em volta deles apertando-os logo com minhas mãos, ela é perfeita, minhas mãos se moldavam perfeitamente em seus dois montes preciosos, passei a língua em meus lábios, louco de vontade de sentir o gosto de sua pele quando Paulina me olhou com aqueles olhos brilhantes e franziu o cenho.

– O que foi, amor? – Perguntei já preocupado com o que ela poderia dizer, aquilo não podia ser um sonho apenas.

– É que... – Ela disse baixando o olhar, respirou fundo e novamente me olhou nos olhos. – Eu esqueci de tomar a pílula corretamente durante esses dias em que estive aqui e, como não fazíamos nada...

– Não está tomando mais, então? – Perguntei segurando seu queixo delicado e lhe sorri com carinho. Me senti aliviado por saber que não precisaríamos parar ali, já tinha a solução imediata.

– Ai, como eu fui esquecer do mais importante...? – Ela disse sem graça e seu rosto corou ainda mais, deixando-a mais linda ainda.

– Shh... Não se preocupe, minha vida... – A tranqüilizei baixinho tocando seus lábios com meu polegar. – Isso não é algo grave. – Disse enquanto, ainda com Paulina sobre mim, me curvei um pouco até o criado-mudo que havia ao lado da cama.

Abri a gaveta e rapidamente peguei o que precisávamos: camisinhas.

Paulina respirou aliviada pondo a mão sobre o peito e sorrimos juntos.

Abri a embalagem da camisinha enquanto Paulina observava tímida e não pude deixar de pedi-la que me vestisse. Peguei sua mão delicada e trêmula e lhe entreguei o preservativo, Paulina permanecia parada me observando, parecia estar pensativa e tomei a iniciativa desenrolando a camisinha um pouco enquanto Paulina ainda me olhava.

– Deixa que eu continuo. – Ela pediu quase num sussurro segurando minha mão e lhe entreguei, sentindo mais uma onda de desejo passar por meu corpo.

Ela pressionou a ponta daquele preservativo e a desenrolou até a base da minha intimidade latejante, fazendo-me gemer em delírio e toquei seus lábios macios em desejo e a puxei para mais um beijo ardente.

Paulina apoiou suas delicadas mãos sobre meu peito e as deslizou acariciando o meu abdome, e quando me olhou nos olhos logo soube o que ela faria, senti que poderia morrer com sua aproximação tão íntima e ela ofegou quando tocou sua intimidade tão molhada em meu membro totalmente enrijecido e a friccionou ali algumas vezes até que nos fundíssemos totalmente.

– Ahh... – Ela gemeu alto quando eu estava inteiro dentro dela. – Carr-los Daniel... – Gaguejou quando iniciei sutilmente nossos movimentos.

Vê-la deleitando-se com o prazer que sentia apenas me fazia sentir mais desejoso, e um fogo maior me consumia a cada momento em que ouvia um gemido sair de sua garganta, sentir-me dentro dela me fazia sentir como se mais nada faltasse, e dependia dela para sobreviver.

– Preciso ir mais rápido, meu amor. – Eu disse antes de iniciar movimentos mais fortes e ela assentiu posicionando-se melhor sobre mim.

Paulina tomou mais uma vez controle da situação movimentando-se sobre mim subindo e descendo, eu estava delirando de prazer com seus suaves movimentos e não deixava de me concentrar em não atingir o ápice, ainda tínhamos muito o que fazer.

– Assim Carlos Daniel.. As... – Paulina gemia desesperada enquanto rebolava sobre mim e me olhava nos olhos sem pararmos de intensificar os movimentos de vai e vem. Estávamos em completa sintonia e a agarrei com mais força envolvendo meu braço em sua cintura, enquanto nos apoiava sobre a cama com o outro.

– Sim, meu amor... Está delicioso... – Disse-lhe lábio contra lábio enquanto tentava retomar fôlego para seguir com mais investidas.

– Te amo, Carlos Daniel... – Gemeu ofegante quando aumentei a velocidade das investidas, estava a ponto de explodir e quanto mais Paulina gemia, mais perto do fim eu me sentia.

– E eu te amo, minha vida... – Beijei seus lábios com urgência e chupei sua língua sem deixar de manter nossos movimentos rápidos e precisos. – Você é perfeita! – Disse à medida que entrava e saía de dentro dela, com mais e mais fogo de tê-la sem reservas.

– Você também é, meu amor... Ahh... – Paulina arfou e apertou as mãos em meus ombros com força impulsionando-se cada vez mais indo e vindo, dando-me a visão de sua bela figura contorcendo-se de prazer que eu lhe proporcionava, e me senti ainda mais satisfeito.

– Você é tão macia... – Sussurrei em seu ouvido quando me aproximei de seu pescoço, mordiscando seu pescoço e Paulina gemeu de novo, aflorando mais e mais meus sentidos sexuais e continuei a lhe provocar. -...Quente, úmida... É tão gostoso estar assim dentro de você... – Completei e ela lambeu a minha orelha, lançando calafrios por todo o meu corpo e nos movemos com mais precisão e rapidez.

Nossos corpos se movendo com habilidade e ligeireza e meu corpo avisava que já estava chegando ao fim, fiz sinal à Paulina que entendeu imediatamente e se insinuou com mais determinação em seus deliciosos movimentos circulares sobre meu colo, e quando senti que ela estava à beira de sua libertação, me contive para que nos liberássemos juntos. E foi assim que aconteceu, atingimos o ápice juntos e caí rendido sobre a cama com o sorriso mais bobo que eu pude esboçar, a olhei e ela estava plena, feliz, e nada me fazia mais feliz do que vê-la assim em total plenitude no deleite do prazer que eu a estava proporcionando.

– Você é incrível, meu amor... – Eu disse acariciando seus cabelos quando ela deitou-se por cima de mim alisando com suavidade meu peito suado.

– Você que é, Carlos Daniel. – Ela respondeu me olhando com um largo sorriso nos lábios, seu rosto rosado e seus cabelos grudados nele me fez sorrir e os tirei de sue rosto, vê-la tão entregue e saciada me fez sentir ainda mais apaixonado por aquela mulher tão sensual e maravilhosa que estava em cima de mim.

– Eu te amo... – Declarei distribuindo beijos por seu delicado rosto e ela me lançou aquele olhar tímido que eu tanto adoro.

– Obrigada por me fazer sentir assim, foi maravilhoso... – Ela disse me olhando nos olhos enquanto nos desencaixávamos com cuidado e sentíamos nossa libertação traçar nossas intimidades.

Sorri para ela e a puxei fazendo-a deitar sobre o meu peito nu para compartilharmos juntos aquele momento só nosso após nosso primeiro clímax da noite.

* Paulina narrando *

Me surpreendi comigo mesma, jamais havia tomado tal atitude, jamais tinha tocado um homem tão intimamente e nunca imaginei que teria a coragem que tive, de fazer carícias tão ousadas em algum homem, de acariciá-lo com a boca como fiz com Carlos Daniel. Com Carlos Daniel eu pude, em pouco tempo, superar coisas do passado que me fizeram sentir pouca mulher para um homem, com ele aquilo já não existia, e no lugar de tanta insegurança me tomavam confiança, firmeza, certeza, e eu passei a entender que era sim boa o suficiente para satisfazer bem as vontades sexuais de um homem e para me deixar satisfazer também. Com Mauricio eu nunca senti vontade de lhe fazer algo mais, e também nunca havia sentido nada do que Carlos Daniel havia me feito sentir desde nossa primeira noite de amor. Carlos Daniel me mostrou como é gostoso e prazeroso estar em seus braços, senti-lo dentro de mim e não sabia que poderia fazer amor de uma maneira tão constante e intensa.

Carlos Daniel é um homem fogoso, incansável e muito voraz, além de saber exatamente o que uma mulher precisa para satisfazê-la e ao pensar em tudo isso enquanto em seus braços acariciava seu peito, não pude não deixar de compará-lo com o traste que eu um dia pensei ter me apaixonado, ele não tinha nem de perto o que Carlos Daniel tinha, nem mesmo a disposição, e não sabia em nada responder aos seus deveres de homem, só agora eu pude perceber que o problema não estava em mim, eu não era em nada experiente e me sentia totalmente constrangida com sua maneira em se portar comigo na intimidade, Carlos Daniel me mostrou que eu não sou o que Mauricio me fez pensar durante todo esse tempo desde que começamos a nos relacionar, parece que tudo clareou em minha mente agora e, ao apreciar o corpo perfeito do homem o qual eu era dona, não pude deixar de rir com o quão lindo e maravilhoso ele é, em todos os sentidos que eu podia imaginar.

– E esse sorriso? - Carlos Daniel perguntou notando o sorriso em meus lábios, eu acariciava seu abdome suado enquanto sentia sua mão em meus cabelos.

– Estou pensando em como é maravilhoso estar com você. - Revelei sem deixar de acariciá-lo.

– Ah Paulina, você quase me deixou louco, - Ele disse puxando meu queixo para cima para mirar nos meus lábios - Sentir sua boca em mim me deixou completamente alucinado. – Tocou meus lábios com o polegar sutilmente e um frio percorreu a minha espinha.

Senti meu rosto corar, seu olhar cheio de malicia e satisfação me deixou sem jeito, mas consegui responde-lo.

– Foi bom pra você? - Perguntei sentindo meu sangue gelar e a curiosidade me dominou, precisava saber se ele gostou ou não.

– Preciso mesmo responder? - Ele perguntou sorrindo e me tomou em surpresa trocando-nos de lugar, ficando agora sobre mim e segurou meu queixo com suavidade para abocanhar meus lábios e me beijou com fogo, ansiedade, fiquei totalmente sem ar quando nos separamos.

O olhei em seus olhos que pareciam estar em chamas, ele percorreu o olhar por meu rosto e desceu até os meus seios analisando cada detalhe de meu corpo que ouriçava com seu olhar minucioso. Senti meus seios enrijecerem somente com o imaginar de suas mãos acariciando-os e ele pareceu ler a minha mente, pois os tomou com suas mãos ávidas e os massageou sutilmente fazendo-me arquejar com tal prazer.

– Eu adoro quando você faz isso, Carlos Daniel. – Revelei quase sem fôlego e vi quando ele sorriu e lambeu o meu mamilo com leveza, enviando calafrios por todo o meu corpo.

– Sim...? E gosta quando faço isso também? – Ele intensificou mais as caricias com sua língua quente e mordiscou a ponta de meu seio fazendo-me conter um grito e apertar seus cabelos, apenas isso tirava completamente os meus sentidos.

– Sim, isso também...

Carlos Daniel se dedicou acariciando meus seios por um tempo e quando pensei que iria desvanecer, ele desceu com sua língua contornando meu ventre com pequenos beijos molhados arrepiando a minha pele por onde seus lábios passavam e passeou seus dedos ali até o contorno de meu umbigo, fazendo-me olhá-lo e gemer diante de suas provocações.

– Ah Paulina, você vai me enlouquecer ainda sabia?! – Ouvi sua voz carregada de malicia quando se aproximava de meu ponto mais intimo e um calafrio percorreu toda a minha pele, senti como se um choque elétrico passasse de minhas pernas até o topo de minha cabeça com o que imaginei que aconteceria em seguida. Carlos Daniel se posicionou em direção a minha intimidade e beijou com ousadia o interior de minha coxa, arrastando sua língua até a borda do meu ponto mais intimo.

– Meu Deus, Carlos Daniel! – Arfei quase em suplica quando percebi o que ele pretendia fazer naquele momento e senti minha intimidade responder com o latejar do desejo que me possuiu imediatamente.

– Você gosta disso também? – Ele perguntou enquanto acariciava com os dedos a minha intimidade em astúcia e leveza e iniciando movimentos circulares.

– Meu Deus do céu... – Acho que gritei com o sentir de seu toque tão intimo e o senti introduzir um de seus dedos em mim, deixando-me completamente rendida. -...Isso é uma tor-tu-ra!!!

– Quer que eu pare, meu amor?! – Perguntou rapidamente agora introduzindo mais um dedo em minha intimidade, eu estava entrando em um delírio absoluto.

– Nãoooo! – Soltei um grito que pude abafar imediatamente com um travesseiro que estava perto de mim. – Por favor, não pare. – Pedi suplicante e ele aumentou a intensidade e os movimentos de seus dedos em minha intimidade, deixando-me a flor da pele e meu corpo inteiro estremecia com o seu toque suave.

– E eu adoro vê-la se entregar dessa maneira, meu amor. Não imagina o quanto sinto prazer apenas dando-te prazer.

Carlos Daniel se aproximou de minha boca para mais um beijo ardente, e o puxei com minhas mãos para mais perto possuindo-o com ardor, fome e ele correspondeu de igual forma sem deixar de acariciar minha intimidade. Eu sentia que poderia morrer se ele parasse e praticamente podia implorá-lo por mais, mas ele sabia exatamente o que fazer.

– Quero sentir de novo o seu sabor, Paulina. Preciso sentir o seu gosto, vida minha. – Aí eu não pude mais raciocinar.

Carlos Daniel baixou novamente em direção a minha intimidade e a beijou. Todo o meu mundo pareceu cair, toda a minha razão se esvaiu e se espalhou como poeira. Todo o meu corpo parecia entrar em delírio quando senti sua língua me penetrar quente, macia e úmida. Ele agarrou minhas pernas com seus fortes braços e se dedicou ao meu ponto sensível por um tempo que eu não sei especificar, eu tentei conter os meus gritos com o travesseiro que era o meu único meio de discrição e apertava os lençóis da cama no intuito de reprimir os teimosos gemidos que escapavam de minha garganta e quando pensei que explodiria, Carlos Daniel parou de beijar minha intimidade e traçou novamente uma trilha de beijos de meu ventre até minha boca enquanto eu tentava retomar a minha sanidade.

– Você é perfeita, Paulina. Apaixonante, e eu estou louco por tê-la de novo. – Ele disse em meu ouvido e mordeu de leve o lóbulo de minha orelha, fazendo-me arfar com um gemido.

– Por favor, Carlos Daniel...

– Adoro ouvir seus gemidos implorando pelo prazer que só eu posso te dar... – Sussurrou beijando agora o meu pescoço enquanto roçava seu membro endurecido e quente em minha coxa, arrepiando-me inteira.

– Sim... Só você pode me dar...

– Minha, você é só minha e eu quero você agora! – Ele disse lábio contra lábio e mordiscou meu lábio inferior me deixando sem alento algum. Eu só queria que ele me fizesse sua novamente.

– Sou sua, somente sua Carlos Daniel... Por favor, não me torture mais... – Pedi em súplica, não agüentaria mais que me provocasse, não suportaria mais de tanto desejo acumulado.

– Confia em mim, meu amor...? – Agora ele olhava fixo em meus olhos e eu assenti imediatamente, ele sorriu e beijou meus lábios e rapidamente saiu de cima de mim afastando-se o suficiente para me virar de lado, me induzindo a deitar de bruços.

Eu estava completamente tomada por um desejo avassalador, algo que jamais havia me ocorrido, jamais imaginei que pudesse ser tão intenso assim, e senti os olhos de Carlos Daniel percorrer por todo o meu corpo e com seus dedos fez uma trilha de fogo de minhas costas até o contorno de minha bunda.

Um calafrio invadiu meu ser quando senti seus lábios molhados em meu pescoço e ele sussurrou em meu ouvido e roçou o seu nariz em meus cabelos por trás:

– Eu adoro o seu perfume, minha vida... – Respirei fundo com a nova sensação que sentia. – Adoro a maciez de sua pele... – Alisou suavemente a extensão de minhas costas contornando-a com seus dedos leves. – A sua bunda é a mais linda que eu já vi. – Ele disse quando desceu seus lábios até a região de minhas nádegas distribuindo beijos suaves por toda sua extensão.

Respirei fundo tentando controlar-me, já estava para enlouquecer novamente pela necessidade de senti-lo, e me virei para olhá-lo, ele passou as mãos por minhas pernas acariciando-as devagar e deitou-se atrás de mim deixando-nos de lado colando seu corpo junto ao meu, perdi o ar com o sentir de seu toque suave em meu ventre indo em direção a um de meus pontos mais sensíveis, meus seios, e ele sabia muito bem como me provocar.

– Eu quero te sentir dentro de mim, Carlos Daniel... – Pedi segura, minha voz era um poço de desejo, mais rouca do que o normal. Carlos Daniel sorriu com o canto dos lábios e passou sua língua por meus lábios, lhe dei espaço para que invadisse minha boca totalmente e ele a introduziu fazendo com que nossas línguas se enfrentassem numa batalha de puro prazer e sensualidade.

Encerramos o beijo e ele se posicionou atrás de mim, encaixando uma de suas pernas entre minhas coxas, segui meus instintos e envolvi um de meus braços em seu pescoço para olhá-lo nos olhos mais uma vez. Ele sorriu e tocou meu queixo, descendo sua mão por meu pescoço e segurou um de meus seios, apertando-o delicadamente e senti meu corpo sair da órbita quando ele esfregou seu membro ereto em minha intimidade devagar, indo e vindo com delicadeza, suavidade.

– Já está pronta, meu amor... Me fascina! – Carlos Daniel disse em meu ouvido enquanto me deleitava de seu gesto contínuo.

– Por favor... Não me torture mais... – Pedi chorosa em seu ouvido e apertei seu ombro quando o senti fundir-se dentro de mim por completo.

Carlos Daniel iniciou movimentos de vai e vem enquanto apertava um de meus seios e beijava meu pescoço mordiscando-o com leveza, era como se estivesse sendo transportada para um mundo de prazer ao senti-lo latejar quente dentro de mim em suas investidas, mundo este que só eu e ele podíamos ir. Segurei seu braço e o pressionei em minha boca buscando abafar os gemidos altos que ousavam escapar de meus lábios, Carlos Daniel me ajudava e tomava minha boca diminuindo-os e a cada momento em que ele investia em suas estocadas e eu contorcia meu corpo contra o dele quando estava prestes a sentir convulsionar inteira, tamanho era o prazer que estava sentindo e logo chegaríamos novamente a mais um ápice.

...

# Carlos Daniel narrando #

Após uma das melhores noites de minha vida com a mulher mais linda de todas, me sentia em outra dimensão por tê-la ali só minha em meus braços. Ela brincava com a penugem de meu peito acariciando-o com seus dedos macios e eu lhe retribuía acariciando suas costas com suavidade.

– No que está pensando...? – Ela perguntou olhando-me com os olhos escuros e um sorriso nos lábios.

– Hmm... Além de que sou o homem mais feliz da terra... E que tenho sorte de ter uma mulher como você em meus braços...? – Disse tocando-lhe a pontinha do nariz.

– Uhum... – Ela murmurou passando a mão em minha mandíbula.

– Que eu te amo mais que a minha própria vida. – Declarei olhando-a em seus olhos brilhantes e quando ela sorriu, tomei seus lábios em um beijo suave, calmo e demorado.

– Bobo! – Ela sorriu ternamente. – Eu também te amo, meu amor...

Nos beijamos mais uma vez e continuei lhe fazendo carinho enquanto cheirava seus cabelos.

– Sabe meu amor... Estive pensando... Seu pai deve estar uma fera comigo.

– Por quê? – Ela perguntou levantando seu olhar para me olhar nos olhos e franziu as sobrancelhas.

– Por que tomei a linda filha dele e não quero devolvê-la. – Disse brincalhão e ela sorriu lindamente.

– Tonto! Bom, ele sabia que era temporário, e não saí de casa. Apenas estive aqui por uns dias cuidando de você.

– Então ele realmente está chateado com a sua ausência, deve sentir a sua falta em casa.

– Pode ser... – Ela respondeu pensativa, voltando a encostar-se em meu peito.

– O viu hoje?

– Não, ele estava trabalhando fora e quando estive em casa, ele ainda não havia chegado.

– Hmm... – Me pus pensativo por um instante. Será que o Sr. Martins estava mesmo trabalhando como Paulina pensava ou estava apenas mergulhado em seus vícios de maneira mais implícita...? Pensei enquanto acariciava-lhe as costas.

– O que foi, amor...?

– É que preciso conversar com o Sr. Martins sobre nós. Para que saiba o quanto te amo e o tanto que anseio casar-me com você. – Revelei com um sorriso nos lábios e ela me olhou rapidamente com os olhos bem abertos. – O Sr. Martins já pode ir se acostumando com a idéia de que terá que dividir a filha dele comigo. – Eu disse sorri alto, a abracei mais forte e fui correspondido com a mesma intensidade.

Paulina não respondeu nada, apenas continuou deitada em meu peito me abraçando.

– Vou sentir tanto a sua falta aqui, minha vida... – Sussurrei em seu ouvido quando ela se moveu em meus braços.

– Eu também, meu amor...

– Justo agora que estou recuperado e que podemos aproveitar e nos amar você vai embora... – A olhei nos olhos e pus a minha melhor cara de carente.

– Eu sei... Eu também gostaria de ficar aqui com você em seus braços como agora e como todos os dias desde que cheguei aqui, não quero me afastar de você, me sinto tão segura assim, tão protegida... E só para você saber... Também não foi nada fácil resistir à você por tanto tempo. – Ela sorriu tímida e baixou o olhar.

– Não sei como você consegue ser sempre tão racional. – Disse segurando seu queixo fazendo-a olhar-me nos olhos.

– Não me é nada fácil, é um trabalho muito árduo ser sempre tão resistente aos seus encantos, senhor Bracho. – Ela disse risonha enquanto me olhava com ternura. Podia ficar ali olhando-a para sempre que nunca me cansaria de admirá-la.

– Então fica mais uns dias, meu amor... Só mais uns dias e aproveitaremos mais um do outro... Ou podemos viajar para onde você quiser, podemos ir à Cancun...

– Eu... Não posso Carlos Daniel... Preciso me dedicar também a minha família, ao meu trabalho e você sabe...

– Sim, eu sei... – Respondi desanimado. Por um instante pensei que ela aceitaria, mas conhecendo Paulina como já a conheço, saberia que ela cumpriria com o que já havia dito. – Mas já sinto saudades de você, e não reclame se um dia eu aparecer no seu escritório louco de saudades... – Sorri com o canto dos lábios e Paulina me olhou completamente envergonhada e linda com seu rosto corado.

– Então acho que não podemos perder o tempo que temos ainda assim juntinhos... – Ela disse repentinamente e, me olhando nos olhos, ajoelhou-se e sentei-me na cama seguindo seus movimentos.

Paulina sentou-se em cima de mim com uma perna de cada lado e puxou meus cabelos apertando-os em seus dedos, sem pensar mais, a endireitei em meu colo e apertei seus seios fartos com as minhas duas mãos ansiando-os, ela gemeu sensualmente despertando os meus sentidos, suguei um de seus mamilos e apertei o outro com precisão. Passei um tempo saboreando sua pele deliciosa e logo Paulina tomou minha boca com um beijo cheio de vontade e passou a movimentar-se devagar sobre o meu membro que já despertava.

– Me faça sua de novo, Carlos Daniel... Me ame agora. – Paulina pediu com a voz carregada de desejo, e o que a minha Paulina deseja, para mim é uma ordem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem. :) *--*
Beijos e até o proximo cap.

Tamy e Marta :*