Impossible escrita por Bebê Panda


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Hey :)
Mais um capitulo para vocês meus leitores



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POV Jade West

Acordei com o som de alguém celular, e parece que é o meu. Quem em sã consciência manda-me mensagens às 12.49? Eu vou matar essa pessoa, estragou o meu sonho perfeito com o Beck…Mas se o sonho é com o Beck ele não pode ser perfeito. Olhei no visor e vi que era uma mensagem do Logan, o que aquele destruidor de sonhos perfeitos quer?

De: Logan

Para: Jade

Bom dia senhorita Jadelyn West

Espero tê-la acordado e mamãe perguntou se está tudo bem?

PS.: Ainda não fizestens nenhum bebé, certo?

Que idiota! Quando ele vai sair da minha vida? Provavelmente nunca, porque infelizmente temos uma única coisa em comum: os nossos pais, mas eu tenho a certeza de que ele foi adotado. Quando eramos crianças sempre discutíamos por isso e eu sempre acabava ganhando a briga, claro depois de lhe apontar com uma tesoura. Aquele era um tempo tão perfeito…Volta á realidade Jade! Isso foi há anos e ele já nem se lembra disso.

Olhei para o lado e vi que Beck dormia no mais profundo sono que podia existir há fase da Terra. Como ele pode ser tão lindo? O quê? Deixa de pensar nessas coisas Jadelyn! Vocês vão ficar casados por algum tempo e depois ides divorciar-vos e nunca mais contactar um com o outro! O único problema de isso tudo é que eu não quero que isso aconteça. Eu quero fugir para uma ilha deserta e nunca mais voltar a Los Angeles, mas como isso não é possível tenho que encarar a realidade. Por pensar em casamento tenho que começar a organizar as coisas que é uma tarefa que nem por nada desta vida quero fazer, mas se eu permitir há minha mãe fazer isso provavelmente eu teria que usar um vestido branco e tudo ficaria cheio de florzinhas amarelas e cor-de-rosa, e se eu organizá-lo tudo será perfeito, pelo menos para mim. Como não estou aqui a fazer nada fui tomar banho. Depois de ter tomado banho sai enrolada em uma toalha e vi que Beck já não estava no meu quarto. Vesti uma roupa confortável e sai do meu quarto em procura do Beck. Passei pelo corredor e ouvi alguém falar dentro de um dos quartos de hóspedes. Aproximei-me e pela voz percebi que era o Beck, mas não consegui perceber nada do que ele estava a falar… Percebi que ele desligou e que se estava a aproximar da porta e rapidamente sai em direção das escadas. Com quem ele podia estar a falar? Isso não interessa, eu acho que não. Entrei na sala e peguei o meu portátil, que por muito estranho que seja, estava na mesinha. Liguei-o e comecei a ver coisas bobas para o casamento. Eu tenho que fazer com que este casamento seja épico e que nunca nem ninguém se esqueça dele. Logo Beck apareceu e eu decidi não falar sobre a conversa que ele teve com não sei quem no quarto de hóspedes. Ignorei a presença dele e continuei a ver coisas.

– Jade… - Falou interrompendo o silêncio.

– Que é? – Perguntei irritada. Hoje o meu humor não estava dos melhores.

– Eu tenho que sair. – Falou, porque ele está-me a dizer isso?

– Adeus! – Falei levantando-me e indo para a cozinha deixando o Beck totalmente confuso na sala. Fiquei na sala a tomar café e a pensar em coisas sem sentido, até que o meu celular começou a apitar. Mais uma mensagem da louca da Cat.

De: Cat

Para: Jade

Queres sair comigo e com a Tori?

A Tori não devia trabalhar hoje? Mas isso não interessa…Eu não quero sair com elas. Sempre que saímos nós as três eu acabo por passar sempre vergonhas e depois de isso tenho uma enorme vontade de matá-las mas sempre alguém interrompe isso.

De: Jade

Para: Cat

Não quero!

Tchau :)

Respondi. Sei que provavelmente ela me vai enviar mais mil mensagens a perguntar porquê, e eu até tenho a desculpa perfeita para isso: a organização do casamento. Não demorou muito para ela responder-me.

De: Cat

Para: Jade

Como não?! Porquê!?

E eu adivinhei a resposta dela. Como uma pessoa pode ser tão previsível? Até um bebé não é tão previsível como a senhorita Cat Valentine. Todos sabem que reação ela tem diante alguma coisa que se passa, mas não vou começar a criticá-la.

De: Jade

Para: Cat

Para sua informação tenho um casamento para organizar!

Tenho a certeza de que ela vai-me parar de chatear. Deitei-me na minha enorme cama e fiquei a pensar em maneiras para fazer com que este casamento nunca aconteça, mas nenhuma delas era perfeita ou daria certo… Ouvi duas vozes perto da minha porta e logo a seguir a Cat e a Tori entraram no meu quarto. Oh! O que estas duas estão a fazer aqui?

– Então é assim que se prepara um casamento Jadelyn? – Perguntou Cat.

– Devias bater há porta antes de entrar! – Falei.

– Porquê? Escondes segredos de nós, é? – Perguntou Tori.

– Não…E se eu e o Beck estivéssemos aqui? – Perguntei pensando em umas coisas muito perversas e Cat riu.

– Nesse caso interrompíamos o que estáveis a fazer. - Falou Cat sentando-se no canto da minha cama.

– O que viés-tens fazer aqui? – Perguntei.

– Ajudar com o casamento! – Falou Tori e eu bufei. A última coisa que eu queria era ter elas envolvidas nas preparações do meu casamento.

– Não preciso da vossa ajuda. – Falei e Cat riu.

– Claro que precisas! – Falou.

– E se continuares assim com a preparação dele nunca mais acabas. – Falou Tori. Que garotas mais chatas!

– Eu já escolhi o lugar onde vai ser e isso chega por hoje. – Menti. Eu já tinha escolhido o lugar.

– Isso podes escolher tu…Eu e a Tori queremos ajudar a escolher o vestido. – Falou Cat. Ela pode ter a certeza de que isso nunca irá acontecer.

– Como já disse antes eu não quero a vossa ajuda! – Falei. Affs! Que melhores amigas mais irritantes que tenho.

– Porque não Jade? – Perguntou Tori.

– Porque vocês gostais de coisas cor-de-rosa e florzinhas para lá e para cá e eu não quero isso. O meu vestido vai ser preto. – Falei e elas olharam-me confusas.

– Preto? – Perguntou Cat.

– Supostamente tu vais-te casar e não ir a um velório. – Falou Tori.

– Eu sei. – Respondo calmamente.

– Tudo bem, nós entendemos que gostas de preto e tal…Mas porque o teu vestido também tem que ser preto? Não podias fazer uma exceção? – Perguntou Cat. Não, eu não podia, nem posso.

– Não! Este casamento é meu e eu decido tudo em sua relação. – Falei e ela bufou.

– Desiste Cat, ela não vai mudar de ideia. – Falou Tori.

– Neste caso…Tchau. – Fala Cat e puxa Tori pela mão e juntas saem do meu quarto. Sério? Ela ficou zangada? Que ato tão infantil…Quando ela casar-se ela pode escolher a cor do vestido, mas este é o meu casamento e eu vou decidir como ele vai ser e não quero saber da opinião dos outros. Eu vou fazer tudo há minha maneira.

POV Beck Oliver

Cheguei a casa. O que o meu pai quere? Entrei em casa e fui direto para a seu escritório, o lugar onde de certeza ele estaria. Bati na porta duas vezes e depois abri a porta, e lá está ele. Sentado em frente de um portátil, provavelmente a resolver coisas da empresa.

– Oi. – Falo e sento-me no sofá.

– Bom dia filho. – Fala sem tirar os olhos do portátil.

– O que querias? – Pergunto.

– Como vão as coisas com a Jade?- Pergunta, sério ele queria pergunta-me isso?

– Vão normais…Ela já não quer a minha morte, só me querias perguntar isso? – Pergunto.

– Não, claro que não… - Falou, então o que ele queria?

– Então para quê eu vim até aqui? – Pergunto.

 - A tua mãe vai organizar um jantar amanhã, em homenagem aos noivos. – Falou, eu e a Jade temos que estar nesse…

– Mais alguma coisa? – Pergunto, será que eu vim aqui para ouvir o convite para o jantar pessoalmente?

– Sim. – Responde. – Ontem chegou uma carta para ti. – Fala abrindo uma gaveta e tirando de lá um envelope.

– Para mim? – Pergunto confuso, quem podia ser a pessoa a enviar-me uma carta?

– Sim Beck, para ti. – Responde o meu pai entregando-ma. O envelope só tinha o recetor que era eu e não tinha mais nenhum dato. De quem será esta carta? Porquê para mim?

– É tudo? – Pergunto, meu pai faz que sim com a cabeça. – Adeus. – Falo e saio. Quem me enviaria uma carta? Entro no carro e ponho a carta no lugar do passageiro…Da última vez que recebi uma carta assim não era muito boa, falava sobre a morte de Alicia. Muitas pessoas pensam que a Jade está envolvida na morte da Alicia, mas não. A culpa é toda da Alicia que não sabendo conduzir decide conduzir. Aquela carta que recebi era da Alicia, ela sabia que ia morrer e enviou-me na manhã do dia em que morreu. Mas esta carta não pode ser da Alicia porque ela está morta…Voltei para a mansão dos pais da Jade. Abri a porta com as minhas chaves que a mãe da Jade deixou-me e estranhei o fato de ninguém estar em casa, pelo menos era o que parecia. Entrei no quarto da Jade e abri receoso a carta. Tinha uma folha dentro com uma caligrafia bonita, parecia a caligrafia de uma garota porque elas sempre têm a letra mais bonita que a dos garotos. Comecei a ler a carta que parecia não ter fim.

Olá Beck,

Tu não sabes quem eu sou, não é? Claro que não. Tu nunca reparaste em mim, em seis anos nunca olhaste para o meu lado, não me falaste, ignoravas-me tal como todos os teus amiguinhos mimados e filhos de ricos que lhes davam tudo. Eu quero que saibas que eu sou uma pessoa que tu vias muitas vezes na escola e que vivia num bairro não muito longe da escola, não tu, que vives numa casa luxuosa a ser servido por empregados e empregadas…Nestes seis anos, eu percebi que sentia alguma coisa por ti. Uma coisa muito forte, se eu fosse tua amiga poderia dizer que é alguma coisa mais que amizade, mas como não somos amigos nem sei como dizer-te isto… Odeio fazer isto, mas eu tenho medo de que não sintas o mesmo, de certeza não sentes isto por mim, mas…Eu te amo… E quero que saibas, eu vou vingar-me da vadia da Jadelyn West. Em breve ela estará morta e depois nada ficará entre o nosso amor e a nossa felicidade.

Beijos, o teu amor para todo o sempre.

Quem me enviou isto? Quem teve a coragem de chamar a minha Jade de vadia? Essa pessoa vai pagar por isso, mesmo que não saiba quem é. Tenho a certeza que é uma louca que tem uma queda por mim e quer que eu seja namorado rico para pagar-lhe todas as contas, mas isso não vai acontecer porque já estou comprometido. Neste tempo que estive aqui a Jade chegou com os pais e com o irmão, eles já voltaram da viagem de negócios e isso quer dizer que eu vou para casa e não vou poder ficar mais com a Jade…

– Beck? – Pergunta alguém. Olho para a porta e vejo a Jade.

– Oi. – Respondo arrumado a folha dentro do envelope.

– Tudo bem? – Perguntou e fiz que sim com a cabeça. – Não me pareces bem… - Falou aproximando-se de mim.

– Estou bem. – Respondo.

– Não é o que parece… - Fala. – O que é isso? – Pergunta apontando para o envelope. E agora? O que lhe respondo?

– Não é nada importante… Coisas da empresa. – Minto e ela dá de ombros acreditando no que eu digo.

– Okay. – Responde sentando-se ao meu lado.

– Onde estavas? – Pergunto.

– Fui buscar os meus pais e o meu irmão ao aeroporto. – Respondeu revirando os olhos.

– Que interessante. – Falei.

– Agora que os meus pais já chegaram…Podes ir-te embora… - Falou. Então ela não gosta da minha presença e quer que eu me vá?

– Queres que eu me vá embora? – Perguntei e ela sorriu.

– Isso mesmo. – É, parece que ela realmente não gosta da minha presença. – Cuidado ao passar pela minha mãe. – Falou. O quê? Não entendi, mas…Desci as escadas e quando estava prestes a abrir a porta ouvi uma voz falar.

– Onde pensa que vai senhor Oliver? – Virei-me e vi a mãe de Jade encarar-me.

– Para casa…? – Falei, isto é meio que óbvio.

– Não, não, não…A partir de amanhã tu e Jade ides viver na casa que nós e os teus pais compramos-vos e hoje tu ficas a dormir aqui, com a Jade. – Falou, já entendi a última frase da Jade. A mãe da Jade puxou-me até ao quarto da Jade e quando entramos a Jade lançou-me um olhar mortal.

– Eu disse para teres cuidado com ela! – Reclamou.

– Se me tivesses explicado o porquê tal vez teria. – Respondi e ela bufou.

– Boa noite queridos! – Falou a mãe de Jade saindo e deixando-me sozinho com uma Jade furiosa.

– Seu idiota! – Reclamou de novo.

– A culpa é tua. – Falei.

– Não, a culpa não é minha! – Falou praticamente gritando.

– Sim é. – Falei e ela aproximou-se de mim. – Se tu me tivesses deixado sozinha na festa de anos de André provavelmente podias estar agora em tua casa e eu estaria aqui sem ter que te aguentar! – Falou.

– Eu não te podia deixar lá! – Falei um pouco alto demais.

– Podias sim! Eu sou o suficientemente grandinha para cuidar de mim sozinha! – Gritou.

– Claro que sim. – Falei em um tom irónico.

– Se não acreditas em mim, a culpa é tua! – Falou.

– Podemos parar de discutir? – Perguntei.

– Estávamos a discutir? – Perguntou.

– Sim Jade, e não finjas que não sabes. – Falei abraçando-a com força.

– Beck! Me solta! – Reclamou.

– Não. – Falei totalmente inebriado com o seu cheiro.


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Notas finais do capítulo

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