Olhos Azuis escrita por Maddie


Capítulo 12
O Beijo.


Notas iniciais do capítulo

MINHA GENTE, ADOREI ESCREVER ESSE CAPÍTULO! SEI QUE VOCÊS VÃO ME MATAR POR CAUSA DISSO, MAS HAHAHAHA! SOU MUITO MÁ! Agradeço pelos comentários, morro de rir com vocês. Agradecimentos á Hunter of Shadows, valeu flor! ME MATEM DEPOIS, 2BJS!



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Quando Harry ia dizer algo, senti meu braço ser puxado e alguém sair me levando pelos corredores. Quando finalmente esse alguém parou de me puxar, consegui encará-lo. No caso, encará-la. Era Hermione, que me olhava com um sorriso discreto nos lábios. Olhei em volta e estávamos no banheiro. Ótimo.

– Oque foi isso, Hermione? – berrei.

– Isso oque? – perguntou, cínica.

– Como assim? Harry estava prestes a me contar o motivo dele andar tão estranho nos últimos dias e você quase arranca o meu braço! – berrei de novo.

– Não precisa gritar, não sou surda! – berrou de volta. – Ah, queria conversar algo importante com você.

– Oque era? – perguntei, suspirando.

– Me esqueci. – como? Hermione, prevendo que eu iria dar um surto, correu dali, me deixando sozinha. Ótimo.

Fui andando devagar até o Salão Comunal, quando senti meu braço ser puxado novamente. Oras, hoje é o dia de puxar o braço da Clarie? Eu não estava sabendo!

– Vocês estão querendo arrancar o meu braço! – berrei.

– Para de gritar. – era Draco. O maldito ria da minha cara.

– Do que está rindo? Quer saber, não responde. Oque quer? – indaguei.

– Vi você e o Potter saindo do Salão. – respondeu.

– E daí? – perguntei, olhando para minhas unhas. Estavam cumpridas.

– Você é muito boba. Tem muita coisa rolando ao seu redor e você sequer percebe. – ele disse, rindo.

– Como assim? Que tipo de coisas? – indaguei, vendo Draco se aproximar.

– Esse tipo de coisa. – e me beijou. Pensei em afastá-lo, mas era como se nada se movesse, eu estava hipnotizada. Seu beijo era lento, e sua língua explorava cada canto da minha boca. Quando Draco parou o beijo, eu não tive nenhuma reação. Ele apenas me deu um último selinho antes de ir embora.

***

Já haviam se passado dois dias desde o "incidente" com Draco. Eu não havia comentado com ninguém, metade da Grifinória não aprovava nossa amizade, quem dirá um beijo. Hermione iria surtar, Ronald iria me prender numa torre para nunca mais sair, e Harry... Bom, eu não sei oque ele faria. Meu amigo estava muito diferente esses últimos dias.

– Concentre-se, Clarisse. – a voz de Harry me despertou. – O Patrono exige um certo esforço! Lembre-se se sua memória mais bonita! Deixe que ela flua!

Okay. Me concentrar. Memória boa. Deixar fluir. Pensei no dia mais feliz de minha vida. Eu, meu pai e meu avô estávamos no parque. A vista de roda gigante era incrível. Dois dias antes de meu avô falecer. Eu tinha sete anos. De repente, uma luz azulada começou a sair da minha varinha, e foi tornando a forma de uma raposa. A raposa saltitava para todos os cantos, chegando até a derrubar algumas pessoas. Eu tinha conseguido conjurar meu patrono. Aliás, eu fui a primeira a conseguir.

– Raposa, hein? – indagou Luna.

– É, parece que sim. – respondi, sorrindo.

– Adoro raposas. Elas são tão lindas com aquele pelo vermelho. – sorriu.

– A minha coruja se chama Fox. – falei. (N/A: Fox em inglês é Raposa!)

– Boa escolha. – ela disse, se afastando.

***

Mais alguns dias se passaram, e eu não falei com Draco desde então. Eu havia acabado de sair da Sala Precisa, precisava descansar. Ouvi vários passos, e então vários alunos da AD passaram por mim correndo. Só consegui ouvir "Como a Umbridge conseguiu nos achar?", e isso foi o bastante para sair correndo em direção á Sala Precisa. Antes de chegar, vi uma garota caída no chão, e logo depois Draco se aproximou para levá-la a Dolores.

– Corra! – berrei, mas ela não conseguia se levantar. A menina era filha de trouxas, isso não seria nada bom para ela. Vi Draco se aproximar e logo reduzir o passo quando seus olhos pararam sobre mim. – Por favor, leve a mim. Deixe-a ir embora!

– Não, Clarie... Eu não... – ele não conseguia terminar.

– Por favor, Draco. – murmurei. Ele bufou e pegou meu braço, ainda um pouco contrariado.

– Essa é a última. – disse ele, ao entrarmos na sala da Umbridge. Todos estavam lá, e isso me assustava.

– Srta. Maslow. Sempre achei que estaria metida em algo. – murmurou.

Fechei meus olhos com uma imensa vontade de sair dali, e só os abri novamente quando ouvi um grito de Hermione. "Conta, Harry!". Era um plano. Hermione era muito boa com planos. Logo depois dos dois inventarem uma história ridícula e saírem pela floresta com Dolores, vi que no rosto de Ronald se formava um sorriso maldoso.

– Estou com fome. – ele disse. Alguns alunos, aliados de Umbridge riram.

– Não chateie! – disseram. Draco não estava ali. Logo os aliados de Umbridge pegaram alguns docinhos na mão.

Mas não eram docinhos normais, eram vomitilhas! Oque aconteceu nos minutos seguintes fora pavoroso. Todos começaram a vomitar sem parar, oque deu um certo tempo para os alunos da AD conseguirem fugir. Nos separamos, e Neville, Luna, Gina, Ronald e eu fomos procurar Harry e Hermione, que já voltavam. Sem Umbridge.

– Como fugiram? – indagou Hermione.

– Vomitilhas! Foi uma nojeira. – disse Gina, com sua voz enjoada.

Num minuto estávamos discutindo com Harry, no outro estávamos montados em uns cavalos bastante estranhos, que se eu não me engano, se chamam Testrálios, indo para Londres.

– Era para estar aqui! – Harry exclamou, indo atrás da profecia.

– Harry... – Neville sussurrou, quando alguns Comensais se aproximavam.

Logo vi que um deles era Lúcio Malfoy e Bellatrix Lestrange. Já disse como odeio essa mulher? Estava muito ocupada encarando feio os Comensais quando Harry gritou "Agora!", e todos saíram correndo. Alguns Comensais iam atrás de nós, mas os despistávamos fácil. Foi então que caímos em um buraco sem fim, logo parando perto de um portal. Eu ouvia vozes, assim como Luna e Harry. Quando os Comensais voltaram a atacar, passando por nós como vultos negros, Harry segurou minha cintura e não a soltou. Quando abri os olhos, estavam todos nas mãos dos Comensais.

– Vamos, Potter. – Lúcio incentivava Harry a lhe entregar a profecia. Foi quando ouvimos um estralo e Sirius apareceu.

– Fique longe do meu afilhado! – e deu um belo soco em Lúcio. Logo mais pessoas da Ordem da Fênix apareceram, entre elas Tonks e Olho-Tonto. Sirius deu um breve abraço em Harry, e logo paralisou ao me ver ali. – Oque faz aqui, Clarisse? Pensei ter dito pra ficar longe de confusão.

– Meu pai foi um maroto. – murmurei, abraçando-o.

Mas o momento familiar fora interrompido quando três Comensais apareceram. Sirius começou a duelar com Lúcio, Harry com um outro comensal e eu também. Eu e Harry conseguimos nos livrar dos Comensais com alguns feitiços simples, e logo depois Sirius conseguiu fazer com que Lúcio voasse.

– Avada Kedavra. – uma voz fria exclamou, e eu vi Sirius parar de sorrir. Demorou alguns segundos para eu entender oque estava acontecendo. Lestrange parada, rindo como uma vaca, e Sirius sendo levado pelo portal. Harry teve de ser segurado por Lupin, e eu já ia correr atrás de Lestrange para matá-la, quando Tonks me segurou.

– ME SOLTA! ELA O MATOU! A DESGRAÇADA O MATOU! – eu berrava, vendo todos abaixarem a cabeça e Harry correr atrás de Bellatrix. – SOLTE-ME AGORA, TONKS! ELA O MATOU!

Foi a última coisa que eu consegui dizer antes de tudo ficar escuro.

***

– Ela está acordando!

– Fique quieto, Ronald!

– Parem de gritar.

– Onde Harry se meteu?

– Estou aqui, Hermione.

– Parem de falar. – exclamei, abrindo meus olhos para ver aquele povo todo. – Uau, eu tive um sonho muito estranho! – eu ri. – No sonho, Sirius morria. Dá pra acreditar, Harry?

– Vocês podem nos dar licença? – ele pediu, e todos se afastaram. A enfermaria nunca esteve tão vazia. – Não foi um sonho. Eu sei que dói. Dói muito, muito mesmo. Mas é a mais pura realidade. – algumas lágrimas surgiam em seus olhos, as minhas já caíam como cascatas.

– Por que as pessoas nos deixam? – indaguei. – Primeiro Cedrico, agora Sirius. Eles não sabem o quanto nós os amamos?

– Eles sabiam, pode ter certeza. – Harry passou a mão por meus cabelos. – Nenhum deles se foi em vão. – ele secou as lágrimas que caíam.

– Você não precisa se preocupar com Voldemort, Harry.

– Por que?

– Por que, quando chegar a hora, eu mesma vou matá-lo.


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Notas finais do capítulo

Triste, chorei pra caramba. NÃO ME MATEM, PLMDS, SÓ FIZ O BEIJO DELA COM O DRACO PRA DAR UMA APIMENTADA, LARGUEM ESSE ARCO E FLECHA AGORA!



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