Uma Escolha escrita por Cecília Calix Screave


Capítulo 7
O livro desconhecido




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Capítulo 9

Pouco tempo depois, Maxon e eu estávamos subindo as escadas em direção à biblioteca enquanto Aspen ficou no início do corredor de guarda.

Assim que entramos, Maxon foi direto ao computador da sala e digitou algumas palavras e em seguida, foi até uma das prateleiras e pegou o diário, mas nisso, um livro menor e muito mais fino, que estava ao lado do diário, acabou caindo no chão aberto. Não pude ver o que tinha na página aberta do livro, mas Maxon o pegou e começou a analisá-la e nisso, voltou um olhar preocupado para mim.

–O que houve? –ele fez um longo silêncio enquanto mantinha aquele olhar para mim. Era como se ele estivesse diante de um fantasma.

Bacon! –escutamos Aspen gritar. Era o sinal de que alguém havia aparecido. Nós precisávamos sair de lá imediatamente.

–Vamos. –falou Maxon colocando o diário e o pequeno livro nos bolsos de seu paletó, segurou a minha mão e em seguida saímos de lá.

Nós descemos as escadas correndo e ao atingirmos os pés no andar de baixo, mas nesse instante, percebemos no início do corredor uma sombra surgir. Alguém estava vindo. Nos viramos para o outro lado. O fim do corredor estava muito longe. Nós iríamos se pegos por seja lá quem for que estivesse vindo.

–Não vai dar tempo... –concluiu Maxon.

–A menos... –falei com uma ideia na mente.

–“A menos” o que? –perguntou ele e nisso, agarrei-o e comecei a beijá-lo e nisso, ele e eu escutamos uma exclamação de alguém e quando paramos de nos beijar, percebemos um guarda ao lado de Aspen.

–Maxon, você tinha me falado que aqui ninguém iria nos interromper! –falei.

–De-Desculpe alteza... –gaguejou o guarda.

–Eu tentei avisá-lo que vocês estavam querendo privacidade. –falou Aspen assim que entendeu a minha deixa.

–É melhor eu voltar para o meu quarto. –falei.

–Eu te acompanho. –falou Maxon fingindo um olhar de inconformado e depois que Aspen e o outro guarda sumiram de nossas vistas, Maxon fungou, tentando esconder uma risada.

–O que foi?

–Nada. Só fiquei pensando: se toda vez que alguem falasse “Bacon” significasse um beijo nosso, aonde nós estaríamos agora? –brincou ele e nisso, eu lhe dei um tapinha no braço e depois continuamos nosso caminhode mãos dadas, mas ao chegarmos ao primeiro andar, nos encontramos com o rei. –Pai? Já está partindo para a França.

–Mudança de planos. Ocorreu um imprevisto e pedi para que o rei da França viesse. Ele também trouxe a filha dele. Daphne o nome dela, não é? –nisso, os olhos castanhos de Maxon se arregalaram, como se ele tivesse recebido sua sentença de morte.


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