Capítulo 34

Entrei e sentei-me ao lado de Elise. Gavril começou os anúncios.

– Como todos já sabem houve um bárbaro ataque rebelde, no castelo ontem. Muitos foram os feridos e mortos na batalha.

Entre os mortos estavam nossa selecionada KrissAmbress. E o rei. Ambos morreram em combate. Nossa amada rainha, e nosso príncipe estão bem. Dadas as circunstancias, a decisão final será adiada. Deixo então a palavra ao príncipe Maxon.

Maxon soltou a mão da rainha, e se levantou.

– Boa noite povo de Illéa. Como muitos sabem foi me imposta está seleção. Eu nunca achei agradável. Mas meu pai sempre me disse, que a vida de um príncipe não é sempre, só de coisas boas. Também temos que cumprir nossas obrigações. Eu cumpri minha obrigação. Nunca achei que encontraria em uma obrigação, algo doce como o amor. Eu sei que este não é momento. Pois uma selecionada, e meu pai acabam de morrer. Mas, eu não quero adiar, para ter esta pessoa ao meu lado. Eu quero tela junto a mim. Vou finalizar a seleção hoje, como todos haviam esperado. Não poderei suportar mais tempo. Peço que não me olhem com maus olhos por tal ato. Mas, desde o primeiro dia em que a vi soube que era ela. Seu jeito, seus cabelos, seus olhos, sua irreverencia. Não sei exatamente o que, mas algo me fizeram a observar aquela noite. Para mim foi algo diferente ver uma garota que não tinhamedo de dizer o que sente. De enfrentar a todos. Ela me disse uma vez que este castelo era sua jaula. Seu castigo. No momento em que ouvi tal coisa, meu peito rasgou. No momento eu não sabia o porque. Mas depois eu descobri. Eu a amava. No momento em que ela me chutou no jardim, com medo de que eu quisesse algo a mais com ela, eu soube que era ela. Já vivi muitas coisas, passei por muitos lugares, experimentei o melhor de tudo. Mas nunca havia experimentado o amor. Eu achei que nunca saberia o que ele era. Mas ela me ensinou. Nós passamos muitas coisas juntos. Ela foi meu porto seguro nos momentos mais difíceis da minha vida. Ela descobriu um lado meu que muitos não conheciam. Ela foi minha ancora. Minha melhor amiga. Eu ouvi de uma pessoa muito sabia uma vez...– ele disse e olhou para sua mãe, que irrompia em lagrimas, juntamente a mim e Elise.- que quando o amor batesse em minha porta eu saberia. Essa pessoa me disse que o amor era como uma fina flor. Brotaria de repente, de forma sucinta mas eu saberia que era amor. No dia em que a vi eu soube que era você,.America Singer, você aceita, ser minha? Minha esposa, minha confidente, minha amiga, minha amante, a mãe dos meus filhos? – ele disse, tirando uma caixinha azul, do bouço do seu paletó. Ele abriu a caixinha e se ajoelhou a minha frente. – America, você quer me tornar o homem mais feliz deste mundo? Você quer ficar comigo, e me aguentar quando eu estiver um velho rabugento?- ele perguntou.-

– Não... – eu disse irrompendo no choro. Ele arregalou os olhos e me fitou.

– Não?-

– Não, acredito, que você disse amante e rabugento! Mas sim, é claro que eu te aceito! Eu seria a mulher mais feliz do mundo. Eu quero ser mais do que sua esposa. Eu quero ser, seu tudo MaxonScreave. – eu disse. Ele pegou o anel e colocou em meu dedo. Logo após ele se levantou e me puxou contra ele em um beijo.-

– Eu te amo minha querida. – ele sussurrou em meu ouvido.-

– Eu te amo meu querido.- eu sussurrei de volta.-

Depois de acabar o jornal oficial, as pessoas vieram nos comprimentar. Recebi muitas felicitações. Mas, eu notei a rainha cabisbaixa, em um canto e saí. Fui em direção a ela, e a chamei para o jardim. Ela foi comigo, e nos sentamos no meu banco e do Maxon.

– Ambrelly me desculpe, não queria que fosse assim. Eu não gosto de ver você tão triste, sei que sua perda foi grande, também nãome imagino sem o Maxon. Ele é minha vida. – eu disse-

– Querida, não se sinta mal. Hoje é seu dia. Um pedido de casamento não acontece todos os dias. Aproveite! – ela disse-

– Eu sei... mas é que... me sinto tão mal por você. – eu disse-

– Eu sei querida. Mas, a vida infelizmente é assim. Pessoas vem e vão. O que nos resta são somente memórias, boas. As ruins apagamos, pois não vale a pena recordar. Eu já amei muito o Clarkson no ínicio de nosso casamento. Como você sabe eu tive vários abortos antes do Maxon nascer. Foram três abortos no total. Quando eu estava grávida do meu primeiro filho, eu me lembro que estava andando pelo castelo. E entrei em um cômodo no qual nunca havia entrado, e eu vi algo. Algo que me da repulsa somente de lembrar. Clarkson estava com uma mulher, uma de minhas ex- criadas. Eles estavam juntos. Foi daí que veio meu primeiro aborto. No segundo aborto foi porque eu descobri que ele estava pensando em se separar de mim. Eu ainda o amava, e não queria que ele me deixasse por ela. Eu o implorei que ficasse. Ele ficou, mas ele não me olhava com desejo ou algo do tipo. Nos apenas nos tocávamos porque ele sentia a necessidade de ter um herdeiro. Meu terceiro aborto foi quando eu descobri que a mulher estava grávida. Ela estava de seis meses, enquanto eu havia perdido duas crianças, e sofria ameaças todos os dias. Clarkson dizia que me abandonaria se eu não o desse um filho, meus pais já estavam mortos. Eu não tinha ninguém por mim. Minha irmã morava longe, eu não possuía dinheiro, e a vergonha me impedia de pedir. O pior de tudo era que eu o amava. Aguentei calada. Um dia para conseguir engravidar de Maxon, eu tive que embebeda-lo, e depois seduzi-lo. Assim fiquei grávida do Maxon. Ele teve ódio de mim e me mandou para longe, para a casa da minha irmã. Fiquei lá até Maxon nascer. Quando ele nasceu Clarkson o chamou de bastardo. Tive tanto ódio dele. Quis mata-lo. Me alterei tanto que tive complicações. Então o médico disse-me que ou eu iria escolher enfrenta-lo, ou então ficaria quieta. Para meu filho não crescer sem mãe. Eu aceitei. Me calei e vivi esta vida, até ontem. Ontem America foi meu grito de liberdade. Eu precisava disto. Ainda o amo, mas não como antes. Antes eu faria tudo por ele, hoje não faria nada. Acho que estaremos melhor sem sua presença. – ela disse-

– Então você....-

– Eu o amo, mas não é por ele que choro. É pelo que fiz. – murmura-

– E o que você fez? -Pergunto.-

– Eu....eu matei ela- disse-

– COMO? – exclamei-

– Sim. Eu matei meu marido- ela disse-

– Como? Porque? – perguntei-

– Ele ameaçou-me. Naquele dia mais cedo, antes do ataque, eu o confrontei, e ele me ameaçou. Não somente a mim e ao Maxon, mas a você e sua família. – ela disse-

– Então o que você disse antes...?- perguntei-

– É verdade. Um rebelde tentou abusar de mim. Eu reagi e me desvencilhei. Quando ele chegou eu já havia imobilizado o rebelde. Ele estava desmaiado ao chão, Clarkson veio até a mim, e me disse que deveria não feito isto, ele achava que eu havia matado o rebelde. Ele me disse coisas horríveis. Depois veio até a mim, disse que precisávamos terminar nossa conversa. Eu tentei desvencilhar-me de seus braços. Não conseguia. Ele me apertava cada vez mais. Porque eu lhe disse que se ele batesse novamente no meu filho. Ou fizesse algum mal a você e sua família eu iria expor seu maior segredo. Ele sabia que se eu o fizesse ele estaria arruinado. Poderia ser seu fim. Ele queria me calar. Veio até mim, e disse-me que eu devia ser mais cuidadosa. Que nunca se sabe o que pode acontecer com pessoas que falam de mais. E que seria uma pena se eu acidentalmente morresse.

Então ele...- ela disse e imrrompeu em lagrímas.-

– Ele...? – perguntei-

– Empunhou uma arma e disparou.- ela disse-

– Oqueee? – exclamei-

– Sim. Mas, felizmente o tiro não me atingiu. Ele errou-

– E então?- perguntei-

– Eu não sei ao certo... foi tudo muito rápido. Eu peguei a arma do rebelde, e o matei. – ela disse chorando ainda mais-

– Então ele não te salvou, nem disse eu te amo, nem morreu para ajuda-la? – perguntei-

– Não. Falei isto para que Maxon não sentisse mais ódio dele. Nem me odiasse. Eu fiz isto para proteger a todos nós. Apesar de ele, não merecer eu o amei, e ainda amo. Ele é o pai do meu único filho. Ele nunca me amou. Ele foi meu pesadelo todos esses anos. Ele me torturava dizendo que eu era estéril. Pois nunca o contei sobre as outras gravidezes. Ele nunca amou-me. Seu amor sempre foi minha criada Abby. Ela era a mãe do seu filho. Sua amante. Mas, ele não podia casar-se com ela. Então ele me escolheu sobre pressão de seu pai. E eu aceitei por uma melhor condição de vida para minha família. Mas aprendi a ama-lo.

Sei que você deve achar que eu sou uma pessoa ruim por isto. Mas, fiz para salvar-me. Sinto-me liberta. Sou como uma fênix America. Eu aprendi a ressurgir das cinzas. – ela disse-

– Ambrelly....não te acho má pessoa por isto. Pelo contrario. Você é corajosa. Você enfrentou seus medos. Conviveu com o Clarkson todos estes anos. – eu disse-

– Obrigada filha. Sabe, eu sempre quis uma filha, e hoje eu descobri que eu tenho uma. – ela disse e me abraçou. Retribui o abraço-

– Querida, por favor não diga nada a ninguém sobre o que contei a você. Não quero que ninguém me odeie. Eu só quero ser fleiz novamente. – ela disse-

– Claro Ambrelly. Não falarei nada. Por mim ninguém nunca saberá a verdade.

– Agora acho melhor você ir querida. Maxon já esta vindo em nossa direção. – ela disse-

– Okay, obrigada por confiar em mim Ambrelly. – eu disse-

– Obrigada por me ouvir querida, e me chame de mãe apenas. – ela disse-

– Tudo bem. – disse e me retirei. Fui andando em direção a Maxon que estava na porta do castelo a minha espera.-

– Nossa sentiu tanto a minha falta assim? – perguntei-

– Claro minha querida. Sempre sentirei sua falta. – ele disse-

– Olha que desse jeito eu me acostumo a esses mimos. E você nunca poderá parar! – eu disse-

– Mas, nunca irei parar de mima-la. Nem de ama-la. Nem quere-la. Mas, infelizmente temos que esperar até nosso casamento. – ele disse-

– Esperar para que Maxon? O que tem para nosso casamento?- perguntei, me fingindo de sonsa-

– Háhaháhahahahá. Engraçado, até parece que você não sabe o que é mocinha. – ele disse, pegando-me pela cintura.-

– Na verdade meu príncipe eu não sei....refresque minha memória.- disse provocando-o-

– Temos que esperar até nosso casamento para... você sabe Meri. – ele disse-

– Eu sei o que? – perguntei-

– Como se fazem os bebes. – ele disse-

– Na verdade meu príncipe, eu não faço ideia. Você terá que me ensinar.- disse-

– Será um prazer minha princesa. Mas, teremos que esperar um pouco para começarmos nossas aulas. – ele disse, sorrindo maliciosamente.-

– Promete?- perguntei-

– Promete o que meu amor?- perguntou-

– Que nunca deixará de me amar. E mesmo que eu não possa dar-lhe filhos você não irá abandonar-me. Que você será fiel a mim. Que você irá aguentar-me até quando eu estiver com cabelos brancos. – eu disse-

– Prometo Meri, eu sou e sempre serei seu de alma, coração, alma, e em breve corpo. – ele disse, me fazendo corar.-

– Max! Em breve de corpo? Que história é essa? O que deu em você? – perguntei-

– Minha querida, se você deseja que eu me comporte, vista-se menos bonita. Pois sexy como você está todos os dias, minha mente só pode pensar isto. – ele disse beijando-me-

O beijo começou casto mas logo se intensificou. Ele beijava minha boca, e mordiscava minha orelha. Suas mãos habilidosas faziam círculos em minhas costas, bem no meio de minha espinha. Próximo ao fim de minha coluna. Nossas línguas dançavam uma leve mais sexy melodia. Minhas mãos estavam, uma em seu cabelo, e outra e seu abdômen. Que por um breve acaso era bem sarado e sexy. Nem havia notado mas ele estava somente com uma fina blusa branca. O que me fazia ter livre acesso a seu estomago e seu peitoral. Quebrei nosso beijo após ele começar a descer sua mão das minhas costas.

– Você também devia moderar em seus beijos ainda mais agora que irei morar ao seu lado. – eu disse ofegante-

– Sim nisto devo concordar. Falando em morar ao meu lado. Vamos, tenho que mostrar-lhe seu quarto. Apesar de que você já o conhece. Só que agora ele esta reformado.- ele disse-

– Obrigada meu amor.- eu disse, beijando-lhe.-

– Vamos. – ele disse me puxando. Fomos até o terceiro andar do castelo. Então ele tirou uma fita de seda de seu bolso e tapou meus olhos.

– Vou venda-lhe. E quando estiver pronto você abre os olhos okay? – ele disse-

– Okay.- disse. Ele me vendou. Então entramos alguns mintos depois ele disse que eu já poderia abrir meus olhos. Quando abri fiquei maravilhada com tamanha beleza. Ele havia planejado tudo para mim. Desde a cor da parede até a decoração.

– Foi você quem decorou?– perguntei-

– Sim meu amor. Gostou?- perguntou-

– Não gostei- eu disse-

– Não?- perguntou atônito-

– Adorei Max. Simplesmente incrível.- eu disse beijando-o-

Nosso beijo intensificou-se novamente. Ultimamente a coisa mais difícil para mim fazer era acabar um beijo com Maxon.

Cada vez mais seus beijos ficavam mais deliciosos. Cheios de amor, carinho e compreensão.

– Maxon...- gemi quando ele abriu o zíper lateral do meu vestido e encostou sua mão em minha pele nua.-

Ele continuou o beijo e provocando-me com suas mãos. Ele abriu meu vestido completamente e desceu até minha barriga, sem parar os beijos. Eu estava tão enfeitiçada por seus beijos que nem notei, que eu já havia tirado sua blusa.

– Você é tão linda meu amor. – ele disse, olhando-me de cima a baixo. Decorando cada detalhe do meu corpo. Enrubeci-

Ele passou a mão delicadamente pela pele que estava amostra, acima de meu sutiã. Gemi e me arrepiei. Incrível como um toque seu me fazia ficar completamente fora de orbita. Com Aspen não era assim.

– Max... – gemi, quando ele beliscou meu seio. Que logo se endureceu e se levantou ao seu toque-

– Gosta disso? – perguntou-

– Sim- suspirei-

Ele continuou seus beijos descendo agora para meu pescoço. Mordiscando-o.

– Max... torne-me sua.- eu disse.- por favor, Max. Me tome por completo.- pedi-

– Vou fazer meu amor. Mas agora não é a hora ainda.- ele disse. Puxou meu vestido para cima, me ajudou a vesti-lo. Fechou o zíper e saiu. Me deixando em chamas. Eu necessitava dele. Meu corpo queria senti-lo junto a mim. Eu queria ele dentro de mim. Queria sentir seu cheiro, seu gosto, queria telo por completo.

Abri meu guarda roupas, peguei uma calça e uma blusa. E troquei meu vestido. Quando estava pronta e desci em busca de Marlee. Eu precisava de seus conselhos. Precisava aprender a seduzir. Eu tinha que seduzir Maxon a qualquer custo.

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O anel de noivado da America