Uma Escolha escrita por Cecília Calix Screave


Capítulo 24
Um confronto


Notas iniciais do capítulo

Hey gente!
O link do vestido da Meri é este
http://2.bp.blogspot.com/--flCXmJ_hfU/URvy_Ew39DI/AAAAAAAAD8s/ZhnT2kd2Bio/s1600/vestidos+para+madrinhas+com+rendas.jpg



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Capítulo 23

Eu não me lembrava de nada da noite anterior eu só me lembrava de ter chorado a noite toda. Quando me levantei notei alguém do lado da minha cama, eu estava de pijama e ele também. Mas ele não era Aspen. Eu olhei em volta, mas não lembrei-me de nada. Aquele não era meu quarto. Percorri silenciosamente procurando algo familiar, nada.

Então comecei chorar, e chamar por May. Foi quando o homem que estava deitado ao meu lado se levantou e olhou para mim. Ele saiu da cama e veio até a mim, eu fiquei estática, ele tinha olhos castanhos, cabelos loiros, era alto, magro ( do tipo forte).

– O que houve meu amor? – ele me perguntou-

– Me...meu amor? Quem é você? O que faz aqui? Onde eu estou? Cadê meus pais? Meus irmãos? Onde Aspen está? – eu disse-

Notei a decepção e magoa nos seus olhos.

– Meri? Você chama pelo seu ex? Eu sou...eu sou.. Você esta em casa, sua família esta aqui, eles ainda estão dormindo.- ele disse-

– Eu quero vê-los. Como assim é minha casa? Ex? QUEM É VOCÊ? Porque eu estava dormindo abraçada a você?- eu disse-

– Sim ex, você os verá Meri em breve. Deixe o dia amanhecer. Esta é sua casa America, eu sou seu marido.- ele disse com dor nos olhos-

– Marido? Meu marido? Por que não me lembro de ter me casado? Que lugar é este, quem é você?- eu disse-

– Sim, sou seu marido. Nos casamos tem dois meses, você foi sequestrada pelos rebeldes a um mês atrás, passamos um mês longe um do outro. E você voltou para mim ontem. Aparentemente, pois você perdeu sua memoria. Pode ser pelo estresse, que passou todo este tempo. Eu irei chamar suas criadas, para apronta-la e depois do nosso café irei leva-la a enfermaria. -Ele disse e se retirou, passou por uma porta, que estava como divisão para outro quarto, entrou e ficou lá. Só ouvia o barulho do chuveiro. –

Foi quando acordei com Anne, Mary e Lucy me chamando - Senhorita, senhorita?

– Céus, finalmente – disse Anne-

– O que houve? – perguntei ainda tonta de sono. –

– Você gemia, parecia estar tendo pesadelos- Mary disse-

– Parecia nada, estava com toda certeza- disse Lucy-

– Há! Me lembrei... foi mesmo, passei toda a noite tendo pesadelos super estranhos. Ainda bem que vocês me acordaram. Não sei o que faria com mais alguns minutos sonhando com isto. É realmente enlouquecedor. Ontem meu dia foi tão exaustivo deve ter sido por isto – constatei.-

– Sim com certeza.- disse Anne-

– Vamos levante- se já esta tarde- disse Mary-

– Realmente é necessário que eu desça? Ninguém notará minha falta. – exclamei-

– Notarão sim, principalmente a princesa Nicolleta, ela e a princesa Daphne e os reis da França e Itália estão indo embora hoje mesmo. – Lucy disse-

– Aí mereço... só vou por educação a Nicolleta.- eu disse-

Anne me ajudou com o banho já que eu estava quase caindo no chão de exaustão. Nossa quase não dormi a noite, tive pesadelos toda a noite. Foi horrível ainda bem que as meninas chegaram e me acordaram.

Saí do banho, e Anne foi pentiar meus cabelos, ela fez um coque em meus cabelos. Lucy fez minha maquiagem, a sombra de tons rosados, e o gloss também. Lucy foi buscar meu vestido.

Quando ela chegou eu já estava pronta. O vestido era cinza, longo, rendado, e com um cinto preto delineando minha cintura.

Depois de pronta eu desci apressadamente as escadas. Quando cheguei ao sala de jantar, todos já estavam. Enrubeci, quando cheguei todos focaram em mim, inclusive Maxon. Que estava mais bonito que o normal.

Me sentei ao lado de Kriss, o café prossegiu normalmente. Maxon mexeu na orelha retribui, quando terminei meu café fui para o salão das mulheres, me despedir de Nicolleta e Daphne, passamos o resto da manhã conversando até que eles tiveram que ir. Me despedi e agradeci a Nicolleta por sua ajuda. Ela me fez prometer que seria a madrinha do casamento e dos meus futuros filhos. May iria me matar, quando descobrisse que seu posto de madrinha dos meus “futuros filhos” seriam divididos entre Nicolleta, Daphne e Marlee. Depois que eles se foram eu subi para meu quarto. Queria descansar o dia foi muito puxado.

Quando entrei novamente em meu quarto, dei de cara com o rei Clarkson. Ele estava sentado em uma cadeira com uma expressão impaciente no rosto. Fiquei esperando que ele começasse a falar. Depois de alguns minutos de espera ele me notou.

– Há enfim você chegou, achei que teria que esperar o dia inteiro. Você nem pontualidade tem. – Quem ele pensava que era?

– Que mal lhe pergunte, o que o senhor faz aqui? Que eu saiba ainda é meu quarto, mesmo sendo temporariamente.

– Hahahahha, sempre petulante Srta. America Singer. Sim é “temporariamente” seu quarto. Se depender de mim, você não ficará aqui nem ao menos até a próxima semana. E tome muito cuidado ao se referir a mim, para você é majestade. Vim aqui para fazer uma proposta irrecusável a você.-

– Que tipo de proposta, majestade? – Usei meu tom mais sarcástico. Eu o odiava não por mim. Mas pelo Max ele feria o próprio filho. -

– Há sim agora esta bom. Tenho uma proposta que mudará o rumo de sua vida para sempre. Bom, não farei mais rodeios. Irei direto ao ponto: Quero que você saia do castelo, eu lhe pagarei uma alta quantia. Para que você e sua família vivam bem, pelo resto dos seus miseráveis dias. Não quero que meu filho seja obrigado a se casar, com uma cinco qualquer como você. Ele precisa de alguém que tenha classe, conteúdo, saiba exatamente seu lugar, que possua contatos, e seja de boa origem, como Kriss. Ela sim é a mulher ideal para ele. É só contar uma mentirinha, faze-la se espalhar. Em segundos ele correu para os braços de outra. Para você ver o quanto ele te ama.

Enfim Srta. America se você não aceitar essa proposta, sua família sofrerá, muito. Eu posso muito bem acabar com vocês.

Então seja menos estupida e aceite logo, a proposta. Vocês ficarão ricos, serão todos casta dois. Basta você pedir ao meu filho que lhe mande, para casa. Diga que não o ama. E que algum namoradinho seu, voltou e te pediu em casamento. Enfim invente suas desculpas. Só quero você longe do meu castelo e do meu filho. – Quando ele terminou de falar a única coisa que passava na minha cabeça era: - Que tipo de monstro era este??- Ele não amava ninguém além de si próprio.-

– Olha aqui Rei Clarkson o senhor pode ser o rei de Illéa, mas nada lhe da o direito de me ofender de tal maneira. Muito menos de me ameaçar. Eu amo o Maxon e por ele iria até o fim do mundo. Eu morreria por ele, do contrario de você que so quer que ele continue este seu legado de injustiça. Mas caso não saiba há justiça no mundo, ela pode demorar, mas não falha.

– Com toda certeza minha cara. Eu sei o quanto boba você é. O meu filho precisa de alguém que saiba exatamente seu lugar. Alguém que saiba se comportar. Amor não põe mesa. O amor só faz iludir, mas a senhorita Kriss ou a senhorita Elise, seriam ótimas para isto. Pois ele não as ama. E elas tem outro fator: Berço. Você não tem, e nunca terá nem mesmo se passar o resto da sua vidinha medíocre tentando.- ele disse-

– Chega, não sou obrigada a ouvi-lo. Por favor retire-se. – eu disse-

–Haahahahha, é obrigada a me ouvir sim. Eu sou o rei eu mando, e vocês obedecem. Então enquanto eu quiser falar com você debaixo do meu teto, você será obrigada a me ouvir. Não irei sair até que você me jure, que irá sair. Eu não quero ve-la mais aqui. A princesa Nicolleta já foi, e fora que você pode muito bem se apaixonar por um guarda, e decidir se casar com ele. Aproveite agarre sua chance. Ande! Todo mundo tem um preço, você também deve ter o seu. – ele me disse-

– Não majestade, muito contrario a você eu tenho escrúpulos que em fazem, não ter preço. Eu não sou mercadoria, de ninguém. Agora se me der licença. – eu disse me dirigindo a porta. –

– Não, não dou licença alguma. – ele me puxou.- Você só sai daqui quando eu disser que pode, entendeu? Ou quer que eu repita? Achei que vadias como você fossem mais inteligentes.- ele me jogou na cama.- Agora ouça-me bem ou você sai daqui agora, ou eu com minhas próprias mãos irei acabar com a sua raça.

– Me solte! Seu ogro, nojento! Não sei como a rainha Ambrelly se apaixonou por um verme como você! – eu cuspi-

– Você é insolente senhorita America. -ele disse se aproximando mais de mim. Eu comecei a subir mais na cama, com medo dele. Seus olhos reluziam de ódio. Eu sabia que ele só queria me assustar. Ele não iria me fazer mal algum. –

– Por que você esta fazendo isto? – perguntei-

– Você realmente não sabe minha querida?- ele disse-

– Não ela não sabe, pode me dizer, o que pretende fazer com minha noiva? – Uma voz familiar perguntou. Era Maxon-

– Céus! Max! Hoh Max. – eu disse o abraçando

Ele correspondeu o abraço, e então disse:

– Então “papai” o que pretendia? Bater em minha noiva? Ou algo a mais? – ele perguntou dando ênfase na palavra papai, em um tom super irônico. Que eu nunca o vi usar.

–O que você acha? – ele perguntou se recompondo.

– Peço que se retire, por favor - Maxon falou-

– Você esta me “Pedindo” para me retirar do quarto, que pertence a minha casa, por causa de uma qualquer?- o rei falou-

– Peço que respeite minha noiva. – Maxon falou com os olhos fumegantes-

– E se eu não quiser sair? O que você vai fazer? Vai correr? Por que você não é homem o suficiente para me enfrentar Maxon. – ele disse-

– Você que pensa! – Maxon disse e socou o rosto do rei. Fiquei sem ar...sem saber o que fazer.

– Seu imbecil! Você vai se arrepender de escolher a esta... coisa, a mim. Eu juro que enquanto viver você irá se arrepender deste soco. – ele disse-

– Pode fazer sua vingança idiota eu não me importo, mas devo salientar meu pai, que sou seu único herdeiro. Sendo assim após sua morte, a coroa será passada, para nossos familiares avarentos, que você tanto adora.- Max disse-

– Isso não vai ficar assim! – bufou o rei e saiu.-

– Você esta bem meu amor? – Maxon me perguntou-

– si...sim. Acho que sim. Só quero descansar um pouco você pode ficar comigo Max? Só enquanto pego no sono? Por favor! – eu disse-

– Sim meu amor, tudo o que você quiser. – ele disse, me pegou no colo. Me colocando delicadamente na cama, e se deitou ao meu lado.-

– Max...- eu murmurei-

– Sim?-

– Você tem certeza que eu sou a pessoa certa para você? – perguntei-

– Sim tenho muita certeza, e eu seria um idiota se não amasse alguém como você. – ele disse-

– Também te amo Max. – falei e dormi, um sono tranquilo, não tive nenhum pesadelo. Eu estava nos braços do homem que eu amava.


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Notas finais do capítulo

Espero que não esteja maçante. Mas se estiver me falem que eu reescrevo!
Bjkas amores



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