A orfã - Continuação escrita por historiasnaotemfim


Capítulo 1
- ESTHER -


Notas iniciais do capítulo

Essa é uma continuação coerente para o filme.
o capitulo se chama - ESTHER -



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/484276/chapter/1

Vadia! Me jogou no fundo do lago, o que vou fazer, sinto como se facas perfurassem meu corpo. Aposto que foi aquela deficiente de merda da Max que ajudou a mãe a foder comigo. Eu estava afundando, tudo estava ficando mais escuro, não dava para prender a respiração por muito tempo, tentei olhar para a cratera no gelo em que elas haviam me empurrado, elas haviam saído. Acho que elas pensam que quebrei o pescoço, tive sorte de ter distendido apenas a cavícula. Céus! tem uma rachadura no gelo sob o lago, se conseguir nadar ate la e quebrar mais um pouco posso sair por la.fiz movimentos rápidos com os braços para causar impulso para cima, eles estavam ficando imóveis, mas consegui chegar ate la, bati 3 vezes mais se quer trincou. não dava pra aguentar, eu ia morrer. Vagamente me lembro de uma faca em meu bolço, na qual ameacei cortar o pinto do Daniel. retiro de meu bolço rapidamente, causando assim um corte em minha virilha, felizmente rachei o vidro todo, conseguindo a principio colocar meu nariz para fora dele e me sentir aliviada com o oxigenio. Demorei três minutos para sair, acho que estou começando a ter os primeiros sintomas da hipotermia. Porra! ouço som de policiais se aproximando, tenho que pensar rápido. ouço passos se afogando na neve, alguem vem vindo! pense! corri para o mato atrás do lago e ergui a faca com a mão direita preparada para tudo, se precisasse fazer alguém de refém não hesitaria. Ouvi um policial falar.

- Então foi aqui que você disse que ela escorregou e caiu?

Mais que vadia, disse aos policiais que escorreguei para não ter perigo de ser acusada de homicídio. Esperta, acha que estou morta, você terá uma surpresa sua vagabunda, me aguarde. Ouvi eles deixando o local, merda esta muito frio. dez abaixo de zero. minutos depois a policia deixou o local. Elas provavelmente estavam intocadas na casa chorando a perda de seu marido. Vou me vingar, não sobrará nenhum deles. Não vou poder ficar aqui, vou ter que me esconder naquela casa e dormir lá sem ser notada. Por enquanto não podia mostrar indícios de se estar viva, então andei ate chegar na casa da arvore de Daniel que estava destruída por completo, cacete! Que sorte, o mando que Daniel e seus amigos pervertidos usavam para enrolar suas revistas pornô ainda estava intacto, acho que foi protegido pelas páginas da revista. Corri em disparada ao manto e me grudei a ele, a sensação de frio fora um pouquinho inibida, mais mesmo assim eu ainda estava congelando e fiquei ali escondida nos dextrosos da casinha por quatro longas horas, faminta. Elas não vão dormir naquela casa hoje, muitas lembranças boas e ruins, e também devem estar horrorizadas com o que aconteceu, provavelmente vão para casa de algum parente, eu só estava esperando ouvir o barulho do carro, mais meia hora e nada, não é possível que aquelas duas idiotas tenham realmente ficado para dormir lá. Já estava quase adormecendo quando ouvi um motor, isso, portas batendo, elas estavam deixando o local. Para me certificar, me aproximei alguns metros do local, e vi o carro deixando a casa. Corri direto para a entrada, que claro que não estaria aberta, mais uma faca consegue desempenhar várias funções e uma delas é a de chave mestra. Abri a porta que estava um pouco emperrada por conta da neve e entrei na casa vazia e deserta. O corpo do meu pai adotivo jazia naquele local, ele estava coberto por um saco preto, provavelmente a pericia voltaria ao local para pegar pistas então minha hospedagem na casa deveria ser de curto período. Subi as escadas que estavam escorregadias por conta da neve que derreteu dos sapatos de Max, procurei em todos os guarda roupas por um casaco, mais nada, elas iam se mudar dali, evidente! a chave do aquecedor havia sido levada. Merda! elas levaram todos os recursos necessários para garantir a sobrevivência de alguém, só tinha um jeito! Desci as escadas rapidamente e tirei todas as roupas do meu pai adotivo o deixando nu, vesti todas e me enfiei no saco preto junto a ele, para m proteger do frio, eram nove horas de acordo com o relógio da cozinha, eu teria de acordar ás cinco. me virei e tentei dormir, mais era meio difícil pois o pinto do meu pai adotivo estava roçando na minha bunda.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse é o fim do capitulo Esther, não postei mais pois quero saber se vocês vão gostar desse que fiz, se gostarem, comentem, mandem mensagens, para que eu saiba e continue postando diariamente. Acho que vou fazer três capítulos por dia, mais esse é só um teste, se vocês gostarem eu posto o resto. Mais comentem e me mandem mensagens dizendo que gostaram ou não.