Aprendendo a Amar escrita por Cacal


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas nem tanto né? x) Não me matem, mas esse foi o capítulo mais difícil de fazer. Bem, antes de começarem a leitura quero agradecer aos comentários da Lumi-chan (olha a intimidade...), ana_kuchiki69,Rukia chan e da foolintherain ( e por ter favoritado também.) E também aqueles que apenas acompanham a fanfic, agradeço muito por lerem. Então agora posso desejar uma Boa Leitura!



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O dia anterior fora muito cansativo para o grande empresário Byakuya. Havia chegado de viagem e procurado sua irmã para saber das novidades e vigia-la de perto, é claro. Ato do qual se arrependera. Não por rever a irmã, estava com saudades e é claro que queria ver se ela estava bem e se não tinha arranjado nenhum namorado encrenqueiro. Mas não imaginava que ela lhe falaria sobre um assunto do qual estava fugindo. Falara de trabalha, para a sua surpresa.

Soubera pela própria Kuchiki que havia conseguido um estágio no melhor hospital de Karakura. O que causou grande admiração e orgulho por parte do irmão coruja. Era uma grande oportunidade para a pequena e ele sabia muito bem disso. Mas assim quando ela veio com o assunto sobre negócios, aquilo o desconcertou. Havia ido para Karakura para distanciar-se disso, ficar um tempo sossegado. E ali estava ela, sua irmã, diante dele com aqueles conhecidos olhos pidões. Praticamente lhe implorando para que ele ajudasse e entrasse em um acordo com os donos do hospital sobre a questão dos remédios... E era claro que ele mais uma vez cedera a um pedido de sua irmã. E assim que concordara, ligara na mesma noite para o hospital conversando com Kurosaki Isshin que ficara muito feliz por rever seu antigo aluno.

Ele também se sentia um pouco satisfeito em revê-lo. Lembrava-se muito bem das aulas que ele dava, de como pegava em seu pé, apesar de ele ter sido o melhor aluno e até o mais comportado da turma. Talvez por ser sério demais, comparado aos jovens de sua idade, tenha feito com que o Kurosaki não o deixasse em paz, e nada adiantava sentar em uma cadeira no lado esquerdo ao fundo da sala... E o sorriso daquele velho, como o costumava chamar quando mais novo, só lhe mostrou que ele não mudara nada.

— Vim aqui, pois fiquei sabendo da situação do hospital e como...

— Eu sei, eu sei... Já falamos sobre isso pelo telefone, chega de formalidades... E então como você está? – indagou Isshin arrancando uma expressão surpresa do mais novo que não durou por muito tempo.

— Bem... As empresas vão bem.

— Eu perguntei como você está, sei muito bem das suas empresas. Já você não me parece estar com uma cara boa.

— Kurosaki-sama, eu vim aqui tratar sobre negócios. – o jovem Kuchiki nunca fora bom em falar sobre si mesmo, e o velho Isshin apenas sorriu em concordância ao perceber que seu ex-aluno continuava o mesmo.

— Está bem. A Kuchiki-san deve ter-lhe falado que o hospital está procurando por uma empresa de grande renome a fim de nos fornecer os remédios... Mas estou pensando em uma proposta que poderá beneficiar ainda mais os dois lados.

— Que proposta?

...

Saíra da sala ainda pensando na proposta que lhe fora feita. Kurosaki-sama tinha um tino para negócios, isso ele não podia negar. Ficara de voltar à noite para formalizar a proposta aceita. Sentira-se mais aliviado, tratar de negócios com seu ex-professor não fora nada cansativo. Havia se esquecido de que Isshin não era adepto a formalidades, formando um par perfeito com Urahara-sama, este sim mais sem noção que o outro na opinião de Byakuya.

O jovem Kuchiki caminhava pelos corredores do hospital e antes de virar para seguir em direção ao corredor do lado esquerdo, esbarrara-se em uma mulher que pelas vestimentas pode perceber que se tratava de uma das médicas do hospital.

— Desculpa, que distração minha... – sorriu ao perceber de quem se tratava. — Há quanto tempo, Kuchiki-san!

Ele a encarou surpreso. Esquecera totalmente na possibilidade de reencontra-la ali. Mas como fora tolo, ela era médica não era? Foi ali que a viu pela primeira vez, como pode esquecer daquilo.

Byakuya nada disse, apenas continuava a fita-la. Era estranho revê-la ainda mais ela lhe mostrando aquele sorriso, o mesmo que dera quando partira seu coração quando era apenas um adolescente. Diferença de idade foi o que ela disse, a mesma diferença que não a impedira de ir para cama com ele.

— Veio ver o Ukitake-sama? – indagou ao perceber o incomodo do mais novo.

— Ukitake? – seus olhos mostravam preocupação, apesar de ter retomado sua costumeira postura fria.

— Ele se encontra na UTI, mas pelo que eu ouvi dizer, ele poderá receber alta amanhã mesmo.

— Você sabe se eu posso fazer-lhe uma visita?

— Sim, é claro.

— Obrigado. – agradeceu rumando em direção oposta.

— Se você não veio vê-lo... – principiou antes que ele se distanciasse ainda mais. — Você por acaso...

— Vim tratar de negócios, apenas isso.

— É claro, por que mais seria? – dessa vez ele estava longe demais para ouvi-la.

...

Não tinha nenhum paciente marcado pela manhã e por isso não se importara com o horário que iria chegar. Acabara de estacionar o carro na garagem onde se lembrara do dia em que deu carona para a baixinha de sua assistente. Xingou-se mentalmente, estava cheio de toda hora recorda-se daquilo. Era uma nova maneira que sua mente escolhera para tortura-lo do mal que havia feito à Senna. O acontecido com a pequena Kuchiki só aumentara ainda mais a sua culpa pelo que acontecera com sua ex-paciente.

Caminhava pela entrada do hospital e levou a mão à testa ao ver que sua namorada no balcão da recepção conversando com sua amiga Matsumoto.

— Me deixa adivinhar, hoje é sua folga? – indagou ao aproximar das duas.

— Bom dia para você também, Ichigo. – Rangiku encarava-o de forma reprovativa.

— Não, e não se preocupe eu não vou tomar muito o seu tempo. – respondeu vendo a sua frente o ruivo a olhar surpreso, ela parecia diferente.

...

Estava preocupada com a amiga e ao mesmo tempo sentia orgulho pela decisão que tomara. Uma decisão difícil, por sinal. Por mais que a relação dos dois não tinha nenhum futuro, e por mais que sua amiga estivesse lucida para perceber que o Kurosaki não a amava, ainda assim era difícil. Porque apesar de tudo aquilo ser encarado de uma forma racional pela Inoue, ainda assim havia um sentimento envolvido. E o amor que ela sentia pelo ruivo era muito forte. Ela amava pelos dois, mas também sofria pelos dois. E Rangiku sabia disso muito bem, e de certa forma encontrava-se em uma situação parecida.

A tela do seu aparelho de telefone piscava pela terceira vez, ela não pretendia atender, mas sua mão fora mais rápida que seu raciocínio. E ela atendeu, e sabia quem estava do outro lado. Ela sabia também que a cada palavra dita, ele sustentava seu sorriso irônico no rosto. Imaginou seu sorriso aumentar ao dizer que chegaria tarde em casa. E desligou sem dizer um “Eu te amo”, como costumava a dizer três anos atrás. Ele costumava a ama-la três anos atrás. Ele a visitava no trabalho. E ligava para dizer que chegaria mais cedo em casa, ou que passaria para busca-la, ou então só para dizer que estava com saudades. Mas ele não fazia mais nada daquilo, e ela sabia o motivo. Talvez ele tenha se apaixonado por outra, ou apenas tenha cansado dela, isso ela não sabia dizer e nem ousava em descobrir. Mas o que ela sabia era que ele não a amava mais.

Uma lágrima cismara em cair e ela notou que começara a chorar. Ela estava em um relacionamento solitário assim como sua amiga, mas de alguma forma aquilo lhe era pior. Porque de certa forma, não fora como a amiga Inoue que nunca conseguiu o amor do Kurosaki. Ela teve o amor de seu marido, só que... Ela perdeu o amor dele. Ele não a amava mais. Não saberia responder se fosse melhor se ele nunca a tivesse amado.

— Matsumoto?

Limpara rapidamente o rosto com as mãos e sorria para seu colega de trabalho. Ele lhe perguntou sobre as papeladas que Nelliel disse que deixara ali com ela e a loira tratou de procurar para entrega-lo.

— São essas? – ele meneou a cabeça confirmando.

— Ainda com alergia? – perguntou com a mesma expressão dura de sempre.

— Ah! Sim... Alergia. – respondeu ao lembrar-se da conversa anterior que tiveram.

— Deve ser alergia a alguma praga.

— É deve ser... – suspirou cansada.

Hitsugaya pegara os papeis e antes de partir a encarou nos olhos, e disse:

— Espero que melhore senão acho que terei que acabar com essa praga pessoalmente.

...

Ele a encarava confuso. O que dessa vez a Matsumoto enfiara na cabeça dela?

— Você está terminando comigo?

Por um momento sentira uma pontada de alegria, mas sabia que aquela indagação vinha pela surpresa. Ele queria terminar tanto quanto ela aquela relação, na verdade mais que ela até.

Não tinha pensado por nenhum momento sobre a reação de Ichigo após aquela conversa. Ele parecia não acreditar, confuso, mas ela conseguia ver um traço de alivio em seu olhar. Talvez por ele não precisar fazer aquilo. Mais uma vez ela a livrava de mais um mal estar.

— Inoue, por acaso isso é outra tática esquisita que você ouviu da Matsumoto?

Ouvi-lo dizer aquilo só lhe fazia lembrar-se das inúmeras tentativas que ela fizera para tentar ressuscitar aquela relação. Mas não havia nada para ressuscitar não era mesmo? Era uma relação inexistente e não morta.

— Não. – principiou tentando conter as lágrimas, inutilmente. — Eu apenas cansei. Cansei de tentar fazer você gostar de mim, de trazer você para a nossa relação. Eu quero terminar algo que nunca existiu.

— Mas Inoue...

— Não diga nada, eu sei que você não tem nada a dizer. – afastou uma lágrima do rosto. — Eu estou nos libertando, estou fazendo isso por nós. Eu quero um companheiro de verdade, Kurosaki-kun. E você precisa amar uma mulher, você precisa se libertar desse sofrimento. Por você, pela sua mãe e suas irmãs, pela Senna e por mim.

Ela estava realmente diferente. “Nos libertar”, foi o que ela disse. Ele também a fez mal... Inoue fora o seu refugio desde quando perdera a mãe e suas irmãs. Ela sempre esteve com ele. Foi ela que segurou a sua mão no dia do enterro e foi ela que o abraçou quando soube da morte de Senna. Mesmo sabendo do sentimento que ele nutria pela sua ex-paciente, ela estava lá. Ela sempre olhou para ele, e ele se esquecera de fazer o mesmo. Fora egoísta e estava sendo egoísta de novo. Não queria que ela saísse de sua vida. Gostava dela, mas não da maneira como ela merecia. Ela estava libertando os dois, ele tinha que aceitar aquilo.

— Desculpa. Eu fui um idiota com você.

— Não quero que se desculpe. Você nunca me forçou nada. Eu quis e eu precisei estar perto. E eu vou continuar, nós ainda precisamos um do outro.

Ichigo sorriu devido à gentileza de suas palavras. Ele precisava dela mais que ela precisava dele.

— Obrigado.

Os dois abraçaram-se simbolizando o termino de um namoro e o inicio de uma verdadeira relação de amizade.

...

Chegara da faculdade um pouco cansada, e já se via caminhando pelo corredor do setor administrativo. Fora informada pela Matsumoto que Kurosaki-sama a esperava em sua sala. Ficara um pouco nervosa, seria a primeira vez que ficaria a sós com um dos donos do Hospital que ela tanto admirava. Não sabia ao certo do que se tratava, mas a única coisa que ela tinha em mente era sobre a reunião que ele tivera com seu irmão pela manhã.

Assim que chegara deparou-se com uma moça de cabelos curtos que acabara de sair. Soi Fong era o nome que ouvira uma vez ela ser chamada. Deu um breve alô ao passar por ela e parou na enorme porta de madeira batendo para pedir permissão antes de entrar.

— Entre!

A sala lhe parecia maior do que da ultima vez que estivera ali. Rukia andara até a mesa, sendo recepcionada por um grande sorriso que se formara no rosto do velho Kurosaki.

— E então Kuchiki-san, está gostando do estágio?

Sabia que ele estava apenas sendo gentil, mas gostaria que ele fosse direto ao assunto.

— Ah! Sim, estou aprendendo bastante.

— Que bom, fico feliz! Meu filho não tem te assediando, ou tem?

— Ah! N-não, n-não. Seu filho, n-nunca faria isso!

— Oh! Claro que não. Eu estava apenas brincando, Kuchiki. Não precisa ficar vermelha. – gargalhou mostrando que se tratava de uma piada. — Então, seu irmão esteve aqui. Acho que ele te contou que viria, não é? – ela apenas assentiu ainda constrangida, o que fez ele gargalhar ainda mais. — Ele veio e nós acertamos uma proposta para a empresa. Ele tratou de vim mais tarde para assinar alguns documentos, e depois o convidei para um jantar junto com o Urahara-sama para comemorarmos a nova parceria.

— Parceria?

— Ah! Sim explicarei todos os detalhes no jantar. Chamei aqui para convida-la a participar, afinal foi você que nos trouxe essa possibilidade. Devemos muito aos Kuchiki. E então podemos contar com a sua presença?

— Claro!

Os dois sorriram. Embora a pequena Kuchiki nem suspeitasse a tramoia que havia por trás daquele gentil convite.

...

A visita de Urahara em seu consultório lhe surpreendera. Era muito difícil vê-lo rondando por entre os corredores do hospital e mais difícil ainda era ele fazer uma visita para convidar para um jantar de negócios. Na verdade era a primeira vez que Ichigo fora chamado para um jantar de negócios. E era estranho porque ele não ajudara em nada na resolução do problema com os remédios.

— Será bom fazer companhia a Kuchiki-san. – foi o que o sorridente Kisuke respondeu.

— Ela não precisa da minha companhia, vocês convidaram o irmão dela não foi?

Ele assentiu e vi seu sorriso desaparecer por um momento.

— Você está me dizendo que não vai?

Ele não poderia afirmar àquela indagação. Na ultima vez que negara algo para o Urahara, o mesmo fizera um inferno na vida dele. Uma coisa que Kisuke Urahara era bom era em fazer chantagem emocional, e o ruivinho odiava aquilo.

— Eu vou.

...

Estava exausta. O ultimo paciente que atendera fora um adolescente que estava a sofrer chacotas na escola, o que muitos agora chamavam de bullying. Era seu trabalho como psicóloga de orientar alguns pacientes a enfrentar o medo ou mostrar caminhos que facilitariam o processo de adequação há um meio ou lugar. Como por exemplo, com a sua paciente Emília, uma mulher de 30 anos que estava se sentindo triste desde que saíra do México e passara a morar no Japão por pedido de seu marido.

Poderia se dizer que aquele dia fora tão exaustivo quanto os dias anteriores e provavelmente quanto os dias seguintes. Porém algo a incomodara naquele dia. Era normal muito dos pacientes que marcaram consulta, desmarcarem em cima da hora ou mesmo simplesmente não irem sem ao menos um aviso. Sabia que não era nada fácil para eles virem e praticamente desabafarem para uma desconhecida sobre seus problemas, que, diga-se de passagem, por muita das vezes tratar-se de problemas emocionais – visto como problema banais para muitos; era tratado com extremo preconceito por parte do próprio paciente.

E um paciente simplesmente não apareceu. Sentia uma preocupação especial por ele desde a primeira sessão que tiveram; primeira e única. Depois daquela, ele sempre marcava, mas nunca ia. Tiveram apenas uma única sessão e ela percebia que não se tratava apenas de um problema psicológico. Ele era bastante magro, mas pelo porte que tinha sabia que ele emagrecera sobre o efeito de alguma droga. Seus olhos estavam fundos e as madeixas azuis sem brilho algum. Ele entrara na sala dissera apenas seu nome. “Grimmjow Jaegerjaquez” ela ainda se lembrava. Ficara sentado durante cinco minutos e saíra sem mais nada a dizer.

— Grimmjow. – sussurrara para si mesma enquanto caminhava até o estacionamento. Gostara do nome.

Havia esquecido uma pasta que precisava naquele momento e lembrara que tinha deixado no banco do passageiro de seu carro. O caminho até o estacionamento não estava tão iluminado, já estava um pouco escuro, mas as luzes estavam programadas para ascenderem somente às seis e meia da noite e ainda era cinco e quarenta.

Seu carro estava estacionado próximo ao portão de saída, e assim que ela chegara não fora muito difícil em perceber a presença do homem que estava caído próximo ao portão. Aflita, correra em direção ao corpo abaixando-se para enxerga-lo mais de perto.

A pouca claridade impedia de ver a cor dos cabelos do homem caído. Mesmo assim ela identificara o porte atlético e aquela magreza que não era normal. Ele usava a mesma camisa regata branca e a mesma calça jeans escura. Era mesmo Grimmjow Jaegerjaquez, seu paciente que estava desacordado no estacionamento do hospital.

...

Olhou para o seu aparelho celular que lhe mostrava as horas. Sorriu ao ser pontual, o jantar fora marcado as nove e ela chegara às oito e cinquenta. Havia saído mais cedo do hospital, hoje fora o dia mais fraco que tiveram. Para a sua sorte, já que as aulas na faculdade foram bastante puxadas. Assim como no dia anterior, não trocara muitas palavras com Ichigo, quer dizer, com o Kurosaki-san. Era assim que ela devia chama-lo agora.

E com esse pensamento, saiu do carro. O restaurante estava bastante iluminado, era um típico restaurante japonês. Tanto agradável de ir à noite como pela manhã. Na manhã tinha a oportunidade de descansar na área do terraço onde ficava uma pequena mesinha de gesso que não era muito afastada do chão, além da grande cama que havia mais adentro. Já dentro havia a mesma coisa comum nos restaurantes ocidentais; a pequena divisão entre fumantes e não fumantes e algumas mesas divididas entre casais e outras com maiores lugares, este últimos lugares possuía seu próprio cozinheiro que preparava a refeição ali mesmo à mesa.

Assim que a pequena Kuchiki entrou, deparou-se com o seu chefe que falava com o maitre do lugar.

— Olá. – disse um pouco sem graça, não desejava que ele fosse a primeira pessoa a ver.

— Oi... Ele vai nos mostrar o lugar.

— Kuchiki Rukia? – indagou o maitre ao encarar para o tablete em suas mãos. — Me acompanhem. – avisou após a confirmação da pequena.

E assim os dois seguiram o metre que os direcionavam até uma pequena mesa de dois lugares que ficava próximo à janela de vidro onde poderiam observar a noite estrelada com sua Lua crescente.

— Deve estar havendo um engano...- começou Ichigo ao notar que a mesa havia apenas dois lugares.

— Estamos esperando mais gente. – Rukia explicara dessa vez.

— Mas a pessoa que fez essa reserva fez questão de escolher esse lugar, aqui está. Reserva para o casal Kuchiki Rukia e Kurosaki Ichigo.

— Quem fez a reserva? – indagou Kurosaki já imaginando a resposta.

— Foi reservado por Kurosaki Isshin.

Os dois se encararam por um momento. Foram enganados. Ichigo apenas agradeceu o maitre e sentara-se a mesa sendo encarado por uma curiosa Kuchiki.

— E você vai ficar?

— Meu pai fez questão de nos enganar e reservar esse lugar para a gente, eu não me importo em ficar. – respondeu observando o cardápio que o maitre havia entregado na entrada.

— Mas por que ele fez isso? – indagou ainda de pé.

— Eu não faço ideia. – na verdade ele tinha uma certa ideia, mas não diria de modo algum o que se passava naquela cabeça daquele velho hentai. — Sente-se, acho que estou te devendo uma companhia, não é?

A Kuchiki sabia bem do que ele estava dizendo. Lembrou-se de ontem e do ato estranho de ele sair quando ela atendeu um telefonema de seu amigo. Ela o encarou e concordou com ele, sentando-se.

— Toma. – entregou-lhe o cardápio. — E se possível escolha o prato mais caro. Quero dar uma lição no velho.


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Notas finais do capítulo

Então gente, acho que tá na cara quem é a mulher que o Byakuya encontrou no corredor do hospital. Era pra ser eu, mas aí vocês poderiam me ameaçar de morte por pegar o Byby-kun, vai saber... kkkkk

E a Matsumoto tadinha, que sofrimento esse casamento dela. Foi fofo da parte do Hitsugaya dizer que ia resolver aquela situação pessoalmente, da forma fria dele, mas foi fofa não acharam?

E a Inoue teve a coragem de terminar, eu não sei o que dizer dessa parte. E vocês gostaram ?

Ficaram curiosas com a situação da Nell com o Grimmjow? Já tava na hora dela sair da sombra do Ichigo, eu acho...

E o pai do ano é... Isshin e seu ajudante a cupido Urahara. Eu tinha que botar os dois para aprontar. Será que vai surtir efeito, ou vai piorar? Uma coisa é certa vai doer no bolso de certo Kurosaki. kkkk

Eu tagarelando aqui, né gente. Pareço uma louca. Mas eu fico bastante curiosa para saber o que vocês acharam. Aguardo comentários hehe...

Beijos ;*
@Cacalchan