Aprendendo a Amar escrita por Cacal


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO EDITADO!



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Já era umas onze horas da noite e Ichigo já estava em seu apartamento, assistindo a um filme de ação que era o tipo de filme que ele mais gostava. Seu pai Isshin ainda havia ficado no hospital resolvendo uns assuntos com o Urahara.

— Mas porque vão parar de nos fornecer remédios? – perguntou surpreso pela noticia

— Parece que a empresa faliu e eles vão fechar as portas. – explicou Urahara totalmente sério pela situação.

— E o que vamos fazer?

— Eu fiquei de ir amanhã, vê se consigo fechar contrato com uma empresa.

Os dois ficaram em silêncio por alguns instantes como se absorvessem o problema que estaria por vir se não conseguissem fechar contrato com alguma empresa em algumas semanas. Seus devaneios foram interrompidos pelo som de batidas na porta.

— Entre! – exclamou Urahara.

— Boa noite meu amor, boa noite senhor Isshin. – disse a morena adentrando a sala.

— Boa noite, Youruichi-san, bem eu já estava de saída, Até mais!

— Até!

— Oi meu amor, sentiu saudades? – perguntou com um sorriso estampado pela presença de sua mulher.

— Sim senti muitas saudades amor, mas vim aqui pra te fazer um convite. – disse sentando-se na cadeira de frente para o marido.

— Diga, qual é o convite?

— Amanhã à noite nós vamos a um restaurante, preciso te dar uma noticia. – estava empolgada

— Restaurante? Noticia? Espero que seja boa!

— Bem, eu já vou indo. Espero-te em casa. – disse levantando-se e indo até seu marido.

— Tudo bem! Não vou demorar muito aqui.  – proferiu logo depois a beijando, sendo interrompido por batidas à porta.

— Entre!- exclamou meio irritado pela interrupção.

— Senhor Urahara o Kurosaki-sama disse que queria falar com o senhor. – era Matsumoto um pouco acanhada por perceber que interrompia algo.

—Ok! Mas o que você ainda faz aqui? Seu turno não acaba às dez horas?

— É que a Honshou Chizuru ainda não chegou, bem com licença... - disse antes de se retirar da sala.

— Eu já vou querido, tchau. – despediu-se selando um beijo e logo depois saiu da sala. — Matsumoto! – chamou chegando próximo a loira.

— Sim? – perguntou parando de frente a Youruichi.

— Não diga ao Urahara que eu fui falar com a Unohana, tudo bem?

— OK!

— Bem eu já vou indo, tchau querida!

— Tchau!

...

Ichigo estava em seu apartamento tomando um relaxante banho quando a campainha toca...

— Já vai!! – gritou  Ichigo enquanto saía do banheiro se enrolando em uma toalha branca  e com uma outra toalhinha pendurada no pescoço. — Velho esqueceu a chave de novo! – exclamou ao imaginar ser Isshin.

— Você me acha velha, Ichigo? – perguntou certa ruivinha, trajando um curtíssimo vestido vermelho de alcinhas.

— Inoue? O que faz aqui? E que roupa é essa?

— Nossa Ichigo, eu me arrumo toda pra você e é assim que me trata. – resmungou com a voz manhosa enlaçando suas mão no pescoço de Ichigo.

— Olá, pombinhos! – disse Nell aparecendo no corredor do prédio.

— Nell, como sempre você por aqui. – observou Inoue com um falso sorriso.

— É queridinha, esqueceu que eu moro por aqui. – lembrou-a antes de abrir a porta de seu apartamento que fica de frente do "apê" de seu primo. — Bem, eu já vou entrando... Espero que façam o mesmo antes que aconteça um hentai no corredor.

— Como sua prima é engraçadinha...

— É muito engraçadinha... Bem, agora é melhor você ir. - disse se soltando da namorada.

— Como é?? Ir???

— Eu preciso acordar bem cedo amanhã, por isso não podemos ficar juntos essa noite.

— Mas, Ichigo eu...

— Tchau, Inoue! – disse fechando a porta na cara da ruivinha. — Nossa, vou ter que ter uma conversa séria com a Matsumoto. – disse enxugando os cabelos com a toalhinha indo em direção ao quarto.

Amanheceu o dia e Ichigo já estava acordado, tomando seu café, quando Isshin aparece na sala já todo arrumado para o trabalho.

— Ichigooo... Já acordado! Viram meninas ele está cada vez mais responsável!! – gritava olhando para o retrato de sua mulher e suas filhas.

— Para de gritar velho... Aliás, eu não vi você chegar ontem à noite. – comentou enquanto lia o jornal.

 — Eu e o Urahara ficamos mais tarde resolvendo alguns problemas. – disse se sentando de frente ao filho e colocando seu café.

— Essa sua mudança de humor me assusta. – comentou ainda olhando para o jornal. — Mas que problemas são esses? – perguntou fitando o pai.

— A empresa que nos fornecia os remédios faliu e vão fechar as portas.

— Cof ...cof... cof... Como é que é?  - perguntou após  se engasgar com o café.

— É, mas parece que o Urahara já encontrou uma empresa que poderá fornecer os remédios, ele deve estar indo pra lá nesse momento.

— E como é que vai ficar a entrevista da menina que quer o estágio?

— Você a entrevista. Eu já vou indo, até!

Ichigo após ter terminado o seu café, já tinha se arrumado e logo saiu indo direto ao hospital. Chegando lá, Ichigo foi em direção à Matsumoto.

— Matsumoto! Quero falar com você agora! - disse enfurecido.

— Agora não dá, a moça do estágio já chegou. – falou apontando pra uma menina dos cabelos negros e curtos de olhos cor de lilás, que estava sentada na sala de espera.

— OK! Você espera cinco minutos e depois peça para ela ir até a minha sala. Depois eu falo com você.  – proferiu a última frase com um olhar frio, depois andou em direção a sua sala.

Após passar mais ou menos trinta minutos, Nell apareceu no balcão com uma cara nada contente por ter ficado sem o seu café da manhã habitual.

— Bom dia Matsumoto!

— Bom dia!

— O Ichigo já chegou? – indagou aborrecida.

— Já sim. AH! Já deve ter passado os cinco minutos. – percebeu ao olhar para o relógio de pulso. — Nell, você pode chamar a Kuchiki-san que está na sala de espera e levá-la até a sala do Ichigo?

— É a tal menina do estágio?

— É sim.

— Senhorita Kuchiki? – perguntou abrindo a porta de vidro que ficava de frente do balcão de Matsumoto.

— Sou eu. – respondeu a pequena Kuchiki ao se levantar.

— Siga-me!

Nell direcionou a pequena Kuchiki até a sala de Kurosaki Ichigo e assim que chegaram resolveu apresentar a moça que seria sua nova assistente, pelo menos foi o que soube através de Isshin.

— Olá Ichigo, essa é Kuchiki Rukia a moça do estágio.

— Prazer. – disse cumprimentando-a. — Eu pedi pra Matsumoto esperar cinco minutos e não meia hora.

— Bem eu vou lanchar, porque hoje me deixaram sem café da manhã. – disse dando uma indireta ao primo.

— Se acordasse mais cedo, você não ficaria sem café da manhã.

— Você e o tio que acordaram cedo demais. Ah! Rukia, cuidado que ele ataca! – comentou sorrindo, saindo da sala em seguida.

— Não liga pro que ela fala... Bem, sente-se. – disse, logo Rukia se sentou. — Bem, vamos começar com a entrevista.

— Ok!

— Bem, você estuda na faculdade UFKA?

— Sim!

— Bem... "Nossa eu não sei o que perguntar” – pensava Ichigo olhando pra ficha de Rukia. —Você já está a três anos cursando medicina?

— Sim... – disse começando a rir.

— Qual é a graça? – perguntou a encarando.

— É que você não sabe o que perguntar, não é?

— É que... Bem... Não era eu que ia fazer a entrevista e... – disse meio sem jeito mexendo em seus cabelos alaranjados.

— Certo! Eu sou Kuchiki Rukia, vim aqui para tentar um estágio em qualquer área da medicina, pois é isso que quero seguir, pretendo ajudar as pessoas e se possível salvar vidas.

— Hum, com essa vontade toda com certeza já conseguiu o estágio... Será minha assistente. – disse levantando-se.

— Jura, obrigada! – agradeceu tão empolgada que acabou o abraçando.

— O que está acontecendo aqui? – perguntou uma ruiva enciumada adentrando na sala.

— Inoue, eu já não falei pra não entrar assim no meu local de trabalho.

— Não muda de assunto, eu quero saber o que você está fazendo com essa nanica?

— Mas que barraco é esse aqui? Nós estamos em um hospital não na sua casa Inoue. – falou assim que adentrou na sala. — Ichigo seu pai chegou e pediu pra você ir à sala dele.

— Ok! Inoue é melhor você ir para o seu trabalho, depois nos falamos e Rukia venha comigo.

— Eles fazem um belo casal não acha Inoue? – perguntou provocando a ruiva.

— Não enche! – exclamou saindo da sala bufando de raiva.

...

— Então, cadê o Ichigo? – perguntou Urahara adentrando a sala.

— Eu já pedi a Nell pra chamá-lo. – respondeu Isshin e encarou a porta assim que ouviu batidas na mesma.

— Entre!

— Urahara? Então o assunto é sério. – observou adentrando a sala ao lado de Rukia.

— Vejo que trouxe a senhorita Kuchiki. – comentou o pai do Kurosaki, animado.

— Eu acho melhor eu sair pra não atrapalha-los. – disse indo em direção à porta, mas algo a impediu.

— Espera, você é minha assistente tem que ficar sempre ao meu lado. - afirmou a segurando pelo braço, deixando-a corada.

— Ichigo, não é bem assim a função de uma assistente, mas se você quer assim que a senhorita Kuchiki fique sempre ao seu lado tudo bem. – disse dando um sorriso malicioso.

— Eu me expressei mal, eu quis dizer que ela podia ficar. – corrigiu-se meio constrangido.

— Eu vim aqui pra dizer que eu não consegui fechar o contrato e o nosso estoque de remédios está acabando.

— E o que vamos fazer? – perguntou preocupado com a situação.

— O único jeito é fabricarmos mais remédios no nosso laboratório.

— Mas isso vai ficar mais caro pra nós! – Ichigo quase gritara devido à preocupação.

— Eu sei, mas não temos outra saída.

— Senhor Isshin. – permitiu-se chama-lo levantando a mão timidamente.

— Pode falar minha jovem.

 — Desculpe a intromissão, mas o meu nii-sama ele é empresário e dono de uma empresa de remédios a Empresa Kenkou (Saúde)

— Kenkou? Você é irmã do Kuchiki Byakuya? – indagou Urahara que já ouvira falar bastante sobre a empresa.

— Sim, e eu posso falar com ele.

—Vai ser ótimo se você conseguir, Kuchiki-san, afinal a empresa dele é uma das maiores empresas do Japão. – Urahara já se encontrava animado.

— É, mas deve ser muito caro também. – disse Isshin um pouco mais centrado que o amigo.

— Não se preocupem, falarei ao nii-sama para que negociem o preço.

— Quando poderá dar a resposta? – questionou Isshin.

— Bem, hoje é terça o nii-sama volta amanhã de viajem, até quinta darei a resposta.

— Ótimo, agradeço a ajuda senhorita Kuchiki. – disse Urahara.

— Vamos, Rukia. – chamou Ichigo ao abrir a porta. Deixando assim Isshin e Urahara a sós.

— Kuchiki-san é uma ótima pessoa, não acha? – indagou ao seu amigo Urahara.

— Sim, seria uma ótima esposa para o seu filho, foi bom colocar ela como assistente dele.

— Você viu como ele se encantou por ela?

— É, mas tem a Inoue...

— O Ichigo conhece a Inoue desde criança, pediu ela em namoro por conhecê-la há bastante tempo e acha que por isso seu relacionamento vai adiante. Meu filho não acredita em amor verdadeiro, acha que nos casamos por pura necessidade. – comentou Isshin um tanto triste.

— Ichigo não acredita no amor? Engraçado, logo ele que teve um dos maiores exemplos de amor verdadeiro em casa.


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