Aprendendo a Amar escrita por Cacal
Notas iniciais do capítulo
CAPÍTULO EDITADO!
Já era umas onze horas da noite e Ichigo já estava em seu apartamento, assistindo a um filme de ação que era o tipo de filme que ele mais gostava. Seu pai Isshin ainda havia ficado no hospital resolvendo uns assuntos com o Urahara.
— Mas porque vão parar de nos fornecer remédios? – perguntou surpreso pela noticia
— Parece que a empresa faliu e eles vão fechar as portas. – explicou Urahara totalmente sério pela situação.
— E o que vamos fazer?
— Eu fiquei de ir amanhã, vê se consigo fechar contrato com uma empresa.
Os dois ficaram em silêncio por alguns instantes como se absorvessem o problema que estaria por vir se não conseguissem fechar contrato com alguma empresa em algumas semanas. Seus devaneios foram interrompidos pelo som de batidas na porta.
— Entre! – exclamou Urahara.
— Boa noite meu amor, boa noite senhor Isshin. – disse a morena adentrando a sala.
— Boa noite, Youruichi-san, bem eu já estava de saída, Até mais!
— Até!
— Oi meu amor, sentiu saudades? – perguntou com um sorriso estampado pela presença de sua mulher.
— Sim senti muitas saudades amor, mas vim aqui pra te fazer um convite. – disse sentando-se na cadeira de frente para o marido.
— Diga, qual é o convite?
— Amanhã à noite nós vamos a um restaurante, preciso te dar uma noticia. – estava empolgada
— Restaurante? Noticia? Espero que seja boa!
— Bem, eu já vou indo. Espero-te em casa. – disse levantando-se e indo até seu marido.
— Tudo bem! Não vou demorar muito aqui. – proferiu logo depois a beijando, sendo interrompido por batidas à porta.
— Entre!- exclamou meio irritado pela interrupção.
— Senhor Urahara o Kurosaki-sama disse que queria falar com o senhor. – era Matsumoto um pouco acanhada por perceber que interrompia algo.
—Ok! Mas o que você ainda faz aqui? Seu turno não acaba às dez horas?
— É que a Honshou Chizuru ainda não chegou, bem com licença... - disse antes de se retirar da sala.
— Eu já vou querido, tchau. – despediu-se selando um beijo e logo depois saiu da sala. — Matsumoto! – chamou chegando próximo a loira.
— Sim? – perguntou parando de frente a Youruichi.
— Não diga ao Urahara que eu fui falar com a Unohana, tudo bem?
— OK!
— Bem eu já vou indo, tchau querida!
— Tchau!
...
Ichigo estava em seu apartamento tomando um relaxante banho quando a campainha toca...
— Já vai!! – gritou Ichigo enquanto saía do banheiro se enrolando em uma toalha branca e com uma outra toalhinha pendurada no pescoço. — Velho esqueceu a chave de novo! – exclamou ao imaginar ser Isshin.
— Você me acha velha, Ichigo? – perguntou certa ruivinha, trajando um curtíssimo vestido vermelho de alcinhas.
— Inoue? O que faz aqui? E que roupa é essa?
— Nossa Ichigo, eu me arrumo toda pra você e é assim que me trata. – resmungou com a voz manhosa enlaçando suas mão no pescoço de Ichigo.
— Olá, pombinhos! – disse Nell aparecendo no corredor do prédio.
— Nell, como sempre você por aqui. – observou Inoue com um falso sorriso.
— É queridinha, esqueceu que eu moro por aqui. – lembrou-a antes de abrir a porta de seu apartamento que fica de frente do "apê" de seu primo. — Bem, eu já vou entrando... Espero que façam o mesmo antes que aconteça um hentai no corredor.
— Como sua prima é engraçadinha...
— É muito engraçadinha... Bem, agora é melhor você ir. - disse se soltando da namorada.
— Como é?? Ir???
— Eu preciso acordar bem cedo amanhã, por isso não podemos ficar juntos essa noite.
— Mas, Ichigo eu...
— Tchau, Inoue! – disse fechando a porta na cara da ruivinha. — Nossa, vou ter que ter uma conversa séria com a Matsumoto. – disse enxugando os cabelos com a toalhinha indo em direção ao quarto.
Amanheceu o dia e Ichigo já estava acordado, tomando seu café, quando Isshin aparece na sala já todo arrumado para o trabalho.
— Ichigooo... Já acordado! Viram meninas ele está cada vez mais responsável!! – gritava olhando para o retrato de sua mulher e suas filhas.
— Para de gritar velho... Aliás, eu não vi você chegar ontem à noite. – comentou enquanto lia o jornal.
— Eu e o Urahara ficamos mais tarde resolvendo alguns problemas. – disse se sentando de frente ao filho e colocando seu café.
— Essa sua mudança de humor me assusta. – comentou ainda olhando para o jornal. — Mas que problemas são esses? – perguntou fitando o pai.
— A empresa que nos fornecia os remédios faliu e vão fechar as portas.
— Cof ...cof... cof... Como é que é? - perguntou após se engasgar com o café.
— É, mas parece que o Urahara já encontrou uma empresa que poderá fornecer os remédios, ele deve estar indo pra lá nesse momento.
— E como é que vai ficar a entrevista da menina que quer o estágio?
— Você a entrevista. Eu já vou indo, até!
Ichigo após ter terminado o seu café, já tinha se arrumado e logo saiu indo direto ao hospital. Chegando lá, Ichigo foi em direção à Matsumoto.
— Matsumoto! Quero falar com você agora! - disse enfurecido.
— Agora não dá, a moça do estágio já chegou. – falou apontando pra uma menina dos cabelos negros e curtos de olhos cor de lilás, que estava sentada na sala de espera.
— OK! Você espera cinco minutos e depois peça para ela ir até a minha sala. Depois eu falo com você. – proferiu a última frase com um olhar frio, depois andou em direção a sua sala.
Após passar mais ou menos trinta minutos, Nell apareceu no balcão com uma cara nada contente por ter ficado sem o seu café da manhã habitual.
— Bom dia Matsumoto!
— Bom dia!
— O Ichigo já chegou? – indagou aborrecida.
— Já sim. AH! Já deve ter passado os cinco minutos. – percebeu ao olhar para o relógio de pulso. — Nell, você pode chamar a Kuchiki-san que está na sala de espera e levá-la até a sala do Ichigo?
— É a tal menina do estágio?
— É sim.
— Senhorita Kuchiki? – perguntou abrindo a porta de vidro que ficava de frente do balcão de Matsumoto.
— Sou eu. – respondeu a pequena Kuchiki ao se levantar.
— Siga-me!
Nell direcionou a pequena Kuchiki até a sala de Kurosaki Ichigo e assim que chegaram resolveu apresentar a moça que seria sua nova assistente, pelo menos foi o que soube através de Isshin.
— Olá Ichigo, essa é Kuchiki Rukia a moça do estágio.
— Prazer. – disse cumprimentando-a. — Eu pedi pra Matsumoto esperar cinco minutos e não meia hora.
— Bem eu vou lanchar, porque hoje me deixaram sem café da manhã. – disse dando uma indireta ao primo.
— Se acordasse mais cedo, você não ficaria sem café da manhã.
— Você e o tio que acordaram cedo demais. Ah! Rukia, cuidado que ele ataca! – comentou sorrindo, saindo da sala em seguida.
— Não liga pro que ela fala... Bem, sente-se. – disse, logo Rukia se sentou. — Bem, vamos começar com a entrevista.
— Ok!
— Bem, você estuda na faculdade UFKA?
— Sim!
— Bem... "Nossa eu não sei o que perguntar” – pensava Ichigo olhando pra ficha de Rukia. —Você já está a três anos cursando medicina?
— Sim... – disse começando a rir.
— Qual é a graça? – perguntou a encarando.
— É que você não sabe o que perguntar, não é?
— É que... Bem... Não era eu que ia fazer a entrevista e... – disse meio sem jeito mexendo em seus cabelos alaranjados.
— Certo! Eu sou Kuchiki Rukia, vim aqui para tentar um estágio em qualquer área da medicina, pois é isso que quero seguir, pretendo ajudar as pessoas e se possível salvar vidas.
— Hum, com essa vontade toda com certeza já conseguiu o estágio... Será minha assistente. – disse levantando-se.
— Jura, obrigada! – agradeceu tão empolgada que acabou o abraçando.
— O que está acontecendo aqui? – perguntou uma ruiva enciumada adentrando na sala.
— Inoue, eu já não falei pra não entrar assim no meu local de trabalho.
— Não muda de assunto, eu quero saber o que você está fazendo com essa nanica?
— Mas que barraco é esse aqui? Nós estamos em um hospital não na sua casa Inoue. – falou assim que adentrou na sala. — Ichigo seu pai chegou e pediu pra você ir à sala dele.
— Ok! Inoue é melhor você ir para o seu trabalho, depois nos falamos e Rukia venha comigo.
— Eles fazem um belo casal não acha Inoue? – perguntou provocando a ruiva.
— Não enche! – exclamou saindo da sala bufando de raiva.
...
— Então, cadê o Ichigo? – perguntou Urahara adentrando a sala.
— Eu já pedi a Nell pra chamá-lo. – respondeu Isshin e encarou a porta assim que ouviu batidas na mesma.
— Entre!
— Urahara? Então o assunto é sério. – observou adentrando a sala ao lado de Rukia.
— Vejo que trouxe a senhorita Kuchiki. – comentou o pai do Kurosaki, animado.
— Eu acho melhor eu sair pra não atrapalha-los. – disse indo em direção à porta, mas algo a impediu.
— Espera, você é minha assistente tem que ficar sempre ao meu lado. - afirmou a segurando pelo braço, deixando-a corada.
— Ichigo, não é bem assim a função de uma assistente, mas se você quer assim que a senhorita Kuchiki fique sempre ao seu lado tudo bem. – disse dando um sorriso malicioso.
— Eu me expressei mal, eu quis dizer que ela podia ficar. – corrigiu-se meio constrangido.
— Eu vim aqui pra dizer que eu não consegui fechar o contrato e o nosso estoque de remédios está acabando.
— E o que vamos fazer? – perguntou preocupado com a situação.
— O único jeito é fabricarmos mais remédios no nosso laboratório.
— Mas isso vai ficar mais caro pra nós! – Ichigo quase gritara devido à preocupação.
— Eu sei, mas não temos outra saída.
— Senhor Isshin. – permitiu-se chama-lo levantando a mão timidamente.
— Pode falar minha jovem.
— Desculpe a intromissão, mas o meu nii-sama ele é empresário e dono de uma empresa de remédios a Empresa Kenkou (Saúde)
— Kenkou? Você é irmã do Kuchiki Byakuya? – indagou Urahara que já ouvira falar bastante sobre a empresa.
— Sim, e eu posso falar com ele.
—Vai ser ótimo se você conseguir, Kuchiki-san, afinal a empresa dele é uma das maiores empresas do Japão. – Urahara já se encontrava animado.
— É, mas deve ser muito caro também. – disse Isshin um pouco mais centrado que o amigo.
— Não se preocupem, falarei ao nii-sama para que negociem o preço.
— Quando poderá dar a resposta? – questionou Isshin.
— Bem, hoje é terça o nii-sama volta amanhã de viajem, até quinta darei a resposta.
— Ótimo, agradeço a ajuda senhorita Kuchiki. – disse Urahara.
— Vamos, Rukia. – chamou Ichigo ao abrir a porta. Deixando assim Isshin e Urahara a sós.
— Kuchiki-san é uma ótima pessoa, não acha? – indagou ao seu amigo Urahara.
— Sim, seria uma ótima esposa para o seu filho, foi bom colocar ela como assistente dele.
— Você viu como ele se encantou por ela?
— É, mas tem a Inoue...
— O Ichigo conhece a Inoue desde criança, pediu ela em namoro por conhecê-la há bastante tempo e acha que por isso seu relacionamento vai adiante. Meu filho não acredita em amor verdadeiro, acha que nos casamos por pura necessidade. – comentou Isshin um tanto triste.
— Ichigo não acredita no amor? Engraçado, logo ele que teve um dos maiores exemplos de amor verdadeiro em casa.
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