Minha Niké escrita por Dricka Macedo


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Agradeço à todos que estão acompanhando, deixando reviews... Vocês são D+.
Boa leitura!



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Em algum lugar...

Afrodite estava em sua câmara com uma taça prateada contendo um líquido parecido com vinho branco, porém, mais doce e forte.

– Tomarei os poderes de Niké, então, além de linda, estarei acima de todos... – Um barulho de trovão se faz - É claro que não sobre você e Zeus, cara Hera. - Corrigiu.

Enquanto isso, na solitária recamara em que se encontrava uma espécie de casulo, Shunrei despertava. Vagarosamente abria os olhos.

–“Onde estou?” – Pensava a garota meio confusa.

Ainda deitada, ela começava a lembrar-se do que havia acontecido, lembrou-se da partida do seu mestre e de Shiryu, também daquela que se dizia sua mãe e finalmente da luz que a chamava de Niké. Shunrei fechou os olhos apertadamente, passou a mão sobre os seus ombros, assustou-se, levantou-se rapidamente e logo duas longas asas brancas desciam pelas costas até os calcanhares. Ela permaneceu imóvel por alguns segundos, depois um sorriso se fez em seus lábios, então, com um ar vitorioso, saiu do casulo, pegou um vestido branco que estava pendurado ao lado, vestiu-o e falou para si:

– Eu sou Niké... Sou a deusa da vitória. Devo ir me encontrar com Atena, a deusa da guerra, para ser aclamada e adorada por seus cavaleiros... Dependendo da guerra, por todos os humanos.

República de Komi, Rússia

Numa região montanhosa, Seiya, Hyoga e Shun traziam as caixas de pandora, contendo suas respectivas armaduras. Saga insistira para Kanon levar a armadura de Gêmeos, uma vez que a armadura o aceitou como cavaleiro na batalha contra o imperador Hades. Mas ele não quis, pois, de qualquer forma, seu irmão era o principal cavaleiro de Gêmeos.

– Como vamos encontrá-las? A Europa é muito grande e tem diversos países. - O Seiya tem razão, Kanon.

Como faremos? – Indagou o cavaleiro de Andrômeda.

– Acredito que elas tenham vindo de avião, então é só verificarmos os desembarques. – Interferiu Hyoga.

– Mas mesmo assim, levaria muito tempo, Hyoga. – Interferiu Kanon.

Uma bola de fogo caiu sobre os cavaleiros, mas ambos conseguiram, com dificuldade, desviarem e rapidamente vestiram suas armaduras.

– De onde veio isso? – Disse ofegante o Cavaleiro de Andrômeda.

Ouviu-se uma gargalhada maligna e logo um guerreiro, vestindo uma armadura dourada e espalhafatosa apareceu.

– Um cavaleiro! – Exclamou Seiya.

– E nós, sequer, percebemos o seu cosmo. –Disse Hyoga.

– Quem é você, cavaleiro? –Perguntou Kanon.

– Eu sou Leto de Quimera, cavaleiro do fogo. –Ao se apresentar, ele lança mais um golpe em forma de bolas de fogo.

–DEFESA CIRCULAR! Logo as correntes de Andrômeda se movimentam, protegendo os cavaleiros do golpe inimigo. Hyoga já se preparava para atacar, mas não havia mais ninguém lá.

– Desapareceu como fumaça!

– Não há vestígios de cosmo, nem quando ele estava nos atacando. – Comentou Kanon.

– Os golpes dele não eram tão fortes quanto os de um cavaleiro de bronze...

– Disse Seiya intrigado. - Realmente, mas ele foi bem estratégico, não acham?

– Mas o que será que ele queria... Testar-nos, talvez? – Questionou Shun.

– Acho que um de nós deveria ir até o santuário informar o acontecido, devemos estar todos preparados. –Disse Kanon.

Rozan – China

Ao chegarem a Rozan, Shiryu e Jabu foram vasculhar a casa, enquanto Ikki e Dohko olhavam aos arredores.

– Então quer dizer que sua protegida, na verdade é uma deusa. Isso deve ter pegado o Dragão de surpresa, né?

– Sim Ikki. Mas não é por isso que ele está zangado...

– Eu sei mestre. O senhor pisou na bola com seu pupilo.

–Nem me fale... Nunca vou me perdoar por agir tão impulsivamente.

– Não se aflija, afinal, o senhor sabia quem era a mulher, apesar de passarem alguns anos, jamais poderia imaginar que algo assim aconteceria. Talvez a mulher não tenha nada a haver com o que está acontecendo, não é?

– Tem toda a razão, Ikki. – Dohko dá um sorriso em meio a um suspiro olhando para a cachoeira. – Vejam só: Um cavaleiro de bronze, confortando um velho dourado de mais de duzentos anos!

– Não se preocupe, prometo não contar a ninguém!

Nesse instante Jabu e Shiryu se juntam aos dois.

– Vasculhamos tudo, mestre. Mas nada encontramos.

– Nós também, Jabu! - Disse Ikki.

– Acho melhor nos separarmos. - Jabu e Ikki vão procurar nas margens e cavernas do rio. Shiryu e eu vamos subir mais a montanha.

Assim foi feito. Shiryu e Dohko subiram a montanha sem dizer nenhuma palavra e Dohko respeitava a decisão do Cavaleiro de Dragão.

– Eu vou por esse lado. – Dohko apontou.

– Está bem. – Shiryu respondeu estendo-lhe a mão. – Boa sorte, mestre!

Dohko olhava a mão de Shiryu estendida, emocionado a pegou e o puxou para um abraço.

– Shiryu... Eu sinto muito, meu filho! Estava sendo muito difícil para mim além de perder a Shunrei, também perder sua amizade.

– Me desculpe mestre! Fui muito egoísta em pensar só nos meus sentimentos...

– Agora vamos procurar a nossa pequena flor, está bem?

– Vamos lá!

Enquanto isso, às margens do rio, tudo corria calmamente.

– Está calmo demais aqui, na acha? – Indagou o Cavaleiro de Unicórnio.

– Sim. E não estou gostando nada.

Mal acabara de falar e uma onda caiu sobre eles com a força de uma avalanche.

– Olá cavaleiros! Eu sou Piscianus de Moréia. – Ele lançou sobre os cavaleiros uma espécie de chicote, mas o Cavaleiro de Unicórnio conseguiu segurá-lo. Piscianus soltou um risinho e puxou o chicote, nele apareceram pequenos espinhos que perfuraram as mãos de Jabu.

– Jabu! - Ikki via seu amigo caindo ao chão quase inconsciente.

Ikki já trajava sua armadura de Fênix, quando o adversário sumiu sem deixar rastros.

– Jabu, você está bem?

– Ai! Eu não consigo me mexer... Não tenho forças nem para abrir os olhos...

–Vou te levar para a casa do mestre Ancião. - Fênix o levantou com muito cuidado. - “Quem será que era aquele cavaleiro? Surgiu e desapareceu sem deixar vestígios de cosmos.” - Pensava Ikki.

Shiryu e Dohko haviam se separado. O cavaleiro de bronze ia andando lentamente e parou ao avistar uma velha cruz.

– Aqui deve ser o lugar onde o mestre disse ter enterrado o bebê daquela mulher.

Mas à frente, Shiryu vê uma silhueta feminina, deitada abaixo de uma árvore, ela tinha longos cabelos negros soltos.

–Shunrei!


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Notas finais do capítulo

Shunrei tá mais para uma anjinha do que para deusa, né? Kkkk, Mas ela tinha que ser uma deusa bem diferente.
Finalmente Shiryu quebrou o iceberg entre ele e o mestre, né?
O que será que vai acontecer com o Jabu?
Saberemos mais no próximo capítulo. Kissus!



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