POV Annabeth

O pessoal chegou por volta das 20:30, bem, metade do pessoal, os mais novos não puderam vir, eles tinham um jogo de basquete no colégio. Mas todos os outros vieram e pedimos que eles entregassem os presentes. Ficamos conversando, vendo filme e brincando até umas onze e poucas, amanhã eles ainda trabalhariam, então tiveram que ir embora cedo.

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Acordei mais cedo do que planejava, eram umas 8:00, me levantei vagarosamente, e fui tomar banho, fiz minha higiene pessoal e me arrumei, coloquei um vestido rodado curtinho branco e um saltinho, hoje a tarde iríamos provar o vestido do casamento, mas agora pela manhã eu estava livre e sem nada pra fazer, decidi sair, sozinha mesmo, respirar um pouco.

Peguei o carro e fiquei andando pelas ruas de NY, passei pela Quinta Avenida, já eram por volta das 11:30, estava parada no semáforo quando vi um letreiro brilhante bastante conhecido, flashbacks começaram a inundar minha cabeça, ouvi uma buzina me chamando de volta a realidade, acelerei o carro e estacionei em frente a loja. Ao colocar o pé lá dentro senti um calafrio, o cheiro de doce recém-assado atingiu minhas narinas, olhei ao redor e tudo estava normal, mesmos funcionários, alguns rostos novos, mesmas mesas e mesmo ambiente. Olhei pro palco na minha frente e meu coração começou a bater mais forte, foi aqui que Percy me pediu em namoro, há mais de 3 anos atrás, vínhamos aqui toda semana e pedíamos o especial da casa, sonho. Encaminhei-me até a mesa que sentávamos sempre e continuei a examinar o local, era incrível como tudo aqui me lembrava ele. O garçom veio até mim e anotou meu pedido, um sonho e um cappuccino. Depois de uns 5 minutos meu pedido chegou, bebi um gole do meu cappuccino quando ouvi o barulho da porta abrir, olho na direção da porta e não é nada mais nada menos que Percy. O destino ta brincando comigo só pode. Ele examina o local e infelizmente me vê, ele veem em minha direção e se senta na minha frente.

– Licença Annabeth, posso me sentar com você? – digo sarcástica.

– O que ta fazendo aqui? – ele pergunta.

– Comendo ué, pra que mais eu viria a uma doceria? – pergunto retórica.

– Talvez relembrar o passado - ele diz.

– Te garanto que não foi pra isso que eu vim. – digo e olho pro meu sonho.

– Você costumava pedir pra colocarem corante azul nisso ai. – Percy diz apontando pro sonho.

– Na verdade esse era você. – digo e ele sorri.

Percy chama o garçom e faz o pedido, rapidamente o pedido chega.

– É mais legal com corante – ele diz dando de ombros.

– Você continua um crianção. – digo

– Estou ofendido com o comentário mas vou ignorar – ele diz sorrindo – O que vai fazer hoje?

– Vou ir ver o vestido com Silena e as meninas. – digo.

– Você vai na balada a noite? – ele pergunta.

– Sim, e você? – falo

– Também. – ele diz. – Você ainda não me contou sobre Londres.

– Ah, não tem muito pra contar, sei lá.

– Me fala do seu trabalho. – ele insiste.

– É um bom emprego, faço projetos para o governo britânico, museus, escolas..

– Você conheceu alguém? – ele me interrompe, do nada. Fico sem palavras, é claro que nesses dois anos não fiquei sozinha, mas não foi nada sério, não namorei nem nada, só fiquei com alguns britânicos mas não sabia como explicar isso a Percy. – Me desculpe, não deveria ter perguntado. – Percy diz envergonhado.

– Não, tudo bem, respondendo sua pergunta, não, não estou com ninguém, e você?

– Solteiro. – ele diz normalmente.

Por fora minha expressão era normal, mas por dentro... parecia que eu tinha visto um unicórnio.

– Bom Annie, eu tenho que ir, meu horário de almoço acabou, te vejo a noite. – Percy diz e vai ao caixa pagar seu doce.

Depois de um tempo, decido ir ao encontro das garotas na loja de noivas do shopping.

Chego lá e encontro com Thalia e Rachel tomando sorvete em frente a loja.

– Hey – digo – Cadê Clarisse e Silena?

– Lá dentro, parece que não pode entrar comendo nessa loja. – Thalia diz.

– Tá né. – digo e entro na loja.

Bom, olhei ao redor e vi que estava totalmente ferrada. Depois de 2 horas naquele lugar infernal, ninguém ainda tinha escolhido seu vestido, eram tantas opções, até agora estou me arrependendo de não ter comprado tipo a barraquinha de sorvetes inteira pra não poder entrar aqui. Chamo Silena num canto e digo:

– Silena, tem que ser essa loja aqui mesmo? Tem tantas opções, não vamos sair daqui hoje.

– Annie, relaxa, essa é a melhor loja de noivas de NY, vamos achar algo que te agrade, por enquanto, por que não procura sapatos e acessórios? – Silena diz

– Ta criatura, só me diz aonde fica, até agora só vi vestidos. – digo.

– Também não sei, mas vamos descobrir. – ela diz e daí já viu, perdi a tarde toda nessa loja, graças aos deuses conseguimos os vestidos, os acessórios e sapatos iremos comprar em outra loja, naquela não tinha.

Cheguei em casa com Thalia eram 19:00, a gente ainda tinha que ir na boate, então fomos nos arrumar, terminamos eram 22:30, e fomos em direção ao Tartáro. Eu vestia uma saia preta coladinha e uma blusa vermelha, um salto preto e uma bolsa também preta de mão, meu cabelo estava solto e eu tinha uma maquiagem bem básica. Thalia era definida em preto, calça de couro preto, camiseta preta, sapato preto, bolsa preta e maquiagem preta. Depois de uns 20 minutos no transito chegamos ao Tártaro. Saímos do carro e a batida da musica atingiu meus ouvidos, luzes brilhantes saiam por brechas na parede iluminando a rua, parecia estar bem lotado. Chegamos a recepção e a moça falou:

– documentos, por favor. – entregamos os documentos e pagamos a entrada. Passamos pela porta principal onde se tinha a visão de toda a boate, tinha um palco grande no centro, no lado direito ficava o bar e no centro ficava a pista de dança, no lado esquerdo se encontrava os banheiros e a porta de saída. Eu e Thalia começamos a examinar o local a procura do pessoal, até que eu vi Rachel e Luke na maior agarração, então fomos até lá. Eles estavam no canto perto do bar.

– Demoraram eim? – Nico diz.

– Nem tanto. – Thalia diz.

– Cadê Silena e Charles? – pergunto.

– Preferiram ficar em casa se pegando. – Percy diz com um olhar malicioso.

Clarisse e Chris estão dançando na pista, e Luke e Rachel continuam na agarração, puxo Thalia em direção ao bar e digo:

– Quer beber o que? Vá com calma, na ultima vez que você ficou bêbada deu muito trabalho cuidar de você.

– Por enquanto só uma tequila. – ela diz e faz o pedido pro barman. Eu peço somente uma água. Eu dificilmente fico bêbada, mas Thalia não, ela toma umas 3 doses de big Apple e já fica doidona. E quem tem que cuidar dela depois sou eu, e é muito difícil fazer ela parar quieta, parece uma criança de 10 anos cheia de energia.

Voltamos pra perto dos meninos, eles estão cochichando algo e rindo.

– Qual é a graça? – Thalia pergunta.

– Nada. – Nico diz.

Percy olha pra entrada e seu sorriso some, sigo seu olhar e vejo Will vindo em nossa direção.

– O que esse cara ta fazendo aqui? – Percy diz.

– O mesmo que você bocózão. – Thalia diz.

– Ola, não sabia que vocês viam aqui. – Will diz, me cumprimenta com um beijo na bochecha, Thalia também, Nico com um aperto de mão e Percy também.

Chris e Clarisse chegam e nos cumprimentam, ficamos conversando um tempinho sobre coisas banais, até que Will me chama pra ir no bar com ele pegar uma bebida.

Chegamos lá e ele pede uma Vodka, e eu peço uma Big Apple, o barman entrega o pedido, e quando viro pra sair, esbarro com Will, fazendo com que a Big Apple caia inteiramente em sua camiseta vermelha.

– Ah meu Deus, Will, me desculpe. – eu digo.

– Relaxa Annie. – ele diz e tira a camiseta e pendura no cós da calça, bom e não deu pra não reparar em seu abdômen sarado, não é um dos melhores que já vi, mas mesmo assim, não era de se jogar fora.

Ele me puxa pra dançar e eu olho na direção do pessoal, e bem, todos estão olhando pra cá, Thalia faz um gesto me chamando, mas quando vejo, já estamos no meio da pista de dança, e Will está dançando no ritmo da musica. O acompanho até que a musica termina e começa a tocar uma meio lenta, do nosso lado, estão Rachel e Luke dançando. Olho pra onde o pessoal se encontra, e Thalia e Nico conversam animados e Percy não tira os olhos da gente, nossos olhares se encontram e nenhum dos dois desviam, até que sinto um beijo no meu pescoço, Will me vira pra ele e lentamente aproxima nossos rostos, e quando penso que ele ia me beijar, só vejo ele caindo no chão e um Percy raivoso indo embora. Olho pra Will e o local onde Percy deu o soco estava meio roxo, então, Nico o ajuda a se levantar e o leva pra saída. Chamo Thalia e digo:

– Por que o Percy foi embora desse jeito?

– Não me pergunte, Só vi ele indo pra cima do Will. – ela diz.

– Já vou indo também, to sem clima, você vai ficar? – digo.

– Sim, eu peço pra alguém me levar, ainda são 01:00, umas 3:00 eu vou. – ela diz.

– Ok, falo pro Nico te levar então, juízo viu? – digo e ela ri.

– Pode deixar mamãe. – ela fala e eu vou até a saída, falo com Nico e ele diz que leva Thalia.

Saio da boate e pego meu carro, acelero e vou em direção a minha casa, sinto uma sensação de estar sendo seguida, olho pelo retrovisor mas tem vários carros na rua.

Chego no portão de casa e o segurança deixa eu entrar, estaciono o carro lá na frente de casa e deixo a chave dentro dele, pro segurança colocá-lo na garagem, saio do carro e entro em casa em passos rápidos e vou direto pro meu quarto, minha mãe tem um jantar da empresa hoje, só chega mais tarde, o que significa que estou sozinha.

Entro no meu quarto e pego meu celular na minha bolsa, tem algumas mensagem, mas não as abro, coloco o celular em cima da mesinha e ouço uma batida na porta, deve ser Thalia, outra batida destranco a porta e a abro, só sinto um empurrão pra traz e meu corpo entrando em combustão, quando vou ver, meus lábios já tinham sido tomados pelos de Percy. Era um beijo tão bom, parecia que meu corpo precisava disso, se há dois anos atrás não dava pra ser melhorado, melhorou e muito. Ele cola meu corpo na porta e empurra o corpo dele contra o meu. Com uma das mãos tranca a porta com a chave. Saio do beijo e digo:

– O que ta fazendo aqui?

– Nem eu sei – ele diz e volta a me beijar, e eu sorrio durante o beijo.

– Você é louco. – falo.

– Só se for por você. – ele diz e coloca as mão na minha cintura, minhas mãos vão para o seu pescoço.

Percy me beija novamente e apaga a luz e vai me conduzindo até a cama, ele se deita comigo, ainda me beijando e passa a beijar meu pescoço e morde o local com certeza deixando uma marca, ele senta na cama com as costas apoiadas na cabeceira e meu sento no seu colo, coloco a mão na barra de sua camiseta e vou subindo lentamente passando a mão em seu abdômen super definido, jogo sua camiseta em algum canto do quarto e olho em suas orbitas verdes.

– Isso tá errado. – falo.

– Dane-se, só Deus sabe o quanto eu quero você. – ele diz e me beija ferozmente.

Percy roça seus lábios quentes em meu pescoço e deposita um beijo no local, ele tira minha camisa e beija minha clavícula, Percy tira sua calça e a minha saia rapidamente, e já dava pra perceber um grande volume em sua cueca Box preta. Passei minha mão na nuca de Percy e a pousei em seus cabelos negros da nuca, Percy apertou minha coxa com força e traçou uma trilha de beijos em meu pescoço, ele retirou meu sutiã preto delicadamente e passou sua língua quente e molhada no vale entre meus seios, depois segurou meu seio esquerdo e no direito começou a beijar e lamber. Eu me segurava muito pra não ataca-lo completamente, mas me contive. Eu e Percy soltávamos suspiros e gemidos involuntários, minha vontade era de socar ele por ser tão gostoso, eu passei minha unha em seu peitoral definido e arranhou um pouco, nosso olhar se encontrou, eu via um pouco de luxuria em seu olhar, ele retirou sua cueca Box rapidamente e minha calcinha também, e em menos de 2 segundos ele já estava dentro de mim, me senti completa, como só ele fazia eu me sentir, ele começou a se movimentar lentamente, mas depois seu ritmo aumentou, eu mordi seu queixo o que o fez rir, ele me beijou novamente e senti o orgasmo chegando, eu estava soada, parecia que milhares de borboletas se contorciam em meu estomago, o ápice chegou junto com um longo gemido e fogos de artifício no meu cérebro, Percy deu mais algumas estocadas e chegou ao orgasmo, ele me deu um longo beijo e saiu de mim, pegou o edredom no pé da cama e jogou sobre nós, passou seu braço sobre minha barriga me abraçando protetoramente e depositou um beijo em minha testa, rapidamente eu adormeci.